ANTOLOGIA VIRTUAL DE NATAL CEN 2013
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
“Desejamos a todos um Natal abençoado!
Que o Amor da noite de Natal
Faça presença constante em nossa vida
Para que todos os dias podemos celebrar
O nascimento de Jesus em nossos corações.”
Que o Amor da noite de Natal
Faça presença constante em nossa vida
Para que todos os dias podemos celebrar
O nascimento de Jesus em nossos corações.”
São os sinceros votos do Portal CEN – “Cá Estamos Nós” aos nossos autores, colaboradores e leitores. Carlos Leite Ribeiro Presidente do Portal CEN e seus Assessores.
Autores e Colaboradores CEN
Maria Beatriz Silva (Flor de Esperança)
Assessora do Intercâmbio Cultural CEN
Brasil/Portugal
Termina
mais um ano, cumprindo com mais um ano do nosso compromisso com os ilustres
autores e colaboradores do CEN, realidade, respeito, dedicação e amizade. Concluímos
na XV edição da Antologia Virtual realizada pelo Portal CEN – “Cá Estamos Nós”
e a X Edição da Antologia Virtual, organizada por Maria Beatriz.
Com
grande orgulho apresentamos aos inúmeros leitores desse majestoso Portal a
grandiosa Coletânea Virtual CEN de Natal composta por cento e dois renomados
autores. Uma produção literária de grandes talentos.
Nessa
Edição Muito nos honra as participações especiais que completam com
brilhantismo essa edição: O cantor Augusto
Cabral que abre a nossa Antologia com sua canção de Natal. A poetisa Letícia de Jesus Souza Faria
e o poeta Adriano Coelho Peixoto
de Laje do Muriaé (RJ), vale ressaltar que os ilustres poetas lajenses, integram pela primeira vez com sua participação para o intercâmbio
Cultural Brasil Portugal, esperamos que através deles muitos outros poetas
lajenses, possam ousar atravessar o oceano espalhando o seu lindo poetar. Sejam Bem vindos!
Convidamos a você leitor apreciar
o nosso trabalho. Conheça um pouco mais de cada autor que compõe a Coletânea
Virtual, acessando no final de cada texto o link da sua página de Autor no CEN.
Parabéns poetas e Escritores, que através de
suas palavras em prosas e versos difundem pelo mundo o perfume do amor! Feliz Natal!
Feliz caminhar!
Agradecimento:
Agradecemos todos que
colaboraram para mais esse projeto de “divulgação internacional e direta” dos
nossos poetas e escritores.
Sigo a luz do amor! Você vem comigo?
25 DE DEZEMBRO: NATAL - O
NASCIMENTO DE JESUS!
Um perfume diferente no
ar, cores que bailam por todo o universo, música faz-se ouvir em melodia
profunda, que toca o nosso coração, alegria, esperança... Um desejo de amor a
espalhar... É dezembro, é tempo de refletir, e preparar para o
nascimento de Jesus.
FELIZ NATAL!
No fracasso adquira experiência
Nos obstáculos não abandone a fé
Não deixe que o sucesso te faça egoísta
Faça da humildade e o perdão
Sua constante oração
Libere o amor em seu coração
Para que todos os dias da sua vida
Seja sempre NATAL.
No fracasso adquira experiência
Nos obstáculos não abandone a fé
Não deixe que o sucesso te faça egoísta
Faça da humildade e o perdão
Sua constante oração
Libere o amor em seu coração
Para que todos os dias da sua vida
Seja sempre NATAL.
NATAL é Jesus Presente no
nosso coração.
(Flor de Esperança)
“o verdadeiro espírito de
Natal não pode morrer
não
diga Boas Festas, diga Feliz Natal”
Feliz Natal com Jesus no
Coração!
Luz e Amor no seu caminhar!
Maria Beatriz Silva (Flor de Esperança)
Assessora do Intercâmbio Cultural CEN
Brasil/Portugal
AUGUSTO CABRAL
FELIZ NATAL PRA VOCÊ
(Letra de música do Autor: José Augusto Cabral)
É Natal! E as estrelas, no Céu, brilham mais;
Porque a Grande Estrela da Paz deu ao mundo o Seu
Coração...
É Natal! E a magia que envolve este dia,
Transformando tristeza em alegria, cobre a Terra em
qualquer direção.
Vêm dos Céus, muita luz e canções, com um coro
Angelical.
E aqui, outras luzes sobem aos céus nesta Noite de
Natal...
Lá no Céu, pra Jesus, homenagens e canções
Angelicais.
E na Terra, muita Paz, enfeitando este Dia de
Natal.
Sobre as nuvens, neste Dia, com muita emoção,
Muitos Anjos, em coro, cantando, interpretam essa
nossa canção...
E hoje eu sei que, na vida, o mais importante
É que o Aniversariante mora dentro do meu
coração...
Lá no Céu, muita luz e canções, com um coro
Angelical.
E aqui, muita Paz... Pelo menos neste Dia de Natal.
Lá no Céu, pra Jesus, homenagens e canções Angelicais.
E na Terra, muitas luzes enfeitando esta Noite
de Natal.
NO VÍDEO:
FELIZ NATAL PRA VOCÊ com José Augusto Cabral
FELIZ NATAL PRA VOCÊ com José Augusto Cabral
ADRIANO COELHO PEIXOTO
Laje do Muriaé (RJ) Brasil
SONHO DE NATAL
(Pedido de menino)
Tenho a alegria de criança
E uma tristeza de infância
Quando a cada Natal, a ânsia
É uma enorme esperança.
De lhe ver chegar presente
De não ser tão ausente
Se lembra de meu brinquedo favorito?
Não tens saudades de meu sorriso mais bonito?
Eu sou criança e me alegro com a sua companhia
Entre tantos presentes
Te sinto ausente
Falta o brinquedo que não tem valia.
Cada Natal que passa vou crescendo
Você não vê, mas está acontecendo
Ter você presente, vou esquecendo
Mas num sonho de Natal, eu me lembro.
E o Natal vem chegando
E um presente vou pedir:
Pai,não te quero me presenteando!
Quero apenas, pai, você perto de mim.
(Adriano Coelho Peixoto)
ANDRADE SUCUPIRA FILHO
Vitória - ES
NATAL ETERNO
Doces, sublimes sentimentos vêm,
vibram, penetram mentes, corações...
Chega o Natal destilando emoções:
o ser irradiando todo o bem.
Vou meditando, aqui por minha vez:
Quão bom seria se esse "oceano" lindo
de amor e paz permanecesse infindo,
sem limitar-se por somente um mês!...
Andrade Sucupira Filho
Poeta, jornalista - editor da Cultura Revista
Vitória - ES
ANTONIO PAIVA RODRIGUES
NATAL A FESTA QUE LEMBRA PAZ, AMOR E HARMONIA.
Natal festividade pura
onde a caridade e a fraternidade se irmanam para iluminar as nossas mentes, e
fazer com que brilhem as nossas retinas. Nessas trilhas sem pedras de tropeços
misturam-se todos os povos, cristãos, judeus, agnósticos e ateus, para
receberem o menino que terá a missão divina de transformar o mundo na glória de
Deus. As nossas mãos transformam-se em pétalas generosas retirando todos os
espinhos que causam dores e amarguras e, num piscar de olhos metamorfoseiam em ternura. As rosas do
bem nascem em qualquer lugar até em caminhos sofridos, mas através da luz
divina vem à brandura e com o céu estrelado o panorama muda em brilho e cor com
semblante aspectado.
Nós almejamos um natal
feliz de olho nas necessidades transformando a alegria em pão de amor e
bondade. Nem só de pão vive o homem, mas os carentes, necessitados e
estropiados precisam saciar a fome com o alimento sagrado. Aqui no meu cantinho
pequeno e acolhedor, na minha casa modesta não existe lugar para solidão, mas
muita festa, pois a mesa sempre está presente o pão. Procuro enfeitar com luzes
coloridas e intermitentes, no compasso do tempo o brilho resplandece, fenece
qualquer dúvida, imantando o bem que se torna doce abrigo, se eu pudesse
voltaria ao meu sertão deixando Jesus contigo.
Paz é a frutescência do
amor de quem ama verdadeiramente e com esse viés almejamos felicidade, paz e
alegria nesse natal para muita gente. As criancinhas
vislumbram a figura de um
velhinho de vermelho e branco, ou de azul não faz mal, é papai Noel o bom
velhinho que nasceu e se criou na mente de São Nicolau. Uma bela árvore natal
multicolorida eu espero abrilhantar os presentes, fazendo com que eles
reverberem com toda a alegria a criação de Lutero. O dia passa a noite cai, as
estrelas cintilam, o sol se esconde, a lua aparece linda, cheia e esplendorosa
parecendo uma enorme rosa no céu cor de anil saudando o povo do Brasil.
Leve é o cair da folha
sobre a relva. Belos são os dias com a presença de Deus, leve é o voo dos
pássaros na direção do céu, leve é o orvalho que cai sobre as pétalas das
flores, o passo da criança sobre o caminho, o suspiro de quem parte e saudade
de quem fica. É natal a festa maior da cristandade é a comemoração do
nascimento do menino prodígio Jesus, o Messias. A cidade se encanta, as ruas
todas iluminadas, a ostentação é o ponto forte, nós desejamos aos amigos sorte,
felicidade e sucesso. A ceia está pronta repleta de saborosos alimentos, no
entanto volto meu pensamento para aqueles seres sofridos, esquecidos e que
jamais comemoraram um Natal.
A ausência do bom velhinho
numa casa isolada mostra o semblante de duas criancinhas olhando para o céu a
espera de um trenó passar. Pura ilusão nem presente nem pão, apenas a solidão
que comove coração. Quem inventou essa festa um bom planejamento não fez, pois
a alegria alarga o sorriso de uns e as lágrimas de outros, o mais certo seria a
alegria de todos sem distinção, visto que, quer queiram quer não pela parte de
Deus somos todos irmãos. Não esquecer jamais que o Natal representa para o
mundo cristão, muita fé e esperanças.
O espírito natalino
transborda nos corações humanos, formarão psicosferas de esperanças, parecendo
imensas nuvens a resplandecerem nos Céus de amor, fraternidade e caridade.
Feliz coração que almeja alegria e felicidade e, que elas sejam imantadas pelos
descrentes. Toda felicidade esperada está ao nosso alcance, todo amor ínclito
está no íntimo de nossos corações, a festa natalina retrata com todas as letras
a importância da superação das adversidades.
Precisamos de força
interior para seguir adiante na escalada da vida de multifárias permutas, que
não haja malogro, nem malversação dos nossos sentimentos, tudo para nós é
meritório sem oblívio, que não haja paradoxos e que o pélago esteja afastado de
todos sem exceção. A materialidade bem usada pode ser benfazeja, mas o mau uso
nos conduzirá ao materialismo exacerbado, que dominará a mente dos homens
insensatos. Se zombarem dos seus sonhos, sorria imaginando a realização deles,
se cada um de nós vivenciarmos o verdadeiro espírito do Natal as benesses nos
conduzirá pela diretriz certa durante o ano novo que está para começar.
Lembremo-nos que embora
todos nós tentemos responsabilizar os outros pelos nossos problemas, a verdade
é que, com exceção de casos de absoluta força maior, como os relacionados com a
saúde física, o culpado pelos nossos fracassos e tristezas somos nós mesmos,
que fomos configurando o nosso caráter sem ter as ideias bem claras quanto às
consequências dos nossos pensamentos e a nossa forma de ver. Vamos nos
reabilitar nesse Natal pedindo ao menino Jesus proteção, amor e carinho.
E que o homem seja mais
afável eliminando de sua vida a violência, a corrupção e pedimos aos nossos representantes
políticos que lutem com afinco para a exterminação da fome e da miséria, pois
esses dois vetores são as causas da violência que assola a humanidade e a nossa
Pátria amada. Nas neves lindas e frias do inverno europeu, no sol causticante
do deserto africano, nos mares azuis do nordeste brasileiro, nos verdes das
florestas brasilianas. É hora de paz, harmonia e amor, amor regado à verdade no
seu apogeu.
Enxuga teu pranto no amor
humano, vivenciando a destreza de refúgios altaneiros. Espelhe a sua paz
interior e isoles as ações deleterianas. A gratidão é ação terna e cheia de
esplendor, o céu brilha ao raiar do dia, mostrando a força de Deus, no seu
apogeu magistral o tempo passa sem que denotemos. As horas vividas sem consolo,
sem guarida e pequenos esmeros, vivenciar é esperança de amor, gratidão,
harmonia e fulgor. Almejamos um mundo melhor, mais humano, menos corrupto, e
que a gratidão possa fazer a alegria e trazer felicidades para todos os nossos
familiares e amigos. Amigos do peito, sejamos bons de coração, tratando nossos
irmãos com compaixão e lealdade, pois já temos idade para assim lidar.
Dia de festas, as
constelações brilham cintilantes, brindando o salvador. As casas resplandecem
em cores, a luz brilhará mais forte, fenecendo tristezas, gerando alegrias,
pelo presente divino que o Pai nos ofertou, com louvor.
Dedicamos todas as
esperanças com sua chegada e que nos faça nascer de novo. No mundo de alegrias,
repleto de harmonia onde o sol irradia momentos de paz e não estorvo.
Que o argueiro e a trave
se dispersem e as glórias dos céus venham abençoar magna data, onde se recata
as esperanças, na retífica da visão, na construção da paz, no sorriso de um
menino redentor. A Luz da vida, onde o bem vencerá, haverá momentos de
alegrias, silêncio e preces altaneiras e renovadoras, de ingredientes de paz,
de dulcificação de mãos misericordiosas, nos caminhos da libertação das
masmorras. Nas manjedouras divinas onde se instalarão vidas fortalecedoras e
benfeitoras de uma paz imorredoura.
Natal, dia de esperanças,
meditação, conforto espiritual, orgias jamais, a luz da vida voltará a brilhar,
é Cristo com sua energia benfeitora. Vamos praticar o bem sem olhar a quem e
desejar um grande e feliz natal para todos e que os países do mundo possam se
harmonizar na paz, no bem e no amor. Exterminem as guerras violentas, visto que
o sangue derramado, Jesus já ofertou para nós.
Feliz Natal e esplendoroso Ano Novo!
ARIOVALDO CAVARZAN
Campinas – Brasil
AS PROMESSAS
Natal de 2013
A paz que transbordou da manjedoura,
Esparramou-se, envolvendo corações,
Fazendo firmes, fortes, duradouras
As promessas do Menino,
Sopradas em espera, perdão,
Fé e fraternidade,
Redentoras.
© ARAKEN VAZ GALVÃO
ARI SANTOS DE CAMPOS
CHEGOU NATAL
Hoje acordei, e ao bom sono voltei;
porque desperto sonhar não consigo,
vou ter os sonhos que sempre busquei
nas fantasias que dormem comigo.
Na minha infância o meu tempo passei
com belos sonhos dos quais eu prossigo
em cada sonho que tanto sonhei
terei decerto o que sempre persigo.
Foi nessa fase de buscas de sonhos
que para tê-los bom tempo gastei
fazendo templos de sonhos bisonhos.
Então espero..., espero..., cansei.
Mas de repente vêm sonhos risonhos,
- chegou Natal e do sono acordei.
PERDOA-NOS, DEUS!
Comemos, bebemos, brindamos, cantamos, trocamos
presentes,
Sem reverenciarmos Teu Filho, o Aniversariante
Ausente.
Entramos pela noite adentro festejando, sem uma
prece sequer
O Natal está cada vez mais distante do sentimento
que ele requer.
Deturpamos o sagrado significado desta data maior
da Cristandade
Transformando-o em trocas de bens materiais,
beijinhos e abraços.
Num canto, um presépio armado, uma árvore falsa
piscando claridade.
Risos, folguedos, algazarras e muitos
espalhafatosos estardalhaços.
Ninguém se lembra de entoar uns “parabéns pra você
nesta data querida”...
Mas isso não faz muita diferença, pois Vós destes o
Vosso filho eterna vida.
Reverenciamos um velhinho, vestido com uma roupa
vermelha e branca.
É ele o mais importante da festa. Papai Noel,
adorado por toda criança.
Quanta euforia desperdiçada, desvirtuada de Vosso
querido filho Jesus.
A humanidade parece já ter se esquecido do seu
sacrifício na santa cruz.
De joelhos, peço o Vosso perdão. Não temos intenção
de cometer algum mal.
Apenas, através de gerações, fomos desaprendendo o
significado do Natal.
Ary Franco (O Poeta Descalço)
AGAMENON ALMEIDA
NATAL
Dizem que o Natal não existe
Que é pura apelação comercial
Apenas uma invencionice
Atribuída a São Nicolau
Dizer que o Natal não existe
Dele não tira o sentido essencial
Certamente, tão simples e sutil
Que não se explica de forma normal
É preciso recorrer aos sentimentos
Carinho, afago, um brilho no olhar
Pra se entender tantas evidências
Que só a esperança sabe explicar
Ai então, tudo é contentamento
Argumento impossível de contrapor
Porque na vida o que vale é o que se vive
Natal é sempre, perene fonte, de amor.
Onde a doçura se asperge pelo ar
Sonho bonito que regala o coração
Jesus menino sorrindo em cada lar
Unindo todos em contrita oração.
Valença (BA) Brasil
VIAGEM À FRONTEIRA
1º de novembro de 2011
Era rebelde. Sendo mais preciso,
poder-se-ia dizer que era, não só rebelde, mas bastante radical. Criado em
família católica, não muito praticante, tinha sido batizado, como todos os seus
irmãos. Sua mãe comemorava o Natal, a moda sertaneja, Com simplicidade e
parcimônia. Mas isso eram apenas lembranças dos tempos de menino.
A rebeldia chegara com a
adolescência, ali por volta dos 18 anos. Frases como a “religião é o ópio do
povo” – ouvira, aprendera e decorara e passara a fazer parte do seu
vocabulário. Esse, e outros aprendizados, guardara em segredo, afinal, não
desejava magoar a sua mãe. Mas, secretamente gostava da festa. A ceia de Natal,
como era chamada.
Todos em volta da mesa – a mãe,
postada à soleira da porta da cozinha, observá-los, sentindo uma felicidade
muda no barulho de sua ninhada, pronta para destroçar a galinha recheada com
farofa, que fora comprada viva na feira. Os perus, tão fáceis de serem cevados
e sacrificados na roça, ainda não eram populares nos subúrbios do Rio de
Janeiro, para onde sua família agora vivia.
Por essa época, junto com a máxima
que ligava a religião ao ópio, aprendera outras, que falavam ser o “dever do
revolucionário era fazer a revolução”. Sim, porque, por esse tempo,
considerava-se dessa estirpe. Sabia também que “a violência era a parteira da
História” e que “o poder político saía do cano do fuzil”. Foram esses
aprendizados que o levaram à luta armada e – depois de uma série de percalços –
às prisões e ao exílio.
Exílio, tempo de solidão. Mas também
de reflexão. E, consequentemente, tempo de amadurecimento. Foi por essa época
que ele redescobriu o Natal. Não como um ritual religioso – pois, continuava
descrente –, mas pela confraternização implícita da festa.
Em um ano daquele longo exílio, um
amigo, também exilado, o convidou para acompanhá-lo à fronteira, para fazer
algumas compras. Era um risco enorme. Sabia que havia um grande número de
esbirros da ditadura que caçavam os “subversivos” e que ficavam também vigiando
os que procuravam sair do país.
O seu amigo escolhera a cidade
uruguaia de Rivera, para arriscar-se do outro lado da fronteira, em Livramento. Tudo
correu sem percalços, a ida, a volta. As compras que fizera, coisa do Brasil,
que a saudade tornara idealizadas, foram: castanha de caju, guaraná, bombom sonho
de valsa, charque, feijão e cachaça para a caipirinha.
Tomou a iniciativa de fazer uma
“ceia” de Natal para si próprio. Comprou limão, gelo – não tinha geladeira –
envolveu-o em jornal e serragem. As castanhas eram o tira-gosto. A ceia seria
feijão com jabá. Em um velho estrado improvisou um divã, onde se estendeu,
apoiando as costas de encontro à parede; arrimou uma mesinha e começou a beber.
Em determinado momento, lembrou-se da infância, das tertúlias – sempre
criticadas por ele, afinal, “a religião era o ópio do povo” – que sua mãe
realizava.
Não soube se por efeito da embriaguez
ou da saudade, começou a repetir, entre lágrimas, primeiro em voz baixa,
depois, boquejando em um tom um pouco mais alto, olhando para a porta da
cozinha da sua casa: Feliz Natal, mãe! Feliz Natal!
O pranto se fez mais forte. Despertou
no dia seguinte – sem saber a que horas pegara no sono –, com uma tremenda
ressaca. O guaraná diminuiu o gosto ruim da boca.
Tinha esquecido de comer o feijão com
a carne do sertão.
ANGELINO PEREIRA
Guimarães – Portugal
A MELHOR PRENDA DE NATAL
17 dezembro de 2013
Estava uma noite fria. Nevava em
fragmentos dispersos pelo ar como estrelas incandescentes que flutuavam por
todos os espaços daquela cidade meio adormecida. O ruido e a pressa de um dia
de trabalho e a vontade de chegar ao acolhimento, em seus recantos junto à
lareira, lembrava a paz que existe no silêncio em tudo que é belo. Nessa
procura de estar bem, caminhava placidamente pelas ruas da cidade um homem
esquecido do tempo e de si mesmo, porque ninguém o encontrava. Há muito tempo
deambulava pelas ruas à procura do que nunca tivera. Algumas sensações, havia
experimentado. Tivera uma mulher que lhe dera dois filhos, mas quando parecia
tudo perfeito chegou a exclusão social, porque a mulher o trocara por outros
que lhe prometeram melhor vida e o homem refugiou-se na bebida. E copo após
copo, tornara-se uma vítima desse vício que nunca mais o largara até que chegou
o dia em que perdeu o emprego e a família, porque a mulher ganhara, perante o
juiz, direito de custódia sobre os menores e o homem, inventor do projeto de
uma família, acabou por perder tudo e lançado na rua da amargura, por perda do
seu emprego. A sua permanente procura do álcool lançara-o numa dependência
total, vivendo da caridade na situação de uma residência sem-abrigo, em
qualquer canto da cidade. Deitado sobre cartões e alguns farrapos que recolhia
à noite quando os habitantes da cidade colocavam, junto das portas, o lixo à
espera da equipa dos serviços da câmara municipal para recolha e encaminhamento
para lixeiras de tratamento e aterros, depois de um processo de separação e
possível encaminhamento para reciclagem. Depois de ingerido o alimento possível
que conseguia reunir durante o dia o homem deita-se no chão sobre as
cartolinas, na cama que conseguia, mas que fosse de arrumação simples, antes
que a porta do estabelecimento comercial se abrisse. Procurava o melhor
relacionamento entre vizinhança e proprietário do imóvel que o abrigava da neve
que caía na rua naquela noite tão gelada. E deitava-se e até sonhava, revia a
sua infância em sonhos como tentando voltar ao princípio para poder corrigir a
trajetória do que havia sido mau... E sonhava: exprimia a verdade e a vontade
de ser com tranquilidade e clareza porque nada o impedia de o fazer. Era livre
de pensamento e não tinha obrigações com ninguém. A rua é de todos e ninguém
paga coisa alguma por caminhar. E ele até podia mudar de rua quando quisesse.
Sem abrigo são todos os espaços da cidade onde se pode ficar o tempo que se
quiser. Ele estava de bem com todos e escutava todos os que passavam à noite
lamentando-se da vida. Pessoas interessantes e incultas e tantas cultas sem
interesse, mas todas tinham histórias para contar. Mas o melhor para todos é
evitar gente conflituosa e agressiva que tanto mal fazem ao espírito de cada
um, alimentadas por um egoísmo destruidor, como ele havia sido vítima de outros
e de si mesmo. Ali, naquela noite gelada, dormitava como cão vadio sempre de
olho aberto e ouvido atento aos movimentos da cidade, porque ninguém dorme
completamente em meio desgovernado. Não se podia comparar com ninguém pelo
perigo de se tornar azedo ou arrogante no azedume que o amargo da vida faz.
Sempre admitia alguém em piores condições que as dele e portanto ainda tinha
motivos para se regozijar e sonhar projetos, e dizia para ele mesmo: «homem mantém
vivo o interesse pela tua vida, por mais humilde que seja; é um verdadeiro bem,
nesta incerteza de estar no mundo. Muitos que nunca pensaram cair, caem, e
outros que nunca pensaram chegar, chegam. O mundo está cheio de armadilhas.
Todavia não feches os olhos à virtude que existe em teu redor, nem às pessoas
que defendem os seus ideais e lutam por valores mais altos – a vida está cheia
de heroísmo.» E o homem virava-se na enxerga que não enxerga coisa alguma além
da miséria humana que mostra este viver indigno da pessoa humana mas que o
mundo teima em construir para vergonha de todos, e tenta dormir. O cinismo em
relação ao amor que, face a tanta aridez e desencanto, se mantém perene como
uma haste de erva, fazia naquele homem um sem-abrigo sereno, sem mágoa, numa
aceitação serena deixando passar o tempo, sabendo deixar graciosamente para
trás as coisas da juventude e recordando a alegria que cultiva a força de
espírito, para se proteger do ódio e azares inesperados. Chegara a semana que
antecedia a noite de natal e das conversas que o homem ouvia, enquanto
dormitava, ouviu duas jovens que passavam por aquela rua já há alguns dias.
Aquelas vozes chegaram-lhe aos ouvidos doces, muito doces como que de um lugar
da sua memória. E prestou atenção a todos os dias e todas as horas, nos breves
minutos que passavam por ali. E escutava. A Natália, como uma chama à outra,
recordava-lhe um nome que ele próprio havia escolhido para fazer parte da sua
vida... E nessa noite apenas percebeu que ambas falavam de amores em idades da
juventude. E ele ficou curioso e passou a programar um ponto de encontro,
naquele lugar, com aquelas vozes que passavam naquele semiescuro da noite...
Esperou ansioso mas o pior aconteceu. Isto é, não aconteceu: as vozes não
chegaram. E ele deitava-se à espera e pensava: «Não te atormentes a imaginar o
pior. Muitos medos nascem do cansaço e da solidão». Na realidade o fantasma da
solidão pode produzir sensações e comportamentos imprevisíveis e
descontroláveis. E apesar da miséria do mundo ele mantinha aquela
autodisciplina «saudável» talvez equilibrada e benevolente consigo mesmo. E
tinha sempre aquele pensamento: «És um filho do Universo, como as árvores e as
estrelas. Tens todo o direito ao teu lugar no mundo». E ficou por ali como
sempre, todas as noites.
Chegou a ante véspera de natal e um
grupo de voluntários visitou todas as ruas e lugares da cidade para fazerem o
levantamento do número de pessoas sem-abrigo para os reunir numa noite de
consoada. O homem ouviu vozes ao longe em sua direção e voltou a ouvir a doce
voz de Natália que se aproximava com a amiga das conversas de passagem por
aquela rua, e ouviu que ela chama por Soraia.
Um jornalista que acompanhava o
trabalho, que os jovens realizavam de apoio aos sem-abrigo, perguntou: qual a
razão de tal ato de solidariedade e caridade para com o próximo? Então a
Natália, apresentou Soraia, sua irmã e explicou.
- Há vários anos que este grupo se
junta para fazer este trabalho, que achamos muito importante e nosso dever para
que todos possam ter o melhor natal. E o jornalista voltou a questionar:
- Mas não era melhor ficarem em casa
como a maioria?
- Se cada um der um pouco de si.
Todos podemos melhorar o mundo e se os que podem derem um pouco mais, então
podemos acabar definitivamente com este drama mundial, que tanto envergonha a
humanidade. E perante outra questão acrescentou:
- Além desta missão eu tenho outro
objetivo, procuro meu pai, que nos abandonou por desentendimento com minha mãe.
E nesta procura que faço, na ajuda que vou fazendo, pode ser que encontre
alguém que leve para casa e nos faça um natal mais feliz.
O homem, que já estava perto,
escondeu o rosto com as mãos quando o grupo de jovens se abeirava dele para o
inscrever para a noite de consoada.
Natália dirigiu-se ao homem e
perguntou:
- E o senhor, como se chama? E o homem
gaguejou e não se conteve tomado por um chorar comovente.
Natália e Soraia colocaram as mãos
nos ombros do homem, quase num abraço, acariciaram-no para o sossegar e
perguntaram, quase em uníssono, como se ambas quisessem em simultâneo saber a
razão de tal desgosto para além do seu infortúnio. E Soraia continuou:
- Pode dizer o seu nome e se quer cear
conosco, na noite de natal, e nós vamos tentar transmitir-lhe a paz que precisa
para acalmar a sua dor. Vai ver que vai melhorar. Quer dizer porque chora,
quando nos viu chegar? E o homem contém o choro e responde:
- Apesar de todos os enganos,
dificuldades e desilusões, vivemos num mundo bonito. E Natália, admirada, fica
curiosa. Como era possível de repente o homem sair de um chorar sofrido e falar
tão bonito. E ele contou:
- Faz tempo que mergulhei na desgraça
da rua por incompreendido, marginalizado, como se eu tivesse que carregar todas
as culpas. Abandonado por minha mulher, perdi a paternidade, o emprego e
deram-me este sofrimento que recebi por castigo e merecimento dos males que
fiz. Chamo-me Tiago e fui pai de duas filhas lindíssimas... Ou melhor são
maravilhosas.
Natália e Soraia, que continuavam
semi-abraçadas no homem, entre olharam-se e perceberam que algo de maravilhoso
estava ali a acontecer. Os olhos delas brilharam como se estrelas da noite se
transformassem no sol da manhã para iluminar uma nova vida. E gritaram muito
alto.
- Tiago, sua mulher não se chama
Luísa? E o homem quase embriagado de emoção disse:
- SIM. E elas voltaram a gritar ainda
mais alto.
- Tiago, você é o nosso pai!?
O homem abriu os olhos tão forte, tão
forte que mostrou uns olhos grandes de espanto e alegria por voltar a encontrar
a felicidade. E voltou dizer, Sim, sem saber.
Então os três se abraçaram forte,
forte e todos regressaram a casa com a melhor prenda de natal. O amor.
Nota: Este pequeno conto poderá não
ser claro para ti, mas a verdade é que o Universo está a evoluir como previsto.
Isto é, uma nova ordem social vai acontecer onde o encontro seja permanente e
nunca o resultado de desencontros do homem, na miséria que não existe mais,
porque o importante é que estejas em paz com Deus, e isso, só é possível se
estiveres em paz com os homens: justiça e respeito pela dignidade humana. E
seja Sempre Natal.
******
HOJE É NATAL!
Hoje é natal, nasceu o Menino.
Ilumina-se o céu com esplendor,
Cantam os Anjos um novo hino
Paz entre os homens: viva o amor!
Abram os braços, homens de bem
Hoje é natal, volta a esperança
O Deus Menino, que nada tem
Volto também a ser criança!
Lá longe o céu mostra uma estrela
Do infinito chega uma luz
Olhem o céu, já podem vê-la!
Paz entre os homens: Ámen-Jesus!
Hoje é Natal!
São José dos Campos (SP) Brasil
TRILOGIA NATALINA
FELIZ NATAL!
Feliz Natal, irmãos! Feliz Natal!
Que bom que estamos juntos novamente!
Brindemos esta data sem igual
De todos nós cristãos! De todo crente!
Feliz Natal, irmão, mesmo que ausente
Por força superior, mas não faz mal,
Se unidos sempre estamos pela mente
E o coração que conta, no final!
Então, brindemos já aos que estão chegando
E vão ficar conosco para quando
Tocarem os sinos todos da capela!
Meu coração, feliz, vibra contente,
Ardendo tanto quanto a acesa vela,
Pois Deus Menino vem ficar com a gente!.
NATAL FELIZ
O Dia de Natal em casa de meus pais,
Outrora, quando eu nem passava de um menino,
Não tinha luxo algum, mas sempre era divino
De tanto amor que havia... Igual, não vi jamais!
Na saleta um presépio tinha o Deus-Menino
Cercado de José e Maria. E tendo mais
Burrinho e a vaquinha, mansos animais,
Que davam o seu calor ao palco natalino...
Ao lado da singela e humilde estrebaria,
A luz da lamparina antiga cintilava,
Tal qual meu coração e os dos meus onze irmãos!
Após as orações, ali meu pai dizia:
Feliz Natal a todos! E mamãe nos dava
As guloseimas feitas pelas suas mãos!
PRESENTE DE NATAL
Façamos do Natal um tempo de candura,
Neste nosso incontido modo de viver...
Busquemos no Natal sua maior ventura:
A possibilidade de se renascer!
Agora no Natal, que a nossa criatura
Esqueça um tanto o ter e anseie mais o ser...
Partamos com fervor sincero na procura
De semear o bem, sem ver quem vai colher...
Que no Natal a Paz seja o melhor presente
Que eu possa receber e dar ao meu irmão,
Nem que me custe isso um sacrifício ingente.
Pois só com o germe assim de muita união
A inundar de amor o coração da gente,
O Deus-Menino, então, não terá vindo em vão
Neste nosso incontido modo de viver...
Busquemos no Natal sua maior ventura:
A possibilidade de se renascer!
Agora no Natal, que a nossa criatura
Esqueça um tanto o ter e anseie mais o ser...
Partamos com fervor sincero na procura
De semear o bem, sem ver quem vai colher...
Que no Natal a Paz seja o melhor presente
Que eu possa receber e dar ao meu irmão,
Nem que me custe isso um sacrifício ingente.
Pois só com o germe assim de muita união
A inundar de amor o coração da gente,
O Deus-Menino, então, não terá vindo em vão
ANDRÉ ANLUB
NATAL É SIMPLES, OU DEVERIA SER...
O amor espalhado por igual
feito semente voando ao vento.
Cresceu a árvore com mais frutos do que outra
é só alma solta que quer ser repartida.
Espalha-se a vida por solos vizinhos
divide-se o pão e multiplica-se o vinho...
Nada jamais ficará à toa
com amizade, carinho e doação...
Há uma mão estendida e um doce coração
há milhões! Só fazer acontecer.
União deve ser palavra intensa e gigante
que nos cobre e faz montante
nos aquece em comunhão.
Natal é simples, ou deveria ser...
André Anlub®
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_a/Andre_Anlub.htm
ARMANDO SOUSA
Toronto – Portugal
A MENTIRA AMADA… NATAL
15/12/2013
Natal e sentir o calor humano familiar; o amor
Natal e ouvir o grito sem som da pobreza e da
avareza
Natal e criar a verdade, como o jardim cria a flor
Natal e ficar calado ouvir e ver o cinismo da
riqueza
Natal e somar o amor ao doar; acalmar a dor
Natal e dividir alegrias; dar se sobeja; acalmar tristezas
Natal e respeitar o espaço do segredo amoroso
Natal e silenciar a mentira, dar amor, acender luz
Natal seria bom ter presentes, sim aniquilar o mentiroso
Natal deveria existir no coração cada dia… Oh
Jesus!
Natal; não deixes alguém estender a mão; ser mentiroso
Natal; mata complexidade que não tem explicação
Que aja sempre Natal para quem trabalha, da
amor e pão
Que a mentira não atravesse seus dentes sem os
partir
Neste Natal; o calor humano seja igual a lume do coração
Que tudo nasça do trabalho, não da mentirosa oração
Natal e uma mentira adorada pelos povos cristãos
Afinal Deus e só um; sangue e vermelho somos irmãos
Poetas, ao leres este poema sei que muitos me vão odiar
Pensa na verdade; pensa, pensa, volta a pensar
Se fizeres exame de consciência, a verdade vais encontrar
Festeja teu Natal; tua mentira amada esta a
chegar.
Por Armando Sousa… Toronto On. Canadá…
CIDA RIOS
SEMPRE NATAL
Nasceu Jesus,
Lá em Belém
Consigo trouxe luz,
Para nos fazer bem.
É tempo de comemorar
Não devemos esquecer,
Que o lema é amar,
Para a vida enriquecer.
Sempre é natal!
Para o verdadeiro cristão,
A ninguém ele faz mal,
Pois tem Jesus no coração.
A festa natalina
Deve ser cheia de louvor!
Nesta fonte cristalina,
Jesus provou o que é amor!
CARLOS LÚCIO GONTIJO
NATAL DE LUZES APAGADAS
Tenho
que dizer do meu cansaço e do meu desânimo perante o horizonte cultural opaco
dos nossos dias. Pode não haver nada com o assunto, mas neste instante passa um
garoto diante da janela de minha sala de trabalho. Ouço-o gritando: “Cala a
boca!” Então, fico observando, à espera de visualizar a pessoa a quem o garoto,
bem vestido e de mais ou menos uns oito anos, destratava. Pela aparência, era a
avó, que vinha logo atrás, com o semblante triste e vagarosamente caminhando.
O
fato me remeteu a incidente que ocorreu aqui em Santo Antônio do
Monte durante uma cerimônia natalina, na qual o “Papai Noel” desfilou por ruas
da cidade e, em seguida, se dirigiu para a abertura de sua casa, onde se
sentaria numa cadeira e receberia as crianças para tirar fotos e distribuir
balas, sob a trilha sonora de uma banda de cordas composta por crianças e
adolescentes. Tudo simples e realizado com os sacrifícios de sempre que
acompanham todo e qualquer evento brasileiro de cunho cultural.
Pois
bem, no local em que foi montada a casa do “Papai Noel” havia umas 40 árvores
enfeitadas com luzinhas pisca-pisca. O local ficou um encanto, que aos olhos
das crianças mais parecia um sonho. Contudo, sem mais nem menos, um grupo de
meninos, talvez contrários à claridade, puxou a fiação de todas as árvores,
apagando a luz de todas as árvores e destruindo a decoração que consumiu uma
semana de muito trabalho.
Foi
um nove de dezembro que ficará registrado em minha mente pelo restante de minha
vida dedicada ao jornalismo de opinião, à poesia e à literatura, guiado pela
esperança de assim estar contribuindo para a construção de um mundo melhor,
onde não haveria espaço para criança desrespeitar avó nem atacar, animalesca e
insensivelmente símbolos natalinos, que nos remetem a Jesus Cristo e à
necessidade de confraternização entre os homens, com o objetivo de colocarmos
em prática o fundamental mandamento cristão de amar ao próximo.
Pode
parecer que não, mas a questão cultural é exponencial no sentido de se buscar
solução para o problema de violência generalizada, com as pessoas se
relacionando como se pudessem deletar umas às outras a qualquer instante. Ou
seja, trouxemos para as ruas a frieza do mundo virtual e estamos montando o
nosso destino como se fosse um jogo de computador, baseado na eliminação e não
no amor ou acolhimento de nossos semelhantes.
Talvez
o maior problema da educação brasileira seja a sua baixa interligação com a cultura,
que o mecanismo apropriado para direcionar o conteúdo educacional, que precisa
ser humanizado pelo acesso à poesia, à literatura, ao teatro, ao cinema, à
música de qualidade, aos esportes, à pintura, à escultura, enfim ao processo de
sensibilização proporcionado pela magia impregnada nas atividades artísticas.
Porém, como não cuidamos de fortalecer o elo educação e cultura, permanecemos
na fatídica jornada de formação de maus médicos, advogados, engenheiros e
tantos outros profissionais, que atuam em suas áreas de trabalho sem a menor
atenção para com o próximo, agindo como aqueles meninos que, num momento de
selvageria, apagaram as luzes do Natal.
CLÁUDIO PRÍNCEPE DOS POETAS
A QUEM SE AMA...
O Senhor te acalme nos momentos de aflição
do teu coração aplaque, a tristeza, e desolação,
O Senhor lhe console, nos momentos de precisão,
um amor que acolhe, lhe sentindo em suas mãos,
O Senhor lhe proteja, onde quer que esteja,
lhe guie, cada passo , que tiver de dar,
O Senhor lhe seja, no caminho a luz acesa,
e o seu sustento , no seu caminhar,
O Senhor lhe oriente, em cada decisão,
sendo se preciso o seu pensar,
O Senhor seja lhe amigo, Pai e irmão,
do tipo que esta sempre presente para ajudar,
O Senhor lhe renove as forças da alma e do corpo
e dando a cada dia , um nova e linda lição
O Senhor lhe prove, pelo Espírito Santo em seu fogo
que a ele, nada fica sem solução.
Enfim, o Senhor lhe faça assim perceber,
que ele esta sempre ao seu lado , para o que der e
vier,
Que aprenda com isso, só depende de você,
por que o milagre, só acontece, a quem pede, a quem
realmente quer... Amém!
CAROLINA RAMOS
Santos (SP) Brasil
LIÇÃO DE NATAL
Pura e límpida, a estrela fulgurante
iluminou os céus da Palestina!
E pastores e reis levou avante
até a boca da gruta pequenina.
Naquele excelso e soberano instante,
reis e plebeus unia a luz divina
e a esperança, com brilho tremulante,
fazia a noite azul e cristalina!
E que lição, Senhor, nos deu a estrela!
Conduzindo, a Belém, adoradores,
mostrou a todos, à emoção de vê-la,
que os humildes serão sempre os primeiros!
E que antes dos reis... E antes dos
pastores,
aos Teus pés se ajoelharam os cordeiros!
CÍCEROMOTERAN
PAPAI NOEL EXISTE?
Você
acredita em papai-noel?
Tinha
uns cinco anos, família pobre, periferia de Belo Horizonte, luz de lamparina,
água a ser carreada do poço da ventosa, rua em poeira ou lama, esgoto a céu
aberto, subúrbio longe.
O
apito dos trens substituía o relógio e ditava nossa lida.
Papai
saia à noite para voltar à noite: trabalhava numa indústria no Prado mineiro.
Fazia hora extra antes e após a jornada para engordar o magro salário.
“Pai,
o senhor vai comprar uva para o natal?!”
Para
Cicinho, assim chamado pela mãe, a uva, tão desejada, tão rara, tão distante
das posses da família, já simbolizava o natal.
“Meu
filho, amarre um barbante no meu dedo para que papai não esqueça do seu
pedido!”
Papai
estendia o anelar da mão esquerda onde Cicinho amarrava um barbante junto à
aliança de casamento, feliz pelo acatamento, feliz por estar junto ao pai.
Daí
a alguns dias papai chegava carregando aquela pesada caixa de madeira, com as
uvas de natal.
Anos
depois, vim saber que a uva é um símbolo pascal, e que aquela aliança de
casamento, que meu pai exibia orgulhoso, não simbolizava um papel, nem um
compromisso, nem um juramento, mas o amor de almas gêmeas.
Nasci
do amor e no amor fui criado.
A
felicidade existe; ela se chama Papai Noel.
Cícero Moteran Ramos
engenheiro, escritor e acadêmico.
CELESTE FARIAS DIAS
Rio de Janeiro – Brasil
19-12-13
HOJE É NATAL!
Muita gente no mundo fala
que o nascimento do menino Cristo Jesus
é o maior símbolo do natal...
Na televisão, falam de festas
de inventos, comidas, novelas, eventos...
Mas isto não é natal!
Na rua, teus meninos sonham
em ganhar um presente do Papai Noel...
Mas isto é natal?
O que é natal?
O que dizer, o que sonhar
se não há o que comemorar?
Eu quero fazer uma árvore
com enfeites de amor, gratidão,
humildade, alegria e paz
desejando que no resto do ano
ao invés de esquecidos, estes arranjos
representem o sentido do natal!
O natal é a otimização e a compartilhação
dos melhores sentimentos!
Hoje é dia de
amar e de
se doar.
Celeste Farias Dias
CLEVANE PESSOA DE ARAÚJO LOPES
POEMA DE NATAL
Dizem que altos anjos
Da Divina hierarquia,
Na verdade, casulos de luz
-Pura energia criadora
Desceram de outras dimensões
Para apreciar um nascimento
Muitíssimo essencial...
Dizem que flocos de neve
Caíram das alturas
Cada um mais especial
Com formas que jamais se repetiram...
Dizem que o ar ficou de tal maneira
Perfumado de rosas e jasmim
e embriagou os passarinhos
-Que mais docemente cantaram
E girandolando voejaram
Saindo a anunciar
O evento anunciado
Que acabara de acontecer...
Dizem que uma alegria intensa
Se apossou dos pastorinhos,
-Pensaram então fazer parte
Da corte de um certo rei
E se sentiram comovidos,
Não de ouro e prata vestidos
Mas vestidos de Alegria
E canções de ninar entoaram
Louvando a chegada do Menino...
Da Divina hierarquia,
Na verdade, casulos de luz
-Pura energia criadora
Desceram de outras dimensões
Para apreciar um nascimento
Muitíssimo essencial...
Dizem que flocos de neve
Caíram das alturas
Cada um mais especial
Com formas que jamais se repetiram...
Dizem que o ar ficou de tal maneira
Perfumado de rosas e jasmim
e embriagou os passarinhos
-Que mais docemente cantaram
E girandolando voejaram
Saindo a anunciar
O evento anunciado
Que acabara de acontecer...
Dizem que uma alegria intensa
Se apossou dos pastorinhos,
-Pensaram então fazer parte
Da corte de um certo rei
E se sentiram comovidos,
Não de ouro e prata vestidos
Mas vestidos de Alegria
E canções de ninar entoaram
Louvando a chegada do Menino...
E é por isso que até agora
Quando chega o Natal
Também vestimos a alma
De cores especiais
E a nossa voz se eleva
Para acima de qualquer treva
E desejamos a todos
Votos de tantas coisas
Boas de acontecer...
Quando chega o Natal
Também vestimos a alma
De cores especiais
E a nossa voz se eleva
Para acima de qualquer treva
E desejamos a todos
Votos de tantas coisas
Boas de acontecer...
Quem disse?Quem contou
Essa história às pessoas aqui da Terra?
Ora, os bardos, com a Poesia
Dos que precisam de Luz
Essa história às pessoas aqui da Terra?
Ora, os bardos, com a Poesia
Dos que precisam de Luz
Dos que necessitam de esperança
E querem levar alegrias
Pelo menos uma vez ao Ano
Para que os homens não desistam
De renovar seus sonhos
E de aproximar os que sonham...
E querem levar alegrias
Pelo menos uma vez ao Ano
Para que os homens não desistam
De renovar seus sonhos
E de aproximar os que sonham...
...E agora, plenificada
de Amor, quem vos reconta,
sou eu: no colar dos contadores
mais uma conta que conta
mais uma ponta que canta...
de Amor, quem vos reconta,
sou eu: no colar dos contadores
mais uma conta que conta
mais uma ponta que canta...
DALTON LUIZ GANDIN
25 DE DEZEMBRO
cá n'orizonte
de toda carne
nasce outro sol
O MILAGRE DE SÃO NICOLAU
A personagem do Pai Natal,
essa figura simpática de barbas brancas que viaja pelos ares num trenó puxado
por renas, foi inspirada de São Nicolau, um santo que viveu na Ásia Menor. Quer
saber como ele apareceu no imaginário popular? Então deixe-me contar-lhe essa
belíssima estória.
Segundo a tradição, São
Nicolau nasceu entre 250 e 270 na pequena cidade de Patara, na Lícia, região
que hoje pertence à Turquia. Era filho único e os seus pais, pessoas ricas,
morreram com a peste era São Nicolau ainda muito jovem, mas deixaram-lhe uma
grande fortuna. Foi educado num mosteiro e tomou ordens aos 17 anos. Era muito
piedoso e evitava os divertimentos, preferindo-lhes o sossego das igrejas.
Quando ainda jovem, foi em
peregrinação à Palestina e ao Egipto e, ao regressar, soube da morte do seu tio
que era bispo de Mira. Dirigiu-se então à igreja e, conta a lenda, que os
bispos reunidos para eleger o novo bispo tinham ouvido uma voz que lhes
aconselhara a elegerem aquele que fosse o primeiro a entrar na igreja e que se chamava
Nicolau. Foi assim que São Nicolau foi escolhido para bispo de Mira.
São Nicolau era muito amável
e bondoso para com toda a gente, quer pobre ou rico. Mas gostava sobretudo das
crianças. É esse seu amor por elas que está na origem das muitas lendas que se
contam sobre a sua vida, muitas dessas lendas com fundamento histórico,
contrariamente ao que se pensa muitas vezes. Mas, de qualquer modo, todas essas
lendas foram inspiradas pela reputação de bondade e generosidade de que São
Nicolau sempre deu testemunho durante a sua vida. É uma dessas lendas que lhe
vou contar.
Um dia, três crianças
perderam-se na floresta vizinha à cidade de Mira, onde São Nicolau tinha a sua
diocese. Andaram durante todo o dia e estavam muito cansadas quando, ao cair da
noite, avistaram luzes ao longe.
Dirigiram-se rapidamente
nessa direcção e verificaram que as luzes vinham de uma casa. Bateram à porta e
apareceu-lhes um homem. Era um carniceiro e tinha um ar de tal modo terrível,
que as pobres crianças tiveram medo. Mas como também tinham muita fome e
estavam exaustas, ultrapassaram o medo e entraram na casa.
O homem deu-lhes de comer e
de beber e convidou-as a ali dormirem. Assim que as crianças adormeceram, o
carniceiro matou-as e meteu-as no salgadeira, como fazia à carne em salmoura.
Passaram-se sete anos e um
dia São Nicolau, que tinha ali vindo à floresta, foi bater à porta da casa do
carniceiro. Este reconheceu logo o bispo de Mira e convidou-o a entrar; depois,
ofereceu-lhe carne de carneiro.
Mas São Nicolau recusou e disse-lhe
que preferia da carne que estava na salgadeira há já sete anos. O carniceiro
percebeu logo que São Nicolau estava ao corrente do crime que ele tinha
cometido e fugiu.
São Nicolau aproximou-se
então da salgadeira onde estavam as crianças e colocou as mãos por cima. E
produziu-se um milagre: as três crianças ressuscitaram e saíram sãs e salvas da
salgadeira.
A boa nova espalhou-se por
todo o lado e, a partir daí, as pessoas passaram a venerar ainda mais São
Nicolau por este milagre.
São Nicolau viveu até uma
idade muito avançada, mas como qualquer outro mortal teve um dia de deixar esta
terra e subir ao céu. Corria o dia 6 de Dezembro de 343.
Em sua homenagem, esta data
tornou-se um dia de distribuição de prendas em alguns países, em especial no
norte da Europa, e por causa do seu grande amor pelas crianças e pelos jovens,
São Nicolau entrou para o imaginário popular como Pai Natal.
Como era bispo, usava na
cabeça um grande chapéu vermelho terminado em bico, a mitra, e vestia hábito de
bispo. É por isso que o Pai Natal tem um chapéu vermelho e em bico (que muitas
vezes toma a forma de barrete) e usa uma capa vermelha. E como era já muito
velho.
São Nicolau tinha uma longa barba branca e quando saía à rua, levava uma
reluzente e bela bengala dourada. É também por isso que o Pai Natal tem uma
longa barba branca e segura na mão uma bengala dourada. Quanto às renas que
puxam o trenó do Pai Natal, elas substituíram o burro em que São Nicolau se
fazia transportar!
E quer lhe chamemos Pai
Natal, Tomten, Joulupukki ou Santa Claus, ou simplesmente um avô de barba
branca, ele é sempre aquele que, fiel à tradição, satisfaz os pedidos das
crianças e – porque não? – também dos adultos. O Pai Natal pertence ao mundo
dos sonhos da nossa infância, dos contos que se transmitem de geração em
geração...
Se quiser saber o que
sucedeu naquele ano em que o Tomten, o Pai Natal sueco ficou doente com gripe,
pode ler O PAI NATAL ESTÁ CONSTIPADO. Vai divertir-se com certeza.
DINÁ FERNANDES
AINDA ESCORRE A ESPERANÇA
No Natal de antigamente,
Havia no coração da criança,
Uma Esperança cintilante.
Mas, depois veio a mudança.
Não há mais sapatinho na janela,
Nem presentinho em baixo da cama.
Hoje ela rir da tal balela,
Seu presente, ela mesmo programa.
Vemos olhares indiferentes,
Congelados, e muito desafeto,
Nada é como antigamente,
Falta o adocicado do afeto...
Os corações parecem inflamados,
Há pouca Fé e muita hipocrisia.
Mas sonhemos, é sonhando
Que alimentamos nossos dias.
Ainda escorre a Esperança
De termos dias azuis outra vez.
Desejamos tempo de Paz e Bonança,
E com alegria viver a placidez.
dinapoetisadapaz
DONZILIA MARTINS
14/12/013
MARAVILHE-SE
Com o romper da aurora! O céu rosado!
Os campos verdes, a canção do vento, o rio, o
prado!
O dia que cresce, floresce, flui e sobe,
A nuvem que tecendo rendilhados, chove.
Maravilhe-se
No baloiço terno dos pássaros no galho a cantar
Tecendo aleluias nas boninas a sonhar…
Em tudo a mão divina criou beleza
Na nostalgia, há alegria, paz, magia da mãe
natureza.
Maravilhe-se
No nordeste transmontano há um castanheiro verde
Um tronco grosso, que aos bichos mata a sede
Um labirinto de papoilas, um roseiral,
Um ninho esquecido! Florido mar de Portugal.
Maravilhe-se
Nas noites resplandecentes de luar,
No murmúrio das ondas a bailar no mar,
No canto dos pardais a acordar a madrugada
E na estrela da tarde na orla pendurada.
Maravilhe-se
No amor das coisas, do perfume da poesia à roda de
mim
No sal das palavras a florir sonhos num jardim
Cujos sentidos presos num forte arrepio
Lavam minh’alma sem marcas de calor ou frio.
Maravilhe-se
Com a água, o sol, a luz, a lua, o verde da
montanha
O presépio, a maciez da voz, a divindade, a loucura
que se entranha
No coração dos homens em correntes de mar e lagos
de cristal
E, Milagre! Se transformam inundando de estrelas o
NATAL.
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_d/Donzilia_Martins.html
DINORÁ COUTO CANÇADO
POESIA VIVA, NATAL RENOVADO
15/12/13
“Tu és POESIA VIVA, és pura emoção”
Como não sensibilizar com esses dizeres
Ao receber esta bela mensagem
No mesmo instante dessa antologia de natal
Como não se envolver com esse chamativo
Vendo o corre-corre de gente especial
Para juntar pessoas, presentes e roupas
Para um natal de crianças carentes.
E, mesmo, sem ânimo de comemorar
Data tão amada por todos – o Natal
Vendo-a, como mais um dia qualquer
Tantos são os obstáculos enfrentados.
Buscando na fé um pouco de conforto
Algo acontece com a fome física que judia
Não mudando o pensamento fixo na dieta
Necessidade para temerosa pesquisa-exame.
Ao entreter-me com mensagens recebidas
Uma me chama a atenção “Falta adesões”
Vinda de pessoa muito querida
E, em anexo, uma matéria jornalística...
Devorei-a, absorvendo a bondade da personagem
Constatando como tem gente boa neste mundo.
E, ao pedir orientações de como ajudar
Percebo, emocionada, que eu é que recebo
Sem mesmo ter disponibilizado nada
A não ser o interesse e a vontade de fazer algo,
Esse título “Tu és Poesia Viva, és pura emoção
Arrepiou-me e esquentou meu coração!
Dinorá Couto Cançado
ELIZAETE RIBEIRO
Açailândia (MA) Brasil
A CÓPIA PERFEITA DA FÉ
- Ceia de Natal
Na
véspera de Natal, numa casinha bem distante da cidade, morava uma família bem
simples, extremamente humilde, zelavam pelo costume de sempre fazerem as três
refeições diárias juntos. E foi justo na véspera de natal, quando todos
estavam à mesa que Jorge, o mais novo da casa fizera a oração de
agradecimento.
Ele
orou desta forma:
Papai
do Céu te agradeço pelo alimento que está à nossa mesa, pela minha família
reunida e por mais um Natal bom. Obrigado pelo imenso amor que o Senhor
demonstrou na cruz, dando o seu único filho para morrer por nós, Obrigado Papai
do céu, ah! Se papai Noel existir mande ele aqui, pois eu tenho uma lista
enorme de desejos, Papai do céu, é segredo, avise-o para guardar sigilo, por
favor. Amém!
Todos
estranharam a oração do pequenino, mas nada comentaram. Durante a noite,
enquanto todos da casa dormiam, uma forte luz adentrou o quarto do pequeno, foi
em direção a sua cama, afagou os seus cabelos, quando Jorge abriu os olhos,
ainda sonolento, Ele estava lá, ao lado de sua caminha, bem diante dele, o
homem de branco, o homem das mãos furadas, o dono do Natal, olhou fitamente
para o Pequenino e Ele disse-lhes: - Jorge, papai Noel não existe,
mas eu existo, ouvi tua oração, e decidi vim pessoalmente me apresentar a ti, sou
Jesus, o dono da festa, no meu aniversario eu presenteio, diga- me qual é o teu
pedido? Estou aqui para te atender.
Jorge
emocionado, coração acelerado, sua face ficou radiante e os olhos cheios
de lágrimas, sem conseguir esboçar palavra alguma, ele se levantou da cama e
abraçou Jesus sorrindo e disse: - agora sei que o Senhor existe e que és a
cópia perfeita da minha fé.
Então, Bom Natal!
ELIANE AUER
São Mateus (ES) Brasil
QUISERA EU NESTE NATAL...
Quisera eu ter um ninho
Para encher de crianças
E neste Natal
Rechear o coração de esperança
Quisera eu ter uma praça
Cheia de doces e chocolates
Só para adoçar a vida
Daquelas crianças com arte!
Quisera eu ser um gênio
Nesse Natal de esperança
Sem mágica transformar a vida
De muitas crianças perdidas.
Quisera eu ser uma pessoa pública
Para instituir e fazer cumprir a alegria
Na vida de todos que sofrem
Sem o pão de cada dia!
Quisera eu correr pelos campos
Com muitas crianças livres de preconceitos
Sejam pobres ou ricas
Aproveitando tudo que tem direito.
Para encher de crianças
E neste Natal
Rechear o coração de esperança
Quisera eu ter uma praça
Cheia de doces e chocolates
Só para adoçar a vida
Daquelas crianças com arte!
Quisera eu ser um gênio
Nesse Natal de esperança
Sem mágica transformar a vida
De muitas crianças perdidas.
Quisera eu ser uma pessoa pública
Para instituir e fazer cumprir a alegria
Na vida de todos que sofrem
Sem o pão de cada dia!
Quisera eu correr pelos campos
Com muitas crianças livres de preconceitos
Sejam pobres ou ricas
Aproveitando tudo que tem direito.
ELIANA (Shir) ELLINGER
MENSAGEM DE NALTAL
Que nesse Natal, Papai não lhes de apenas
presentes...
Que coloque em cada coração a paz, a dignidade, o
amor...
Que proteja as crianças das agulhas, estupros,
que as tire das ruas e as levem para um lar...
Que amoleça o coração dos maus e fortaleça o dos
bons...
Que faça com que todos os governantes pensem
mais no seu País,
nas suas guerras (diárias também) dando um fim
às armas,
colocando em cada mão uma flor...
Peço à Papai Noel que proteja você que está
lendo
o que escrevi e sua família também...
Que lhe de coragem para prosseguir e ilumine seu
caminho...
Peço para que a bondade nos emoldure e nos de
um pouco mais
de justiça, paz, tranquilidade, mais amor
pelo próximo e muito
mais amor pela vida!
Ah! Essa vida bandida que é tão boa de viver!
Um Feliz Natal para você e que ELE faça
Um Feliz Natal para você e que ELE faça
das minhas palavras, LEI!!!!
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_e/Eliana_Ellinger.htm
EDUARDO DE ALMEIDA FARIAS
EDUARDO DE ALMEIDA FARIAS
NOITE DE NATAL
O céu de profundo azul pintado
É um poema inacabado
De paz e beleza tanta!...
E o silêncio, só é quebrado,
Pelo gri gri de um grilo encantado,
Na noite Santa.
Meu pensamento fito na lonjura
Leva-me a uma gruta escura
Estábulo de mansos animais;
E em meus ouvidos
Soam já primevos vagidos,
De um bambino acabado de nascer.
E aconteceu que humildes pastores
Que guardavam seus rebanhos,
Escutam vindos lá do firmamento
Melodias nunca antes ouvidas;
E obedecendo ao chamamento
Logo, se põe a caminho,
Carregando lindos anhos
Para oferecer ao Deus menino.
E chegados a seu destino
Quedam-se genuflexos,
Ante um menino
Deitado numa manjedoura,
Envolto em trapinhos.
A seu lado estava sua doce Mãe
E seu pai o bom José;
Os dois pareciam até
Meditar naquele mistério profundo:
Aquele menino nascido assim, pobrezinho,
Sendo Ele o senhor do mundo...
Eduardo de Almeida Farias
FÁBIO RAMOS
NATAL
Dias vem em vão
Séculos cada vez mais
rápidos
E o nascimento do Menino
Jesus permanece na alma da fé
Paz, amor, esperança
Vida, re-nascimento,
Energia, universo, fé
Crer no abstrato, no
milagre
Na força que vem do “eu”
mais profundo
No divino, na perfeição
No que jamais viu ou
tocou
Fé, fé na esperança, na
crença
De um Deus, um “Menino”
que nasceu para salvar
Para perdoar, para
dignificar,
Um “Menino” que se fez
homem para mostrar ao “homem”
As lições de um mundo de
amor e paz.
Feliz Natal.
GERCI OLIVEIRA GODOY
CRÔNICA DE NATAL
Quando eu era criança,
pelo menos na minha família, pouco se falava de natal. O tempo foi passando, as
apelações do comércio também e mesmo não acreditando em papai Noel , eu gostava
do movimento, e de tudo que era preparado para as festas.
Hoje há tanto exagero,
tantas luzes, e falam em economia de energia. Sei não, mas por mim, acho que se
deve abraçar mais, sorrir mais, e tantos outros mais, como por exemplo: plantar
árvores de fruta em todos os lugares. Que tal se agente trocasse uma lâmpada
pequena por uma goiabeira, uma lâmpada média por uma pereira, cada enfeite por
uma laranjeira... E se ao invés de cortar galhos de pinheiro se plantasse
abacateiros e assim por diante até que todas as crianças pobres pudessem ganhar
no Natal muito amor traduzido em uma cesta de frutas. Iríamos plantando,
plantando, até que um dia não faltasse fruta para nenhuma criança, que em todas
as casas e praças e calçadas houvesse muita sombra, que nosso ar voltasse a ser
limpo. Sem fome, sem medo, sem tanto calor, quem sabe agente seria mais feliz,
como eu era quando criança, quando papai noel era um sonho e os presentes,
nossa união e carinho.
******
NATAL
Que bom, meu Deus
que as crianças ainda sorriem
as folhas balançam
ao sopro do amor
as luzes enganam a fome
os anjos não dizem amém
Que bom, meu Deus
que a espera na fé
é irmã da esperança
O gosto de sal
tempero
do pão do amanhã
Vem, meu Menino
desfaz as agruras
brinca de roda, canta a ciranda
ensina pra gente
um jeito diferente
de um novo nascer
GLÓRIA MARREIROS
ERA NATAL
As luzes brilhavam das grandes janelas,
Mostrando, nas mesas, os ricos manjares.
As frutas e os doces lembravam pomares
Pintados com arte, exibidos nas telas.
Dançavam nas montras céus densos de estrelas,
Encantos do tempo voando nos ares.
Presépios sorriam em grandes altares
E a cera pingava dos cotos das velas.
Bem junto das luzes estava a mulher
Que dera o seu corpo, vendera prazer,
Agora embrulhada em papel de jornal.
Olhava as janelas, do fundo da rua,
Pedia uma côdea, untada de lua,
P’ra dar ao seu filho, porque era Natal.
GENIVAL VICENTE
N A T A L
Se me perguntas, filho, por que choro
fitando os céus tão cheio de estrelas,
eu te respondo não sei.
Não sei porque me sinto tão cativo
tenho um profundo desejo incontido.
Porque eu choro não sei.
Hoje tu me tens bem junto ao peito,
tens carinho, amor, amparo e leito,
mas quantos inocentes não têm pão?!
Como dói o sofrer de uma criança
que sem amparo, sem amor, sem esperança
vive triste a vagar na solidão!...
Choro porque pranteio nos meus versos
o desprezo dos homens maus, perversos,
indiferentes ao amor que deu Jesus.
Fito os céus e conclamo o amor sublime,
pois a lição dos homens não se exprime,
trocam a sombra das trevas pela Luz.
Há muitos rastros de dor e sofrimento,
muitas crianças sofrendo o desalento
do abandono dos pais... Da servidão!
Um gesto de amor é uma prece,
existência é vida que se acresce
aos degraus da excelsa Perfeição.
Por isso, ó meu Deus, que desvario,
que miséria, que horror, vil e sombrio
pratica o homem, neste asqueroso crime!
Faze-o compreender – desprezo é luto.
o homem há de pagar alto tributo
pelo descaso cruel que não redime.
Natal... Muitos Natais... É simonia,
negociata e vã hipocrisia,
Natal de propaganda é insanidade.
Não há resquício de amor nem de carinho,
porque o filho do pobre, coitadinho,
fica excluído da fraternidade.
Como são os Natais aqui na terra:
festa, comércio, tradição, quimera,
por redenção da própria Humanidade.
É o sombrio despertar da primavera,
do princípio das dores que impera
nos antros vis da imoralidade.
A razão de quem clama, anseia e chora,
sente o ruflar das asas - plena aurora
que resplandece à Posteridade.
Natais, quantos Natais a cada instante;
quando cessam as funções vitais, e arfante
se transporta um ser, à Liberdade.
Natal é o despertar da consciência,
é luz a refulgir na pura essência
de uma prece a vibrar fraternidade.
Natal, enfim, é poder que além, fulgura
oriundo de toda criatura
que se declina aos pés da Eternidade.
Genival Vicente
HILDA PERSIANI
NATAL
O Natal está chegando novamente.
Do suntuoso palácio a casa mais modesta
existem muitas delas e é comovente,
nas quais nem tudo são luzes e festa.
Quantos perderam um ente querido,
não terão o que comemorar,
outros, por ver um amigo combalido,
ainda estão a se lamentar.
---Vamos deixar a tristeza de lado
e vamos falar nos demais
que ainda terão muitos Natais,
Eu, de minha parte, observo calado,
Não adianta contestar, é um fato:
Na noite de Natal é o peru que ”paga o pato!”
HUMBERTO – POETA
NO NATAL
Já se sentem do Natal
as sadias emanações
daquele amor sem igual
retornando aos corações!
E que esse amor se apresente
sem ostentações ou palmas,
mas que se faça latente
no pulsar de nossas almas!
Sejamos todos irmãos
nesse dia e nos demais,
pra que do Cristo as lições
não olvidemos jamais!
Unamo-nos a quem tenta
ser humilde, bom e humano
nos trezentos e sessenta
e cinco dias do ano!
Se tal se desse... Que lindo
ver Jesus de viva voz
sair do presépio rindo
para abraçar todos nós!
HIROKO HATADA NISHIYAMA
São Paulo- Brasil
NATAL NOSSO
Natal nosso que se aproxima
Santificado seja este evento
Assim no norte, no sul,
No leste e no oeste
Deste pequeno ponto azul
Navegante de um raio de luz!
O pão nosso seja farto
Em todos os pratos!
Perdoai nossas fraquezas
Deixai-nos ver as belezas
Nos sorrisos das crianças.
Livrai-nos das maledicências,
Livrai-nos das malvadezas!
E que assim seja
Hoje, amanhã
E para todo sempre.
Amém!
IVONE BOECHAT
NATAL DE FÉ
Tempo de previsão,
renovação,
avaliação,
tempo de ação, união,
comunhão,
tempo de buscar
seu irmão;
tempo de colher
o que se plantou
por amor,
no ano que findou,
ações maduram depressa,
abra as mãos para colher,
de remessa em remessa,
o fruto da sua compaixão
e tudo o que você semeou
aos pés do Senhor,
regado por lágrimas,
na oração.
******
FELIZ NATAL
O Natal
é a mais bela oportunidade
de reunir a família
em volta da compreensão,
fazer um novo pacto
de rever a jornada,
numa doce vigília
de oração,
gratidão e felicidade
palavras fortes
nesse mutirão,
a mais bela a humildade,
a mais necessária o perdão.
ISABEL C S VARGAS
Pelotas (RS) Brasil
É NATAL
Nasceu Jesus Menino
Salvador do Mundo.
Não o deixemos morrer de novo
Em cada criança que é maltratada,
Que tem fome,
Que dorme na rua,
Que cheira cola,
Que não tem escola,
Não tem alimento
Que não recebe um abraço
Um afago materno,
Aconchego redentor
Que faz esquecer qualquer dissabor.
Urge que o acalentemos
Com sorrisos amorosos,
Atitudes fraternais,
Brinquedos coloridos,
alimentos que saciam
Roupas que encobrem, agasalham e aquecem
Diminuindo as agruras da vida.
Em cada criança
Saibamos ver JESUS
Saibamos acolhê-Lo
E dar-LHE um lugar perene em nossos corações.
IZABEL ERI CAMARGO
EM BELÉM
A vida brilhou na mangedoura em 25 de dezembro.
O ano “um” da história seguiu a linha de tempo.
os três Reis seguiram a estrela luminosa
com ouro insenso e mirra nova era começou.
Jesus está vivo na festa da Natividade.
Comemoramos com amor o aniversário do Senhor.
É Natal renascimento em todo Planeta – mundo.
Abraço e fraternidade com gesto de lealdade
conclamamos com amor a toda humanidade.
Enviamos muita luz a exemplo de Jesus...
ISABEL PAKES
Cerquilho (SP) Brasil
MENSAGEM DE FIM DE ANO
Tendo em mente a mensagem que o Mestre Jesus nos
trouxe,
mensagem de Bondade, de Fraternidade com
Responsabilidade e Humildade -
- "Amai-vos uns aos outros como eu vos
amei." -
desejo a todos nós um Natal consciente, iluminado,
pleno de paz e alegria!
Que todos os nossos dias sejam abençoados,
que o Ano Novo nos transcorra com confiança,
tranquilidade e harmonia!
Feliz Aniversário, Eterno Mestre Jesus!
Feliz Natal, amigos! Feliz Ano Novo!
Que o Espírito Crístico seja constante em nossas
vidas.
IVAN VAGNER MARCON
SÃO JOSÉ
Quando eu era pequeno
(um pouco menor do que sou hoje)
os sábados eram dias de missa
Religiosamente.
Não ia arrastado,
pois de tão pequeno
bastava o colo.
Posto sentado
levantava.
Posto ajoelhado
escorregava.
Quando possível
corria.
E tome beliscões amorosos
pra ficar quieto e não envergonhar.
Com olhos na nuca observava
flores
e velas,
roupas e
vitrais
e só aquietava quando de soslaio
notava que os santos vigiavam
com olhos firmes dizendo:
-Aquieta menino.
Ria da Paz de Cristo
e das pessoas que se conheciam
e mesmo assim se cumprimentavam.
Silêncio somente no erguer do pão
único a fazer-me fechar os olhos
com medo da transubstanciação
(nome grande que até hoje me dá medo).
Satisfação mesmo
só com as pipocas na hora da saída
onde após o estouro das sementes
(em pequenas nuvens brancas)
O milagre era simples...
E a vida também.
IRAI VERDAN
Magé (RJ)
20 de dezembro de 2013.
O NATAL
O Natal está
chegando. A expectativa da chegada da data magna toma conta de nós. É a grande
comemoração, a festa da Cristandade.
Junto à expectativa
vem a lembrança das emoções sentidas, nas comemorações passadas. Cada ano
queremos fazer do nosso Natal, um melhor Natal, melhor que o anterior.
Se o Natal anterior
foi muito bom, miramos nele. Se houve algum acontecimento que empanou as
alegrias, viramos as páginas do livro de nossas memórias e o arquivamos.
As alegrias são
renovadas, junto a cada presente que conseguimos comprar. Mas, ao olharmos ao
nosso redor podemos observar que nem sempre a festa é igual para todos.
Quantos que nas
ruas, que perderam suas casas, seus pertences, seus empregos e entes queridos.
A falta de bens
materiais, perdidos, às vezes suportado, não pode ser comparado à perda de
parentes e amigos tão queridos. A tristeza toma o lugar da alegria, e as
comemorações do Natal não acontecem.
A falta de poder
aquisitivo, porém, não atrapalha a comemoração. As pessoas usam a criatividade
e passam como podem.
Na verdade, ao longo
dos anos, muitas mudanças aconteceram no cotidiano e o verdadeiro sentido do
Natal ficou no esquecimento.
O verdadeiro
significado do Natal é a comemoração do nascimento de Jesus Cristo, o nosso
Salvador. Que veio ao mundo para nos salvar, resgatar-nos dos nossos pecados
originais.
Para fugir ao
verdadeiro motivo, a sociedade idealizou um Natal de presentes, tendo como
modelo os presentes dos Reis Magos.
Mas, o presente que
Jesus quer de cada um de nós é o nosso coração puro. Cheio de amor, que na
prática, se transforma numa vivência de Paz e Harmonia, cooperação entre os
povos.
O Natal é a data
mais significativa do Calendário mundial, por isso tantas emoções se concentram
na sua chegada.
Mas, o presente que
Jesus quer em seu aniversário é a multiplicação desse amor entre os povos e
nações, independente de raça, de credo ou posição social.
Que possamos ser
solidários e fraternos com os que sofrem, e ajudar àqueles que estão próximos
de nós, a receber o Natal como Jesus gostaria que tivéssemos.
Salve 25 de Dezembro - Dia do
Natal de Jesus Cristo! Amém!
JACÓ FILHO
11/12/2013
JESUS, O CRISTO
Jesus foi no mundo, o céu de porta aberta,
A cruz uma reação à fração, que lhe cabia...
Batizando em 'Espírito', após o terceiro dia,
E simbolizando o amor, Cristo se manifesta...
Mostrou a trilha, e convidou-nos a segui-lo...
Doando-se ao povo,faz-se estrela cadente,
Mandando-nos desabrochar o Deus latente,
E os dons recebidos, nos ordenou dividi-los...
A orfandade da carne finda no pentecostes,
Coroando tal missão de forma contundente,
Iniciando os discípulos, num culto diferente...
Teriam no plano físico, do astral, o suporte,
Pra levar a boa nova aos cinco continentes...
Com poderes especiais e ações pertinentes...
Jesus foi no mundo, o céu de porta aberta,
A cruz uma reação à fração, que lhe cabia...
Batizando em 'Espírito', após o terceiro dia,
E simbolizando o amor, Cristo se manifesta...
Mostrou a trilha, e convidou-nos a segui-lo...
Doando-se ao povo,faz-se estrela cadente,
Mandando-nos desabrochar o Deus latente,
E os dons recebidos, nos ordenou dividi-los...
A orfandade da carne finda no pentecostes,
Coroando tal missão de forma contundente,
Iniciando os discípulos, num culto diferente...
Teriam no plano físico, do astral, o suporte,
Pra levar a boa nova aos cinco continentes...
Com poderes especiais e ações pertinentes...
JOSÉ HILTON ROSA
ANUNCIANDO O NATAL
Naquela noite a lua brilhou mais forte
A luz do sol daquele dia foi mais intensa
Os animais esperaram a escuridão para se
repousarem
Anunciaram um choro de criança
Os sinos tocaram na igreja
Anunciando para os servos
Uma romaria se formou
Era a festa para um nascimento
A alegria se fez choro
Abraços de boas vindas
Nova vida entre os cristãos
Era o natal!
Querido pai, leva o saber de sua bondade
para o leito de sua família.
A humildade e sabedoria brilhou no lar
As mãos tremulas daquele pai, acariciou
Com seu peito a mãe alimentou
Silêncio se deu, o choro do filho
O novo dia amanheceu
Para todo povo amigo a noticia se deu
É natal! Vamos orar
Os sinos da igreja repicaram alegria
O filho de Deus dormia
Tanto amor assim, ninguém nunca viu
Que a fumaça das chamas não ofusca nossos olhos
A chama do fogo que aquece nosso alimento
O alimento do pai e da mãe mate a fome dos filhos
Que a fé fortaleça o brilho de qualquer nascimento
Oferendas de natal, anunciando vida nova!
JOÃO FURTADO
Cabo Verde
NATAL FELIZ
N - Natal à porta é Dezembro
A - A data é vinte e cinco
T - Todo o Mundo com afinco
A - Alegre aparece… Eu me lembro
L - Lá longe existe uma brilhante Estrela…
F - Foi há 2013 anos, mais anos, menos anos
E - Ele veio visitar esta desesperada humanidade
L - Lançou a semente da Esperança e felicidade
I - Incompreendido cresceu… Viveu alguns anos
Z - Zelou pela Verdade e na Cruz morreu por ela!
PARA TODOS VÓS!
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_j/JOAO_FURTADO.htm
JANETE SALES DANY
NA NOITE DE NATAL ELE PODE ESTAR VAGANDO PELAS RUAS
Numa noite de Natal ele vagava pelas ruas
Extasiado, olhava todas as vitrines reluzentes
Buscava em vão um sorriso gratuito de toda aquela gente
O olhar estava cansado; onde estaria a paz?
Ele analisava um mendigo numa praça qualquer
E se entristecia, pois não via um olhar de piedade sequer!
Ele se estarrecia com o trânsito nas estradas
Havia quem bebia álcool e celebrava o Natal
E depois convertia o carro numa máquina infernal
O ouvido apurado ouvia algumas frases obscuras
-Eu tenho mais, eu sou mais; eu sou o maioral!
Elas produziam ecos horrorosos na noite de Natal
E aflito ele olhava as desavenças familiares
O pai ofendia o filho e o filho insultava o pai
Num horizonte como este até um anjo se esvai!
Ele analisava o preço absurdo das coisas
Era Natal e qualquer quantia era bem-vinda
Porém, Isto tornava o pobre mais pobre ainda!
E o povo alucinado comprava e se empurrava
Era uma correria contra o tempo; era dia de Natal!
Aquilo tudo parecia um delírio; ignoravam o essencial!
E perseverante ele procurava pela paz
Ele ficava em prantos ao ver tanto desatino
Jamais alguém vai perceber que quem soluçava era o...
Espírito Natalino!
Numa noite de Natal ele vagava pelas ruas
Ele rezava; impressionado com o próprio destino!
Quem sabe alguém se lembraria dele no bater dos sinos?
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_j/Janete_Sales.htm
JOÃO BOSCO SORES DOS SANTOS
MEUS CANTARES
Vão... vão... e vão, meus Cantares,
Em deslumbres exemplares
Com magias salutares
As tristezas abater.
Espalhem por todas as gentes
De culturas diferentes
A alegria de viver.
Vão construir novos sonhos
Traçar trilhas de esperança
E transformar em criança
Os pobres viventes bisonhos.
Vão, pérolas vagantes,
Pelos espaços avoantes,
Em missão de luz e paz.
Vão...
Em vôos de estímulos à vida,
Curando toda ferida
Que a tristeza teceu.
Vão...
Pelos espaços infinitos,
Despertando e sendo grito
De afeto, ternura e amor.
Colham as gotas de perdão esquecidas no mundo
E escondidas em roldão pela estúpida ambição.
E colham de toda estrela
A luz, a fé e a esperança,
Que a mente humana alcança
Isentas de toda dor.
E coloquem em todo ser
A força do bem-querer
Como centelha e flor.
******
EU APRENDI.
Finalmente aprendi, ainda
que já com mais de 76 anos, mas aprendi.
E somente agora, com
certeza plena, estou a completar minha cota de felicidade.
E sei que, nesta etapa, a
convivência humana tem mais fortes parcelas de lealdade, generosidade,
tolerância, conciliação, confiança e sacralidade.
E sou livre e altivo para
me perguntar:
Porque este aprendizado
não me chegou com a primeira leva de minha maturidade, isto é, no momento em
que me convenci e pude comprovar que já tinha a segurança vivencial necessária
para navegar pelos meandros da vida, solto, leve e fantasticamente confiante?
E é possível acelerar as
pessoas para aprender o que é tão necessário saber para “conhecer a si mesmo”,
poder conviver com equilíbrio, prudência, respeito, alegria e sabedoria, com
seus familiares, vizinhos, comunidade e entre as pessoas que comungam conosco
os universos das profissões, das afetividades, das amizades?
Foi uma longa caminhada na
busca de tão útil e essencial aprendizado.
“Eu penei, mas cheguei”,
aproveitando e cantando estas palavras, tecedoras de um dos belos e realíssimos
cantos do mestríssimo Luiz Lua Gonzaga.
Aprendi que, para a
maioria das pessoas, as aparências sempre enganam e continuam, crescentemente,
a enganar em todo o percurso desta nossa imprevisível andança, agora de modo
mais pesado em face da globalização.
E esta expectativa pode
ser desesperador, se a ansiedade é robusta e tinhosa.
E comecei a aprender com
as minhas deficiências próprias, natas e bem palpáveis.
E me obriguei a
redirecionar todos os meus sentidos e todas as minhas energias físicas,
espirituais e imaginárias para que se conjuncionassem sincronicamente,
centradas no meu intelecto e nas minhas mais fortes potencialidades físicas e
espirituais, ao tempo em que me obrigava a desprezar e a distanciar-me de
alguns dos meus sonhos, projetos, planos e caminhos por razões diversas.
E, no meu longo tempo de
busca, e aprendi muito mais, quando capitei e absorvi os humanitários exemplos
vivenciais da formidável dupla HELEN KELLER e ANE SULIVAN, que viveram nos
EEUU.
E convenci-me de que esta
descoberta foi um “achado” mais que extraordinário, útil e oportuno, que
ratificou em mim, muitos conceitos e concepções, planos e metas, e, entre eles,
alguns a seguir:
- O impossível inexiste e
o difícil é o possível em início de concretização, quando fortemente
pretendido, objetivado e estimulado pelo preparo prudente e querer-poder;
- O saber escutar, com
todos os sentidos sincronizados, focados e concentrados, é o primeiro e
essencial passo para uma tomada de decisão bem acertada e fadada ao sucesso
positivo;
- Quem aparenta ser
exibicionista não passa de um inseguro enganador de si mesmo; de um “imaginariamente
rico”; de um pobre e apenas possuidor de inteligência ainda verde; de um
disfarçador estreante; de vaidoso infantil;
- Que o brotar dos
sentimentos de agradecer, perdoar e conciliar é o primeiro grande sinal dos que
estão entrando nos universos da maturidade, sensatez, prudência,
responsabilidade, seriedade, honestidade e autocontrole INTEIROS E TOTALMENTE;
e
- QUE APRENDER É SINÔNIMO
DE VIVER.
JANETE SALES DANY
Numa noite de Natal ele vagava pelas ruas
Extasiado, olhava todas as vitrines reluzentes
Buscava em vão um sorriso gratuito de toda aquela gente
O olhar estava cansado; onde estaria a paz?
Ele analisava um mendigo numa praça qualquer
E se entristecia, pois não via um olhar de piedade sequer!
Ele se estarrecia com o trânsito nas estradas
Havia quem bebia álcool e celebrava o Natal
E depois convertia o carro numa máquina infernal
O ouvido apurado ouvia algumas frases obscuras
-Eu tenho mais, eu sou mais; eu sou o maioral!
Elas produziam ecos horrorosos na noite de Natal
E aflito ele olhava as desavenças familiares
O pai ofendia o filho e o filho insultava o pai
Num horizonte como este até um anjo se esvai!
Ele analisava o preço absurdo das coisas
Era Natal e qualquer quantia era bem-vinda
Porém, Isto tornava o pobre mais pobre ainda!
E o povo alucinado comprava e se empurrava
Era uma correria contra o tempo; era dia de Natal!
Aquilo tudo parecia um delírio; ignoravam o essencial!
E perseverante ele procurava pela paz
Ele ficava em prantos ao ver tanto desatino
Jamais alguém vai perceber que quem soluçava era o...
Espírito Natalino!
Numa noite de Natal ele vagava pelas ruas
Ele rezava; impressionado com o próprio destino!
Quem sabe alguém se lembraria dele no bater dos sinos?
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_j/Janete_Sales.htm
LUIS DA MOTA
FILIPE
(Anços-Montelavar-Sintra-Portugal)
PAZ, ALEGRIA E TERNURA
No despertar do cintilante Natal
Que a paz, a alegria e a ternura
Façam deste planeta real
O inverso de choro e amargura
Que a humildade feita verdade
Aproxime os seres humanos
E em gestos de mais igualdade
Se apaguem marcas de enganos
Despontem mil presentes e abraços
Tamanhos embrulhos, fitas e laços
Entre o sonho e a doce fantasia
O tempo deseja-se de harmonia
De afectos que agora partilhamos
Na comunhão das rimas que criamos
******
NAQUELA
MANJEDOURA
Dez/2010
Refulgia o mavioso céu estrelado,
A pequenez e simplicidade tornavam-se berço maior,
Acolhendo num agasalho doirado de palhas
campestres,
O Menino salvador…
Nascia Jesus!
Luis da Mota
Filipe
LUIZ DE CARVALHO PÁDUA
MEDITAÇÕES DE NATAL
É Natal! Data
singular para meditar e colocar em ação novas ações. “Fortes razões,
fazem fortes ações”. “Somente seres humanos excepcionais e irrepreensíveis
suscitam idéias generosas e ações elevadas”. (Albert Einstein)
Querer mudar o mundo é
difícil, antes devemos mudar as nossas ações e mostrar as pessoas que
precisamos ouvir mais e falar menos.
Mudar a trilha de
nosso caminho e mostrar aos nossos semelhantes que precisamos mudar de rota. É
necessário centralizar os nossos pensamentos e focar mais em nossos atos,
concentrando nos mistérios da vida, com o firme propósito de abstinência pelas
relações indesejáveis.
Neste Natal, vamos
meditar e controlar melhor nossos erros para acertar mais e viver com alegria e
amor ao próximo. As discórdias não levam à parte alguma, a não ser ao ódio que
destrói e nos conduz ao inferno da vida. Reiniciar uma nova vida de paz,
alegria, com amor e carinho ao próximo é o sagrado dever de todos.
Vivamos todos um Natal
feliz e tranqüilo com novas idéias.
LUIZ ANTONIO SOUTO
Cerquilho (SP) Brasil
A MAGIA DO NATAL
13.12.2013
A minha ultima esperança
É que a magia do Natal
Tire da tua alma toda a desconfiança,
Me salvando desse golpe fatal.
Eu não irei resistir
E se você não mais me amar.
Triste e acabado, deste mundo irei partir.
Viver sem você, não consigo imaginar.
Mas é grande o meu alento
Que tanta luz te ilumine, minha querida
E te traga de volta para mim.
Confio que vai chegar o momento,
Que vai ser o melhor que me aconteceu na vida
E que me salve de tão triste fim.
Luiz Antonio Souto
LUIZ POETA (sbacem-rj)
Luiz Gilberto de Barros
Às 19 h 38 min do dia 1° de dezembro de 2005
Rio de
Janeiro
PAPAI NOEL DE MENTIRINHA
Sabe, Papai Noel...
Às vezes você me decepciona...
Faz as pessoas gastarem o que não podem
para comprar
um presente mais caro;
faz alguns ficarem tristes
por não poderem comprar um presentinho
para um filho...
Enfim... para que tantas luzes, tantas canções,
tanto brilho...
Se tu ofuscas até a presença
daquele que verdadeiramente é o dono do
Natal?
Quem?
Não sabe?
Jesus Cristo!
Ele nasceu para nos salvar!
Sabe, Papai Noel...
É tanta gente brigando em volta de uma mesa de
Natal...
Uns, porque o presente que ganharam
não é o que desejavam;
outros, porque há um estranho participando da
ceia;
outros, porque a comida não dá pra todo mundo...
Alguns ficam até tristes a cada Natal,
quando se lembram de alguém que amavam
e que jamais voltará...
Sabe por que isso, Papai Noel?
Porque as pessoas esqueceram
o verdadeiro sentido do Natal,
que é a comemoração do nascimento de Jesus!
Que tal, Papai Noel,
pelo menos neste dia 25 de dezembro,
você esquecer um pouco essa pose virtual,
sentar com a gente e orar em agradecimento
à presença do Deus vivo em nossas vidas?
Garanto que a ceia vai ser realmente abençoada
e ninguém
vai ficar muito triste ou muito aborrecido!
Ah... Desculpe, Papai Noel...
Eu esqueci que você é só de mentirinha.
LOURDES LIMEIRA
UM NATAL CAPITALISTA
Natal é um dia cristão
Lembrado, muito mais, pelos anti-cristãos
E celebrado, no mundo inteiro, com aberração
Gula, luxúria, sexo e prostituição.
Quanta desinformação! Ou... Depravação?!
O Menino Jesus veio pra nos salvar
Porém, fora transfigurado nessa maldição
Pelas mãos humanas. Desejara 'abafar'...!
Como fizera esse mundo cão?!
O capitalismo superara no consumismo
Transformara a terra neste canibalismo!
Agora como voltar à tradição?!
Jesus não merece tal apelo maniqueísta!
Nem o homem virar bicho consumista.
O NATAL
É um tempo de alegrias
com grandes e velhas companhias
compartilhar presentes e emoções
amores e corações.
Dezembro, o mês de luz
à meia noite nasceu Jesus
que festa e felicidade
proclamam céu e terra com sinceridade.
Que neste santo Natal
nós nos recordemos
que a paz no mundo chegou
e no meio de nós habitou.
(Letícia de Jesus Souza Faria)
MÔNICA SILVEIRA
NATAL
É Natal!
Árvores de Luzes,
Neve de algodão
Papai Noel charmoso
Vendendo mil produtos
Na televisão
É Natal!
Será que vamos lembrar?
Lembrar de esquecer as raivas,
egoísmos e ambição?
Será que vamos lembrar?
De abrir o coração?
Tomara que a gente se lembre
De olhar o mundo sorrindo
Lembre de Jesus menino
Na esperança de uma canção
MARIO REZENDE
NATAL DE MENINO
Eu vivi a expectativa pelo natal
nos olhos esperançosos de menino,
passeando as pupilas iridescentes,
curiosas e brincalhonas, fascinadas
pelas vitrines enfeitadas e coloridas
que lhe atiçavam o desejo.
Eu vivi a esperança do natal
pelos olhos quase adormecidos de menino,
aguardando, ansioso, a visita do Papai Noel.
Eu vivi o olhar curioso, radiante,
nos olhos marejados de menino
e o coração apressado no peito,
feliz com um brinquedinho humilde
que o esforço dos pais permitiu.
Ainda assim, eu vivi o sentimento de menino,
solidário com aqueles que nada podiam ter.
Eu vivi a vontade firme para vencer
na cabeça inexperiente de menino,
para poder um dia ter mais do que aquilo
e retribuir o que conseguiram, dedicados
e imbuídos de amor verdadeiro, lhe oferecer.
MARDILÊ FRIEDRICH FABRE
PASSADOS NATAIS
Com precisão chegam aos meus ouvidos,
Tão cansados de sons confrangidos,
Primorosas notas musicais,
Que trazem lembranças de passados natais.
Noites encantadas de luzes e emoções,
Que enchiam de ternura os corações.
Noites esperadas com ansiedade,
A fantasia revolvendo a festividade.
Noites de hinos, sinos e louvor,
Que acolhiam Jesus, o Senhor.
Noites de harmonia, conduzidas pelas estrelas,
Que douravam a trilha e os pastores que queriam
detê-las.
Noites de abraços e de presentes,
Que espantavam medos resistentes.
Noites sonoras de paz e de perfeição,
Que orvalhavam o sentido da oração.
MÁRCIA FÁTIMA SPAZIANTE LEME DA SILVA
“PRECE DE NATAL”
Natal! Festa de amor e paz...
Que tanta alegria nos traz,
Preenchendo nosso coração.
Nesta noite tão linda,
De esplendor e beleza infinda,
Vou elevar minha oração...
Glorioso Menino Jesus,
Bom Pastor que a todos conduz,
Ao grande Encontro Celestial;
Ouça minha prece de Natal!
Traga aos homens um pouco de compreensão,
Para que possa haver mais união,
Em todo nosso Universo!
Quem sabe assim acontecerá a finalização,
Desta violência que nos entristece,
Onde muita gente padece,
Destruindo uma Nação!
Há muito ser humano Senhor,
Neste mundo disperso,
Que não sabe o que é amor.
E vive na ignorância,
Aumentando cada vez mais a distância,
No caminho de Vós o Salvador!
Por isso eu vos imploro Deus-Menino,
Ao ouvir na Matriz o sino,
Abra os olhos desses filhos seus,
Iluminando-lhes a mente.
Assim toda essa gente,
Poderão juntos encontrar,
O amor de Cristo e se aproximar,
Chegar mais perto do Bondoso Deus!
Mas há ainda criaturas,
Inocentes de alma pura,
Que poderão no porvir
Ajudar-nos a subir,
A escalada da eternidade!
São as crianças que um dia,
Irão semear a harmonia,
Colhendo a felicidade.
Proteja-as sempre Menino Jesus!
Pois elas são nossa esperança,
De uma grande bonança,
Dando a nós muita luz!
Eis aqui o meu pedido,
Oh! Jesus Cristo querido!
Atenda-me dando-nos saúde também.
Sempre irei vos amar,
Em minha alma e coração aumentar,
Minha fé em Vós, hoje e sempre. Amém!
Márcia Fátima Spaziante Leme da Silva
MARISA SCHMIDT
MAIS QUE UM DIA
Não importa o calendário
nem as luzes reluzentes
sem o espírito solidário
O Natal pode ser todo dia
se o amor se fizer presente
no sorriso que traz harmonia
Teremos felizes natais e lindos anos novos
quando a paz e o pão forem de todos os povos...
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_m/Marisa_Schmidt.htm
Não importa o calendário
nem as luzes reluzentes
sem o espírito solidário
O Natal pode ser todo dia
se o amor se fizer presente
no sorriso que traz harmonia
Teremos felizes natais e lindos anos novos
quando a paz e o pão forem de todos os povos...
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_m/Marisa_Schmidt.htm
MAURICIO DUARTE (DIVYAM ANURAGI)
UM ATO DE MAGIA
Vislumbrar um ato de magia
num sorriso de criança que recebeu um brinquedo no dia de Natal é estar
presente nos grandes movimentos de conspiração cósmica. Porque o universo
conspira a nosso favor sempre que sabemos olhar.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
MOYSÉS BARBOSA
QUÃO FELIZ EU SOU COM MEU JESUS
Na Judéia Jesus nasceu,
Na pequena cidade de Belém.
Pelos nossos pecados Ele morreu
Todos prestam suas homenagens
Eu presto uma também...
Declaro a Ele minha alegria
Pois me deu a verdadeira paz!
E, jubilosamente, canto assim...
Quão feliz eu sou com meu Jesus,
Pois morreu em meu lugar.
E agora salvação me dá
E com Ele vou morar.
Pois morreu em meu lugar.
E agora salvação me dá
E com Ele vou morar.
Senhor, ó vem meu Senhor,
Sim vem guardar o meu ser que a ti pertence.
Ó vem, vem guardar os meus pés,
Pois são teus ó meu Senhor!
Sim vem guardar o meu ser que a ti pertence.
Ó vem, vem guardar os meus pés,
Pois são teus ó meu Senhor!
Eu agora vou falar do amor,
Para todos Jesus tem.
Ele está chamando, se você ouvir,
Vai morar no céu também.
Para todos Jesus tem.
Ele está chamando, se você ouvir,
Vai morar no céu também.
Senhor, ó vem meu Senhor,
Sim vem guardar o meu ser que a ti pertence.
Ó vem, vem guardar minhas mãos,
Pois são tuas meu Senhor!
Sim vem guardar o meu ser que a ti pertence.
Ó vem, vem guardar minhas mãos,
Pois são tuas meu Senhor!
Vou falar da Paz e do Perdão,
Que só Cristo pode dar.
Ele é caminho, vida também,
Creia n’Ele, e creia já.
Que só Cristo pode dar.
Ele é caminho, vida também,
Creia n’Ele, e creia já.
Senhor, ó vem meu Senhor,
Sim vem guardar o meu ser que a ti pertence.
Ó vem, vem guardar minha voz,
Pois é tua meu Senhor!
Sim vem guardar o meu ser que a ti pertence.
Ó vem, vem guardar minha voz,
Pois é tua meu Senhor!
Eu nasci de novo, sim nasci,
Pois Jesus me restaurou.
Sou um vaso novo nas Suas mãos,
Desde qu’Ele me transformou.
Pois Jesus me restaurou.
Sou um vaso novo nas Suas mãos,
Desde qu’Ele me transformou.
Senhor, ó vem meu Senhor,
Sim vem guardar o meu ser que a ti pertence.
Ó vem, minh’alma alegrar;
Pois é tua meu Senhor!
Sim vem guardar o meu ser que a ti pertence.
Ó vem, minh’alma alegrar;
Pois é tua meu Senhor!
MALUDE MACIEL
Caruaru (PE) Brasil
VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL
São tantas coisas bonitas numa noite de Natal
Que até ficamos tentados a esquecer do principal
Presentes, amigos-secretos, um papai Noel risonho,
Comidas, bebidas, brinquedos, tudo vai além do
sonho.
E quem não gosta de festa?
Um folguedo é sem igual
Mas, a vida não é só essa,
Pensemos no original
O primeiro natal foi o Natal de Jesus
Que a Terra trouxe: Alegria, Amor e Luz
E nos eleva do mundo com todo Seu esplendor
Pois a nossa maior graça é: "nos nasceu o
Salvador".
MANUEL LAPA
Amigos,
É com muito prazer que envio o poema abaixo que foi dedicado a Neruda.
Este poema já foi publicado num livro, em Lisboa, dedicado ao grande poeta chileno e que se intitulava "Neruda 100 Anos Depois". Foi uma publicação da "Universitária Editora".
ODE PARA PABLO NERUDA
Ouço cantar
as ondas do mar do Chile
e os ventos da tarde
vêm acompanhados
com versos
que adoçam as horas
do entardecer.
Saúdo-te no canto que consumo
o teu Canto General
canto que transmuda
o meu impulso sanguíneo
quando te saboreio
Pablo Neruda.
Tu poeta
das Odas Elementales
que molhaste os pés
pintaste as estrelas
ergueste muralhas
lavaste o sangue
curaste a carne
amaste as mulheres
e todos os teus irmãos...
Tu que fizeste
correr enxurradas
de humanidade
que abriste portas
nas paredes mudas
que acendeste a luz
que brotou
no escuro nocturno…
Tu poeta das papoilas
desfraldadas
que deste a tua mão
aos mais pequenos
e abençoaste
a força do amor
nos Cien sonetos de amor;
que quando os mineiros
escarafunchavam
as entranhas dos infernos
tu escarafunchavas
com eles;
quando os pedreiros
aparelhavam a pedra
para as moradias soalheiras
tu aparelhavas
com eles;
quando os agricultores
esgadanhavam a terra escura
nas granjas de verdura
tu esgadanhavas
com eles;
quando os ferreiros
malhavam o ferro
para as grades
das varandas e dos jardins
tu malhavas
com eles;
quando os pescadores
puxavam as redes
carregadas de peixe
para as mesas festivas
tu puxavas
com eles
e com eles sofrias;
sofrias com todos
os tormentos permanentes
no trabalho
e na poesia.
Canta poeta
canta sempre
um Natal mais feliz.
Canta a alegria da criança
alivia a dor do velho
e enternece mais os olhos
do menino sorrindo
no regaço da mãe.
Na terra estremecida
na areia movediça
na gota espelhada
no infinito imediato
eu te saúdo
poeta
que vieste
para trabalhar para todos.
Em todos
eu te saúdo transparente:
nas amarras
que quebraste
nas estrelas
que acendeste
nos rumos
que apontaste
nas prostitutas
que amaste
nas prisões
que abriste
no amor
que transbordaste.
Dar
sem ter o quê
é a entrega total
o luar mais branco
o mar mais calmo
a navegação sem melancolia
da humildade
de Jesus nascido.
Natal
entrega total:
dar a mão
ao ser de carne
sangue
solidão
e sonhos
e de braços abertos
ofertar o pão crescido
na fome amadurecida
dos despidos
ou só com farrapos
vestidos.
Manuel Lapa
Natal 94É com muito prazer que envio o poema abaixo que foi dedicado a Neruda.
Este poema já foi publicado num livro, em Lisboa, dedicado ao grande poeta chileno e que se intitulava "Neruda 100 Anos Depois". Foi uma publicação da "Universitária Editora".
ODE PARA PABLO NERUDA
Ouço cantar
as ondas do mar do Chile
e os ventos da tarde
vêm acompanhados
com versos
que adoçam as horas
do entardecer.
Saúdo-te no canto que consumo
o teu Canto General
canto que transmuda
o meu impulso sanguíneo
quando te saboreio
Pablo Neruda.
Tu poeta
das Odas Elementales
que molhaste os pés
pintaste as estrelas
ergueste muralhas
lavaste o sangue
curaste a carne
amaste as mulheres
e todos os teus irmãos...
Tu que fizeste
correr enxurradas
de humanidade
que abriste portas
nas paredes mudas
que acendeste a luz
que brotou
no escuro nocturno…
Tu poeta das papoilas
desfraldadas
que deste a tua mão
aos mais pequenos
e abençoaste
a força do amor
nos Cien sonetos de amor;
que quando os mineiros
escarafunchavam
as entranhas dos infernos
tu escarafunchavas
com eles;
quando os pedreiros
aparelhavam a pedra
para as moradias soalheiras
tu aparelhavas
com eles;
quando os agricultores
esgadanhavam a terra escura
nas granjas de verdura
tu esgadanhavas
com eles;
quando os ferreiros
malhavam o ferro
para as grades
das varandas e dos jardins
tu malhavas
com eles;
quando os pescadores
puxavam as redes
carregadas de peixe
para as mesas festivas
tu puxavas
com eles
e com eles sofrias;
sofrias com todos
os tormentos permanentes
no trabalho
e na poesia.
Canta poeta
canta sempre
um Natal mais feliz.
Canta a alegria da criança
alivia a dor do velho
e enternece mais os olhos
do menino sorrindo
no regaço da mãe.
Na terra estremecida
na areia movediça
na gota espelhada
no infinito imediato
eu te saúdo
poeta
que vieste
para trabalhar para todos.
Em todos
eu te saúdo transparente:
nas amarras
que quebraste
nas estrelas
que acendeste
nos rumos
que apontaste
nas prostitutas
que amaste
nas prisões
que abriste
no amor
que transbordaste.
Dar
sem ter o quê
é a entrega total
o luar mais branco
o mar mais calmo
a navegação sem melancolia
da humildade
de Jesus nascido.
Natal
entrega total:
dar a mão
ao ser de carne
sangue
solidão
e sonhos
e de braços abertos
ofertar o pão crescido
na fome amadurecida
dos despidos
ou só com farrapos
vestidos.
Manuel Lapa
MARÇAL FILHO
Itabira (MG) Brasil
Itabira (MG) Brasil
MARÇAL NÃO RIMA NATAL
De repente me vejo
preso em nostalgia,
a alma grande, diminui
e o choro vem
e uma cançãozinha
me aperta o peito
onde a lágrima queima...
A cidade cintilante não sabe
e nem se dá conta, que seu brilho
me ofusca ainda mais.
Cinquenta e nove natais assim,
longe de tudo e perto de mim,
não consigo me alegrar, nem ver
o que os outros enxergam...
Sou contrário dos sorrisos brancos,
sou o avesso dos que os outros pensam,
sou perdido no achar dos sonhos,
sou de longe, o que de perto vivo...
Meu presente: mais um natal tristonho!
Marçal Filho
Itabira (MG) Brasil
Itabira (MG) Brasil
MORA ALVES
QUISERA
Quisera eu que no mundo
Não houvesse tanta distinção
Que o amor fosse uma eterna
Superação.
Onde as diferenças fossem
A solução.
Quisera eu que no natal
A festa fosse celebrada
Dentro de cada coração
Não havendo mais tantas
Divisões e num momento
De fé e oração fosse
Cantada a mais linda das canções
Onde o verdadeiro amor
Fosse à única
religião.
MARINA GENTILE
Salvador (BH) Brasil
NO MELHOR DE MIM...
No melhor lado de mim fluem as esperanças,
Na inocência e doçura das crianças.
No melhor lado de mim vejo o mundo
Sendo modificado, o amor ampliado.
Natal, promessas do menino,
Natal, fortalecimento da fé e
do amor,
Ao nascimento DELE todo o louvor.
Feliz natal!
MADALENA MÜLLER
NATAL
Ahhh!!! Meu inesquecível Papai Noel...
... Inesquecível sim, sempre
por minha vida ser um diário Natal
e mantenho-lhe sempre presente...
... Quando muito pequena descobri
quem de fato nossa arvore estava preparando,
chamei meus irmãos e como uma escadinha ficamos
por de trás da cortina os movimentos observando...
... vi tanto zelo, tanto carinho em cada detalhe
e na euforia o PSIUUU... Não acorde as crianças,
na despertada destes longos anos
foi o nutriente de minhas esperanças...
... E minha Mãe dizia:
"Alguns sonhos tens de saber aguardar!"
Quando minha Mãe viajou ao divino horizonte
não podia dar-me ao luxo de chorar,
e quando Papai buscou sua passagem
as dores tiveram o balsamo dos Anjos para
aliviar...
... Nossa árvore de Natal seguiu crescendo
e a cada ano um enfeite diferente e abrilhantado,
tendo eu ao lado um grande homem
que também por muito sonhou e foi realizado...
... Juntos tentando, tentando e sempre sonhando
com os passinhos pelos ambientes ha percorrer,
heis que aparece num sonho e em realidade surgiu
e pouco tempo para o enxoval renovado fazer...
... Tão logo os passos de nosso Bebe tornaram-se
desenvoltos
o meu grande elo partiu-se e parte aos céus foi
percorrer,
deixando-me o sonho de Natal nos braços
e nesta terra tive de permanecer...
... Amparada a cada gota que surgia irrigando a
linha do sorriso
junto ao esmero e dedicação de nosso amado João,
aliado a outros Anjos que cercavam com luz
Nossos passos, com uma radiante proteção...
... Perpetuando a fé junto ha divina energia de
Deus,
que concedeu-nos tanto e muito pouco requer... Apenas
humildade e respeito...
... A fantasia real do Papai Noel fica evidenciada,
no diário refletido a concentração de nosso peito.
Dentre estes 15 anos, agradeço a todos o carinho e
no dia 13.12.2013
tivemos o sonho de Natal adiantado, na linha do
tempo novamente consagrado...
... Entre outros, sempre venerei São Francisco, que
o reflexo de seus passos
em nosso "Papa Francisco" esteja em sua
jornada sacramentada...
... Dando-lhe longa vida!
Papai Noel! Pedi tão pouco. Tens tantos pedidos por
atender, e
em meu silêncio desejo que a pobreza espiritual não
seja compulsória.
Que advenha a glória do reconhecimento, do quanto é
importante o zelo por sí,
para com o próximo e o Universo. Ahhh!!! Que a PAZ
seja a grande vitória!
Abraço fraternal e a todos um Feliz Natal.
Madalena Müller
"... por um mundo melhor eu faço.
Você faz..."
http://www.caestamosnos.org/Autores/Madalena_Muller/
MÔNICA JANAÍNA J S SANTOS
NATAL
Vejam
Há uma estrela
Entre as nuvens
Como um véu prateado
Enfeitando a noite
Há cores diversas
Colorido o amanhecer
E a alegria fez nascer,
Nasce Menino Jesus
O iluminado
E ao teu lado
José, Maria e os Três Magos
Anjos de Deus o guiou
Nasce o verdadeiro amor
Chegou o alfa e Omega,
Cristo
Toquem os sinos de Belém
Amém!
Oremos
Corações unidos
É Natal
Festa de paz
Festa de esperança
Festa de crer que um dia
Iremos ter sabedoria
De que todos os dias
É Natal.
Mônica Janaína J S Santos
MÍRIAN WARTTUSCH
OS POVOS SE DÃO AS MÃOS
Relógio zerou a hora, Novo Ano vai nascer...
Estrelas no firmamento, já quase a se recolher...
É preciso um recomeço... Dar fôlego à nossa vida,
Respirar aliviados - nossa missão foi
cumprida.
É tão bom recomeçar, se incendiar de paixão!
Agradecer pelas bênçãos, numa bonita oração!
Ano Novo vem chegando, galopante, pressuroso.
Disse a ele o Criador: “seja muito venturoso!”
Chegará uma vez mais, com tal e imenso fulgor,
Dando paz aos corações, esperança, fé e amor.
Pra refazer nossas forças, uma injeção de energia.
Novos sonhos e ideais, nascerão a cada dia.
Os povos se dão as mãos, com amizade e louvor
Pra brindar o novo ano, nada mais lindo que o amor!
SÚPLICA DE NATAL
Jesus, tu curas coração ferido?
Restaura também esperança gasta?
Devolves sonhos ou algo parecido?
Nesta vida triste, que em dor se arrasta!...
Quero pedir nesta noite, Jesus
Um pouco de paz na tribulação,
Manda uma pequena réstia de luz
Amainar as trevas do coração...
Quem sabe um alento, ainda que ínfimo
Pra que eu faça o caminho diferente...
Vem libertar esta dor do meu íntimo!...
Que Tu sejas meu primeiro presente!
Renasça em minha vida Deus Menino!...
Pois, só assim, eu viverei plenamente!...
MARIA JOSÉ STARLING
Pseudônimo: Zíngara
MEU NATAL COM ELZA
Fazendo minhas caminhadas pelas ruas
de meu bairro com o coração cada dia mais cheio de amarguras, suada e
precisando fazer compras, vou a passos lentos em direção ao supermercado,
pensando num Natal que se aproxima, e, na minha vontade de não ver nem um
pisca-pisca, que me faça lembrar que já amei muito esta festa quando tinha meus
filhos pequenos, bem juntos a mim, quando então, comemorávamos com alegria,
paz, harmonia e fé no coração o nascimento do Deus menino.
Tínhamos presépios lindos feitos
pelos filhos, todos, muito inteligentes e criativos como eu os criava e
pensava...como seriam um dia, e se continuariam com aquela tradição.
Iluminações por todos os lados, a
ansiedade da espera pelo Papai Noel, e a alegria de abrir os presentes, após,
agradecer ao menino Jesus àquela oportunidade que ele nos dava todos os anos.
De repente com uma dolorosa separação
todos os sonhos e encantamentos ruíram e nossos castelos de fantasias e sonhos
foram para o espaço, talvez levados para o Polo Norte, porque lá, naquela terra
encantada, até os dias de hoje, ainda sonhava que tudo não passaria de um
susto, de um pesadelo, causado por uma crônica mal iniciada, já que escrevia
crônicas com tudo que ouvia os outros contarem, em forma de cartas, uma vez que
sendo muito nova e romântica,lançava-os em meus cadernos universitários para
depois dar-lhes a forma que queria, e um dia escrever um livro como meu pai
sempre pedia e queria que eu o fizesse depois que ele partisse, pois, a ele,
Deus não lhe dera tempo.
Triste e cabisbaixa, por não ter os
filhos mais comigo, porque são adultos, independentes e sempre preferiram
passar com a família dos maridos e amigos, com um deles morando na Austrália,
pensava que o amor terminara e que nada mais de bom poderia acontecer, nem
neste dia, nem no dia de Natal.
Eis, que ao atravessar a rua, em
frente a uma escola para excepcionais com Síndrome de Down, várias crianças iam
saindo em fila indiana. De repente... Vejo uma garotinha risonha, separando-se
das demais, sair da fila e correndo para mim e me dando um abraço nunca dantes
recebido nem mesmo pelos filhos que escolheram morarem com o pai muito rico,
grita entusiasticamente:
-“Eu te amo! Eu te amo”!
E com bastante força me deu um abraço
bem apertado. Eu também a abracei e quis que aquele abraço sincero, despojado
de falsidades, desinteressado, sem nenhuma obrigação, como os que raramente
recebemos, durasse para sempre, pois, nele senti o amor livre, puro, sincero,
desinteressado de alguém que quer dar, e, que sente amor por qualquer um, na
sua inocência, mesmo com sua deficiência. Creio que só crianças com a
sensibilidade pura e aguçada como estas, possuem tal virtude. Seria este estado
uma deficiência ou um dom de Deus que traz ao mundo anjos com este rostinho?
Vi que seus instrutores incomodados a
chamaram pelo nome, razão pela qual soube então como se chamava:
- “Chega Elza! Venha Elza”!
Mal sabiam eles, como eu queria que
aquele abraço tivesse durado para sempre em minha vida, pois, em poucos
segundos a bela menina, me ensinou: o que é amar e ser feliz seja lá,
quais forem às circunstâncias. Mesmo sendo atrozmente perseguida por quem se
acha dono da verdade, do orgulho da falta de sensibilidade da violência e
desconfiança que corroem nosso mundo atual.
Tal atitude fez deste dia 20/12/2012, o
dia de meu Natal que passarei completamente sozinha em minha casa, pois, como
já disse moro só, completamente só.
Segui meu caminho deixando as
lágrimas correrem dos olhos até o coração, que naquele breve instante, tocado
pelas asas de um anjinho, foi lavado, lubrificado, coração este que por mais
que tente, ainda, encontra dificuldade em perdoar tantas perseguições
sofridas mundo à fora, pois, sempre quis o bem de todos, a ordem e a Justiça
bem feita, porque perfeita jamais será.
E... Por um rápido segundo,
agradecendo a Deus ter encontrado parte da presença DELE aparente e
transparente a meus olhos, considerei este dia como meu dia de Natal, aquele
dia que comemoramos a paz, a harmonia, o amor familiar, com abraços sinceros e
não só presentes.
Talvez neste dia ELE tenha
me dito através de Elza que nem mesmo, eu, não querendo ver a menor estrelinha
brilhar ELE o Menino Deus a colocou brilhando mais que todas entre
meus braços, para que por poucos minutos eu me sentisse a pessoa mais
importante do mundo, menos solitária, mais cheia de paz, porque daqueles que são,
sadios e que nasceram do meu ventre, com uma rara exceção, ouvi as palavras que
me foram ditas com tanta alegria:
- “Eu te amo! Eu te amo”, e,
raramente, me abraçaram tão ternamente.
Obrigada Elza, porque de agora em
diante, durante todos os natais que eu, ainda vier a viver, me lembrarei de seu
gesto e olhando para o céu, sempre saberei que lá existe uma estrela de Natal,
que brilha mais que as outras a qual darei o seu nome: ELZA
Que neste natal e em todos os outros
que tiver tenha atos como este e que Deus a abençoe e a seus pais que te amam
muito, exatamente por ser como é: esta garotinha linda e alegre.
Maria José Starling – Zíngara
MARIA CLEIDE PEREIRA
O VERDADEIRO NATAL
Há muito tempo, na singela cidade de Belém,
Uma humilde família estava a caminhar.
A noite se aproximava e o cansaço também
E a família buscou um lugar para repousar.
José e sua jovem esposa, Maria,
Que estava prestes a dar à luz,
Não encontrando lugar na hospedaria,
Puseram na manjedoura, envolto em faixas, o bebê
Jesus.
Perto dali, alguns pastores que viviam nos campos
E faziam vigília para guardar os rebanhos,
Puderam contemplar a glória do Senhor
Quando o anjo anunciou o nascimento do Salvador.
“Encontrareis uma criança envolta em faixas e
deitada em manjedoura"
As palavras do anjo eram o sinal da graça
redentora.
Em seguida, surgiu a milícia celestial
Cantando glória a Deus, celebrando a paz universal.
Quando os anjos, para o céu, voltaram,
Os pastores, depressa, caminharam
E encontraram José, Maria e Jesus como o anjo havia
dito.
Então, os pastores, maravilhados, adoraram o
menino.
Dando glória a Deus, revelaram alegremente
Tudo o quanto sabiam da mensagem angelical.
Maria meditava e ouvia tudo atentamente
Naquela primeira noite de Natal.
Da simplicidade daquele nascimento e mesmo do seu
significado
Estamos perdendo de vista e o mais importante
deixando de lado:
Papai Noel, pinheiros e as compras de Natal
Ofuscam a humildade do Salvador divinal.
Por isso, lembrem-se de que os pastores antecederam
aos reis magos.
Não tinham ouro, incenso ou mirra, mas, os seus
corações, ofertaram,
Pois viram em Jesus a promessa de redenção
E sabiam que, para todos, veio à salvação.
O verdadeiro espírito de Natal
É amar a Deus e ao próximo,
É levar o bem onde houver o mal
E ajudar sempre, sem medir esforços.
Feliz Natal!
MARIA DE FÁTIMA MARTINS
NATAL DE LUZ E PAZ
É Natal e o menino Jesus nasce em
Belém. O céu bordado de estrelas brilha feito diamante. É
Natal de luz e de paz. Nos corações, pulsa a alegria de viver. Há mais
vida no perfume das flores, no barulho do mar, na essência do ser.
Nos corações, o Menino Jesus dorme, acalentado por todos
nós. A natureza se transforma em sinfonia, com o canto dos pássaros, no perfume
das flores, no barulho das águas, na brisa suave, ninando as floridas árvores.
A fraternidade então é mais presente e germina pelo mundo.
Muitas pessoas entram e saem do nosso convívio, mas apenas as amizades verdadeiras deixarão pegadas em nossos corações. Que neste natal, nosso coração tenha uma porta aberta para cada mão estendida, cada sorriso dado, cada olhar recebido. Que o verdadeiro sentimento de solidariedade tenha lugar fixo em nossa vida, que nossas atitudes nos tornem realizados não apenas por um dia, mas por acolher o outro, quando ele mais precisa. Que saibamos agradecer ao ser supremo por existir, por ter um lar para voltar, braços para abraçar, olhos para ver a beleza do sol em cada amanhecer. Enfim agradeça por viver.
Menino Jesus, imagem de amor e de paz, faz morada agora, em cada um de nós e não nos deixe, jamais.
Maria de Fátima Martins
MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES MOREIRA
(Maria Moreira)
NATAL É PRESENTE.
Neste natal quero um presente!
Nada que seja caro ou raro.
Uma quimera bem original,
Tirada do coração num repente.
Quero muito compartilhar alegrias,
Na imensidão deste universo.
No apagar das estrelas,
Para o raiar do novo dia.
A meia noite com o badalar do sino
Anunciando a chegada do menino,
Meu coração se enche de contentamento,
Por este presente do ouro mais fino!
MARIA MENDES CORRÊA
OS SENTIMENTOS PELA VIDA
Na vida passamos por tudo
Pela alegria e também pela dor
Temos no nosso dia a dia
Momentos de angústia e de amor.
Os sentimentos são nesta vida
O viver num constante mudar
Precisamos estar sempre atentos
Pra com eles saber caminhar.
O amor, a bondade, a amizade
São sentimentos de infinita beleza
Porém o egoísmo, a inveja, o rancor
Transforma as pessoas com certeza.
A felicidade, a alegria, o prazer
Nos encantam e nos fazem pensar
Que o mundo é só fantasia
Um universo de sonhos no ar.
A tristeza, o luto, o sofrimento
Também podem bater em nossa porta
Só Deus nesta hora consola
Ele tem um poder que nos conforta
E quando o natal se aproxima
Os sentimentos são fachos de luz.
Afloram em nossos corações
O nascimento do menino Jesus.
E o mundo fica iluminado
Os homens esquecem o mal
A humanidade festeja feliz
A maravilhosa magia do natal.
MARIA JOÃO BRITO DE SOUSA
Portugal-
2008
É por dentro de mim que chego a Deus
É por dentro de mim, eu sei-o bem,
Que todos os Natais vou pelos céus
Visitar o menino de Belém!
Não o digo a ninguém pois há segredos
Que devemos guardar dentro de nós
E até há quem duvide ou tenha medo
De poetas com asas de albatroz,
Mas da estranha viagem que só faço
Se a Estrela de Belém me der boleia,
Fica registo do divino traço;
Nascem raios de luz no meu regaço
E há anjos a cantar a noite inteira
Ao menino que dorme nos meus braços!
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_m/Maria_Joao_Brito_de_Sousa.htm
MARIA TOMASIA
NEM ERA NOITE DE NATAL
As
três crianças, duas meninas e um menino, pediram um presente de Natal quando
nem era Natal. O garoto pediu um carrinho de madeira; uma das meninas, a mais
nova, pediu uma fita cor de rosa para enfeitar o seu cabelo louro com um laço
de cada lado e a outra, um vidro de esmalte cor de rosa -
existente até hoje, o natural da Colorama.
Com
o passar dos dias, mais ansiosos ficavam.
A
mãe daquelas três crianças já iniciara os preparativos para a comemoração,
curtindo doces dos mais variados: de figo, de laranja, de cidra, de mamão
maduro, a muraba apreciada pelos libaneses e outros tantos. Os amargos
eram diariamente fervidos para que o amargor saísse e os demais eram
curtidos ao sol, envolvidos com açúcar cristalizado, em tabuleiros
enormes, até sua secagem.
O
forno do fogão a lenha era constantemente abastecido com achas de lenha,
para que se mantivesse sempre quente.
Os
suspiros eram assados e, nas compoteiras, colocados os doces em
calda - côco com gema, leite, baba de moça, ambrosia, etc.
Matava-se
o porco caturra que vinha sendo engordado há alguns meses e sua
carne era parte assada e armazenada em latões com torresmo e banha e parte
moída para a famosa linguiça pura de porco, temperada com as especiarias
apreciadas pelo povo daquela região, não faltando a salsinha, cebolinha e um
toque de pimenta malagueta, curtida na fumaça que saía do fogão a lenha.
Era
grande a movimentação durante todo o mês de dezembro e aquelas crianças não
pensavam em outra coisa que não fosse os presentes que haviam pedido
e que eram do conhecimento dos pais e dos amiguinhos.
Finalmente
chegara o dia 24. Até o apetite, sempre voraz, desaparecia, tal a
ansiedade delas.
Naquela
localidade não havia ceia na véspera, mas, no dia 25, o almoço tinha
tudo o que havia do bom e do melhor, nada faltando.
Na
véspera do Natal, as três crianças eufóricas, assim que anoitecia, colocavam os
seus velhos e surrados chinelos atrás da porta, porque não tinham sapatos.
Iam
dormir, mas, cadê o sono? Não vinha, porque a euforia não permitia.
Assim
que amanhecia o dia 25, todas as crianças saíam à rua para brincar e o
barulho dos carrinhos chamava a atenção.
Aquelas
três crianças acordavam da noite mal dormida e corriam até a porta para
procurar os presentes sobre os seus chinelos, para que pudessem exibi-los para
os amiguinhos. Mas os chinelos estavam vazios, no mesmo lugar, sem
coisa alguma sobre eles.
Tristes,
sentavam-se à soleira da porta da sala e ficavam olhando os seus amiguinhos
brincarem.
Nunca
houve presentes de Natal para aquelas três crianças: o menino fabricava os
seus carrinhos com caixas de sapatos ou madeira que ganhava; a menina mais
velha, jamais conseguiu o seu vidro de esmalte cor de rosa e a outra menina
morreu. Para ser sepultada, finalmente, teve enfeitados os seus cabelos
louros com os dois laçarotes de fita cor de rosa, um de cada lado.
Como
essas crianças, ainda existem muitas outras... Mas quem se importa?
Ninguém!
"NATO" AZEVEDO
Ananindeua – Pará – Brasil
CRÔNICA DOS BELOS TEMPOS
Dezembro/2004
"Em todo os tempos os homens lutaram pela
igualdade,
liberdade e fraternidade. Hoje estas palavras estão
inscritas nas fachadas de todos os prédios públicos
mas acabaram perdendo o sentido."
ROSSELLINI (in JORNAL DO BRASIL - RJ, 1977)
Considerando que meus pais
-- neste (fim de) ano da graça de 2004 -- com 87 e 91 verões estão vivos e bem,
posso calcular que já passei do que seria (ou será?) a metade de minha modesta
existência... E continuo não gostando nada do período natalino. Quando
trabalhava, jovem ainda, em butiques e grandes magazines cariocas, eu o
detestava ainda mais.
Lembro-me de uma passagem
engraçada com referência à Ceia de Natal, esbanjamento absurdo e espantoso de
alimentos e bom-senso. Um grupo de quase 15 rapazes trabalhava em 2 sapatarias,
na Galeria Menescal, a mais antiga de Copacabana. Os irmãos-proprietários vivam
às turras e uma das "diferenças" era com relação à hora de liberar os
empregados na véspera do Natal.
O pequeno e raquítico
"seu" Alberto queria dispensar mais cedo, enquanto o balofo
"seu" Luís Carlos segurava o pessoal até o último freguês. Nós,
doidos para ir para casa, atendíamos os retardatários com visível mau-humor,
"fuzilando" compradores e acompanhantes com olhares furibundos, pouco
se importando com as comissões.
No meu primeiro Natal na
loja "Só Crianças" sucedeu o inusitado: devido ao adiantado da hora,
mais de 9 da noite, "seu" Luís decidiu promover uma ceia de Natal no
restaurante de um amigo, na própria Galeria. Felizes como passarinhos nos
abancamos na série de mesas ajuntadas e esperamos os "comes &
bebes".
Bandejas abarrotadas
pousaram solenes para nos dar um susto inesquecível: ao invés de churrasco e
arroz à grega, nos desafiava os estômagos ocos uns pastéis enormes sem nada
dentro, bolinhos de carne (quase) crua, bolos esquisitos lambuzados de mel e um
bocado de "comidas" árabes que nunca vimos. Foi o maior desperdício
de alimentos que o restaurante viveu pois, aliando protesto à decepção, o grupo
inteiro debandou.
De minha vivência no Morro
onde nasci não me lembro de uma só ceia, nem de visita aos barracos vizinhos e,
considerando que nossa vida lá não era um mar de rosas, acho ótimo que a
memória me falhe agora. Resta-me os dias de infância passados na casa dos tios,
em Rio Negro /PR,
em meio aos gritos dos fãs da Jovem Guarda e dos londrinos "Reis do
yê-yê-yê" enquanto Jânio distribuía Brasil afora a cobiçada vassourinha
dourada (um broche) com que varreira as mazelas & problemas da Pátria amada
e idolatrada. Belos tempos aqueles !
O enorme presépio que
ocupava boa parte da sala começava a ser montado nos primeiros dias de
dezembro. Parece-me que tinha que estar pronto dia 6, sem falta. E tudo
iniciava com um longo piquenique aos banhados próximos ao cemitério, num local
de mata virgem denominado "potreiro". Com bambus retirávamos as
"barbas de pau" das velhas árvores e, 3 ou 4 horas depois, voltávamos
felizes, tendo deslizado de "trenó" pelos morros de grama lisa.
Tia Anita já estava às
voltas com caixas enormes, retirando dezenas de estatuetas enroladas em
jornais, além de bolas, estrelas, guirlandas prateadas e lâmpadas multicores.
Vez ou outra uma bola espatifava-se no assoalho, com o desastrado sendo
brindado com um longo assobio de desgosto e o olhar condenatório da mais beata
das moradoras da Rua Benjamim Constant. Quase uma engenheira, dona Anita
construía a "cidadezinha" em 2 tempos, prática adquirida ao longo dos
anos. Tio Nato conseguira um motorzinho de aquário que tornava o nosso presépio
especial. O único da cidade a ter "cachoeira" e um monjolinho, com
roda d'água e tudo, inclusive um "laguinho".
Descia-se um papel grosso
desde o teo, pregado ou colado à parede em vários trechos, "enrugado"
para parecer pedreira. Disfarçava-se com "barba de pau" e folhas
verdes, pintando até, se fosse preciso. Areia e seixos, pedras lisas dos rios,
tudo o que transformasse o presépio em paisagem natural. A imagem do
Menino-Deus era a derradeira, introduzida com solenidade e respeito em noite de
orações e festa, com salgadinhos e alegria genuinamente natalina. Mas, no fundo
-- no Passado distante ou nesse exato momento -- quase todos só pensam em si
mesmos, nos presentes que ganharão, nas roupas que hão de comprar, no que vão
comer e beber antes & depois da Santa Ceia. O Natal exacerba vaidades e um
triste egoísmo. Ainda não conheci uma só casa que se preocupasse em diminuir a
fome e a precisão alheias.
Eu e meu irmão gêmeo
"torcíamos o nariz" para os natais passados com os tios, sem sequer a
presença de nosso "sumido" pai. Trabalhando em afazeres diversos boa
parte do ano, os presentes do Papai Noel soavam como mera paga por serviços
prestados. Daí o mal-estar que nos afligia. Num dos primeiros natais
contrataram exímio "faquista" para dar cabo de um porcalhão (?!),
imenso exemplar da espécie, com voz de Rita Pavone e pulmões de mergulhador
profissional.
-- Afastem as crianças
daqui... com essas "pestes" por perto o porco não morre !
-- Qual o quê, amigo!
Imagine se com um facão desses o bicho "não bate as botas"?! Isso é
superstição boba!
Ficamos... Lacrimejantes e
morrendo de pena do "bichinho", amarrado e amordaçado. Quatro
certeiras facadas e nada. Mais homens para segurar a fera, outras duas lançadas
e o monstro resistindo. Morreu na sétima estocada, mais furado que calça de
estudante. Abancado numa mesa improvisada, o banho de água fervente para
começar a depilação do bruto. Eis que de repente o animal esperneia aos berros,
ventre aberto, sangue por todos os lados... Ninguém ficou por perto, debandando
como ratos pelos cantos da casa.
A Vida passa como um trem
e nós, passageiros dela, gravamos na retina imagens indeléveis de muito do que
vemos (e vivemos). Pessoas, fatos, coisas,vozes e sons... Mas os momentos de
Natal dentro de uma família estável, quando a situação de todos ainda permite
sorrisos, é uma rara ocasião de felicidade que sempre merecerá ser lembrada. Só
por isso a época já vale! E essa reunião de homens e mulheres de boa vontade
ainda justifica crença na Humanidade e fé no futuro.
"Já nasceu o Menino-Deus...
Vinde, cantemos, oh pastores! Celebremos os louvores!"
NEUSA MARILDA MUCCI
CLIMA DE FESTA NO AR!
Mais do que nunca fico
divagando, desejando que este seja um Natal diferente.
Com mais amor entre todas as pessoas, em todos os níveis, no sentido pleno da palavra.
Porque acho todos os Natais sempre um tanto iguais, em apelações muito mais comerciais do que cristãs. Há as correrias de sempre, filas e pessoas apressadas que vão em busca de algo para o festa material, parecendo que lhes falta sempre alguma coisa. É porque acabam esquecendo-se, na maioria das vezes, do verdadeiro significado desta data e de que Natal deveria ser todo dia, pelo menos no coração.
Podemos fazer com que brilhe sempre a luz de um renascimento dentro de nós, então no dia especial, quando o calendário marcar a data, veremos muito mais a Estrela de Belém, que anunciou o nascimento do menino Jesus.
Com mais amor entre todas as pessoas, em todos os níveis, no sentido pleno da palavra.
Porque acho todos os Natais sempre um tanto iguais, em apelações muito mais comerciais do que cristãs. Há as correrias de sempre, filas e pessoas apressadas que vão em busca de algo para o festa material, parecendo que lhes falta sempre alguma coisa. É porque acabam esquecendo-se, na maioria das vezes, do verdadeiro significado desta data e de que Natal deveria ser todo dia, pelo menos no coração.
Podemos fazer com que brilhe sempre a luz de um renascimento dentro de nós, então no dia especial, quando o calendário marcar a data, veremos muito mais a Estrela de Belém, que anunciou o nascimento do menino Jesus.
Que neste Natal haja paz e
menos fome no mundo e mais fraternidade entre as pessoas que habitam este nosso
planeta Terra.
Desejo com estas simples palavras um Feliz, Bom e Verdadeiro Natal a todos!
Desejo com estas simples palavras um Feliz, Bom e Verdadeiro Natal a todos!
Neusa Marilda Mucci
ODENIR FERRO
OS DESÍGNIOS DO AMOR, DO VERBO, E DA FORÇA POÉTICA.
Estamos
no mês de Dezembro de 2013. E voltamos, dentro do nosso sistema sociocultural,
a abordar o tema: é tempo de Natal!
É
tempo de rememorarmos os Ensinamentos que Jesus Cristo deixou para nós, com
altíssimos exemplos de elevadíssima virtude em caráter de nobreza, paixão pela
vida e amor inimaginável e incompreensível por nós, que nos denominamos de
humanidade. Deus, o Pai, se fez Filho, nascendo da concepção do Espírito Santo,
gerado no ventre da Virgem Maria... E, nascendo numa manjedoura, estabeleceu-se
através do Mistério da Santíssima Trindade: nasceu, morreu e ressuscitou por
nós! Quanta Sabedoria e Amor imensurável e incondicional concentram-se através
dos enredos humanos atravessados pelos nossos antepassados dentro de
milênios... Para que a mesma história chegasse até a nós, (dentro de um espaço
atemporal para os mistérios D’Ele), demonstrando-nos, através do fio magnético
condutor das nossas existências, o quanto é real a extensiva plenitude da sua
Obra, que somos nós, os seres humanos, assim como todos os demais reinos: os
animais, os vegetais, os minerais, e inclusive até, aqueles reinos que
desconhecemos ou que não compreendemos. E, em quão elevadíssimo grau, que fogem
aos nossos padrões de entendimentos (sejam eles racionais ou emocionais),
concentra-se o teor divinal de todo este mistério que se propaga através de
anos, séculos, milênios...
Formando
e reformulando e transcendendo-se às complexidades humanas e os demais reinos.
Gerando-se através dos tomos da História da Humanidade, os nossos rumos aos
incógnitos representativos ou simbólicos direcionados à Eternidade!
Jesus,
dentro da sua infinita Sabedoria –, deixou-nos puros exemplos de humildade –,
através dos seus Ensinamentos. E também, através das suas magníficas e
perfeitas atitudes de amor para com a Vida e também para a Humanidade.
Através
de Deus, Ele concedeu-nos muitos dons! Nós, seres humanos, somos dotados de
muitos dons. Para desta forma, podermos nos perpetuar, mediante aos incessantes
e imensuráveis inenarráveis milagres geradores e perpetuadores das Vidas. Vidas
que vão fazendo e refazendo-se contínua e instintivamente, através do Dom maior
que é a essência divinal, vinda do Afflatus de Deus! Exalando para dentro da
profundidade do nosso espírito – o sublime amor gerando-se em plenitude a nossa
vida existencial – tanto a espiritual quanto a física.
Através
do Natal – ao celebrarmos o aniversário de nascimento do menino Jesus –
renovamos os nossos votos de amor incondicional. Conscientes da existência da
essencial e verdadeira água cristalina espiritual, que jorra ininterruptamente,
para dentro da nossa alma – trazendo-nos os mais dignos e esplêndidos atos de
amor, fé, candura, compaixão, sublimação, cordialidade... Enfim, todas as mais
bem-postas, justapostas, essências benéficas que se emanam da seiva da vida
eterna, para dentro do nosso espírito. Dando-nos um toque especial de energia
vital ao nosso introspectivo íntimo. Assim como também, em tudo e em todos que
circundam em torno de nós. Fazendo com que o nosso corpo transcenda-se em
profundidade, para dentro de uma pura e perfeita aura de paz, amor, amizade...
Através dos nossos mais simples e encantadores gestos – desde os atos mais
banais, até os mais complexos e expressivos pensamentos, sentimentos – criando
belos e fortes laços afetivos, de tal maneira, que possamos ainda criar e
recriarmos ininterruptas correntes positivas de forças carismáticas plenas de
belezas para o mundo... Podendo, desta forma, destruirmos as forças malignas
que estão engendradas n’alguns setores dos meios socioculturais... E que usam e
abusam dos seus subalternos e dos seus “adeptos”, prometendo-lhes os mais
distorcidos e diversos absurdos impostos pelos podres poderes corrompidos – no
intuito de cercearem, de coibirem, de manipularem as pessoas do bem, que estão
firmemente decidas a não se deixarem ser abatidas... E, sim, seguirem e
transmitir ao mundo, os desígnios do Amor, do Verbo e da força poética
existente nas Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Talvez
sejamos nós, o Povo, quem somos e seremos sempre, os culpados disto tudo... Ao
menos, enquanto estivermos submissos e elegendo ou reelegendo os mais variados
espécimes de corruptos. Não tenho dúvidas de que os podres poderes malignos
concentram-se nas artimanhas produzidas pelas estratégias impostas e expostas
pelos marketings políticos. Assim como também, de muitos dos seus discípulos
adeptos, que, injuriados com aqueles que se destacam na sociedade pelo talento
próprio, pelo dom e capacidade de permanecerem-se numa postura de humildade
incorruptível, desejosos de perpetuarem-se perante a vida numa postura de
dignidade, trabalhando em prol da construção de um mundo melhor, até usam,
estes famigerados discípulos do mal, do “marketing político administrativo”
para denegrirem, distorcerem, “modificarem ao seu bel prazer ou dos seus
mandatários,” a imagem e a boa índole das pessoas do bem...
Criada
através de inumeráveis e de bem intencionados esforços feitos numa incansável
luta pelos ideais, pela conquista dos sonhos, esforçando-se com muita garra,
determinação e coragem! E, o que é melhor: sem precisarem “usurpar” das
volumosas verbas administrativas, e nem de usarem dos favoritismos de ninguém.
Neste
final de Dezembro e também durante todo o ano de 2014 (Ano Eleitoral, Ano de
Copa Mundial, com os acontecimentos esportivos sendo produzidos aqui, no Brasil
e estrategicamente sendo distribuídos e expostos para o Mundo...) vamos
refletir e vivenciar dentro de nós, as belezas da vida, a paz de espírito, a
consciência tranquila e o verdadeiro amor ao nosso próximo. Criando uma cultura
social mais bem-posta mais justaposta, com mais facilidades para os nossos
irmãos menos favorecidos, dentro destas guerras socioculturais, ambientais,
mercantilistas e, cada vez mais consumistas, que estão sendo implantadas de
formas estrategicamente desproporcionais e desorganizadas, dentro do nosso
habitat natural.
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_o/ODENIR_FERRO.htm
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_o/olgaferreira_colecoes.htm
OLGA MARIA DIAS FERREIRA
Pelotas (RS)Natal – Brasil
2013
PRECE DE NATAL
A Jesus Menino,
Mestre peregrino,
A minha oração:
Traze paz para o mundo,
E, que, num segundo,
Vibremos em emoção,
Buscando em hinos de amor,
A grandeza e o fulgor
Da fraternidade,
Da beleza e igualdade,
Das benesses do amor.
Meu Jesus Menino,
Meu Mestre Divino,
Vem nos socorrer.
Envolve num manto de paz,
Essa humanidade,
Pobre homem tão carente,
Com Tua brandura envolvente,
Inundando-nos de luz...
Vem Jesus, meu Menino,
Com Teu olhar cristalino,
Com Tua meiga afeição,
Abençoar a criatura,
Carente, da forma mais pura,
Abrigando-a em Teu coração!
OLYMPIO COUTINHO
TROVAS NATALINAS
Viver Natal é sentir
o prazer de ser criança;
é despertar, é sorrir
e acreditar na esperança.
Que em todos lares do mundo
num milagre fraternal,
o burguês o vagabundo
cantem juntos no Natal.
Querido Papai Noel,
eu lhe peço sem revolta:
no Natal traga do Céu
minha mãezinha de volta.
Papai Noel, pobremente,
cometeu um desacato:
em ver de deixar presente,
carregou o meu sapato...
Papai Noel, a cegonha...
lendas que mamãe contou;
deixei de crer, por vergonha,
e a minha infância acabou...
PAULO CARUSO
Niterói (RJ) Brasil
SONETO AO NOSSO NATAL CÁ NO MÉIER
24-12-2012
Hoje é dia importante para mim,
porque consegui reunir neste lar
minha parentela e meu doce amar
novamente este ano, por Deus, enfim.
Estamos nós juntos para o Natal
ligações recebendo alegremente,
para o nosso clima ficar contente
e expulsar do coração todo o mal!
Sei que amanhã ao lar já voltaremos,
mas sou grato ao Deus-Pai por esta data
que a meu amor verdadeiro retrata.
Que abraços apertados nós nos demos!
Que vocês saibam que são importantes
à beça para mim, e confortantes!
PAULO SILVEIRA DE ÁVILA
NATAL
Natal é sentimento de fé, amor
e compreensão,
inspirado no destino do Menino
de Nazaré,
escrito pelo amor de Maria
e pela bondade de José.
Natal é a eterna poesia coroada
de astros
nos céus e nos corações cheios
de ternura.
Natal é nobreza de emoções,
é a união, é vida, é piedade.
Natal é a estrela guia marcando com luminosidade
no universo azul a estrela da luz que leva a Jesus.
No céu, a Estrela Guia luziu
e sua luz brilhou
anunciando o nascimento de Jesus.
Noite de Natal! Noite feliz.
Paulo Silveira de Ávila
PRISCILA DE LOUREIRO COELHO
VEM CHEGANDO O NATAL.
Aproxima-se
o Natal, época em que paira no ar o espírito de confraternização, em que se
ouve o tilintar das asas da boa vontade. Sente-se uma pré-disposição à
solidariedade... .Ah!...Como é belo o espírito de Natal!
Interessante
o ser humano. Portador de uma riqueza enorme dentro de si, um tesouro
imensurável que é a capacidade de amar, e amar de forma autêntica, bela e
eterna; deixa este tesouro por vezes escondido, mergulhado entre os entulhos do
egoísmo, deixando de irradiar os raios desta Luz tão preciosa.
Por
certo a humanidade é feita de matéria prima perfeita. O criador jamais usaria
qualquer material reciclado ou avariado... Nunca! Não em sua obra de arte!
Basta
apenas que busquemos dentro de nós mesmos esta preciosidade, esta substância
impecável, que invariavelmente ao se manifestar, alcançará uma extensão
infinita, tocando tudo e todos à sua volta, modificando, embelezando,
divinizando tudo que por seu caminho encontrar.
O
coração humano é algo especial! Perfeita engrenagem etérea capaz de abrigar uma
infinita afeição, um amor sem precedentes, à fidelidade para com seu
semelhante.
Alegra-me
a alma relembrar a verdadeira identidade do ser humano. e meu coração, ao se
expressar pulsa em uníssono com todo o Universo, participando de maneira
singela e despretensiosa, da obra inacabada de nosso Pai!
E,
na época em que comemoramos o nascimento de Jesus, é mais do que propício
celebrarmos também o nascimento de nossa consciência em relação à Vida, esta
vida que é Una, que pertence a todos nós, da qual todos nós fazemos parte e
participamos ativamente de sua expressão, a Unidade.
Há
que se lembrar que é na diversidade que encontramos a verdadeira Unidade.
Assim, todo o contraste que percebemos entre os Homens, é tão somente uma
faceta de um todo impessoal e Universal. Através dele há a possibilidade de se
compreender a essência legítima da vida.
Neste
espírito de compreensão profunda de minha ligação com a humanidade e todo o
Universo, venho trazer meus votos de um natal feliz. de um verdadeiro natal,
que é o renascimento no coração de cada um de nós, do filho de Deus, da
consciência profunda de nossa verdadeira identidade.
Que
esta Luz, no interior de todo Homem, possa se fortalecer e expandir-se cada vez
mais, para que todo nosso planeta seja envolto por ela e reflita a Paz que
transcende qualquer entendimento.
Haja
sim confraternização, haja solidariedade, boa vontade e expressões de afeto;
haja presente, ceia e comemoração festiva e alegre; mas que tudo isso perdure
durante os próximos 365 dias, até a próxima comemoração, para que nosso mundo
seja melhor. Um mundo mais fraterno, menos dividido e, sem dúvida nenhuma, mais
justo!
A
beleza da vida está na singularidade com que ela se expressa em nosso dia a
dia. A expressão do cotidiano é a forma clara, precisa e sugestiva de nosso
Criador comunicar-se conosco. Uma Luz própria que reluz em todo coração,
expandindo-se até o infinito!
A
Paz do coração e da alma é o prêmio aos que encontram essa Luz, e a harmonia, o
abrigo daqueles que aprendem a partilhá-la com os demais.
Desejo
a todos Feliz Natal, e que a meia noite, todos se lembrem de juntar as mãos por
alguns segundos e orar com os sentidos do espírito, agradecendo a dádiva da
vida perfeita que nos foi dada. Que possamos nos conscientizar do potencial que
cada um de nós traz dentro de si, e o utilizemos para colaborar na construção de
um mundo cada vez melhor.
RITA ROCHA
MENSAGEM de NATAL
SENHOR!
Nestes
dias em que nos preparamos para as alegrias da Festa de Natal, em
muitos lares haverá luxo, fartura presentes e até desperdícios.
Fico
imaginando que muitas crianças não terão nem um brinquedo, nem mesmo uma
refeição saborosa, ou um simples pedaço de pão.
São
filhos de Deus que já chegam a este mundo sem um teto digno de um ser humano, passando
muitas privações, conhecendo a dureza da vida desde a mais tenra idade.
Tende
piedade, Senhor!
Abra
o coração de nossos governantes!
Faça-os
compreender o quanto é importante uma melhor distribuição das
riquezas, deste nosso Mundo, que com tanto amor nos foram legadas pelo Pai
do Céu!
Cuide
deste povo carente de pão, de afeto e até de religião.
Faça
com que a Fé e a Esperança permaneçam em suas Vidas !
Cuide
para que sejam dignos de serem chamados Filhos de Deus!
Abrande
o coração dos mandatários de todas as nações!
Menino
Jesus, que veio ao mundo trazendo mensagem de Amor e de Humildade, e a Boa Nova
para salvação da humanidade.
Uma
estrebaria foi o abrigo e a manjedoura, foi o berço que O acolheu.
Sofreu
perseguição e toda sorte de martírio, até a crucificação.
Tende
piedade de nós, pobres pecadores que esperamos um dia chegar à glória eterna!
Que
as alegrias do Natal estejam presentes na casa do rico e do pobre!
Na
choupana e no palácio!
Que
a Paz reine absoluta e a Fraternidade seja tônica dominante em cada Coração !
É
Natal! Menino Jesus Chegou!
É
Natal! Aleluia! Aleluia!
Glória
a Deus nas alturas e Paz na Terra!
Feliz
Natal, Feliz Ano Novo!
Um
Ano Novo cheio de Paz, Prosperidade e alegrias!
RAYMUNDO DE SALLES BRASIL
O DOM GRATUITO DE DEUS
Mais um Natal! Por que Jesus nasceu?
O mundo sabe, todo o mundo sabe.
Sabe também porque que Ele morreu.
Qualquer explicação a mim não cabe.
Pouca gente, entretanto, compreendeu,
O que a meu ver é coisa que descabe,
Pois tão clara a mensagem que Ele deu...
A mim, me importa a glória – que desabe:
A salvação, que é dom de Deus, gratuito,
Nesta vida não tive um outro intuito,
Depois que cri porque Jesus nasceu.
E quando penso no seu sofrimento
Para salvar-me sem merecimento...
Foi pelo amor de Deus que Ele morreu.
ROZELENE FURTADO DE LIMA
EU SEI QUE É NATAL
Eu sei que é Natal
Porque existem Marias
Que dizem sim e mudam o destino da humanidade
E Josés que aceitam agasalhar grandes verdades
Eu sei que é Natal
Quando Teresas de Calcutá descruzam os braços para
Serem solidárias com a dor do outro
Ou com a natureza
Eu sei que é Natal
Quando Gandhis demonstram que o amor é a engrenagem
da vida
E nos amando
Comemoramos a vitória de estarmos juntos
Eu sei que é Natal
Quando nas manhãs, vejo flores orvalhadas
acariciadas pelo sol desabrocharem no jardim
E tu, como o sol encantas meu dia com tua presença
Eu sei que é Natal
Quando a lua como lençol prateado vela meu sono
E teus braços me amparam e me aconchegam
Eu sei que é Natal
Porque beijas minhas lágrimas
E meus olhos espelham teu amor por mim
Fazendo a vida sorrir
Eu sei que é Natal
Quando a alegria está no ar abanando todos os
rostos
E os corações tilintam uníssonos num sentimento de
união
Eu sei que é Natal
Quando a saudade dá lugar às recordações de
momentos de coragem e fé
Como as Zildas Arns
Eu sei que é Natal
Porque Mandelas lutam contra o apartheid
Transformando leis sociais
Porque mães e pais
Têm filhos e dedicam a vida na responsabilidade
pela família.
Eu sei que é Natal
Porque o Menino Deus
Aceitou nascer na nossa gruta
Vindo compartilhar o amor do Pai
E ser mensageiro da paz
Enlaçando tudo e todos
Num abraço de luz
Eu sei que é Natal
© RUI DE OLIVEIRA LIMA
Portugal
NATAL
tempo de renovar pensamentos,
de refrescar sentimentos.
tempos de paz e harmonia,
tempos de alegrias a todos os momentos,
Tempo de ganhar novas energias,
construir nova sinergia,
construir nova sinergia,
Natal que se quer no real esta fantasia
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_r/Rui_Filipe_de_Oliveira_Pereira_Lima.htm
REGINALDO COSTA DE ALBUQUERQUE
MATER ADMIRABILIS
Bate-me à porta o ateu em tempos de Natal,
a desdenhar e ri que a igreja está vazia.
Antes que eu respondesse ao gesto tão banal,
afastou-se agitando os guizos da ironia.
Pelas dobras da noite o luar se desfia...
Nas ruas, onde a vida é um instante real,
encontro corações entregues à alegria,
ou às dúbias visões que têm do bem e mal?
Entro no templo e sorvo a paz de etéreo aprisco...
A luz suave de um círio arde sobre o alto e doura
a solidão do altar e um presépio sem Cristo...
A prece à Mãe Maria aplaca os meus cismares:
− Não morrem as lições da antiga manjedoura,
achais o amor de Cristo em todos os lugares!...
Reginaldo Costa de Albuquerque
Avaré (SP) Brasil
MENINO POBRE NO NATAL
Bem me recordo: Se o Natal chegava,
Luzes piscavam em quase em todo canto,
Tudo nas Lojas era puro encanto,
A quem presentes aos filhos seus comprava.
Mas um menino pobre divagava,
Frente às vitrines e sofria tanto,
Que chegava a verter amargo pranto,
Porque nunca, presente algum, ganhava.
Ao seu humilde pai nada sobrava,
Para algo lhe dar... Ele pensava:
Que o Papai Noel dele esqueceu.
Hoje me lembro disso claramente,
E até vejo-o chorando em minha frente,
Pois aquele menino era eu.
SUELI BITTENCOURT
PELA PAZ UNIVERSAL
Se a paz é a gente que faz, vamos juntos construir
a paz.
Unidos, tornaremos realidade o maior ideal da
humanidade!
Primeiro limpemos o terreno, deixando-o sem
qualquer veneno.
Fora ódios, ganância, atrocidades, fora injustiças,
violência, maldades.
E estando bem limpo o terreno, livre de todo o
veneno,
plantemos com grande fervor um forte alicerce feito
de amor!
Com tijolos de perdão e fraternidade, de amor,
consciência e solidariedade,
logo teremos construído a paz! Pois a paz é mesmo a
gente que faz!
Porém, não podemos esquecer que O CAMINHO É O
AMOR!
O amor traz solidariedade, traz bom senso,
consciência,
perdão.
Afasta a ganância, a violência, a maldade, traz paz ao nosso coração!
Afasta a ganância, a violência, a maldade, traz paz ao nosso coração!
Amar ao próximo e a muito mais afasta males e a
própria dor.
Leva-nos a uma vida em paz e à certeza de que O CAMINHO É O AMOR!
Leva-nos a uma vida em paz e à certeza de que O CAMINHO É O AMOR!
-----------------------------------------------
Que se perpetue a paz onde vivemos e em todos os
recantos
do mundo.
SILVINO POTÊNCIO
QUADRAS NATALINAS
Do NATAL da Minha Aldeia,
Eu guardo apenas lembranças...
Quando à luz de uma Candeia,
Eu via o Menino Jesus ainda Criança!
No PRESÉPIO daquela minha idade,
Tinha AMOR e uma eterna humildade...
Havia riqueza e bastante probidade,
Era sim um NATAL de MUITA FELICIDADE!
Presentes que o sonho trazia,
Durante a NOITE de Consoada...
Uma singela e colorida Laranja,
Logo pela manhã era descascada!
De manhã era o ouro que resplandecia,
De dentro da boca do meu Sóco-Sapato...
Mais tarde quando o sol se abria,
Me aquecia o coração por de facto!
A NEVE que descia da Serra Altaneira,
Congelava e trazia para dentro do Lar...
O aconchego de uma Família inteira,
Era assim o NATAL para eu AMAR!
E depois que o MENINO cresceu,
A MAGIA dos Reis Magos se esvaneceu...
O Carinho dos homens há muito esqueceu,
Do NATAL de quem ama porque lá viveu!
Feito Homem na Terra para alegria geral,
Nasceu DEUS – Menino em PAZ Celestial.. .
E assim uma FESTA um quase-nada irreal,
Me vem à Lembrança de um FELIZ NATAL!
A ilusão de Menino que o tempo me traz,
É a ESPERANÇA que o Meu Deus plantou,
Dentro de TODOS ou quem sabe, ELE faz...
Aquele NATAL que o MUNDO sonhou?!
(in: POESIAS SOLTAS – ad temporum)
SILVIA SIMONE ANSPACH
MISSA DO GALO
"Um galo sozinho não
tece a manhã:
ele precisará sempre de outros
galos”
João Cabral de Melo Neto
Havia anos que ela tecia, bordava e
tricotava em frente ao mar da Galiléia. Seu destino era esperar, como Penélope
aguardara a volta de seu Ulisses por intermináveis
anos. Tecia e esperava tanto, que já nem se lembrava mais de quem deveria vir
ou voltar. O esquecimento tomava conta de suas mãos ágeis e laboriosas, que
escolhiam e colhiam pétalas, vento, poeira, neblina, sol, odores, cores. O
manto crescia e avançava pela noite e pelo dia, mês após mês, ano após ano,
giro após giro da Terra, fluxo após refluxo das marés, ciclo após ciclo da lua.
Ora umedecido de orvalho e maresia ora ardendo e incendiando-se de sol ora
incandescendo-se de estrelas, o tecido buscava um fim e um propósito, uma razão
de ser, uma esperança, um nascer.
Inconsciente, mas consistentemente,
recobria o solo, ascendia ao firmamento, acendia constelações, invadia e
abraçava toda a Terra num cálido aconchego. Salpicava no céu pontos luminosos,
talvez roubados do sal dos mares. Vertia a leitosa via láctea, a partir da
seiva de seus seios. E um dia, em que ela ardeu em fé, amor e em certeza, o
azul recebeu do manto um brilho incomum, calor absoluto. E nele cintilou,
ofuscante e chamejante, a maior estrela que se vira, diamante lapidado e
cravado em pleno céu.
Ela então soube: Para onde o astro
apontava, três magos teriam de se dirigir, portando ouro, incenso e mirra. E
foi o que inevitavelmente se passou. Ela tricotou os magos e caprichosamente bordou
as oferendas. Seus gestos obedientes ecoavam o que estava escrito. Solenemente,
observou a procissão que depositava suas ofertas e, num arrepio, ouviu um choro
de criança. Ajoelhou-se em reverência: A espera terminara. E agora ela conhecia
seu alvo e seu por quê.
O manto que tecia se esverdeara,
delineara a primeira árvore de Natal da História e a bordara com cores e
brilhos. Emocionada, ouviu os sinos tocarem a música cuja partitura e
instrumentos seus dedos em bolhas e em chagas haviam desenhado, captando a voz
surda, sábia e segura do Criador. Olhou suas próprias mãos. E, entre surpresa e
gratidão, viu nascerem flores que suturavam as feridas, fruto de sua devoção e
dedicação durante anos. Lembrou-se de Jessé, cujo bastão florido prenunciara
este momento. As pétalas de seu sofrimento aromatizaram o incenso dos magos. No
mesmo instante, um galo cantou. E, naquela sagrada hora, todos os tristes,
enfermos, famintos, prisioneiros e miseráveis, receberam sua alforria.
******
Missa do galo. Ontem, hoje e sempre.
Sobre a pedra do altar ou sobre a mesa posta para a festa, à toalha maternal da
Mãe Maria, que teceu com os fios do amor a vinda do Salvador. Fios que enlaçam
amigos e inimigos num abraço de conciliação e perdão. Troca de presentes que
plantam flores e cravam estrelas em cada coração.
Os galos de João Cabral de Melo Neto
tecem a manhã. O manto de Maria teceu o Amanhã. Messiânica certeza. Sacrossanto
instante. Diamante. Pedra preciosa em sua mais absoluta pureza. Todos podem
vê-la. É só abrir a janela e observar o brilho, agora mais intenso, das
estrelas, do sol e da lua. E de um estranho cometa que cintila solitário no
firmamento. Quem atentar para sua cauda, verá que nela se inscreve o fio usado
pela primeira tecelã, que gerou o hoje, o amanhã, o sempre. E que a trajetória
desse cometa descreve e escreve a rota da palavra-amor-e-poesia: “Eternamente”.
Silvia Simone Anspach
SONIA NOGUEIRA
DOIS MIL E TREZE
Criaram os meses e os anos
Para marcar no calendário,
Sonhos, alegrias desenganos
Também na mala o abecedário.
É assim, no passado, presente,
No futuro o mesmo rosário
De tão gastas as contas prende
A mente, no mesmo diário:
Riso que traz felicidade,
Dor entrando sem licença,
Amor com gosto de saudade,
Saúde mendigando presença,
Criança esbanjando alegria,
Outras sem saber a que veio,
Pedinte nascendo todo dia,
Mendigo, droga e devaneio,
Deus dividindo os cristãos,
Guerras que nunca apagaram,
Do homem o poder das mãos
As terras doadas esmagaram.
O conserto perdeu direção,
Não sabe que rumo tomar
Vamos agora à comunhão
Cada qual seu papel planejar:
Limpar o lixo das entranhas,
Amar como se fosse dever,
Abraçar as causas tamanhas
Que faça a mente crescer,
Caminhar numa nova era,
Fazer do bem uma armadilha,
Pra que no sopro da atmosfera,
Respiremos a mesma partilha.
Chegamos dois mil e treze,
Passamos mais uma ponte
Banhadas da cabeça aos pés
Na esperança de ir à fonte
Do amor redentor da paz,
Dos amigos como esteio,
Desejo a todos, ano eficaz,
Saúde, carinho e bolso cheio.
Na Casa de Juvenal Galeno
Desde a presidente Eliana,
E amigos, meu abraço sincero
Feliz natal á todos, eu espero.
SHIRLEY M. CAVALCANTE (SMC)
MENSAGEM DE NATAL
Neste Natal quero deixar algo além de mensagem,
Quero deixar um pedido do coração,
Todos gostam de ganhar presentes,
De os dar a amigos / família / parentes...
Mas dá a quem precisa eis a questão,
O maior amor não esta no que ganhamos
Mas no que damos.
Na forma que doamos.
Eu não quero nada ganhar,
Além da sua doação,
Quem tiver de me dá algo
Dê a um desconhecido na rua
Um pedinte que a ti encontre
Não quero nada para mim
Tenho tudo que preciso
Tenho paz,
Tenho saúde,
Tenho amigos,
Que compartilham
Uma vida comigo.
Só não tenho a alegria
De ver no Natal
Todas crianças, idosos, pessoas em paz, felizes.
Vá a um asilo,
Um orfanato,
Adote uma criança,
Um idoso,
Por um dia.
Mas, não faça isso só no Natal,
Faça uma vez por mês,
Crie uma rotina de amor e doação.
Vamos nos unir e formar famílias.
Promovendo a Paz, a união.
Eis a minha mensagem para vocês,
Nem sei se é de Natal,
Mas de amor,
Amor ao próximo
A vida.
Quero deixar um pedido do coração,
Todos gostam de ganhar presentes,
De os dar a amigos / família / parentes...
Mas dá a quem precisa eis a questão,
O maior amor não esta no que ganhamos
Mas no que damos.
Na forma que doamos.
Eu não quero nada ganhar,
Além da sua doação,
Quem tiver de me dá algo
Dê a um desconhecido na rua
Um pedinte que a ti encontre
Não quero nada para mim
Tenho tudo que preciso
Tenho paz,
Tenho saúde,
Tenho amigos,
Que compartilham
Uma vida comigo.
Só não tenho a alegria
De ver no Natal
Todas crianças, idosos, pessoas em paz, felizes.
Vá a um asilo,
Um orfanato,
Adote uma criança,
Um idoso,
Por um dia.
Mas, não faça isso só no Natal,
Faça uma vez por mês,
Crie uma rotina de amor e doação.
Vamos nos unir e formar famílias.
Promovendo a Paz, a união.
Eis a minha mensagem para vocês,
Nem sei se é de Natal,
Mas de amor,
Amor ao próximo
A vida.
Shirley M. Cavalcante
www.divulgaescritor.com
SIMONE CRISTINA DA SILVA
REALIDADE DO NATAL
Tantas pessoas gastando seu dinheiro
Com comida farta, muita bebida
Esquecem de dar um pão ao companheiro
Que não tem nada nesta vida
Falam tantoem
humildade
Falam tanto de religião
Porém não praticam na verdade
O amar ao próximo, amar ao irmão
E passam com tanto desdém
E não veem
Que tão perto na calçada
Seja dia ou madrugada
Existe alguém...
Sedento, faminto, sem um teto
Tendo somente por perto
O desprezo e a solidão
Muitas vezes precisando apenas de uma palavra amiga
Que lhe dê esperança de vida
Que apenas lhe estenda a mão...
Tantas pessoas gastando seu dinheiro
Com comida farta, muita bebida
Esquecem de dar um pão ao companheiro
Que não tem nada nesta vida
Falam tanto
Falam
Porém não praticam na verdade
O amar ao próximo, amar ao irmão
E passam com tanto desdém
E não veem
Que tão perto na calçada
Seja dia ou madrugada
Existe alguém...
Sedento, faminto, sem um teto
Tendo somente por perto
O desprezo e a solidão
Muitas vezes precisando apenas de uma palavra amiga
Que lhe dê esperança de vida
Que apenas lhe estenda a mão...
THAIS ARRIGHI
Dezembro/2013
São Paulo - Brasil
NATAL
Natal é sinônimo de Paz...
União... Fraternidade e Amor!
O mundo se torna mais colorido
E se envaidece de tanta cor!
Com ela a compreensão aparece
Unida com a disponibilidade da aceitação!
É... Aprender com os novos momentos que
Chegam inevitavelmente te trazendo... Paz!
É encontrar o equilíbrio e a harmonia do
Teu Eu com a tua atenção!
Natal é isso!...Dar uma chance para a Paz...
A tua Paz!...Você vai sentir-se então
Em uma nova dimensão... E a tua vida vai
Se encher de cor e amor!...E tudo ao seu redor
Brilhará na Benção Daquele que nunca deixa
De olhar para ti!
Aquele que eternamente nunca deixará de ser
A tua própria e verdadeira Paz!
TITO OLÍVIO
NÃO QUERO MAIS
Não quero mais Natais de hipocrisia,
De consumismo em fúria, desregrados,
Em que se esquece o peso dos pecados
Ou se afogam em prendas de alegria!
Não quer mais Natais de um só dia,
Oásis de candura, rodeados
De injustiças, de roubos, de atentados,
De droga, de tortura e de agonia!
Se é para celebrar o nascimento
De quem pregou a paz, amor, bondade,
Deitem fogo de vez à falsidade,
À dor, à fome, à guerra, ao sofrimento,
A tudo que destrói o ser humano
E façam o Natal durar um ano!
******
******
Belo Horizonte (MG) Brasil
COMPARTILHAR
Esperanças, sonhos e desejos,
em sorrisos e amor.
A alegria de juntos realizar
o Natal o ano inteiro,
apesar do mundo.
ah, se eu me chamasse Raimundo!
www.mulheresemergentes.com
Tânia Diniz
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_v/Vanda_Ferreira.htm
VANDA FERREIRA
FELIZ NATAL
Cultivo roça de bem-querer,
sagrada época de plantio natalino para santa
colheita.
Safra que frutifica sinceros corações,
desabrocha amorosas mensagens,
banquete repleto de luz,
de boas intenções fartas de bênçãos.
Harmoniosas alianças comungam de preces,
orações e rezas em nome da paz e do amor.
Embalo meus votos de felicidade em gamela de
ternura,
laçarote de afeto com fita de estrelas.
Degusto “Feliz Natal”
na profunda cuia de importâncias maceradas em
gratidão.
WILSON DE JESUS COSTA
NATAL DIFERENTE
Meu Natal será diferente.
Quero inovar de verdade:
Ficará o meu coração pecador
Na janela entreaberta do quarto
Espero que ela venha e arrebate
Meu coração apaixonado;
Estarei no sofá da sala
Junto aos meus sonhos juvenis
Talvez um pouco tarde, quem sabe?
Ou muito cedo talvez, nem sei!
Meu Natal diferente não terá árvore
Será sem enfeites, sem luzes...
E enquanto eu monto um presépio,
Espero que nele caiba,
Todo o amor que espero.
Ela vestida de branco,
Como se vestem as fadas...
WILSON DE OLIVEIRA JASA
BOAS FESTAS
Ficou belíssima a ANTOLOGIA, parabéns aos organizadores, parabéns a todos os poetas.
ResponderExcluirMe sinto honrado em participar...
Felicidade a todos os colegas de Letras e aos seus familiares...
Um Beijo carinhoso do Marçal Filho. Itabira das Gerais
Quero parabenizar aos coordenadores deste evento cultural tão importante, assim como também os seus participantes. Inclusive, fico muito feliz por ver aqui o meu amigo do face Cantor Augusto Cabral, cujo trabalho artístico todos nós admiramos, expondo a sua música natalina ao lado de outros também grandes intelectuais. Parabéns a todos!
ResponderExcluirE´com grande alegria que vejo me nome figurar na lista de poetas talentosos que aqui estão.
ResponderExcluirFicou belissima! Parabéns pela organização,
Feliz Natal a todos qu fazem essa casa brilhar.
Que seja de paz , 2014, Que brindemos o único motivo... A vida!
abçs!
Feliz 2014 a todos. Fiquei feliz por participar deste encontro de poetas. (Marina Gentile - Salvador-Bahia-Brasil)
ResponderExcluirParabéns aos participantes e aos organizadores. Belíssimo trabalho. Integração acontecendo! Lucilia
ResponderExcluirExcelente é o brilhante Portal Cen, a bem dizer a poesia, no mundo... Fraternais abraços...
ResponderExcluir