Organização: Maria
Beatriz Silva
(Assessora do
Intercâmbio Cultural CEN - Brasil/Portugal)
Idealizador: Carlos
Leite Ribeiro
(Presidente do Portal
CEN – Portugal)
Parceiro: CCMB (Centro
Cultural Maria Beatriz) de Laje do Muriaé (RJ) – Brasil
O Portal CEN – “Cá
Estamos Nós” e o Centro Cultural Maria Beatriz, agradecem a participação dos
autores e colaboradores, do nosso primeiro trabalho de divulgação deste ano. Desejamos a todos um FELIZ CARNAVAL!
JURO
Nunca brinquei no carnaval
Nem nos sentimentos da poesia
Tenho várias formas de expressar alegria
Do carnaval sempre tive outro conceito
Mas... Para encontrar você lindo amor
Na folia vou entrar, pois esse é o único jeito.
No meu bloco imaginário sempre criei nosso cenário
Princesa, feiticeira, cigana... Para você já desfilei
Dança do ventre, tango, salsa, lambada, valsa já dancei.
Mas, hoje eu juro que vou entrar nessa folia
Batuque, frevo, samba, suor e poesia...
Sou seu par, sua magia!
Lindo amor por você eu juro
Que vou dançar até o sol raiar
Olha nos meus olhos com desejos de bailar
Pega-me com sede... Com força...
E jura que não vai mais soltar
E que nesse carnaval você veio para ficar
Permita-me uma dança sensual
Estou pronta... Me vesti de Deusa do Amor
Deixa-me ser seu vendaval
No amor fazemos um temporal
Venha com calor, meu pássaro verde do amor
Sentir esse sabor!
Olha-me dentro do meu olhar
Agarra na minha cintura e jura
Que comigo vai dançar com ternura
Com desejo, com loucura...
Quero um banho do seu amor
Navegar no seu cheiro, no seu sabor
E no embalo dessa dança
Leva-me por onde você for
Sussurra juras de amor no meu ouvido
Beija minha boca com um beijo atrevido
Hortelã é o sabor
Lindo amor jura, por favor,
Que essa dança vai selar para sempre o nosso amor.
Nunca brinquei no carnaval
Nem nos sentimentos da poesia
Tenho várias formas de expressar alegria
Do carnaval sempre tive outro conceito
Mas... Para encontrar você lindo amor
Na folia vou entrar, pois esse é o único jeito.
No meu bloco imaginário sempre criei nosso cenário
Princesa, feiticeira, cigana... Para você já desfilei
Dança do ventre, tango, salsa, lambada, valsa já dancei.
Mas, hoje eu juro que vou entrar nessa folia
Batuque, frevo, samba, suor e poesia...
Sou seu par, sua magia!
Lindo amor por você eu juro
Que vou dançar até o sol raiar
Olha nos meus olhos com desejos de bailar
Pega-me com sede... Com força...
E jura que não vai mais soltar
E que nesse carnaval você veio para ficar
Permita-me uma dança sensual
Estou pronta... Me vesti de Deusa do Amor
Deixa-me ser seu vendaval
No amor fazemos um temporal
Venha com calor, meu pássaro verde do amor
Sentir esse sabor!
Olha-me dentro do meu olhar
Agarra na minha cintura e jura
Que comigo vai dançar com ternura
Com desejo, com loucura...
Quero um banho do seu amor
Navegar no seu cheiro, no seu sabor
E no embalo dessa dança
Leva-me por onde você for
Sussurra juras de amor no meu ouvido
Beija minha boca com um beijo atrevido
Hortelã é o sabor
Lindo amor jura, por favor,
Que essa dança vai selar para sempre o nosso amor.
Maria Beatriz Silva (
Flor de Esperança)
ALFREDO BARBIERI
Taubaté - SP
TROVAS
A minha pátria é o meu chão
que procuro engrandecer
buscando ser cidadão
para amá-la e enaltecer.
Diante de tanta violência
qual será nossa atitude?
Que não seja a displicência
mas, luta e solicitude.
viveu momentos felizes
pois o que fica, afinal,
são os dias que bendizes.
Nunca se viu um verão
tão quente como o de agora
é o troco da criação
que vem em cima da hora.
Educação é complexa
envolve todo um sistema
deve estar, então, conexa
a valores, sem dilema.
Alfredo Barbieri
Taubaté - SP
TROVAS
A minha pátria é o meu chão
que procuro engrandecer
buscando ser cidadão
para amá-la e enaltecer.
Diante de tanta violência
qual será nossa atitude?
Que não seja a displicência
mas, luta e solicitude.
viveu momentos felizes
pois o que fica, afinal,
são os dias que bendizes.
Nunca se viu um verão
tão quente como o de agora
é o troco da criação
que vem em cima da hora.
Educação é complexa
envolve todo um sistema
deve estar, então, conexa
a valores, sem dilema.
Alfredo Barbieri
AGAMENON ALMEIDA
SONHOS NA SACOLA
Fiz tão pouco caso do passar das horas
Sem compreender o que dizia o tempo
Que de tão célere não deixa vestígio
Só um farfalhar de folhas ao vento
Como se fosse um corpo sem dono
Esquecendo a alma que lamenta e chora
Imaginei que a vida fosse um longo tempo
Que agora percebo, está indo embora
Nem tudo perdi, há os sentimentos
Me dizendo coisas que não via outrora
Um novo caminho sem tantos perigos
Na vida breve que está indo embora
Sabendo que a vida já não é tão longa
Como acreditei desperdiçando as horas
É chegado o momento de fazer as contas
Dos sonhos que ainda estão na sacola.
SONHOS NA SACOLA
Fiz tão pouco caso do passar das horas
Sem compreender o que dizia o tempo
Que de tão célere não deixa vestígio
Só um farfalhar de folhas ao vento
Como se fosse um corpo sem dono
Esquecendo a alma que lamenta e chora
Imaginei que a vida fosse um longo tempo
Que agora percebo, está indo embora
Nem tudo perdi, há os sentimentos
Me dizendo coisas que não via outrora
Um novo caminho sem tantos perigos
Na vida breve que está indo embora
Sabendo que a vida já não é tão longa
Como acreditei desperdiçando as horas
É chegado o momento de fazer as contas
Dos sonhos que ainda estão na sacola.
AMÉLIA LUZ
Pirapetinga (MG) – Brasil
AS VEIAS DA PAULICEIA - SÃO PAULO – 463 ANOS.
Alma paulista explodindo
alegria
Em quatrocentos e sessenta e três anos de vida!
Pelas ruas de São Paulo eu passo silenciosa
Questionando o tempo,
Inflamada de um orgulho diferente.
Imagens que vejo emocionada
Contando o tudo do nada.
O planalto, os jesuítas, a fundação,
O povo juntando, formando a nação...
Que belo rosto tens, oh! São Paulo,
Com traços de tantas raças
Unidas num belo retrato, preso à parede,
Da tua sala de visitas...
Das pegadas firmes dos bandeirantes,
A expansão, o desbravamento, a colonização.
O formigueiro imigrante, o nordestino retirante,
Buscando sobrevivência nos teus seios fartos...
Tens a imagem do Brasil, multifacetada em detalhes:
O café, os Barões, as ferrovias, a política “Café com Leite”
O centralismo de Vargas, a Revolução,
As batalhas armadas e a dura derrota,
Sem perder a costumeira razão.
A máquina, o aço, o vigor industrial,
O abecê, o trabalhismo, as lutas de classe!
Exploro São Paulo com o meu olhar cívico.
Comemoro a “Desvairada” ao lado de Macunaíma,
Conjugando o verbo intransitivo amar.
1922 – sobre a cômoda, um convite,
Despertando um gigante
Para sua verdadeira identidade cultural:
Semana da Arte Moderna – Teatro Municipal.
São Paulo, sim, é São Paulo,
Do país, o farol cultural!
Amélia Luz
Em quatrocentos e sessenta e três anos de vida!
Pelas ruas de São Paulo eu passo silenciosa
Questionando o tempo,
Inflamada de um orgulho diferente.
Imagens que vejo emocionada
Contando o tudo do nada.
O planalto, os jesuítas, a fundação,
O povo juntando, formando a nação...
Que belo rosto tens, oh! São Paulo,
Com traços de tantas raças
Unidas num belo retrato, preso à parede,
Da tua sala de visitas...
Das pegadas firmes dos bandeirantes,
A expansão, o desbravamento, a colonização.
O formigueiro imigrante, o nordestino retirante,
Buscando sobrevivência nos teus seios fartos...
Tens a imagem do Brasil, multifacetada em detalhes:
O café, os Barões, as ferrovias, a política “Café com Leite”
O centralismo de Vargas, a Revolução,
As batalhas armadas e a dura derrota,
Sem perder a costumeira razão.
A máquina, o aço, o vigor industrial,
O abecê, o trabalhismo, as lutas de classe!
Exploro São Paulo com o meu olhar cívico.
Comemoro a “Desvairada” ao lado de Macunaíma,
Conjugando o verbo intransitivo amar.
1922 – sobre a cômoda, um convite,
Despertando um gigante
Para sua verdadeira identidade cultural:
Semana da Arte Moderna – Teatro Municipal.
São Paulo, sim, é São Paulo,
Do país, o farol cultural!
Amélia Luz
ANA MARIA NASCIMENTO
Ceará – Brasil
LAÇO DESFEITO - (Pantum)
Alegre conduzi no coração
Sem cogitar os laços de maldade,
O imensurável luzir da paixão
Que foi desfeito pela falsidade.
Sem cogitar os laços de maldade,
Arquitetei lograr o teu achego
Que foi desfeito pela falsidade,
Exterminando todo o meu sossego.
Arquitetei lograr o teu achego,
Infelizmente vi chegar ao fim
Exterminando todo o meu sossego,
Antes cingido por vital jardim.
Infelizmente vi chegar ao fim
O nosso enlace tão maravilhoso,
Antes cingido por vital jardim,
Para tornar-se reto e fervoroso.
O nosso enlace tão maravilhoso,
Nascido totalmente ao bel-prazer,
Para tornar-se reto e fervoroso,
Infelizmente fez-me padecer.
Nascido totalmente ao bel-prazer,
E muito brilho trouxe-me ao trajeto
Infelizmente fez-me padecer,
Negando plenamente o doce afeto.
Muito brilho trouxe-me ao trajeto,
Antes de ser fadado em rejeição
Negando plenamente o doce afeto,
Que alegre conduzi no coração.
Alegre conduzi no coração
Sem cogitar os laços de maldade,
O imensurável luzir da paixão
Que foi desfeito pela falsidade.
Sem cogitar os laços de maldade,
Arquitetei lograr o teu achego
Que foi desfeito pela falsidade,
Exterminando todo o meu sossego.
Arquitetei lograr o teu achego,
Infelizmente vi chegar ao fim
Exterminando todo o meu sossego,
Antes cingido por vital jardim.
Infelizmente vi chegar ao fim
O nosso enlace tão maravilhoso,
Antes cingido por vital jardim,
Para tornar-se reto e fervoroso.
O nosso enlace tão maravilhoso,
Nascido totalmente ao bel-prazer,
Para tornar-se reto e fervoroso,
Infelizmente fez-me padecer.
Nascido totalmente ao bel-prazer,
E muito brilho trouxe-me ao trajeto
Infelizmente fez-me padecer,
Negando plenamente o doce afeto.
Muito brilho trouxe-me ao trajeto,
Antes de ser fadado em rejeição
Negando plenamente o doce afeto,
Que alegre conduzi no coração.
Ana Maria Nascimento
ANDRÉ ANLUB
Brasil
No círculo de fogo com deleite ao jogo
Já não era cedo e se foi; o vento levou sem demora.
Coagula o sangue no corte e na constatação do momento.
O coração pulsa forte; ainda mais depois de um forte
Café grande expresso com grãos moídos na hora.
A tarde chega com o cheiro da resistência do Eu oprimido;
A escrita tremida já fixa terreno; a inspiração já brada o alento.
Sabemos que por algum tempo vem o silêncio.
Pinta a sombra selvagem dos dois meses que calham;
Abstinência devassa, cutucando a pele, falando aos ouvidos.
Em um largo estalo – do ato falho –, o mais perto torna-se longe;
No meu “encaro”, o hábito não faz o monge.
Por enquanto é resistência de resiliência do que foi,
Com elixires, pílulas mágicas, leituras, coisas práticas...
Mas nenhuma cobiça que saísse da preguiça e fosse apropriada.
Do último combate vejo-me totalmente reconstruído,
Sigo no intuitivo, pois a “kryptonita” mais uma vez fracassou.
Conto e canto as horas, mas imploro ânimo e astúcia ao além;
No mais é mergulho, é mendigo obtendo abrigo, eu e meus vinténs.
André Anlub
ANDRÉ FLORES
Brasil
SER LOUCO...
Afinal de contas, o que é ser louco?
Será um espamo de delírio?
Um descontrole emocional?
Ou então um estado de espírito?
Ser louco ou ser tolo?
Ser louco ou ser sonhador?
Ser louco ou ser esperançoso?
Sou um ser humano.
Deixo com que cada delírio
Cada sonho seja colocado no papel
E a cada dia a esperança
Renasça com versos e palavras.
Sou um poeta louco
Ou louco poeta
Tentando buscar a paz de espírito
Que tanto busco.
André Flores
Brasil
SER LOUCO...
Afinal de contas, o que é ser louco?
Será um espamo de delírio?
Um descontrole emocional?
Ou então um estado de espírito?
Ser louco ou ser tolo?
Ser louco ou ser sonhador?
Ser louco ou ser esperançoso?
Sou um ser humano.
Deixo com que cada delírio
Cada sonho seja colocado no papel
E a cada dia a esperança
Renasça com versos e palavras.
Sou um poeta louco
Ou louco poeta
Tentando buscar a paz de espírito
Que tanto busco.
André Flores
ANETE SIMÕES
ESPRAIANDO EM LUZ
Do ponto movente,
mutante e falante,
a ideia geradora
de te ver e sentir
espraiando em luz
de Via-láctea,
do teu universo
que explode em luz nos
meus olhos...
Estrelas bailando no
imensurável céu,
traz o teu eu à minha
mente,
e o teu corpo latente,
envolvente,
subjugando o meu
em carícias delirantes.
Anete Simões
ÂNGELO DE SOUZA ROBERTO
Matozinhos (MG) - Brasil
GENTILEZA
Gentileza não se espera,
Antes se oferta
Em bons modos,
A cortesia se manifesta.
Elogiável ato,
Civilidade de fato,
Gentil gesto.
Benfazejas atitudes,
Um coração altruísta,
Repositório de virtudes.
Palavras denotam,
Respeito devotam,
Cooperação, união.
Reciprocidade exortam.
Toda nobreza,
Toda beleza,
Fonte louvável,
De toda gentileza.
Matozinhos (MG) - Brasil
GENTILEZA
Gentileza não se espera,
Antes se oferta
Em bons modos,
A cortesia se manifesta.
Elogiável ato,
Civilidade de fato,
Gentil gesto.
Benfazejas atitudes,
Um coração altruísta,
Repositório de virtudes.
Palavras denotam,
Respeito devotam,
Cooperação, união.
Reciprocidade exortam.
Toda nobreza,
Toda beleza,
Fonte louvável,
De toda gentileza.
Ângelo de Souza Roberto
ANTONIO CABRAL FILHO
Rio de Janeiro - Brasil
TROVAS À PROFESSORA MARIA DA PENHA
RAZÃO DA LEI MARIA DA PENHA
Maria da Penha é grei,
que põe contra a lei das armas
o poder de arma da lei
sobre os senhores do karma.
Rio de Janeiro - Brasil
TROVAS À PROFESSORA MARIA DA PENHA
RAZÃO DA LEI MARIA DA PENHA
Maria da Penha é grei,
que põe contra a lei das armas
o poder de arma da lei
sobre os senhores do karma.
Maria da Penha oh é
nordestina e feminista,
dá exemplo pra quem quer
aprender matar machista.
Maria da Penha é ser
total Maria da Penha,
toda força pra vencer
aquele que as armas tenha.
Maria da Penha, é teu
o gosto desta vitória,
vitória que mereceu
brilhar no templo da glória.
Com o dinheiro não me iludo,
ante a quem passou por tanto,
mas sei que a vitória é tudo
sobre a derrota do quanto.
Nem a razão soturna
justifica tal loucura,
com torpeza tão noturna
contra outra criatura.
Salve Maria da Penha
e com meu gesto demonstro
que na luta vale a pena
tudo que derrote o monstro.
Maria da Penha tece
sua rede na memória
junto com quem não esquece
de quem constrói nossa história.
Lute Maria da Penha!
Não dê férias pra madeira
nem descanso para a lenha,
lhe quero sempre guerreira.
Antonio Cabral Filho
ANTÓNIO
MANUEL PALHINHA
ENSINEI-TE COMO FAZER O AMOR
ENSINEI-TE COMO FAZER O AMOR
Disse-te…
Vou fazer amor contigo.
Bebi um copo de vinho, em leves tragos, suavemente degustados.
Enchi a banheira na temperatura exata, sei como gostas da água.
Tirei-te a roupa…
Ajudei-te a entrar na água.
Lavei-te o cabelo, as costas os pés…
Levei-te para a cama, sequei o teu cabelo.
Humedecias a tua alma de desejo.
Deitei-te de bruços, massajei-te as costas
Não verbalizava nada, apenas ouvias o meu respirar.
Apenas o meu respirar!
O que carregava dentro de mim fazia-se ouvir.
Adormeces-te num plácido sono.
Quando acordas-te nos meus braços,
Disse-te num doce olhar…
Há muitas maneiras de fazer amor.
Respiras-te bem fundo… beijei-te,
Desta vez fizemos amor como tu conhecias
Com o corpo!
Ensinei-te como fazer o amor
A cada dia, a cada hora, a cada momento.
É que para fazer o amor não é necessário o toque físico
O amor faz-se de muitas formas e sentidos.
Nas doces carícias, num olhar, num sorriso,
Na partilha de um vinho, no abraço forte,
No limpar das lágrimas…
E sem dizer nada!
Sim, em silêncio!
Simplesmente com o nosso silêncio
Podemos fazer amor, nós dois a respirar.
Uma lágrima deslizou no teu rosto
Acolho-a no meu peito…
Outra se seguiu…
Acolho-a nos meus lábios…
Onde aprendi a abrigar as tuas lágrimas de amor.
António Manuel Palhinha
Escritor e Poeta.
Vou fazer amor contigo.
Bebi um copo de vinho, em leves tragos, suavemente degustados.
Enchi a banheira na temperatura exata, sei como gostas da água.
Tirei-te a roupa…
Ajudei-te a entrar na água.
Lavei-te o cabelo, as costas os pés…
Levei-te para a cama, sequei o teu cabelo.
Humedecias a tua alma de desejo.
Deitei-te de bruços, massajei-te as costas
Não verbalizava nada, apenas ouvias o meu respirar.
Apenas o meu respirar!
O que carregava dentro de mim fazia-se ouvir.
Adormeces-te num plácido sono.
Quando acordas-te nos meus braços,
Disse-te num doce olhar…
Há muitas maneiras de fazer amor.
Respiras-te bem fundo… beijei-te,
Desta vez fizemos amor como tu conhecias
Com o corpo!
Ensinei-te como fazer o amor
A cada dia, a cada hora, a cada momento.
É que para fazer o amor não é necessário o toque físico
O amor faz-se de muitas formas e sentidos.
Nas doces carícias, num olhar, num sorriso,
Na partilha de um vinho, no abraço forte,
No limpar das lágrimas…
E sem dizer nada!
Sim, em silêncio!
Simplesmente com o nosso silêncio
Podemos fazer amor, nós dois a respirar.
Uma lágrima deslizou no teu rosto
Acolho-a no meu peito…
Outra se seguiu…
Acolho-a nos meus lábios…
Onde aprendi a abrigar as tuas lágrimas de amor.
António Manuel Palhinha
Escritor e Poeta.
Presidente do Núcleo Académico de Letras e
Artes de Lisboa
ANTONIO PAIVA RODRIGUES
Fortaleza (CE) - Brasil
VEIAS FORTES DO MEU
CORAÇÃO
Nas veias fortes do meu coração, na avalanche de
belos sentimentos fervilha o sangue da minha paixão, no embalo de palpitações
sentimentais várias bolhas pequeninas vão e voltam, no delírio do amor os
escaninhos se soltam no embalo de palpitações sentimentais sempre emolduramos
amor sem comportamentos.
No desespero de uma noite mal dormida, mas, de
desejos, afagos e beijos sublimados não há corpo que canse, pois o amor é a
guarida nos balanços de corações de compassos anormais, onde não caio eu
tropeço em forma de provocação, mas vivo em eterna loucura desnorteado em
enorme fantasia.
No mundo a girar, o povo a bradar em forma de
manifestação, os imperfeitos procuram amar felizes sem de longas, mas com
ironia da felicidade, do clamor e de beijos bem-aventurados não existem
estiletes que cortem nosso amor... Amor, carinho, são laços eternos de ternura
que nos levam ao êxtase conjugal sem temor e sentimentos.
Uma união bela, gloriosa
que nos levam às alturas fibrinas protéicas que fortalece demais nosso
clamor... E Deus nas alturas abençoa nossa união com fervor no mundo a girar o
povo a bradar em forma de manifestação, os imperfeitos procuram amar felizes
sem de longas, mas com ironia em tempo de primavera brotam flores e rosas em profusão,
perfumando o destino iluminando os céus com vasta alegria.
Unimo-nos em relances de amor fortalecidos com
muita paixão almejando suplantar os obstáculos sem esquecer o que nos nutria e
alcançar a felicidade referendada por azimutes abrilhantados, para amenizar o
coração sofrido tornando-o com pujança e galhardia, visto que nossa meta é o
prazer, as belas sensações e abraços entrelaçados. Nunca o coração deve sofrer,
pois o amor correspondido nos leva a intensa sintonia.
¨¨¨¨¨¨¨¨
VERDADEIRO AMOR NOS LEVA
AO PERDÃO
Lembre-se de que nos ciúmes existe mais amor
próprio do que verdadeiro amor. Um amor pensado, repensado não nos deixa
estressado, nem cansado, mas inebriado e com reflexos terapêuticos titulados de
união forte sem transfugacidade de um lado e do outro, pois os nossos corações
estão anelados no mais repleto amor.
Somos linhas paralelas em que nosso amor se
esconde; o encontro de ambas as linhas não se sabe quando e onde, talvez nesse
mundo, nesse orbe ou em outros mundos que teremos um dia que passar. Para o
nosso amor no mundo viver é sonhar em vão dor é o pão de cada dia a morte é
libertação. A morte não é o fim de tudo, pois somos imortais, somos seres
inteligentes que povoam o universo.
O amor verdadeiro merece perdão para todas as
vidas, menos para as vidas sem amor. A loucura nos leva ao desejo, a pensar
invertido, mas não se sinta perdido sem amor, visto que, é o desejo
irresistível de ser irresistivelmente desejado. Não me deste nenhuma atenção, hoje,
mais clamo imploro um instante a sua atitude de mulher de grande coração
redentor.
No suave mistério dos espaços, a Terra escura e
triste se povoa e nos conduz. No amor, na vida há contradições, como seja gelo
e chama não amar ás vezes é ser prudente, e quem é prudente não ama. Não
diríamos assim, pois o amor é sublimado. O homem sem amor no coração é um ser
oco, isto é sem nada em seu interior perplexo.
O amor é a poesia dos sentidos, é o canto dos
belos passarinhos ele tem o papel de atenuar todos os nossos pecados, na mesma
proporção em que nos inspiramos, usando os olhos para expressar os vis desejos,
mas não é soberba e nem o egoísmo, pois só o amor fortalece os corações dos
amantes inveterados e os que sofrem com a desilusão e o amor em esplendor.
O amor fraternal, o amor maternal, o amor carnal
fazem parte da nossa existência, e o maior prazer e satisfação é amar e ser
amado com as bênçãos divinas. O grito admoesta sem alaridos, mas com ternuras
no âmago do meu coração corre sangue pulsante, no entanto, ardiloso não filo os
defeitos alheios e sim o que é fácil e menos complexo.
Antonio Paiva Rodrigues
ARMANDO A. C. GARCIA
São Paulo - Brasil
TEU RETRATO! ...
Imagino emoldurado teu retrato
Nas paredes frias de meu quarto
É um sonho a transcender o ato
Sugestionando teu segredo, pacato
Exala teu perfume inebriante
A imagem que teu corpo reflete
No impérvio cismar delirante
Que em minha mente se inflecte
Oh desejo! Cheio de amor e loucura!
Que a mente cria, e o coração aninha
Vejo-te em sonho cheio de ternura
O rosto entalhado naquele retrato
E busco nas paredes à noitinha
Tornar real o meu desiderato...
Armando A. C. Garcia
São Paulo - Brasil
TEU RETRATO! ...
Imagino emoldurado teu retrato
Nas paredes frias de meu quarto
É um sonho a transcender o ato
Sugestionando teu segredo, pacato
Exala teu perfume inebriante
A imagem que teu corpo reflete
No impérvio cismar delirante
Que em minha mente se inflecte
Oh desejo! Cheio de amor e loucura!
Que a mente cria, e o coração aninha
Vejo-te em sonho cheio de ternura
O rosto entalhado naquele retrato
E busco nas paredes à noitinha
Tornar real o meu desiderato...
Armando A. C. Garcia
ARNALDO LEODEGÁRIO
PEREIRA
Brasil
O Dr K-NETA... (conto)
Brasil
O Dr K-NETA... (conto)
Nos anos 70, eu morava na capital paulista, já contava aí com meus 23 anos de idade. Eu era um jovem muito tímido, gostava de uma moça que viera da mesma cidade que eu, lá no interior do Paraná. Na rua Direita, (no centro velho de S Paulo). Nessa época existia o Dr K-NETA. Dr K-neta, era um homem de uns 40 anos, mais ou menos. (Ele) seu figurino compunha-se de: uma peruca (vermelha), óculos escuros, calça de veludo marrom bem apertada, boca de sino, e camisa florada, estilo tremendão, e sapato de salto carrapeta.
Dr K-neta ficava bem no meio da rua, sentado em um banquinho, uma mesinha redonda, oferecendo ali seus serviços de “cupido”. Ele prometia escrever “encantadoras” cartas de amor para os amantes apaixonados, porém tímidos. Eu, em uma das minhas idas ao centro da cidade, passando pela rua direita, vi ali a possibilidade de me declarar amor à minha eleita (Angelita). O Dr K-neta cobrava à época Cr$ 20 cruzeiros por cada carta escrita, mais a garantia de 100% de eficácia. (Ele) o Dr Ka-neta estava sempre cercado de pessoas de ambos os sexos, querendo contratar seus serviços.
Solicitei, paguei pelo serviço e o obtive. Dr K-neta me entregou a carta e fez a promessa de total êxito. Só que me pediu para eu não duvidar do resultado, recomendou que eu, nem precisava ler a mesma, e confiar no sucesso. Ele oferecia o testemunho de muitos encontros felizes de casais unidos graças à mágica de sua famosa fórmula infalível de convencer amores difíceis. Ele possuía mesmo o dom de envolver aquelas pessoas que o procuravam, em uma atmosfera de magia, encantamento e hipnotismo. As pessoas acreditavam mesmo no poder que ele demonstrava em envolver quem por ali passava, com a promessa e a certeza de conquistar um amor impossível.
Pedido feito, pedido atendido! Entregou-me em mãos a “carta mágica”, que iria fazer bater mais forte o coração da minha pretendida. Como sempre fui muito curioso, não resisti e abri o envelope, que era desenhado cuidadosamente com a figura de um cupido, flechando um coração. Abri o envelope, tomei nas mãos a carta e comecei ler. Tive uma grande decepção ao ver quanto era mal escrita, pobre de conteúdo, e sem graça alguma. E de encantador não havia nada! Fiquei muito decepcionado e senti-me enganado.
Cheguei à conclusão que, Mil vezes melhor que aquela (pobre) carta sem um mínimo de inspiração e vida, eu conseguiria escrever. Ou melhor!... Eu decidi então ir me declarar pessoalmente, e falar com a minha pretendida.
Decepcionado, rasguei a tal carta, fiz um fogo e
a queimei. Decidi procurar a bela jovem Angelita. Falei-lhe do meu amor. Ela
mostrou-se surpresa, mas me confessou que já me amava à distância. Relatou para
mim que certo dia, passando pelo centro da cidade, na rua Direita, ela pensou
em como seria bom...
Ela parou em frente ao Dr K-neta para ver ele trabalhando e vendendo seus serviços. Naquele momento ela pensou como seria bom se eu a pedisse em namoro. Chegou até imaginar eu a entregando uma carta daquelas escritas por ele. Ela me revelou que vendo como ele vendia seus serviços com a “certeza” do êxito, ficou a pensar em mim...
Pedi-a em namoro, namoramos durante 02 anos. Foi maravilhoso! Nos gostamos muito..., mas um dia ela chegou para mim e me disse que entre nós estava tudo terminado. Sofri muito, mas... Passou... Vida que segue!... Passados alguns anos, encontrei minha cara-metade, casei-me e fui morar em outro estado. Quanto ao Dr K-neta, ele trabalhou na Rua Direita por vários anos,... Sempre vendendo suas (cartas de “de amor”)... Ilusão!... Mas depois não tive mais noticias dele...
Arnaldo Leodegário Pereira
AURINEIDE ALENCAR
Brasil
PEQUENOS HUMANOS
A única instituição
Capaz de oferecer
Espaço de realização
Pra criança desenvolver,
Sua potencialidade
Com toda seguridade
É a família podes crer.
Nem menino, nem menina,
Vai abrigar-se na rua
Por ter escolhido viver
Tendo por manto à lua
Brasil
PEQUENOS HUMANOS
A única instituição
Capaz de oferecer
Espaço de realização
Pra criança desenvolver,
Sua potencialidade
Com toda seguridade
É a família podes crer.
Nem menino, nem menina,
Vai abrigar-se na rua
Por ter escolhido viver
Tendo por manto à lua
Exposto a violência
Para o país a decadência
É verdade nua e crua.
Muitas delas vão à rua
Para tirar o sustento
Retornando as suas casas
Sempre no mesmo momento,
Que é de se reunir
Com a família pra dormir
Se unindo ao sofrimento.
Um problema social
De muita complexidade
Penalizando a criança
No campo ou na cidade,
E políticas sociais
Sendo escassas demais
Não vêem a realidade.
O estado de pobreza
De parte da população
De crianças e jovens
Sem ter uma habitação,
Nos grandes centros urbanos
Pequenos seres humanos
Sem saúde e educação.
Em estado de abandono
Físico e material
Sofre a perda da família
Entra na droga afinal,
Perde sua autoestima
O menino e a menina
Todos de modo geral.
Roupas sujas e rasgadas
Depauperam a própria imagem
Sem poder ter um futuro
Traz tristeza na bagagem,
Sem ter uma identidade
Aumentando a idade
Entrando na malandragem.
A família é a base
E por mais pobre que seja
Criança que vive em casa
Sempre o sonho almeja,
De ser um bom cidadão
Contribuir com a nação
Para que o mundo veja.
Aurineide Alencar
Para o país a decadência
É verdade nua e crua.
Muitas delas vão à rua
Para tirar o sustento
Retornando as suas casas
Sempre no mesmo momento,
Que é de se reunir
Com a família pra dormir
Se unindo ao sofrimento.
Um problema social
De muita complexidade
Penalizando a criança
No campo ou na cidade,
E políticas sociais
Sendo escassas demais
Não vêem a realidade.
O estado de pobreza
De parte da população
De crianças e jovens
Sem ter uma habitação,
Nos grandes centros urbanos
Pequenos seres humanos
Sem saúde e educação.
Em estado de abandono
Físico e material
Sofre a perda da família
Entra na droga afinal,
Perde sua autoestima
O menino e a menina
Todos de modo geral.
Roupas sujas e rasgadas
Depauperam a própria imagem
Sem poder ter um futuro
Traz tristeza na bagagem,
Sem ter uma identidade
Aumentando a idade
Entrando na malandragem.
A família é a base
E por mais pobre que seja
Criança que vive em casa
Sempre o sonho almeja,
De ser um bom cidadão
Contribuir com a nação
Para que o mundo veja.
Aurineide Alencar
ANTONIO CARLOS
MONGIARDIM GOMES SARAIVA
Mantena (MG) - Brasil
Mantena (MG) - Brasil
CHÃO DE TERRA
Sonhei com esse lugar bucólico
Que me levou a uma casa perdida
Reino benevolente e simbólico
No final do meu caminho de ida
Aos arbustos das árvores sombrias
Que cantam a brisa da primavera
Dos pássaros e das manhãs frias
Proclamo a minha longa espera
Extasiado me abrigo na quimera
Que me silencia as mágoas vazias
Sou agora um pedaço desse chão
Que pertenceu às flores e ao céu
Quase uma pedra na contramão
De quem não chora o triste véu
Quero ser a terra da minha terra
Um presente ausente da guerra
Que teima em ter terra na mão
mongiardimsaraiva
http://meujardimpoetico.blogspot.com.br/Sonhei com esse lugar bucólico
Que me levou a uma casa perdida
Reino benevolente e simbólico
No final do meu caminho de ida
Aos arbustos das árvores sombrias
Que cantam a brisa da primavera
Dos pássaros e das manhãs frias
Proclamo a minha longa espera
Extasiado me abrigo na quimera
Que me silencia as mágoas vazias
Sou agora um pedaço desse chão
Que pertenceu às flores e ao céu
Quase uma pedra na contramão
De quem não chora o triste véu
Quero ser a terra da minha terra
Um presente ausente da guerra
Que teima em ter terra na mão
mongiardimsaraiva
BEATRIZ BALZAN
BARBISAN
Porto Alegre (RS) - Brasil
PRIMEIRO VÔO
Porto Alegre (RS) - Brasil
PRIMEIRO VÔO
As gaivotas, aos gritos
Despertam o sol. É meu!
É meu. É o primeiro dia:
Sol. Praia. Branco e anil,
Tudo é novo para mim,
Tudo grita: é teu, é teu.
É demais para meus olhos
Tão viciados de cinza.
Demais para os ouvidos
Calejados de ruídos.
Então viro para lado
E tento de novo dormir,
Busco os braços de Morfeu.
As gaivotas se espantam
Com o meu pouco caso.
Furiosas se agitam
E grasnam aos gritos
É mar. É teu. É mar. É teu.
Sem outra opção,
Eu saio da cama
E sigo seus gritos
Num vôo tão plano,
Que embarco em suas asas
E me torno oceano.
Beatriz Balzan Barbisan
Despertam o sol. É meu!
É meu. É o primeiro dia:
Sol. Praia. Branco e anil,
Tudo é novo para mim,
Tudo grita: é teu, é teu.
É demais para meus olhos
Tão viciados de cinza.
Demais para os ouvidos
Calejados de ruídos.
Então viro para lado
E tento de novo dormir,
Busco os braços de Morfeu.
As gaivotas se espantam
Com o meu pouco caso.
Furiosas se agitam
E grasnam aos gritos
É mar. É teu. É mar. É teu.
Sem outra opção,
Eu saio da cama
E sigo seus gritos
Num vôo tão plano,
Que embarco em suas asas
E me torno oceano.
Beatriz Balzan Barbisan
BENEDITA AZEVEDO
Rio de Janeiro - Brasil
CORDEL DE VIAGEM
A ponte nova em sessenta
Do lado da Trizidela
O povo todo lamenta
Atuais condições dela.
Agora há uma cratera
Oferecendo devera
Perigo aos transeuntes
Aguardo a vez no desvio
Olhando para meu rio
E lembrando das
vazantes;
As do pessoal da família
E do Senhor. Serafim
A mamãe sempre em
vigília
Achava que era pra mim.
Que atravessava a nado
Burlando o combinado
Quantas saudades, meu
Deus!
Ia lá só pegar
manga
Amarradas numa canga
Rompendo os limites
meus.
Já vai lá mais de
cinquenta
Quando eu tinha
dezesseis
Era março de sessenta,
Eu garanto isso a vocês
Fui estudar em São Luís
Assim meu coração quis
Mas, que saudades, meu
Deus!
Do rio e da vazante
Tornei-me uma visitante
Que vinha ao fim do mês.
Mas, a buzina de
um carro
Faz-me voltar ao
presente
Manobro e quase me
agarro
No arame de um dormente.
Vou ao Hotel Tropical
É lá meu ponto final
É meu destino agora.
Depois volto pra correr
E o passado reviver
E aproveitar hora à
hora.
Benedita Azevedo
CARLOS LÚCIO GONTIJO
Santo Antônio do Monte (MG) - Brasil
Santo Antônio do Monte (MG) - Brasil
PARINDO LUZ
Sejamos verdes em flor dentro de nós
Nosso interior espera reforma agrária
Em nós podem morar os sem-casa
E os sem-terra podem plantar
Toda transformação é de dentro pra fora
A palavra só deixa de ser em vão
Na canção divina do sentimento
Tudo na vida é lavra que semeamos
Sem saber a gente conduz o momento
Que me sigam os que forem de luz
Prontos para amanhecer em si
Sofrer o parto da sina de reluzir
Quando é tão fácil puxar a cortina!
Carlos Lúcio Gontijo - Poeta, escritor e jornalista
CAROLINA RAMOS
Brasil
CONSELHOS DE MÃE
Meu filho, a vida é dura e fere... E nos magoa...
mas trata-a com respeito e guarda a dignidade.
Ainda que a alma inteira sem clemência doa,
não permitas que o mal altere o que é verdade!
Sonha bem alto e segue o vôo do teu sonho,
sem pressa de alcançá-lo e tendo-o sempre à vista!
Cada dia que passa é um dia mais risonho,
quando o amanhã promete as glórias da conquista!
“Segura à mão de Deus!” Segue o rumo sem medo.
Os caminhos, verás, se abrirão à medida
que teu passo provar firmeza e, sem segredo,
revelar o sentido e o Ideal da tua vida!
Não temas opressões nem quedas. Persevera!
Se achares que ao final o saldo não convence,
reage, continua... A vida tem à espera!
Confia em teu valor! Trabalha! Luta! E vence!
Brasil
CONSELHOS DE MÃE
Meu filho, a vida é dura e fere... E nos magoa...
mas trata-a com respeito e guarda a dignidade.
Ainda que a alma inteira sem clemência doa,
não permitas que o mal altere o que é verdade!
Sonha bem alto e segue o vôo do teu sonho,
sem pressa de alcançá-lo e tendo-o sempre à vista!
Cada dia que passa é um dia mais risonho,
quando o amanhã promete as glórias da conquista!
“Segura à mão de Deus!” Segue o rumo sem medo.
Os caminhos, verás, se abrirão à medida
que teu passo provar firmeza e, sem segredo,
revelar o sentido e o Ideal da tua vida!
Não temas opressões nem quedas. Persevera!
Se achares que ao final o saldo não convence,
reage, continua... A vida tem à espera!
Confia em teu valor! Trabalha! Luta! E vence!
Carolina Ramos
CELESTE FARIAS
Salvador (BA) - Brasil
APENAS LEMBRANÇAS...
Naquele árido solo,
deitei a minha alma
Colhi os frutos extintos em choros...
Não mais suportando deitar-me ao sol
Velejei na sombra do teu corpo inerte
Buscando abrigo no brilho dos teus olhos
Que não mais estavam em minha visão.
Colhi os frutos extintos em choros...
Não mais suportando deitar-me ao sol
Velejei na sombra do teu corpo inerte
Buscando abrigo no brilho dos teus olhos
Que não mais estavam em minha visão.
Caindo em contraponto de
sofreguidão
Ir embora já não era tão aconselhável
Aquele teu cheiro permanecia no solo
Os teus abraços estavam presentes
Os momentos borbulhavam na alma
Que apenas queria ser realidade e vida.
Ir embora já não era tão aconselhável
Aquele teu cheiro permanecia no solo
Os teus abraços estavam presentes
Os momentos borbulhavam na alma
Que apenas queria ser realidade e vida.
Celeste Farias
Salvador, Bahia.
CEZAR UBALDO
UM UNIVERSO
Aquece os meus olhos o teu sorrir
e, como origem de todas as coisas,
povoa os meus sonhos, noturnos ou não!...
Há nos teus olhos o mistério dos mistérios
e,mesmo assim,deixas-me entrar e habitar
dentro de ti,como alma para pertencermos
a um só universo!...
Cezar Ubaldo
UM UNIVERSO
Aquece os meus olhos o teu sorrir
e, como origem de todas as coisas,
povoa os meus sonhos, noturnos ou não!...
Há nos teus olhos o mistério dos mistérios
e,mesmo assim,deixas-me entrar e habitar
dentro de ti,como alma para pertencermos
a um só universo!...
Cezar Ubaldo
Escritor, Poeta e Professor
CLÁUDIO DORTAS ARAÚJO
Itabuna(BA) - Brasil
QUER SER O MEU AMOR!?!...
Itabuna(BA) - Brasil
QUER SER O MEU AMOR!?!...
A um coração partido, ao
que busca sofregamente,
Àquele que precisa de carinho, de afagos infindos.
Àquela que precisar ser amada... por precisar ser tocada.
Quer ser o meu amor!?
Sem medo, sem receios, sem traumas?
Não importar-se com o que outros digam!?
Quer dedicar-se em dar abraços, um sem fim de beijos,
Me amar em quaisquer lugares, na relva, na praia...
Amassos deliciosos no portão!
E nesse instante, contemplo o brilhar dos olhos,
Lábios ressecados salivarem de desejos de mim,
O medo da entrega, por causa de convenções hipócritas...
Por que não entregar-se ao amor?
Por que não perder-se em toques tantos?
E sentimos nossos olhares brilharem, querendo o momento,
Parados nas estradas, sem provarem “o sentir profundo”.
Contemplamos nossos passos sempre buscando,
À procura desses braços para serem abraçados,
Dos olhares almejando “um amor seguro”,
Onde as “mãos que se dão”
É a melhor forma de proteção e zelo!
Quer ser o meu Amor!?!...
Àquele que precisa de carinho, de afagos infindos.
Àquela que precisar ser amada... por precisar ser tocada.
Quer ser o meu amor!?
Sem medo, sem receios, sem traumas?
Não importar-se com o que outros digam!?
Quer dedicar-se em dar abraços, um sem fim de beijos,
Me amar em quaisquer lugares, na relva, na praia...
Amassos deliciosos no portão!
E nesse instante, contemplo o brilhar dos olhos,
Lábios ressecados salivarem de desejos de mim,
O medo da entrega, por causa de convenções hipócritas...
Por que não entregar-se ao amor?
Por que não perder-se em toques tantos?
E sentimos nossos olhares brilharem, querendo o momento,
Parados nas estradas, sem provarem “o sentir profundo”.
Contemplamos nossos passos sempre buscando,
À procura desses braços para serem abraçados,
Dos olhares almejando “um amor seguro”,
Onde as “mãos que se dão”
É a melhor forma de proteção e zelo!
Quer ser o meu Amor!?!...
Cláudio Dortas Araújo
CIDA MICOSSI
DOIS IMBECIS
O que fazemos nós
Olhando um pro outro?
Em silêncio profundo,
Cada um em seu mundo...
Que estamos esperando
Para abrirmos os braços,
Aconchegar no regaço,
Ficarmos nos amando?
Essa vida é cretina
Cheia de gente mofina
Que só faz criticar
Não se põe a ajudar.
Assim passam os dias
Você e eu, dois imbecis
Vemos a vida passar
Não podemos nos amar
Porque o destino assim
quis
Cida Micossi
29/01/2017
CRISTIANO SOUSA
Brasil
QUEREMOS PAZ PARA BUSCAR A PAZ
Queremos paz
Mas fazemos guerra
Insistimos em fazer guerra
Para buscar a paz
Este país
Está consumido
Os meninos estão cansados
Estes meninos estão mal
Queremos paz para estas crianças
Que vivem na violência
E que não aprenderam a amar de verdade
Acumulando em seus peitos a dor e a sede de vingança
Queremos paz
Mas semeamos o ódio e o terror
Vingança forçada
Que destrói o amor
Vamos lutar contra esta sina
De não saber o que se passa
E aniquilar toda essa dor
Não há tempo pra lamentar
Nosso futuro é pra cima
Com o poder que de Deus emana
A nossa luta começou
Não é hora de se entregar
Queremos paz
Mas fazemos guerra
Nós não precisamos desta
Para buscar a paz
Cristiano Sousa
Brasil
QUEREMOS PAZ PARA BUSCAR A PAZ
Queremos paz
Mas fazemos guerra
Insistimos em fazer guerra
Para buscar a paz
Este país
Está consumido
Os meninos estão cansados
Estes meninos estão mal
Queremos paz para estas crianças
Que vivem na violência
E que não aprenderam a amar de verdade
Acumulando em seus peitos a dor e a sede de vingança
Queremos paz
Mas semeamos o ódio e o terror
Vingança forçada
Que destrói o amor
Vamos lutar contra esta sina
De não saber o que se passa
E aniquilar toda essa dor
Não há tempo pra lamentar
Nosso futuro é pra cima
Com o poder que de Deus emana
A nossa luta começou
Não é hora de se entregar
Queremos paz
Mas fazemos guerra
Nós não precisamos desta
Para buscar a paz
Cristiano Sousa
DALTON LUIZ GANDIN
São José dos Pinhais (PR) - Brasil.
SAUDADE BARULHENTA
São José dos Pinhais (PR) - Brasil.
SAUDADE BARULHENTA
tô silencioso de mim
mas barulhento de ti
passos no piso de dentro
saudade de salto alto
Dalton Luiz Gandin
DECIO ROMANO
Curitiba (PR) - Brasil
AOS PORTUGUESES
Amei-te Portugal à-toa
Sem teus mares, sem teus vinhedos.
Sem nunca estar eu em Lisboa
Na sombra dos teus arvoredos
Ouvi poemas de Pessoa
E descobri teus segredos.
Curitiba (PR) - Brasil
AOS PORTUGUESES
Amei-te Portugal à-toa
Sem teus mares, sem teus vinhedos.
Sem nunca estar eu em Lisboa
Na sombra dos teus arvoredos
Ouvi poemas de Pessoa
E descobri teus segredos.
¨¨¨¨¨¨
SONETO
Eu me distraio nestes pensamentos.
Nos poemas que leio em profusão.
Em cada verso uma nova semente
Me transborda de amor e de paixão.
Quando percebo as lágrimas caindo
Sinto que dentro do meu coração
Existem mil amores me sorrindo
E eu aqui com cara de bobão.
São todos os poetas conjugados
E da inocência desta distração
Desperto como um jovem namorado.
Não sei se é verdadeira esta paixão.
Não sei se assim estou acompanhado
Ou se preencho a minha solidão.
¨¨¨¨¨¨¨¨
TORRE DE BELÉM
Caiu da torre de Belém
Um cravo
Uma rosa, um lírio.
Escapou das mãos macias
Bem de vagar
E foi pela brisa embora.
Os braços de adeus foram
Caindo
E os olhares perderam-se.
O cravo deixou no ar
Seu perfume
E boiou nas águas do Tejo.
A rosa enroscou-se na grade
Da janela
Abraçou a torre.
E o lírio subiu ao céu
Virou nuvem
E de saudade choveu.
Decio Romano
Caiu da torre de Belém
Um cravo
Uma rosa, um lírio.
Escapou das mãos macias
Bem de vagar
E foi pela brisa embora.
Os braços de adeus foram
Caindo
E os olhares perderam-se.
O cravo deixou no ar
Seu perfume
E boiou nas águas do Tejo.
A rosa enroscou-se na grade
Da janela
Abraçou a torre.
E o lírio subiu ao céu
Virou nuvem
E de saudade choveu.
Decio Romano
DINORÁ COUTO CANÇADO
Brasil
Como uma plateia
Brasil
Como uma plateia
Cada um que chega é
fundamental
Ouvir, ouvir, de forma natural.
De novo, a mesma história de vida
seu autor especial a torna revivida.
Dois ouvintes com toda a atenção
um vidente e outro com baixa visão.
O que falava, na arte se destacava
sua saúde, a cada dia, fragilizava.
Ao se sentir, de novo, bem acolhido
sua voz ganhou força ao ser ouvido.
Levanta-se, falando, bem empolgado
Como se o ambiente estivesse lotado.
E sua fala pra lá de entusiasmada
como se tivesse uma plateia lotada.
Apenas isso, nada mais que isso
Ouvir, ouvir, sem ficar omisso.
É o que a Bibliobraille vivencia
Autoestima revive, viva a cidadania!
Ouvir, ouvir, de forma natural.
De novo, a mesma história de vida
seu autor especial a torna revivida.
Dois ouvintes com toda a atenção
um vidente e outro com baixa visão.
O que falava, na arte se destacava
sua saúde, a cada dia, fragilizava.
Ao se sentir, de novo, bem acolhido
sua voz ganhou força ao ser ouvido.
Levanta-se, falando, bem empolgado
Como se o ambiente estivesse lotado.
E sua fala pra lá de entusiasmada
como se tivesse uma plateia lotada.
Apenas isso, nada mais que isso
Ouvir, ouvir, sem ficar omisso.
É o que a Bibliobraille vivencia
Autoestima revive, viva a cidadania!
Dinorá Couto Cançado
DOM MOYSES BARBOSA
Brasil
VOU EMBORA...!
Vou embora pra nunca mais voltar...
E falo assim, estou muito seguro.
Estou aqui e não estás me vendo,
um verdadeiro amor é que procuro.
Vou embora, mesmo entristecido,
fazendo força para não chorar.
Não me procures, peço’até imploro,
sei que’a solidão vai me consolar.
Vou embora contra minha vontade...
Lembrar-me-ei de ti em cada aurora.
Não deixarei nascer o amanhã...
Tenho pressa... Estou saindo’agora!
Dom Moyses Barbosa
Brasil
VOU EMBORA...!
Vou embora pra nunca mais voltar...
E falo assim, estou muito seguro.
Estou aqui e não estás me vendo,
um verdadeiro amor é que procuro.
Vou embora, mesmo entristecido,
fazendo força para não chorar.
Não me procures, peço’até imploro,
sei que’a solidão vai me consolar.
Vou embora contra minha vontade...
Lembrar-me-ei de ti em cada aurora.
Não deixarei nascer o amanhã...
Tenho pressa... Estou saindo’agora!
Dom Moyses Barbosa
DONZÍLIA MARTINS
Paredes - Portugal
O CÉU DESTE DIA
Paredes - Portugal
O CÉU DESTE DIA
Choram os ventos e a chuva nos ramos das oliveiras.
Os pássaros recolheram em lugar incerto;
O vento sem tino deita as laranjas ao chão;
A terra ensopada de lama não tem o perfume das rosas por abrir;
O tempo não anuncia o repouso do dia;
Na rua deserta correm rios e nos interstícios das pedras há lagos.
Nesta manhã de sábado o inverno fustiga!
A rola que costuma bailar no fio, em qualquer lado se abriga.
Do impuro do tempo corre um tempo sem nome, sem sol, sem azul.
Apenas cinza e névoa cobrindo o céu!
Bailam, num bailado agreste as laranjas, até a fome do vento as tombar.
No negrume, cobrem-se de lama e frio, perdem por fora a cor
Mas dentro continuam a manter o maná que as faz gostar.
São o pão, o vinho, a beleza balouçante do céu pardo deste dia.
Preciso aproveitar o interior das coisas belas:
O verde que dança, a chuva que cai saciando a terra,
O vento frio que renova e barre o ar,
As nuvens que comeram o sol e as sombras.
As sombras são sempre o lado apagado do sol…
E, eu quero pintar e acender o dia.
Donzília Martins
EDA CARNEIRO DA ROCHA
São José dos Campos - Brasil
MINHA MELODIA
Minha Melodia entra em teu coração
Almas afínicas que sempre estarão
Juntas, achadas, perdidas ou não!
Sinto o quanto teu Amor é verdadeiro
Me embalando por inteiro
Me fazendo tua cria, mulher amada!
A quem levarei ao Altar dos Deuses
Para a nossa Eterna Sagração!
Viva a Poesia à qual me dou por inteira
Torta ou não compor-te-ei poemas
Sem rimas que falem ao teu coração!
Amo-te é a verdade verdadeira
Perto ou longe, aqui ou noutro plano
Te amarei para sempre no meu hoje
Te fazendo ver o verdadeiro “Amor”
São José dos Campos - Brasil
MINHA MELODIA
Minha Melodia entra em teu coração
Almas afínicas que sempre estarão
Juntas, achadas, perdidas ou não!
Sinto o quanto teu Amor é verdadeiro
Me embalando por inteiro
Me fazendo tua cria, mulher amada!
A quem levarei ao Altar dos Deuses
Para a nossa Eterna Sagração!
Viva a Poesia à qual me dou por inteira
Torta ou não compor-te-ei poemas
Sem rimas que falem ao teu coração!
Amo-te é a verdade verdadeira
Perto ou longe, aqui ou noutro plano
Te amarei para sempre no meu hoje
Te fazendo ver o verdadeiro “Amor”
¨¨¨¨¨¨
SEM OLHAR PARA TRÁS
Sem olhar para trás
Você se foi da minha vida
Deixou toda a saudade
Que me levou a fazer Poesia!
Canto e decanto poemas amados
Não ditos, não feitos, não realizados
Não consumados neste ato de Amor
Partiu sem me dar um aceno
Sem beijar meus lábios ávidos dos seus
Abraços não dados, beijos não saciados
Corpos frementes nesta única despedida
Se tivesse me olhado apenas uma vez
Veria minhas lágrimas, meu coração
Betendo um eterno tique-taque
À procura do seu sem me dizer Adeus!
A Vida assim o quis, amado meu
Não te julgo nem jamais poderia
Apenas por um dia pousa seus olhos
Seus lindos olhos à procura dos meus!
Eda Carneiro da Rocha - “Poeta amor"
Sem olhar para trás
Você se foi da minha vida
Deixou toda a saudade
Que me levou a fazer Poesia!
Canto e decanto poemas amados
Não ditos, não feitos, não realizados
Não consumados neste ato de Amor
Partiu sem me dar um aceno
Sem beijar meus lábios ávidos dos seus
Abraços não dados, beijos não saciados
Corpos frementes nesta única despedida
Se tivesse me olhado apenas uma vez
Veria minhas lágrimas, meu coração
Betendo um eterno tique-taque
À procura do seu sem me dizer Adeus!
A Vida assim o quis, amado meu
Não te julgo nem jamais poderia
Apenas por um dia pousa seus olhos
Seus lindos olhos à procura dos meus!
Eda Carneiro da Rocha - “Poeta amor"
EDVALDO ROSA
Brasil
Brasil
FOI
BOM VOCÊ TER VINDO ME BUSCAR DO PASSADO...
Os caminhos da vida são muitos e um só...
Um caminhar que não tem tempo,
Quando muito, tem alguma direção!
Assim, encontramo-nos no passado de nós dois,
E nos (re) encontramos em diferentes presentes...
Foi bom você ter vindo me buscar do passado...
E rompido as travas de meu coração,
Lavado a minha face com as minhas lágrimas em saudades,
Ter-me outra vez estendido as mãos...
Pois, agora sei, posto que sinta,
Nossa amizade foi o melhor de mim, e
Faz parte do que sou...
E sempre será o melhor de mim que existe,
E por todo o tempo e toda a vida, o melhor que venha a existir!
Reencontrar a nossa amizade, como se não tivéssemos nos distanciado,
Foi reencontrar-me com a vida...
Com sonhos de futuro, esperanças sem passado!
E para ver que nem mudamos tanto assim, estamos
Como antes, com alguma companhia... Com muita solidão!
Edvaldo Rosa
ELIANA ELLINGER
DOMÍNIO
(Do Livro "Pedaços de Mim")
Ah! Esse teu sorriso!
Me enlouquece,
me alegra,
me dá vida,
me inebria,
me magoa ...
Ah! Esse teu olhar!
Me aquece,
me eletriza,
me domina,
me fulmina,
assim...à toa !
Eliana Ellinger
DOMÍNIO
(Do Livro "Pedaços de Mim")
Ah! Esse teu sorriso!
Me enlouquece,
me alegra,
me dá vida,
me inebria,
me magoa ...
Ah! Esse teu olhar!
Me aquece,
me eletriza,
me domina,
me fulmina,
assim...à toa !
Eliana Ellinger
ELIANE MARIATH DANTAS
Rio de Janeiro – Brasil
A BEIRA DO CAMINHO
Rio de Janeiro – Brasil
A BEIRA DO CAMINHO
Sento à beira da estrada
e, entre o vai e vem dos anos
e as notas que preenchem o ar,
viajo... Em sonhos que às vezes me assustam,
em buscas, que se perderam no tempo,
em lágrimas que se escondem no sorriso,
em dúvidas que machucam a alma,
em incertezas certas que toda essa dedicação
será sempre em vão...
Continuo sentada à beira do meu caminho
esperando o valor que talvez eu mereça,
encontrando, assim,
o minuto exato daquilo que
chamamos de realidade.
e, entre o vai e vem dos anos
e as notas que preenchem o ar,
viajo... Em sonhos que às vezes me assustam,
em buscas, que se perderam no tempo,
em lágrimas que se escondem no sorriso,
em dúvidas que machucam a alma,
em incertezas certas que toda essa dedicação
será sempre em vão...
Continuo sentada à beira do meu caminho
esperando o valor que talvez eu mereça,
encontrando, assim,
o minuto exato daquilo que
chamamos de realidade.
Eliane Mariath Dantas
FÁTIMA GONÇALVES
(professora e poetisa)
Brasil
PAPEL DE SEDA “AMAÇADO”
Ao raiar do dia
Com uma sutileza
Movimenta com alegria
De pura beleza!
Ao pingo do meio dia
O Sol lhe aperreia
A sombra traz
Sossego e paz!
Ao entardecer
O pôr do sol
Transporta um ser
Cultivado que só!
Ao anoitecer
Já tem abrigo
No decorrer
Do não digo
O meu jeito de ser!
Ser feliz sem saber
Viver por querer
Amado sem dizer
Um fim por fazer!
Papel "amaçado"
Vivido, cansado
Nem sempre desejado
Mas, para viver
Tem que ter!
Fátima Gonçalves
Brasil
PAPEL DE SEDA “AMAÇADO”
Ao raiar do dia
Com uma sutileza
Movimenta com alegria
De pura beleza!
Ao pingo do meio dia
O Sol lhe aperreia
A sombra traz
Sossego e paz!
Ao entardecer
O pôr do sol
Transporta um ser
Cultivado que só!
Ao anoitecer
Já tem abrigo
No decorrer
Do não digo
O meu jeito de ser!
Ser feliz sem saber
Viver por querer
Amado sem dizer
Um fim por fazer!
Papel "amaçado"
Vivido, cansado
Nem sempre desejado
Mas, para viver
Tem que ter!
Fátima Gonçalves
FÁTIMA
MELLO (fofinha)
Brasil
Brasil
MAR E A VIDA
Inconstante em seu ir e vir
maré alta...
maré baixa...
ressaca...
segue ele sempre
beijando, lambendo
a areia da praia,
como se amante fosse...
Ora em rompantes beijos
cheio de perfumes e conchas furta cor,
ora trazendo a podridão de sua ressaca.
Assim somos nós...
bravios...
serenos...
num eterno ir e vir
de emoções...
Beijando a vida
com sofreguidão
doçura,
muitas vezes em lágrimas.
Neste vai e vem
nos descobrimos
misteriosos, profundos
límpidos ou até mesmo turvos,
seguimos...
Fátima Mello
FLAVIA
MARIATH
Rio de Janeiro – Brasil
VALSA NOTURNA
VALSA NOTURNA
Vagando em todos os
lugares
onde as estrelas brilham
e o céu iluminado me guiam até te encontrar,
nas ruas escuras e vazias estou eu nua e crua
com frio querendo seu abraço
mais que amigo a me esquentar.
Olhando nos seus olhos
vi o desejo, a vontade que
naquele momento era de me amar
e na valsa da noite, na melodia da madrugada
me deixei ser envolvida, ser amada
até adormecer em seus braços
me esquentando até o despertar.
onde as estrelas brilham
e o céu iluminado me guiam até te encontrar,
nas ruas escuras e vazias estou eu nua e crua
com frio querendo seu abraço
mais que amigo a me esquentar.
Olhando nos seus olhos
vi o desejo, a vontade que
naquele momento era de me amar
e na valsa da noite, na melodia da madrugada
me deixei ser envolvida, ser amada
até adormecer em seus braços
me esquentando até o despertar.
Flavia Mariath
FRANCISCO DE PAULA
Taguatinga (DF) - Brasil
Taguatinga (DF) - Brasil
O CRISTAL
A rocha por excelência é Cristo
Ele é a pedra angular...
A palavra cristal tem sete letras
Nenhuma é repetida
É uma pedra preciosa
Da preferência do homem
Em sua simplicidade...
Tem muito valor
Depois de lapidada
Torna se uma joia
De grande esplendor
Na letra C, está a palavra Cristo
O nome do Redentor
Na letra R, raios incandescentes
Que abrasa o coração da gente
Na letra I, fitando o infinito
Ouve se um grito
De um homem agonizante
Pai,
Em tuas mão entrego meu espírito
Na letra S, salvação e redenção
É a esperança do homem
Ganhar a vida eterna
Na letra T, tristeza não existe
Para o que crê na vida eterna
Na esperança da ressurreição
Na letra A
O amor procede do Amor
Um coração inflamado
Produz o calor de um fogo abrasador
Na letra L
Luz para meus olhos
Brota no meu interior
Iluminando meu espírito
O sol que simboliza a luz de Cristo
O cristal diante do sol
Produz o arco-íris
As 7 cores mais lindas
Para o homem contemplar
A majestade de Deus.
A rocha por excelência é Cristo
Ele é a pedra angular...
A palavra cristal tem sete letras
Nenhuma é repetida
É uma pedra preciosa
Da preferência do homem
Em sua simplicidade...
Tem muito valor
Depois de lapidada
Torna se uma joia
De grande esplendor
Na letra C, está a palavra Cristo
O nome do Redentor
Na letra R, raios incandescentes
Que abrasa o coração da gente
Na letra I, fitando o infinito
Ouve se um grito
De um homem agonizante
Pai,
Em tuas mão entrego meu espírito
Na letra S, salvação e redenção
É a esperança do homem
Ganhar a vida eterna
Na letra T, tristeza não existe
Para o que crê na vida eterna
Na esperança da ressurreição
Na letra A
O amor procede do Amor
Um coração inflamado
Produz o calor de um fogo abrasador
Na letra L
Luz para meus olhos
Brota no meu interior
Iluminando meu espírito
O sol que simboliza a luz de Cristo
O cristal diante do sol
Produz o arco-íris
As 7 cores mais lindas
Para o homem contemplar
A majestade de Deus.
Francisco de Paula
FRANCISCO
FERREIRA
Conceição do Mato Dentro (MG) - Brasil
SELETA DE TROVAS
Não entendo esta premissa
que vejo em alguns cristãos,
no afã de fazer justiça
querer matar os irmãos.
Conceição do Mato Dentro (MG) - Brasil
SELETA DE TROVAS
Não entendo esta premissa
que vejo em alguns cristãos,
no afã de fazer justiça
querer matar os irmãos.
Ao ver um filho faminto
decerto dirá Jesus:
mesmo no céu inda sinto
nos ombros pesar-me a cruz.
Quando a morte nos
alcança
numa hora inesperada,
devemos deixar de herança
bons exemplos e mais nada.
numa hora inesperada,
devemos deixar de herança
bons exemplos e mais nada.
Por este mundo vagando
danado e de déu-em-déu,
meu medo, em assim estando:
perder os rumos do céu.
danado e de déu-em-déu,
meu medo, em assim estando:
perder os rumos do céu.
Saudade é trazer
presente
aquilo que não é mais.
Reviver no inconsciente
o que não volta jamais.
Francisco Ferreira
aquilo que não é mais.
Reviver no inconsciente
o que não volta jamais.
Francisco Ferreira
FRANCISCO
MARTINS SILVA
Uruçuí (PI) - Brasil
Uruçuí (PI) - Brasil
PÁSSAROS, AVES NO NINHO
Pássaros, aves no ninho,
Encantadores seres cantantes,
Entoam seus cantos com carinho.
São aves a quem muito estimo,
Nas copas das árvores radiantes,
Suas alegrias e amores sentimos.
Pássaros, dóceis e de admirar!
Seres da natureza, dignos de se contemplar.
Francisco Martins Silva
Pássaros, aves no ninho,
Encantadores seres cantantes,
Entoam seus cantos com carinho.
São aves a quem muito estimo,
Nas copas das árvores radiantes,
Suas alegrias e amores sentimos.
Pássaros, dóceis e de admirar!
Seres da natureza, dignos de se contemplar.
Francisco Martins Silva
GILBERTO NOGUEIRA DE
OLIVEIRA
Nazaré (BA) - Brasil
O SER HUMANO
Todo ser humano
Tem uma fraqueza
Quando bebe
Quando briga
Tem uma certeza
Quando cede
Na intriga
Todo ser humano
Quando mostra
A avareza
Quando diz
fica servil
E quando valente
Se contradiz
Quando gentil
Quando contente
Todo ser humano
É humano
Na destreza
Na traição
No diário
Na lerdeza
Na obsessão
No arbitrário
Todo ser humano
É cruel
Tem veneno
Tem censura
Cascavel
E condena
A brandura.
Gilberto Nogueira de Oliveira
Nazaré (BA) - Brasil
O SER HUMANO
Todo ser humano
Tem uma fraqueza
Quando bebe
Quando briga
Tem uma certeza
Quando cede
Na intriga
Todo ser humano
Quando mostra
A avareza
Quando diz
fica servil
E quando valente
Se contradiz
Quando gentil
Quando contente
Todo ser humano
É humano
Na destreza
Na traição
No diário
Na lerdeza
Na obsessão
No arbitrário
Todo ser humano
É cruel
Tem veneno
Tem censura
Cascavel
E condena
A brandura.
Gilberto Nogueira de Oliveira
HELOISA CRESPO
Brasil
AS PEDRAS DO MEU CAMINHO
Retirei do meu caminho as pedras que encontrava.
O caminho era tão longo, com subidas, muitas curvas
e com retas infindáveis...
As pedras bem pequeninas, nem sequer me atrapalhavam.
No meu sonho de menina, muitas vezes as escolhia
pra brincar de Três Marias.
Algumas com os próprios pés, ali eu as empurrava.
Outras com as minhas mãos para bem longe arremessava.
Dependendo do tamanho,
removia para os lados, deixando livre a passagem.
As maiores, mais pesadas, do lugar não arredava.
Eu apenas desviava,
continuando o caminho, seguindo firme, com fé
para a reta de chegada. Ainda hoje eu caminho.
As pedras não me atrapalham...
Brasil
AS PEDRAS DO MEU CAMINHO
Retirei do meu caminho as pedras que encontrava.
O caminho era tão longo, com subidas, muitas curvas
e com retas infindáveis...
As pedras bem pequeninas, nem sequer me atrapalhavam.
No meu sonho de menina, muitas vezes as escolhia
pra brincar de Três Marias.
Algumas com os próprios pés, ali eu as empurrava.
Outras com as minhas mãos para bem longe arremessava.
Dependendo do tamanho,
removia para os lados, deixando livre a passagem.
As maiores, mais pesadas, do lugar não arredava.
Eu apenas desviava,
continuando o caminho, seguindo firme, com fé
para a reta de chegada. Ainda hoje eu caminho.
As pedras não me atrapalham...
Heloisa Crespo
HERALDA VÍCTOR
Florianópolis (SC) - Brasil
DESORDENADAMENTE
Em algum lugar
Você viaja e ri
Encanta e ama
Sonha, renuncia
Sofre, perdoa
Recorda, chora
Experimenta a dor
Reflete
Revê conceitos
Cria laços
Desata nós
Sente paixão
Saudades, desejos
Alegrias, tristezas
Aceita sentimentos
Encontra um olhar
Recebe afeto, abraços
Respostas, carinhos
Ganha um beijo
Recomeça
Quando menos espera
Sorri e faz história
Num espaço qualquer
Descobre a felicidade
Encontra o amor
Desordenada mente.
Heralda Víctor
Florianópolis (SC) - Brasil
DESORDENADAMENTE
Em algum lugar
Você viaja e ri
Encanta e ama
Sonha, renuncia
Sofre, perdoa
Recorda, chora
Experimenta a dor
Reflete
Revê conceitos
Cria laços
Desata nós
Sente paixão
Saudades, desejos
Alegrias, tristezas
Aceita sentimentos
Encontra um olhar
Recebe afeto, abraços
Respostas, carinhos
Ganha um beijo
Recomeça
Quando menos espera
Sorri e faz história
Num espaço qualquer
Descobre a felicidade
Encontra o amor
Desordenada mente.
Heralda Víctor
ISABEL C S VARGAS
Pelotas (RS) - Brasil
SEGREDO: QUESTIONAMENTOS
Segredo é sagrado conteúdo
A ninguém se deve contar
Se a nós é confiado
Sob pena de a amizade perder.
Segredo pode significar
Um amor impossível,
Um ato inoportuno
Um evento inconfessável.
Que confia um segredo a outrem
O faz para aliviar o peso
De tão importante fardo.
Segredo contado, peso dividido.
Mas se o contamos a alguém
Segredo ainda é?
Dúvidas, questionamentos
Que me assolam neste poema.
Segredo é inconfessável
E de importância imensurável
Para quem o guarda para si
Fechando-o em seu coração.
Segredo será tesouro precioso
Ou fardo por demais oneroso?
Pode também ser um bem precioso
Por isso o guardamos a sete chaves.
Para esta que escreve
O segredo mais gostoso
Deve ser um romance
Vivido como bem valioso.
Isabel C S Vargas
Pelotas (RS) - Brasil
SEGREDO: QUESTIONAMENTOS
Segredo é sagrado conteúdo
A ninguém se deve contar
Se a nós é confiado
Sob pena de a amizade perder.
Segredo pode significar
Um amor impossível,
Um ato inoportuno
Um evento inconfessável.
Que confia um segredo a outrem
O faz para aliviar o peso
De tão importante fardo.
Segredo contado, peso dividido.
Mas se o contamos a alguém
Segredo ainda é?
Dúvidas, questionamentos
Que me assolam neste poema.
Segredo é inconfessável
E de importância imensurável
Para quem o guarda para si
Fechando-o em seu coração.
Segredo será tesouro precioso
Ou fardo por demais oneroso?
Pode também ser um bem precioso
Por isso o guardamos a sete chaves.
Para esta que escreve
O segredo mais gostoso
Deve ser um romance
Vivido como bem valioso.
Isabel C S Vargas
IZABEL ERI CAMARGO
RIMA
A rima nasce com o poeta
salta na frente da
poesia
surge cruzada
emparelhada
perfeita rica sem
defeito
tem sempre um argumento
decora as palavras
perfuma o poema
casa com a metáfora
passeia com a metonímia
instala-se na memória
dos declamadores
canta ao ouvido dos
leitores
batiza a poética na alma
eclética...
¨¨¨¨¨¨¨¨
FRUFRU (DALANGOLA)
Fraco sol nos pampas
Frequenta ruas sombrias
Frio felicita o sul
Frondosas
árvores balançam
Frufru dança com o
minuano.
Izabel Eri Camargo
ISABEL FURINI
Brasil
DIVERSOS VERSOS
navegam os versos
versos loucos
versos perversos
adversos versos
versos submersos no mar do inconsciente
navegam entre as estrelas
dançam no espaço sideral que existe
entre as galáxias e as folhas do caderno.
Isabel Furini
Brasil
DIVERSOS VERSOS
navegam os versos
versos loucos
versos perversos
adversos versos
versos submersos no mar do inconsciente
navegam entre as estrelas
dançam no espaço sideral que existe
entre as galáxias e as folhas do caderno.
Isabel Furini
IVAN JUBERT GUIMARÃES
São Paulo - Brasil
QUANDO MINHA VOZ TIVER SE CALADO
Quando minha voz tiver se calado,
E meus gemidos todos emudecidos,
Talvez eu ainda me lembre de que não disse tudo
No tempo que tive e que me foi dado,
E tenha preferido calar-me, ficando quase mudo.
Pensamentos que foram mantidos em segredo,
Palavras sepultadas na garganta,
Latentes na espera do melhor momento,
Guardados que foram talvez até pelo medo
Mas os escritos ficam preservados pelo tempo.
Neles coloco meus gritos de amor e de revolta
Palavras de incentivo, ais de dor e de derrota.
Em um mundo que me parece ensurdecido
Só a voz escrita me impulsiona à luta,
Para que o mundo entenda estar sendo destruído.
O fim que se aproxima trará com ele o recomeço;
Os fortes, só serão fortes se ajudarem os enfraquecidos.
É a hora de todas as vozes entoarem seus cantos,
Alertarem a todos para que mais sejam escolhidos,
Pois quanto mais união menor será o espaço para o pranto.
Não se limitem às escolhas espúrias e radicais;
Cada um já fez sua opção preferida;
Somos todos irmãos, somos todos iguais;
Se vamos em busca de uma nova vida
Apenas os bons deverão ser os companheiros.
Que cada um faça sua parte com inspiração divina,
Que se levante o movimento dos puros de coração;
O mundo precisa dos homens de boa vontade,
São eles que darão início à nova civilização
A um mundo que será só de felicidade.
Faça sua parte com o denodo dos lutadores
Carregue consigo quantos conseguir arregimentar;
Homens, mulheres, crianças, para todos há lugar.
Mexa-se com a energia pura, não fique parado,
Não há espaço para arrependidos de não haverem tentado.
Ivan Jubert Guimarães
São Paulo - Brasil
QUANDO MINHA VOZ TIVER SE CALADO
Quando minha voz tiver se calado,
E meus gemidos todos emudecidos,
Talvez eu ainda me lembre de que não disse tudo
No tempo que tive e que me foi dado,
E tenha preferido calar-me, ficando quase mudo.
Pensamentos que foram mantidos em segredo,
Palavras sepultadas na garganta,
Latentes na espera do melhor momento,
Guardados que foram talvez até pelo medo
Mas os escritos ficam preservados pelo tempo.
Neles coloco meus gritos de amor e de revolta
Palavras de incentivo, ais de dor e de derrota.
Em um mundo que me parece ensurdecido
Só a voz escrita me impulsiona à luta,
Para que o mundo entenda estar sendo destruído.
O fim que se aproxima trará com ele o recomeço;
Os fortes, só serão fortes se ajudarem os enfraquecidos.
É a hora de todas as vozes entoarem seus cantos,
Alertarem a todos para que mais sejam escolhidos,
Pois quanto mais união menor será o espaço para o pranto.
Não se limitem às escolhas espúrias e radicais;
Cada um já fez sua opção preferida;
Somos todos irmãos, somos todos iguais;
Se vamos em busca de uma nova vida
Apenas os bons deverão ser os companheiros.
Que cada um faça sua parte com inspiração divina,
Que se levante o movimento dos puros de coração;
O mundo precisa dos homens de boa vontade,
São eles que darão início à nova civilização
A um mundo que será só de felicidade.
Faça sua parte com o denodo dos lutadores
Carregue consigo quantos conseguir arregimentar;
Homens, mulheres, crianças, para todos há lugar.
Mexa-se com a energia pura, não fique parado,
Não há espaço para arrependidos de não haverem tentado.
Ivan Jubert Guimarães
IVAN VAGNER MARCON
Brasil
PÉTALAS (MENINICES EM CERQUILHO)
Trago em mim uma saudade:
Um vazio palpável que me persegue...
Saudade de tuas casas hoje em demolição
Das fotos desbotadas e das ovelhas coloridas...
Das charretes... Dos trens de tua estação...
De tantas chegadas... E outras tantas partidas.
Saudade é uma ausência
que um dia do passado rompe...
Saudade de meus tombos dos galhos de tuas
goiabeiras...
Do céu de pipas... Do içá em teu vermelho chão
Saudade até daquelas velhas benzedeiras
Curando o quebranto com palito e carvão.
Saudade é uma chama que queima o peito e
nada aquece...
Saudade do bebedouro de cavalos na extensa avenida
E a falta (tanta) daquela tua paineira em flor...
Saudade da cancela e de tua antiga rodoviária
De nossa meninice... De nosso certo “interior”.
Saudade, ao contrário do tempo, é uma coisa que dá
e não passa...
Saudade das ruas e até de meu joelho ralado
De cada professora... Daquela nossa pouca idade
Saudade dos meus pés descalços naquele meu
“cercado”
Que de concreto... Só me deixou a saudade.
Na memória resguardo cada uma de tuas rosas que
desvaneceram
Mas ainda confiante em tuas sementes...
Brasil
PÉTALAS (MENINICES EM CERQUILHO)
Trago em mim uma saudade:
Um vazio palpável que me persegue...
Saudade de tuas casas hoje em demolição
Das fotos desbotadas e das ovelhas coloridas...
Das charretes... Dos trens de tua estação...
De tantas chegadas... E outras tantas partidas.
Saudade é uma ausência
que um dia do passado rompe...
Saudade de meus tombos dos galhos de tuas
goiabeiras...
Do céu de pipas... Do içá em teu vermelho chão
Saudade até daquelas velhas benzedeiras
Curando o quebranto com palito e carvão.
Saudade é uma chama que queima o peito e
nada aquece...
Saudade do bebedouro de cavalos na extensa avenida
E a falta (tanta) daquela tua paineira em flor...
Saudade da cancela e de tua antiga rodoviária
De nossa meninice... De nosso certo “interior”.
Saudade, ao contrário do tempo, é uma coisa que dá
e não passa...
Saudade das ruas e até de meu joelho ralado
De cada professora... Daquela nossa pouca idade
Saudade dos meus pés descalços naquele meu
“cercado”
Que de concreto... Só me deixou a saudade.
Na memória resguardo cada uma de tuas rosas que
desvaneceram
Mas ainda confiante em tuas sementes...
Ivan
Vagner Marcon
IVONE
BOECHAT
Niterói (RJ) – Brasil
Niterói (RJ) – Brasil
VOCÊ
Você chegou, devagarinho,
na minha vida,
como a brisa que passeia no jardim,
assustou pensamentos,
derrubou conceitos,
fiquei perdida,
escorreguei por momentos,
duvidei de mim;
rejeitei qualquer proposta,
me abriguei dos sofrimentos,
lutei tremendamente pela lucidez,
tentei a franqueza,
mas pobreza de argumentos
não tem vez;
fui descobrir a beleza
de sua alma,
bem mais calma,
com a serenidade
dos que param pra pensar,
parei,
tive a mais bela oportunidade
de amar.
Ivone Boechat
na minha vida,
como a brisa que passeia no jardim,
assustou pensamentos,
derrubou conceitos,
fiquei perdida,
escorreguei por momentos,
duvidei de mim;
rejeitei qualquer proposta,
me abriguei dos sofrimentos,
lutei tremendamente pela lucidez,
tentei a franqueza,
mas pobreza de argumentos
não tem vez;
fui descobrir a beleza
de sua alma,
bem mais calma,
com a serenidade
dos que param pra pensar,
parei,
tive a mais bela oportunidade
de amar.
Ivone Boechat
JACÓ FILHO
Brasil
EMOÇÕES TEMPESTIVAS
A alma nos dedos que já são sensíveis,
Ungindo os prazeres, que se fazem luz.
Intensos e suaves à medida que seduz,
O poeta transcreve em versos incríveis...
Reluzindo da vida no que tem de belo,
Fascinando pessoas, ao tirar do trivial.
Regalos pro espírito em tom angelical,
Alicerce pro divino, construir castelos...
Motivando sábios, revisarem certezas,
Sedimentando o bem, que nos faz rir,
Em jóias a sermos, em vez de possuir...
Luminescência pura, paixão e belezas;
Emoções tempestivas ajudando seguir;
Princípios sagrados, ensinando evoluir...
Jacó Filho
Brasil
EMOÇÕES TEMPESTIVAS
A alma nos dedos que já são sensíveis,
Ungindo os prazeres, que se fazem luz.
Intensos e suaves à medida que seduz,
O poeta transcreve em versos incríveis...
Reluzindo da vida no que tem de belo,
Fascinando pessoas, ao tirar do trivial.
Regalos pro espírito em tom angelical,
Alicerce pro divino, construir castelos...
Motivando sábios, revisarem certezas,
Sedimentando o bem, que nos faz rir,
Em jóias a sermos, em vez de possuir...
Luminescência pura, paixão e belezas;
Emoções tempestivas ajudando seguir;
Princípios sagrados, ensinando evoluir...
Jacó Filho
JANSKE NIEMANN SCHLENKER
Brasil
SE SOUBESSES
Eu te amaria
pelo teu quase sorriso
e te amaria
por tuas mãos fortes e ternas.
Eu te amaria
mais do que a tudo!
Por teu rosto...
por teu rosto...
só por teu rosto...
se soubesses amar!
Janske Niemann Schlenker
Brasil
SE SOUBESSES
Eu te amaria
pelo teu quase sorriso
e te amaria
por tuas mãos fortes e ternas.
Eu te amaria
mais do que a tudo!
Por teu rosto...
por teu rosto...
só por teu rosto...
se soubesses amar!
Janske Niemann Schlenker
JOÃO COELHO DOS
SANTOS
Brasil
SE EU FOSSE
Se eu fosse
Dono desse sorriso travesso,
Se eu fosse
O grito do silêncio em garganta rouca…
Se eu fosse
Poema que não morre e corre ao vento,
A todo o tempo conheceria as idades
De meu corpo e de minha alma.
Se eu fosse
Paisagem alagada de sol,
A cada madrugada sucederia novo dia.
Se eu fosse
Vaporoso fantasma de diáfana palidez,
Apagaria as chamas
Do olhar com que me chamas.
Se eu fosse
Quimera dolorosa,
Sentiria renascer a paixão da mocidade.
Se eu fosse
Só e voasse como pássaro perdido,
Saberia que, depois da perda,
Se escutam vozes que se calaram.
Se eu fosse
Como a borboleta
Que levita de flor em flor…
Se eu fosse
Porto sem barcos sem água
Sem docas nem gaivotas…
Se eu fosse Prometeu
Que ambicionou o fogo do céu…
Se eu fosse
Feiticeiro e alquimista,
Não queria tanta gente a chorar,
Nem que lhe restasse só a solidão.
As lágrimas também padecem.
João Coelho dos Santos
Brasil
SE EU FOSSE
Se eu fosse
Dono desse sorriso travesso,
Se eu fosse
O grito do silêncio em garganta rouca…
Se eu fosse
Poema que não morre e corre ao vento,
A todo o tempo conheceria as idades
De meu corpo e de minha alma.
Se eu fosse
Paisagem alagada de sol,
A cada madrugada sucederia novo dia.
Se eu fosse
Vaporoso fantasma de diáfana palidez,
Apagaria as chamas
Do olhar com que me chamas.
Se eu fosse
Quimera dolorosa,
Sentiria renascer a paixão da mocidade.
Se eu fosse
Só e voasse como pássaro perdido,
Saberia que, depois da perda,
Se escutam vozes que se calaram.
Se eu fosse
Como a borboleta
Que levita de flor em flor…
Se eu fosse
Porto sem barcos sem água
Sem docas nem gaivotas…
Se eu fosse Prometeu
Que ambicionou o fogo do céu…
Se eu fosse
Feiticeiro e alquimista,
Não queria tanta gente a chorar,
Nem que lhe restasse só a solidão.
As lágrimas também padecem.
João Coelho dos Santos
JOSÉ AUGUSTO CABRAL
CHEGOU FEVEREIRO!
E o carnaval explode no Brasil e em muitos
outros países. Mas nem tudo é alegria... Em algum lugar do mundo existe um
sambista triste, sentado na calçada da solidão; porque a sua história, cantada
para a multidão, já não reflete mais a sua própria realidade...
Então, só resta-lhe
sussurrar, aos prantos:
CHOREI
Autor: Augusto Cabral
Minha Escola desfilou,
mas eu chorei...
Porque o meu samba,
Na Avenida, mentia pra
mim...
E o meu sonho colorido
Virou fantasia sem
cetim...
Sonhei gritar, bem alto,
na Avenida,
O samba que nasceu de um
grande amor.
Mas tudo se acabou no
carnaval...
E o tema perdeu a razão
de existir!
Ah! Eu chorei...
A passista desfilou, mas
eu não vi.
Meus olhos, que só viam
lágrimas,
Escondiam tudo de mim...
Sentei na calçada da
solidão
E gemi o meu samba, pra
multidão
Que aplaudia o sucesso
Do fracasso de um
sambista...
Pobre de mim!
de mim!
José Augusto Cabral
¨¨¨¨¨¨¨¨
CHOREI
Autor: Augusto Cabral
¨¨¨¨¨¨¨¨
CHOREI
JOSÉ CARLOS DE ARRUDA
(professor e escritor)
Brasil
Brasil
CONSELHO
Enquanto vida tiver
lutas pelo teu ideal.
Aparecer-te-ão diversas contrariedades,
Não se abale, suba degrau por degrau.
Contudo cuidado com as insanidades.
Faça o que queres e o que não queres também.
Todos, ou quase todos irão deter os teus passos,
Talvez encontres alguém,
Que amenize alguns fracassos.
Vindo dos mais escondidos recantos
Traga aos outros, palavras de fé,
Não tenhas vergonha de ser assim.
As marcas no caminho, sem encantos
Se puderes ficar de pé
Serão, com certeza, suavizadas para mim.
José Carlos de Arruda
Aparecer-te-ão diversas contrariedades,
Não se abale, suba degrau por degrau.
Contudo cuidado com as insanidades.
Faça o que queres e o que não queres também.
Todos, ou quase todos irão deter os teus passos,
Talvez encontres alguém,
Que amenize alguns fracassos.
Vindo dos mais escondidos recantos
Traga aos outros, palavras de fé,
Não tenhas vergonha de ser assim.
As marcas no caminho, sem encantos
Se puderes ficar de pé
Serão, com certeza, suavizadas para mim.
José Carlos de Arruda
JOSÉ ERNESTO FERRARESSO
Serra Negra (SP) - Brasil
UTOPIA VIRTUAL
Quem diria que em um só toque,
eu pudesse sentir algo assim.
Chegou de repente para ficar,
e no meu coração se alojar.
A distância é grande,
até parece amor ideal.
Algo de novo aconteceu,
encontrei o meu amor virtual.
Este encontro veio do acaso,
tornou-se uma real paixão.
O tempo passou, virou um caso,
ao interagir-se com meu coração.
Quando este contato digital acontece,
uma força em mim estremece.
Pura reação de um amor real,
a minha paixão virtual.
Não consigo definir este amor,
que um dia ou outro terá seu fim.
Mas enquanto este virtual amor durar,
vou vivendo esta utopia de amar.
José Ernesto Ferraresso
Serra Negra (SP) - Brasil
UTOPIA VIRTUAL
Quem diria que em um só toque,
eu pudesse sentir algo assim.
Chegou de repente para ficar,
e no meu coração se alojar.
A distância é grande,
até parece amor ideal.
Algo de novo aconteceu,
encontrei o meu amor virtual.
Este encontro veio do acaso,
tornou-se uma real paixão.
O tempo passou, virou um caso,
ao interagir-se com meu coração.
Quando este contato digital acontece,
uma força em mim estremece.
Pura reação de um amor real,
a minha paixão virtual.
Não consigo definir este amor,
que um dia ou outro terá seu fim.
Mas enquanto este virtual amor durar,
vou vivendo esta utopia de amar.
José Ernesto Ferraresso
JOSÉ HILTON ROSA
Brasil
Brasil
AMIGOS DE PÃO
Amigos de mote e de
cantar
Tocam instrumentos, de invejar
Quando começa a serenar
Da vontade serestar
Pela janela a amada aparece
Alegre ela agradece
Poesia romântica, o pai enfurece
Um agrado da mãe, o fortalece
Foz do rio que corre
Ao afogado tem quem socorre
Na margem o bicho percorre
Recolhe a areia que escorre
José Hilton Rosa
Tocam instrumentos, de invejar
Quando começa a serenar
Da vontade serestar
Pela janela a amada aparece
Alegre ela agradece
Poesia romântica, o pai enfurece
Um agrado da mãe, o fortalece
Foz do rio que corre
Ao afogado tem quem socorre
Na margem o bicho percorre
Recolhe a areia que escorre
José Hilton Rosa
JOSE LUIZ DA LUZ
Brasil
CADÁVER
Eu vi um cadáver no meio da vida,
que exalava sombrios os seus pecados:
esqueceu-se da luz seus olhos cerrados;
nem havia ternura na voz pungida.
Eu vi um cadáver fingindo viver:
de insensível coração, petrificado;
de amor esquecido no sangue gelado;
era uma fonte que deixou de verter.
No parto dos sonhos, morreu agoniado.
Estátua de gelo de braços cruzados;
não davam afetos seus punhos fechados.
Tornou-se uma pedra de um rio ensecado.
Por cima do mundo, mas longe do céu
jogava os gritos pesados de langor:
pois não eram de paz, nem eram de amor,
mas eram espinhos jogados ao léu.
Cadáver triste, que do mundo esqueceu:
não sabia das lindas flores dos campos;
tão pouco, do cintilar dos pirilampos.
Era um corpo que andava, mas que morreu.
¨¨¨¨¨¨
NO CAMINHO DO BEM
A terra é uma névoa sombria,
ofuscada em gotas de dor,
onde só um caminho alumia:
O perfumado pelo amor.
As dores são cravos cravados,
rasgando o madeiro da cruz,
que somente são arrancados,
pelas mãos do Mestre Jesus.
Se sofres na vida desdém,
calúnia, dor, perseguição!
Não revides, age no bem,
no perfume do teu perdão.
Há ecos no mundo de lamentos,
vindos de almas e de corações.
Tédio não cura os sofrimentos.
Só se cura, com orações.
Se almejas na terra farturas,
deixando a espiritualidade.
Saibas, só se leva às alturas,
o tesouro da caridade.
Se almejas a felicidade,
deseja ao próximo também.
Só se eleva na eternidade,
na fé, e no caminho do bem.
Brasil
CADÁVER
Eu vi um cadáver no meio da vida,
que exalava sombrios os seus pecados:
esqueceu-se da luz seus olhos cerrados;
nem havia ternura na voz pungida.
Eu vi um cadáver fingindo viver:
de insensível coração, petrificado;
de amor esquecido no sangue gelado;
era uma fonte que deixou de verter.
No parto dos sonhos, morreu agoniado.
Estátua de gelo de braços cruzados;
não davam afetos seus punhos fechados.
Tornou-se uma pedra de um rio ensecado.
Por cima do mundo, mas longe do céu
jogava os gritos pesados de langor:
pois não eram de paz, nem eram de amor,
mas eram espinhos jogados ao léu.
Cadáver triste, que do mundo esqueceu:
não sabia das lindas flores dos campos;
tão pouco, do cintilar dos pirilampos.
Era um corpo que andava, mas que morreu.
¨¨¨¨¨¨
NO CAMINHO DO BEM
A terra é uma névoa sombria,
ofuscada em gotas de dor,
onde só um caminho alumia:
O perfumado pelo amor.
As dores são cravos cravados,
rasgando o madeiro da cruz,
que somente são arrancados,
pelas mãos do Mestre Jesus.
Se sofres na vida desdém,
calúnia, dor, perseguição!
Não revides, age no bem,
no perfume do teu perdão.
Há ecos no mundo de lamentos,
vindos de almas e de corações.
Tédio não cura os sofrimentos.
Só se cura, com orações.
Se almejas na terra farturas,
deixando a espiritualidade.
Saibas, só se leva às alturas,
o tesouro da caridade.
Se almejas a felicidade,
deseja ao próximo também.
Só se eleva na eternidade,
na fé, e no caminho do bem.
Jose Luiz da Luz
LAURA MONTE SERRAT
BARBOSA
Brasil
SAUDADE II
Brasil
SAUDADE II
Filmes de família
Remexem lembranças,
Acordam crianças
No fundo do peito!
Isolada ilha de
Segredos e danças...
Amores refeitos
Provocam mudanças,
Acordam heranças
No centro do leito!
Isolada ilha de
Silêncio e saudade...
Filmes de família
Fagulhas de felicidade!
Laura Monte Serrat Barbosa
Remexem lembranças,
Acordam crianças
No fundo do peito!
Isolada ilha de
Segredos e danças...
Amores refeitos
Provocam mudanças,
Acordam heranças
No centro do leito!
Isolada ilha de
Silêncio e saudade...
Filmes de família
Fagulhas de felicidade!
Laura Monte Serrat Barbosa
LE MELO
Brasil
BOLERO
Brasil
BOLERO
Nossos olhares se
cruzaram
Desejei abraçar-te demoradamente
De imediato, pensamentos divagaram
Em teus braços dancei, suavemente
Tal quais as cartas de Pessoa
Ridiculamente, perdida de amor
Por teu perfume embriagada
Ao teu ouvido cochichei a minha dor
No passo marcado e preciso
Por instantes formamos um par
Sentimentos rodopiaram
Qual vento quebrando o mar
Ouço de repente uma voz ao lado
Desperto deste devaneio então
Finda a música... Encerra-se o bolero
Realidade... apertamos as mãos
Le Melo
Desejei abraçar-te demoradamente
De imediato, pensamentos divagaram
Em teus braços dancei, suavemente
Tal quais as cartas de Pessoa
Ridiculamente, perdida de amor
Por teu perfume embriagada
Ao teu ouvido cochichei a minha dor
No passo marcado e preciso
Por instantes formamos um par
Sentimentos rodopiaram
Qual vento quebrando o mar
Ouço de repente uma voz ao lado
Desperto deste devaneio então
Finda a música... Encerra-se o bolero
Realidade... apertamos as mãos
Le Melo
LEOMÁRIA MENDES SOBRINHO
Brasil
Brasil
COMENTÁRIO AO BÊBADO
Suas carnes coladas no chão
Adequaram-se ao solo.
É mais fácil ali ficar.
Peças humanas menos que simples:
Pernas, braços, troncos, cabeças
E até o coração.
Preferiu fazer uma parceria em paralelo.
Não vence e nem concorre com o vento.
Deixar-se assim, invadir-se
É ferir o normal de tudo.
Evadir-se do cotidiano.
Alavancar em movimentos
Que chocam a multidão,
Que contradiz o equilíbrio.
Tudo pára no mundo agora.
Há certezas nesta vida que estão ocultas.
Ninguém quer descobri-las,
Pois não interessam.
O bastante é incomodar.
Mais aguça a todos.
Aí vem à curiosidade congênita.
Ela instiga a paciência
E todos querem saber...
E outros entender o por que...
Nesta falta de memória temporária
Há uma ficção,
Um romance,
Um drama.
Queriam assistir
Mais esta estória basta!
Neste resto de “fato” que ficou ao relento
Deixou-se sobrar ainda um espaço na vida
Onde um seu consanguíneo viria
E sua família o defenderia,
Mesmo que depois da morte.
- O álcool o embriagou!
- Não!Ele é quem afogou-se.
Mais escornado preferiu-se a sorte.
Leomária Mendes Sobrinho
Suas carnes coladas no chão
Adequaram-se ao solo.
É mais fácil ali ficar.
Peças humanas menos que simples:
Pernas, braços, troncos, cabeças
E até o coração.
Preferiu fazer uma parceria em paralelo.
Não vence e nem concorre com o vento.
Deixar-se assim, invadir-se
É ferir o normal de tudo.
Evadir-se do cotidiano.
Alavancar em movimentos
Que chocam a multidão,
Que contradiz o equilíbrio.
Tudo pára no mundo agora.
Há certezas nesta vida que estão ocultas.
Ninguém quer descobri-las,
Pois não interessam.
O bastante é incomodar.
Mais aguça a todos.
Aí vem à curiosidade congênita.
Ela instiga a paciência
E todos querem saber...
E outros entender o por que...
Nesta falta de memória temporária
Há uma ficção,
Um romance,
Um drama.
Queriam assistir
Mais esta estória basta!
Neste resto de “fato” que ficou ao relento
Deixou-se sobrar ainda um espaço na vida
Onde um seu consanguíneo viria
E sua família o defenderia,
Mesmo que depois da morte.
- O álcool o embriagou!
- Não!Ele é quem afogou-se.
Mais escornado preferiu-se a sorte.
Leomária Mendes Sobrinho
LILIAN ROSE M. DA ROCHA
Porto Alegre (RS) -
Brasil
ENCONTROS MUSICAIS
Música...
Sutileza
Espelhada
Em notas
Infindáveis
De mergulho
Na alma.
Onde o retrógado
Bemol
Corre ao encontro
Do futurista
Sustenido
Em um pianíssimo
Gemido.
Trocam melodiosas
Juras de amor
E a pausa encantada
Arranja um encontro
Com o misterioso
Compasso
Que pulsa
Na cadência da paixão
A pura sintonia
De corpos em fusão.
Lilian Rose M. da Rocha
Música...
Sutileza
Espelhada
Em notas
Infindáveis
De mergulho
Na alma.
Onde o retrógado
Bemol
Corre ao encontro
Do futurista
Sustenido
Em um pianíssimo
Gemido.
Trocam melodiosas
Juras de amor
E a pausa encantada
Arranja um encontro
Com o misterioso
Compasso
Que pulsa
Na cadência da paixão
A pura sintonia
De corpos em fusão.
Lilian Rose M. da Rocha
LIN QUINTINO
Brasil
ESSE AMOR
Esse amor que se avizinha
vem devagar, se insinuando
feito um rio, mole, se esgueirando,
contornando...
... e aos poucos, vai desaguando
inundando o corpo...
Esse amor que se aquieta
feito brasa, na cinza se esconde
e aos poucos, queima, inflama
deixa faíscas pelo corpo.
... Ah! Esse amor inconsequente
dos meus vinte anos...
Quando fechava os olhos mais intensamente
mordia os lábios, sofria sem saber porquê
como se fosse mentira sua existência...
... Ah! Esse amor... Qualquer coisa nele era ardente...
Lin Quintino
Brasil
ESSE AMOR
Esse amor que se avizinha
vem devagar, se insinuando
feito um rio, mole, se esgueirando,
contornando...
... e aos poucos, vai desaguando
inundando o corpo...
Esse amor que se aquieta
feito brasa, na cinza se esconde
e aos poucos, queima, inflama
deixa faíscas pelo corpo.
... Ah! Esse amor inconsequente
dos meus vinte anos...
Quando fechava os olhos mais intensamente
mordia os lábios, sofria sem saber porquê
como se fosse mentira sua existência...
... Ah! Esse amor... Qualquer coisa nele era ardente...
Lin Quintino
LUIZ OTÁVIO OLIANI
Brasil
DE COMO NÃO HAVER RECEITAS PARA METAPOEMAS
não existem palavras frias
fora do dicionário
iceberg freezer gelo
não existem palavras quentes
fora do dicionário
fogo paixão vermelho
não existem palavras neutras
fora do dicionário
branco pomba paz
na abundância de signos
as palavras dispensam rótulos
Brasil
DE COMO NÃO HAVER RECEITAS PARA METAPOEMAS
não existem palavras frias
fora do dicionário
iceberg freezer gelo
não existem palavras quentes
fora do dicionário
fogo paixão vermelho
não existem palavras neutras
fora do dicionário
branco pomba paz
na abundância de signos
as palavras dispensam rótulos
Luiz Otávio Oliani
QUANDO A SOLIDÃO MISTURA
AS TINTAS
Luiz Gilberto de Barros
Às 22 h14 min do dia 3
de janeiro de 2017, para o amado Portal CEN.
Tudo o que eu te escreva ou que te diga,
busca diluir-se no que sintas;
quando a solidão mistura as tintas,
é na emoção que ela se abriga.
Mas, se a emoção que nos retrata,
mata a sensação de ser feliz,
não é o amor que ela resgata,
pois retrata a dor que ela não quis.
Tudo que me digas ou me escrevas,
por mais que me firas e te atrevas
a dilacerar meu coração
torna-te a visão do insensato,
pois quando me olho em teu retrato
só vejo a moldura da ilusão.
Tudo o que eu te escreva ou que te diga,
busca diluir-se no que sintas;
quando a solidão mistura as tintas,
é na emoção que ela se abriga.
Mas, se a emoção que nos retrata,
mata a sensação de ser feliz,
não é o amor que ela resgata,
pois retrata a dor que ela não quis.
Tudo que me digas ou me escrevas,
por mais que me firas e te atrevas
a dilacerar meu coração
torna-te a visão do insensato,
pois quando me olho em teu retrato
só vejo a moldura da ilusão.
¨¨¨¨¨¨
UMA CRÔNICA AMIGA
Às 22 h51 min do dia 11 de outubro de 2011 do Rio de Janeiro.
Especialmente para o meu amado e imortal irmão
Luiz Eduardo Caminha, belíssima pessoa e talentosíssimo escritor, poeta,
trovador, pessoa do bem.
Muitas pessoas já passaram pela minha vida. Algumas delas ficaram pouquíssimo tempo comigo, mas deixaram a marca indelével de uma presença rica em sinceridade, carinho e verdade; outras, apesar de um tempo muito maior de contato comigo, levaram o que trouxeram, porque o que me deram, nunca foi meu, era das suas próprias carências, vaidades e egocentrismos...
Amigo de verdade é aquele que não cobra de quem lhe quer bem, uma imagem e semelhança iguais à sua, mas principalmente quem o aceita como ele é, vendo, nele, virtudes e defeitos humanamente naturais, mas procurando retirar dele o melhor que ele tenha, que é a sua forma respeitável e peculiar de amar o seu próximo à sua maneira.
E a melhor maneira que tenho de amar meu semelhante, embora ele nem seja obrigado a acreditar nisso, é me lembrar dele com muito carinho, pedindo sempre a Deus que o abençoe, proteja e lhe dê felicidade junto com toda a sua família e seus verdadeiros amigos, como tenho certeza de que sou.
Acredito fielmente, também, que meus melhores amigos não se lembram de mim por 24 horas, porque isto é humanamente impossível, pois o mundo que os cerca é repleto de responsabilidades e lutas diárias pela sobrevivência, Todavia, quando o fazem, são poderosos, porque posso senti-los, mesmo à distância, dentro de mim.
Quando penso num amigo, fico imaginando como é a vida dele; quantos dinossauros precisam matar todos os dias; penso na sua família, nas coisas que ele precisa resolver, nas dificuldades que necessita enfrentar, no carinho que precisa dar aos seus familiares, filhos, esposa e afins... E como se sentirá feliz por me abraçar quando me vir, mesmo com tantas coisas que tenha para fazer...
Se pensar no meu irmão, querendo dele que seja como quero que seja, não estarei sendo seu amigo porque na verdade estou pensando em mim. Um dia, num dos meus poemas, eu escrevi que ”o dia em que eu morrer será inevitavelmente de saudades, porque só se tem saudades do que foi bom”.
Quando os
bons momentos revelam bons amigos, eles se tornam eternos.
Já tive amigos até mesmo profissionais em amizade – aqueles que vêem a amizade como algo verdadeiramente comercial e que, de certo modo, aproveitam-se de certas situações, curtem o momento e depois deixam o amigo à deriva, dando-lhe a certeza de que nunca gostaram verdadeiramente dele e que só o usaram não como amigo, mas como trampolim para a realização de alguns dos seus desejos.
Esses, passaram – e passarão / se ainda existem – pela minha vida como barcos, deixando um mar de solidão nos meus mais tristes silêncios. Porém, aqueles que me deram a certeza de que tudo que foi bom para mim foi bom para eles, esses não apenas imortalizaram os nossos melhores momentos, mas, honestamente, surgiram na minha vida para serem santificados.
Hoje em dia, tenho uma infinidade de colegas e companheiros de futebol, de música, de academias de letras e artes, de internet, de profissão... Mas amigo,,,
Amigo mesmo é a pessoa que me visita quando preciso ter uma lembrança boa para contar para meus filhos, meus parentes, meus irmãos... normalmente ele não está perto de mim como eu gostaria, mas é um visitante ilustre, bem-vindo e com cadeira cativa no meu coração. Aliás, tudo ou quem venha desse amigo verdadeiro teve, tem e terá sempre abrigo nos meus melhores silêncios.
Amigo de verdade, não cobra, não diz obrigado nem pede desculpas... Não precisa.
Luiz Poeta
LUCILIA RIBEIRO STANZANI
Cachoeiro de Itapemirim
(ES)
O QUARTO DO MEIO
Foi
num dia silencioso e cinza que a mente inquieta se fez contemplativa, um instante que
corou a face e mostrou ao homem
aquilo que faz todos iguais. A passagem de um cortejo fúnebre, ao som da sirene
do carro dos bombeiros, entre homenagens e lágrimas, revelou uma emoção
contida. Entre pensamentos soltos veio límpida imagem de um conhecido corredor
estreito de tábuas escuras. Parei entre os portais, que seguravam a porta
clara. Lá estavam algumas das minhas imagens de infância. Três quartos!
Na parede da esquerda, que se juntava ao portal,
havia a estante de portas de vidro, era a mais alta, com lindas coleções de
livros. Moravam ali os grandes pensadores ocidentais. Encarcerados eles me
olhavam através do vidro, eu os cobiçava. Ousei vez por outra, em silêncio,
tomar algum à mão e o manusear ali mesmo, de pé. Aleatórias leituras rápidas me
traziam curiosidade. Escritas de Deus, da morte, da vida, da política e da
arte, uma interrogação silenciosa que ficou sem respostas. Guardava-os
rapidamente.
Na parede próxima, encostava-se a estante
permitida, nesta, os livros que me levavam às viagens até as quatro horas da
tarde, quando éramos chamados para o lanche e o banho. Tomada de imagens me vi
deitada na cama colada à estante, joelhos dobrados, pernas cruzadas ao alto,
livro nas mãos.
Da janela gradeada, ocupando uma parede inteira
do quarto, posso ver aquele quintal. Vejo-o nos dias de chuva, folhas
balançando, pingos caindo, enquanto dentro da casa, primos e irmãos, ouvindo as
estórias da minha avó, tremíamos de medo enquanto comíamos bolinhos de chuva, e
o vejo também em dias de sol, quando a algazarra enlouquecia minha avó e trazia
alegria. Meu avô construía a maior e mais linda casa da árvore. A casa de
nossas fantasias de crianças. Ela era no chão de terra e sua única coluna era o
tronco da caramboleira, suas paredes de folhas de bananeiras eram amarradas
umas às outras pelos barbantes, que antes amarravam os embrulhos de pão, o
telhado era a espessa e gigante copa da caramboleira, pedras, algumas tábuas
velhas e a lateral de uma velha caminhonete faziam os móveis e decoração. Acho
que meu avô construía a casa de seus sonhos também. Nunca ouvi dizer que alguém
teve uma casa de árvore assim, no chão, gigante, cheia de cômodos! Todas as
tardes, após chegarmos da escola, corríamos de mãos dadas para a casa de nossa
avó. Primeira regra era formar uma fila para engolir uma gema de ovo de gansa
com mel para fortalecer os pulmões. Depois vinha o alento, suspiro das claras.
Nosso parque de diversões era assim, recheado de novidades: embalar um morcego
com canções de ninar; ser nocauteados pelas pontas das grades das janelas
abrindo brechas na testa; procurar as panelinhas minúsculas que desapareciam e
reapareciam misturadas na terra renovando a alegria; cuidar das roseiras para
não serem devoradas pelas formigas; ajudar meu avô varrer o quintal e queimar
folhas secas; catar borboletas de todas as cores; arrancar batata doce e sentar
na calçada para saborear as canas.
Volto os olhos para dentro novamente, o Cristo
de cerâmica clara com seus olhos me segue em qualquer direção. Ele nos vigiava!
Ele nos via todo tempo! Era engraçado vira-lo de costas para que Ele não
pudesse acompanhar meus passos, assim eu poderia abrir aquela estante proibida.
Com o tempo, os livros que ocuparam minha
imaginação com mistérios, tomaram outros rumos. As pessoas também.
Carrego comigo tantas partes que se somaram
coladas às minhas, para sempre. E tantas outras partes se foram seguidamente.
Até hoje a gigante borboleta preta traz notícias de morte e faz lembrar o som
triste do choro de minha avó ecoando pela sala. A casa da árvore nunca mais foi
construída. Mas são suaves e ternas as lembranças daquela casa.
Numa tarde um beija flor desmaiou ao bater na
vidraça da copa, com delicadeza minha avó pingava água em seu frágil corpo, até
que ele voou tonto, batendo nas janelas, alcançando a liberdade novamente.
Enquanto isso, na sala, eu esperava ansiosa pela chegada do tio que fazia
mágicas incríveis com lentes voltadas para o sol; ele também nos ensinava
revelar fotografias. Era um mistério as imagens reveladas num pedaço de papel
fotográfico, uma atração noturna regada ao som de músicas barrocas, pipoca e
muitas risadas.
E foi assim que nesse dia, ao som das sirenes de
um cortejo fúnebre, vi um filme projetado pela janela do quarto do meio, o
quarto da minha tia que me ensinou a dizer as horas, me mostrou como caminhar
com os ombros para cima, me alertou que, para andar com equilíbrio, deveria
balançar os braços e por fim, me instruiu a amar seus livros, quando bateu suas
asas e, sem saber, voou feito o beija flor para a terra de camões.
Lucilia Ribeiro Stanzani
LUZIA
STELLA D. C. DE SOUZA E MELLO
Ribeirão Preto (SP) - Brasil
DIVAGANDO PELA NOITE
Ribeirão Preto (SP) - Brasil
DIVAGANDO PELA NOITE
Ouço os sons que vem da noite, quando as
estrelas, despertas, jogam sua luz sobre o silêncio das casas.
Sinto a vibração da lua, majestosa, reinando no espaço envolto em mistérios, protetora dos insones e dos enamorados. O mundo gira, seguindo sua rota pela imensidão, dando-nos, com seus limites, as sequentes estações, fazendo florir a primavera, provendo nossos frutos do doce sabor do outono. Também nos leva ao calor da confiança, da aventura, a lançar-nos, arrojados a conquistar os maiores valores... Para, logo depois, ao frio da paciência, do descanso, do equilíbrio, e da esperança...
Há uma música nessa experiência toda, notas soltas que trafegam pelas nossas memórias, pelos nossos anseios, embalando nossos sonhos, aplacando nossas dores, sublimando nossa entrega!..
E o mundo inteiro dorme!
Mas, nossa alma, sedenta de amor, viaja confiante, segura nessa certeza, na compreensão, mesmo que imatura... Há uma confiança no que é divino, no que é real e vive em nosso imaginário: a Eternidade!
Esperança, sopro que nos sustenta, que nos encoraja a seguir, a aceitar sem temer, que o tempo é célere, mas a vida dá tempo, dá espaço, dá fé!
Mergulhe, então, na noite, solte-se no espaço, no seu sono prometedor.
Deixe-se embalar ao som da Natureza, no ritmo profundo, solitário e deslumbrante da noite. Levite, solte o melhor de si, espraie-se espargindo as energias gloriosas que o céu lhe apresenta como coberta! Orvalhe-se nessa aura amorosa da Natureza!
Seja como a água, plácida, sempre indo em frente, sem perguntas, sem queixumes, sem dúvidas, só seguindo...
A Natureza é sábia, você é parte dela, e segue na corrente do amor!
Segue para a grande Luz!
Luzia Stella D. C. de Souza e Mello
MARIA EUNICE GUIMARÃES SANTOS GARCIA
Aracaju (SE) - Brasil
VOLTAREI
Em um baú eu guardei, tudo aquilo que um dia me deste,
tesouro raro, junto com as lembranças do nosso amor, estará!
Quando a dor da saudade invadir o meu peito,
a esse amor espreitarei!
Sonhos e promessas veladas d'amor,
flutuam como nuvens levadas pelo vento!
Não sei se choro ou se rio... Por essa saudade de um amor,
que vivo ainda estás, em meu peito!
De meus olhos, lágrimas deslizam,
e a tristeza embriaga o meu ser.
Melodias cantava, enternecendo minh'alma!
Em sonhos, vejo os teus olhos, a fitarem-se nos meus,
Dizendo-me calma... Espera não se angustia!
Voltarei... E há de tudo, outra vez, ser lindo!
Eunice Guimarães
VOLTAREI
Em um baú eu guardei, tudo aquilo que um dia me deste,
tesouro raro, junto com as lembranças do nosso amor, estará!
Quando a dor da saudade invadir o meu peito,
a esse amor espreitarei!
Sonhos e promessas veladas d'amor,
flutuam como nuvens levadas pelo vento!
Não sei se choro ou se rio... Por essa saudade de um amor,
que vivo ainda estás, em meu peito!
De meus olhos, lágrimas deslizam,
e a tristeza embriaga o meu ser.
Melodias cantava, enternecendo minh'alma!
Em sonhos, vejo os teus olhos, a fitarem-se nos meus,
Dizendo-me calma... Espera não se angustia!
Voltarei... E há de tudo, outra vez, ser lindo!
Eunice Guimarães
MARA MONTEIRO
Brasil
Brasil
MEMÓRIAS
Não gostaria que a minha
memória
se encurtasse do que foi bom
das gargalhadas que dei,
das pessoas que amei,
dos braços e abraços,
das amizades, dos laços.
Que se apegue só o que foi ruim
que suma o triste de mim
pra renascer o que é belo
o olhar focado, singelo
de quem segue comigo
não pra me dar abrigo
mas pra vivermos juntos
esse amor sem fronteira
que rasga, abre porteira
e nos coloca juntos
no passo, no compasso
para eu poder ser eu
e você, você.
se encurtasse do que foi bom
das gargalhadas que dei,
das pessoas que amei,
dos braços e abraços,
das amizades, dos laços.
Que se apegue só o que foi ruim
que suma o triste de mim
pra renascer o que é belo
o olhar focado, singelo
de quem segue comigo
não pra me dar abrigo
mas pra vivermos juntos
esse amor sem fronteira
que rasga, abre porteira
e nos coloca juntos
no passo, no compasso
para eu poder ser eu
e você, você.
Mara Monteiro
MARCELO DE OLIVEIRA
SOUZA
Salvador (BA) - Brasil
A HORA DO ERRADO
Salvador (BA) - Brasil
A HORA DO ERRADO
As eleições vão se aproximando, as pessoas vão entrando tardiamente no clima, depois de tantas mazelas dos políticos, as propagandas ganham corpo.
Aqui em Salvador não é diferente, apesar de não ser tão acalorada como no interior, as pessoas começam a se posicionar.
As propagandas em lugares proibidos diminuíram, aqueles candidatos que só falam besteira aumentaram, naquele grande efeito cascata, chamado “Tiririca”.
Tem um candidato que reina na bobagem, dizendo ser o preferido da garotada, outro vem vestido de cachorro e adentra tudo quanto é lugar dizendo-se ser o candidato dos animais, o pior que a música fica martelando na cabeça...
Essas propagandas chegam a ser torturas feitas pelos seus candidatos, ao invés de mostrarem serviços, projetos como alguns fazem, a palhaçada reina.
A cada dia que passa a gente se depara com uma figura exótica, tem um que foi boxer, não consegue nem balbuciar as palavras, mas saiu candidato; um cantor que já foi pego várias vezes com entorpecentes, faz sucesso entre a juventude vazia que o idolatra.
Enquanto isso candidatos com plataformas vão se perdendo no caminho do mundo chamado política, onde as pessoas não pensam em representantes, pensam em palhaços eleitos para o grande circo chamado Câmara dos Vereadores, depois reclamam que não temos representantes, pois na hora certa só lembram do errado.
¨¨¨¨¨¨¨¨
AMOR INSUPORTÁVEL
Uma se chamava Binha
Que vivia num castelo como Rainha
Outro se chamava Dão
O filho de um pobretão.
Numa festa de São João
O amor veio como rojão,
Mesmo com as famílias contra
O amor suplantava tudo, então.
Mas quando tudo se acalmou
Aí que veio a confusão!
A rainha era de escorpião
E o pobre nem tinha signo na mão.
As famílias se entenderam na frente do fogão
A palma da mão estalava como caldeirão
Um casal que se amava com beijo e empurrão
Tumultuava todos em circulação.
Amigos, vizinhos e todos num raio de ação.
A garota gritava, esperneava, era uma confusão
O ciúme, a briga e a paixão
Tudo era motivo para aquela resenha
Depois acalmava e os estalos continuavam
Na mais perfeita gamação.
Na fila para o Festival de Verão
Um chamava o outro de insuportável
Dirigiam-se palavras de baixo calão
Contudo no outro dia...
Encontravam-se dividindo o mesmo colchão.
Uns dizem que o amor é doente
Outros dizem que é imaginação,
Pois um casal não aguenta tanta briga não!
Mas esse amor insuportável
Caminha a passos largos
E todo mundo na indignação
Porque um reclama do outro
Sai chuvas, raios e trovão
Uma não larga o outro
Num amor de cangaceiro
Que domina o sertão!
Marcelo de Oliveira Souza
Uma se chamava Binha
Que vivia num castelo como Rainha
Outro se chamava Dão
O filho de um pobretão.
Numa festa de São João
O amor veio como rojão,
Mesmo com as famílias contra
O amor suplantava tudo, então.
Mas quando tudo se acalmou
Aí que veio a confusão!
A rainha era de escorpião
E o pobre nem tinha signo na mão.
As famílias se entenderam na frente do fogão
A palma da mão estalava como caldeirão
Um casal que se amava com beijo e empurrão
Tumultuava todos em circulação.
Amigos, vizinhos e todos num raio de ação.
A garota gritava, esperneava, era uma confusão
O ciúme, a briga e a paixão
Tudo era motivo para aquela resenha
Depois acalmava e os estalos continuavam
Na mais perfeita gamação.
Na fila para o Festival de Verão
Um chamava o outro de insuportável
Dirigiam-se palavras de baixo calão
Contudo no outro dia...
Encontravam-se dividindo o mesmo colchão.
Uns dizem que o amor é doente
Outros dizem que é imaginação,
Pois um casal não aguenta tanta briga não!
Mas esse amor insuportável
Caminha a passos largos
E todo mundo na indignação
Porque um reclama do outro
Sai chuvas, raios e trovão
Uma não larga o outro
Num amor de cangaceiro
Que domina o sertão!
Marcelo de Oliveira Souza
MARIA APARECIDA RIOS
QUERO ALGUÉM PARA
AMAR...
Quero alguém para
amar...
Que seja livre, leve,
solto.
Mesmo em meio às
tempestades
Que não prive as minhas
amizades.
Quero alguém para
amar...
Que sonde as minhas
alegrias,
Auxilie-me nas
adversidades.
Quero alguém para
amar...
Que seja um amor
recíproco.
O qual tenha afinidades.
Quero alguém para
amar...
Retribuir o que for
sincero.
Quero alguém para amar...
Reconstruir... Assim
espero.
Quero alguém para
amar...
Ouvir sua voz ao
telefone.
Quero alguém para
amar...
Poder gritar seu doce
nome.
Quero, simplesmente
quero...
Alguém para amar.
Maria Aparecida Rios
MARIA DE FÁTIMA DO
NASCIMENTO DA SILVA
(Profª
Fatuca Silva)
Brasil
PARCEIRA
O desejo de escrever
Aos pouco me contamina
Metáforas surgem do nada
Só pra ti minha
menina...
Tudo nesse momento
Vira encantamento e
magia
É ela que vem chegando
Minha amiga a
"poesia"...
O desejo de estar com
ela
Aos pouco me contamina
E logo começo a brincar
Com minha parceira, as
rimas!
É um jeito prazeroso
De expor meu pensamento
Ao fantasiar meu pensar
Tudo vira encantamento!
Maria de Fátima do
Nascimento da Silva
MARIA DE FÁTIMA GONÇALVES
São Gonçalo do Amarante (RN) - Brasil
SEM SEXO FRÁGIL
O movimento é não me Kahlo
O tempo agora é ser ágil!
Não existe fragilidade
No SEXO feminino
Existe diz respeito e falta de dignidade
Por uma parte da sociedade!
Menos diz respeito...
Para com as mulheres
E mais direitos!
Sem retrocesso
Para as minorias
E mais progresso!
"Menos medo mais amor"
Por favor!
¨¨¨¨¨¨
O HERÓI VILÃO
Na fazenda de seu Chicó
Morava o menino Zé
Ele era esperto e não bocó
O famoso filho de seu José!
No inverno sempre surgia
Aos redores dos açudes
Cobras, caçotes e jia
As cobras sempre com atitudes!
De prepararem sua alimentação
Pegavam os caçotes sem dó
Zé ao ouvir os gritos dos caçotes
Já ia com o pau na mão!
Os caçotes em geral eram salvos
E as cobras migravam para a vida de caveira
Isso para Zé era seu alvo...
E não somente uma mera brincadeira!
Zé ainda não compreendia
A lei natural da sobrevivência
Que as cobras lutavam pelo seu alimento
E os caçotes para se livrar desse tormento!
Para Zé as cobras eram do mal
Têm poder de matar gente...
Isso para ele era bem real...
Já os caçotes eram bichos inocentes!
Fátima Gonçalves
O HERÓI VILÃO
Na fazenda de seu Chicó
Morava o menino Zé
Ele era esperto e não bocó
O famoso filho de seu José!
No inverno sempre surgia
Aos redores dos açudes
Cobras, caçotes e jia
As cobras sempre com atitudes!
De prepararem sua alimentação
Pegavam os caçotes sem dó
Zé ao ouvir os gritos dos caçotes
Já ia com o pau na mão!
Os caçotes em geral eram salvos
E as cobras migravam para a vida de caveira
Isso para Zé era seu alvo...
E não somente uma mera brincadeira!
Zé ainda não compreendia
A lei natural da sobrevivência
Que as cobras lutavam pelo seu alimento
E os caçotes para se livrar desse tormento!
Para Zé as cobras eram do mal
Têm poder de matar gente...
Isso para ele era bem real...
Já os caçotes eram bichos inocentes!
Fátima Gonçalves
MARIA JOÃO BRITO DE
SOUSA
Oeiras - Portugal
VESTINDO O SONETO - (Em verso heróico)
Catorze versos simples, comedidos,
Erguidos com paixão, mas bem concretos,
Vão compondo a estrutura dos sonetos
Que primorosamente são tecidos
Utilizando todos os sentidos
De quem esboce os seus talhes mais correctos
Na firme confecção dos seus projectos
Metódicos, convictos, assumidos.
Da estrutura falei; serão esqueletos,
Os catorze pilar`s que estão erguidos,
Mas tão mais belos são, quão mais completos
Se mostrem, na textura, os seus vestidos
De cortes simples, clássicos, discretos,
Nem demasiado curtos, nem compridos.
Maria João Brito de Sousa
Oeiras - Portugal
VESTINDO O SONETO - (Em verso heróico)
Catorze versos simples, comedidos,
Erguidos com paixão, mas bem concretos,
Vão compondo a estrutura dos sonetos
Que primorosamente são tecidos
Utilizando todos os sentidos
De quem esboce os seus talhes mais correctos
Na firme confecção dos seus projectos
Metódicos, convictos, assumidos.
Da estrutura falei; serão esqueletos,
Os catorze pilar`s que estão erguidos,
Mas tão mais belos são, quão mais completos
Se mostrem, na textura, os seus vestidos
De cortes simples, clássicos, discretos,
Nem demasiado curtos, nem compridos.
Maria João Brito de Sousa
Queria ser o raio de sol
que primeiro,
De manhã teus lábios vêm beijar.
Queria ser a nesga de céu que brejeiro,
Fez moradia no teu meigo olhar!...
Queria ser a manhã de primavera,
Que se estampa neste teu olhar
Ah! Ser a doce esperança e a quimera,
Que chegou agora apara ficar!
Teu olhar me acalma e me encanta
Transborda meus desejos contidos,
Nesta ternura que nos acalanta!...
Para guiar-me neste mundo de escolhos,
Teu olhar contem mil sois refletidos
Ah! Queria ser a menina dos teus olhos!...
Maria José Zovico
De manhã teus lábios vêm beijar.
Queria ser a nesga de céu que brejeiro,
Fez moradia no teu meigo olhar!...
Queria ser a manhã de primavera,
Que se estampa neste teu olhar
Ah! Ser a doce esperança e a quimera,
Que chegou agora apara ficar!
Teu olhar me acalma e me encanta
Transborda meus desejos contidos,
Nesta ternura que nos acalanta!...
Para guiar-me neste mundo de escolhos,
Teu olhar contem mil sois refletidos
Ah! Queria ser a menina dos teus olhos!...
Maria José Zovico
Médico, cientista, sanitarista, ilustre nome brasileiro que reluz. Nasceu em São Luiz de Piratininga em São Paulo, hoje Oswaldo Cruz. Oswaldo Gonçalves Cruz.
Há 5 de
agosto de 1872, nasceu. E com apenas quatorze anos, na faculdade de medicina se
inscreveu. Com apenas vinte anos, este doutor, seu diploma de médico
conquistou.
O tema de sua tese de doutorado já mostrava o caminho que ele trilhou
Veiculação Microbiana Pelas Águas, foi à tese que ele postulou,
Demonstrando ser um grande pesquisador, no campo de Bacteriologia aperfeiçoou.
No Instituto Nacional de Higiene, suas pesquisas sempre continuaram...
Em Paris, na França, Instituto Pasteur, vários serviços por ele foram prestados
Voltando ao seu país no Brasil, acontecia, um surto de peste bubônica surpreendente.
Em Santos, as autoridades sanitárias solicitaram buscar no Instituto Pasteur um competente.
O técnico mais qualificado e que entendia era o médico Oswaldo Cruz, o pesquisador.
Que com arte médica e brilhante dinamismo sua campanha de erradicação iniciou.
No combate á epidemia da febre amarela, problemas com a população ele enfrentou...
Rebelaram, por influências oposicionistas. Nas milagrosas vacinas do médico não acreditou.
Seu amor pela humanidade foi mais forte! Como médico pronto a cumprir o seu dever.
A febre amarela, varíola, peste bubônica, deixaram de ser ameaça, conseguiu combater.
Seu trabalho de saneamento não parou, no Pará e na região Ferro Madeira Mamoré
Dois trabalhos, iniciados com êxito, finalizou ,mostrando ser um persistente homem de fé.
Foi prefeito na cidade de Petrópolis, no campo político e da medicina se destacou.
Eleito pela Academia Brasileira de Letras, mais de quarenta trabalhos ele elaborou.
Várias vacinas surgiram para a espécie humana, prevenir sempre foi melhor que remediar.
Graças á figura brilhante deste sanitarista muitas doenças, atualmente conseguimos curar.
O Brasil se orgulha e enaltece desta glória: ser o berço deste ilustre e distinto brasileiro.
Que com sua notável inteligência. Inventou as vacinas beneficiando o mundo inteiro.
Frases definem um homem, mas não um mártir, sua contribuição enobrece e perpetua.
O marco da saúde pública aconteceu... E hoje, o Brasil enobrecido, seu ídolo cultua...
Maria Mendes Corrêa
MARINA MOREIRA PEREIRA
Brasil
RECEITA DE HARMONIA
Brasil
RECEITA DE HARMONIA
Se você quer viver com harmonia,
procure cultivá-la em você.
Comece a dar ao outro a alegria,
não lhe negue alegria de viver!
Preciso é que haja sintonia,
para que ao outro possa compreender.
Também é necessário a empatia...
Como se faz pra se estabelecer?
Comece amando a si primeiramente
para saber o que é melhor pra si...
Esse melhor é pro outro igualmente,
Dessa igualdade não deve fugir.
Agir sempre de forma indulgente,
como desejaria o seu agir!
Marina Moreira Pereira
MARINA GENTILE
São Paulo (SP) - BRASIL
VIÚVA DE UM AMOR
Quem me dera voltar no tempo,
sentir o perfume de sua pele,
ter o amor que se perdeu,
e que foi inteiramente meu.
Palavras doces, olhar sereno,
gestos delicados, cavalheiro,
carinhosas surpresas a cada dia,
tudo para ele era poema, poesia.
Sem que notasse, o observava,
com o meu sincero amor,
com esperança, fantasia.
Ah, meu amor...
quem me dera voltar no tempo,
quanta saudade daqueles dias.
São Paulo (SP) - BRASIL
VIÚVA DE UM AMOR
Quem me dera voltar no tempo,
sentir o perfume de sua pele,
ter o amor que se perdeu,
e que foi inteiramente meu.
Palavras doces, olhar sereno,
gestos delicados, cavalheiro,
carinhosas surpresas a cada dia,
tudo para ele era poema, poesia.
Sem que notasse, o observava,
com o meu sincero amor,
com esperança, fantasia.
Ah, meu amor...
quem me dera voltar no tempo,
quanta saudade daqueles dias.
Marina Gentile
MARIO REZENDE
SONETO DO AMOR EM COMUNHÃO
De viver intensamente minha paixão
alimento o meu prazer único, imenso,
carregado com toda essa grande emoção
de compartilhar o amor que tenho intenso.
Ao som duma música em estilo romântico,
viajamos abraçados pelo luar,
com os corações batendo em ritmo harmônico
deitamos nas nuvens, no gozo de amar.
Todos os sentidos vibrando em ação,
com necessidade e uma vontade louca,
incitam os dois amantes em conjunção.
Buscando a explosão sublime da tensão,
guiados pelos mistérios da libido,
homem e mulher unidos em comunhão.
Mario Rezende
MARTA GAMA
Brasil
O NOSSO SIM
O dia que dissemos Sim
Sim ao nosso amor
Amor que nasceu
Nasceu nesse Recanto,
Recanto aproximou
Aproximou nossas vidas
Vidas que encontraram
Encontraram a razão,
Razão para viver
Viver o sentimento
Sentimento verdadeiro
Verdadeiro e único,
Único e muito raro
Raro que se firmou
Firmou o compromisso
Compromisso eterno,
Eterno na aliança
Aliança com Deus
Deus que preparou
Preparou o nosso Sim.
Brasil
O NOSSO SIM
O dia que dissemos Sim
Sim ao nosso amor
Amor que nasceu
Nasceu nesse Recanto,
Recanto aproximou
Aproximou nossas vidas
Vidas que encontraram
Encontraram a razão,
Razão para viver
Viver o sentimento
Sentimento verdadeiro
Verdadeiro e único,
Único e muito raro
Raro que se firmou
Firmou o compromisso
Compromisso eterno,
Eterno na aliança
Aliança com Deus
Deus que preparou
Preparou o nosso Sim.
Marta Gama
MORA ALVES
Brasil
O TEMPO CERTO DE TODAS AS COISAS
O tempo é implacável, derruba muralhas
Atravessa as tempestades e
Muitas vezes rouba teu sono.
Brinca com tuas palavras
Mexe com teus brios
Vez por outra te lança aos céus e
Brinca de se esconder.
Existe um tempo certo para cada momento
Ele te pede calma e muita paciência
Por que é um aliado de Deus
E somente Deus conhece as tuas necessidades.
Não duvide do tempo, pois ele é sábio
É menino valente que corre apressadamente
O tempo vai passar, mas quando perceberes
Verás que já é tempo de viver teu novo momento.
Mora Alves
Brasil
O TEMPO CERTO DE TODAS AS COISAS
O tempo é implacável, derruba muralhas
Atravessa as tempestades e
Muitas vezes rouba teu sono.
Brinca com tuas palavras
Mexe com teus brios
Vez por outra te lança aos céus e
Brinca de se esconder.
Existe um tempo certo para cada momento
Ele te pede calma e muita paciência
Por que é um aliado de Deus
E somente Deus conhece as tuas necessidades.
Não duvide do tempo, pois ele é sábio
É menino valente que corre apressadamente
O tempo vai passar, mas quando perceberes
Verás que já é tempo de viver teu novo momento.
Mora Alves
MAURA SOARES
Florianópolis (SC) -
Brasil
UM OLHAR ALÉM DA
PAISAGEM
Tão absorto estava em seus pensamentos que a
exuberante paisagem marítima que estava à sua frente, não lhe chamava a
atenção.
Naquele dia seu mundo havia desmoronado. Jamais
poderia supor que o objeto de seu amor, aquele pelo qual havia dedicado 10 anos
de sua vida, havia ido embora.
O mar no seu vai e vem, meio que o adormeceu.
Saiu do carro e resolveu sentar-se na areia úmida. Seu olhar dirigiu-se ao
infinito, mas a beleza da tarde com o pôr-do-sol após dias de intensa chuva
como a lhe convidar, não o interessaram de momento.
Apanhou um punhado de areia e o fez escorrer
entre os dedos.
Observando os grãos a se dissiparem no solo, ele
refletiu sobre a efemeridade da vida. Tanta alegria, tantas horas deliciosas
acabarem-se num piscar de olhos.
Não veria mais aqueles olhos fitos nele após a
noite de amor. Será que era mesmo amor? questiona-se agora.
Quem ama não vai embora; quem ama não faz o ser
amado sofrer.
Risos. Acorda de seu devaneio e observa crianças
fazendo castelos de areia. Como é bom ser criança, sem preocupações, sem cuidados,
só risos e festas, pensou.
Por um momento, um breve momento observa aquelas
duas criaturinhas a molhar a areia para melhor fixar o castelo.
Um momento, só um breve momento. Logo seus
pensamentos voltaram-se para a sua infinita tristeza.
Levantou-se, sacudiu a areia da roupa, tirou os
sapatos e meias e resolveu caminhar descalço pela areia molhada. O frio da
areia tirou-lhe da divagação.
Não soube precisar quanto tempo ficou a
caminhar. Em dado momento, lembrou-se que teria que fazer o trajeto de volta até
seu carro, mas não se importou, pois seria um bom exercício. Talvez só assim
ficasse com o corpo dolorido e não se preocuparia tanto.
A tarde descia. O sol avermelhado já mostrava
seus raios no horizonte.
No retorno chegou ao carro, sacudiu a areia e entrou
no veículo para a viagem de regresso ao lar que não mais existia.
Deu um último olhar para o oceano e se deu conta
que o belo dia estava terminando, mas que ele, atento só ao seu sofrimento,
havia olhado somente além da paisagem.
Maura Soares
NADILCE BEATRIZ ZANATTA
Brasil
SEMENTEIRA
Lá no alto, onde dizem que é o infinito
Há pousadas para tantos
Há estradas para todos
Há vida em tudo
E como é difícil alcançar os finitos aqui!
Se é fácil decidir os passos
Se o tempo é o passado
Se vamos passando
Carregando as nuvens cheias de anjos ou demônios
Para aprender a orar
Para a dor virar oração
Para morrer orando
Nada perde-se quando oferece-se a justiça com amor
O pranto fica sem jeito
O olhar meio jeitoso
O medo fica enjeitado
Porque o bem é lícito, fácil e tocável
Está no apego às flores
Está num desejo florido
Está numa vida florindo
E mesmo que o mal apareça será frágil como a mentira
De pensar que o amanhã fugiu
De pensar em fuga
De pensar num sonho fugitivo
Perante toda colheita semeada sob o infinito
Com a alma faz-se a sementeira
Com as mãos lança-se a semente
Com o infindável é-se semente
Nadilce Beatriz Zanatta
Brasil
SEMENTEIRA
Lá no alto, onde dizem que é o infinito
Há pousadas para tantos
Há estradas para todos
Há vida em tudo
E como é difícil alcançar os finitos aqui!
Se é fácil decidir os passos
Se o tempo é o passado
Se vamos passando
Carregando as nuvens cheias de anjos ou demônios
Para aprender a orar
Para a dor virar oração
Para morrer orando
Nada perde-se quando oferece-se a justiça com amor
O pranto fica sem jeito
O olhar meio jeitoso
O medo fica enjeitado
Porque o bem é lícito, fácil e tocável
Está no apego às flores
Está num desejo florido
Está numa vida florindo
E mesmo que o mal apareça será frágil como a mentira
De pensar que o amanhã fugiu
De pensar em fuga
De pensar num sonho fugitivo
Perante toda colheita semeada sob o infinito
Com a alma faz-se a sementeira
Com as mãos lança-se a semente
Com o infindável é-se semente
Nadilce Beatriz Zanatta
“NATO” AZEVEDO
Ananindeua (PA) - Brasil
CARNAVAL ARTIFICIAL
Ananindeua (PA) - Brasil
CARNAVAL ARTIFICIAL
I
Já se foi o tempo
de viver amando.
Já se foi o tempo
de sofrer, chorando.
Só existem agora
falsos sentimentos.
Já se foram embora
felizes momentos.
Já se foi o tempo
de viver amando.
Já se foi o tempo
de sofrer, chorando.
Só existem agora
falsos sentimentos.
Já se foram embora
felizes momentos.
I I
Vou içar na brisa
desta manhã de folia
minha falsa alegria
e minha melancolia.
Pois na quarta-feira
é dia de luto,
é dia de luta
que a Vida é curta.
I I I
Somos vivos mortos
pela monotonia
de paredes-portas
vistas todo dia.
Vistas tod'os dias
dessa nossa vida
de poucas alegrias
e muito fingida.
"Nato" Azevedo
NELSON FONTES CARVALHO (NELFONCAR)
A VELHICE E O EMIGRANTE
A velhice é um tirano, que castiga
os prazeres com pena de morte
Os conselhos da velhice são como o sol de Inverno: iluminam, mas não aquecem
( Vauvenargues)
Se a velhice tem mais convicção
a mocidade tem mais fé.
Velhice! Fim d’uma dura, tremenda jornada,
Que depois de tanta luta, guerra e cansaço,
Ali vai triste, trôpego, e de muletas a passo,
Os amigos passam, nota, nem lhe dizem nada!
Foi emigrante, louco, “mouro”, pra ser ricaço,
Agora mostra a velhice e o potente “espada”,
Uma “limousine” que pasmasse no auto-estrada,
Mas apodrece na garagem ocupando espaço!
Nunca pensou que chegava um dia a velhice,
Vê-se só na varanda a gritar com tudo, chatice
Tem dinheiro, mas está velho, egro, sem norte!...
Até adivinho o que ele pensa amiúde:- -
--“Pra que lutei tanto, estou velho, sem saúde,
A velhice aí está, falta pouco pra morte”!
Nelson Fontes Carvalho (Nelfoncar)
NEUSA MARILDA MUCCI
Valinhos (SP) – Brasil
MAIS UMA TARDE
Vagarosamente a tarde começa sua despedida e leva os últimos raios de sol com ela para outro lugar do planeta. Aves voltam aos seus ninhos em revoadas quase silenciosas, pessoas que terminaram o trabalho diário retornam cansadas para o repouso merecido, estrelas começam a apontar na imensidão, onde ao lado da lua cheia serão luzes de inspiração aos poetas. A tarde vai embora, nem perguntou se poderia e deixa um vazio, uma saudade no ar. Amanhã será novo dia, outra tarde virá e o tempo é quem manda nesses fenômenos naturais, neles não pode a mão do homem intervir. Sabemos todos que nós vamos também, entardecemos e amanhecemos, quase sem notar esse tempo que nos abraça e não dá pausa. Todos os dias, enquanto vivermos, tardes nos encantarão ou só poucas pessoas percebem essa magia que há no ar? Uma alquimia muito sutil faz-se na hora do Angelus, um instante que gostaria de ver: o momento exato da entrada das sombras noturnas que apagam a visão de toda claridade natural existente. È quase imperceptível isso tudo e por mais atenção que se dê ao momento quando vemos já é noite. O manto dela, bordadinho de estrelas nos acoberta e leva a querer aconchego. Noites assim foram feitas para descanso, sonhos, amor. Tudo tem ritmo no Universo, dentro e fora de nós, sigamos então a balada do dia, vamos com ele viajando e entregando corpo e alma a quem nos dá tudo isso e mais, a oportunidade de agradecer por mais esse tempo em que olhamos com satisfação a beleza de tudo. Se a tarde deita, como se diz, não sei. Apenas entendo que encanta e vem chegando em carinho, como se fosse aquele amor distante e saudoso, que com receio de assustar-nos vai aproximando-se para fazer uma surpresa e dele sentimos o perfume. Aí o reconhecemos e com satisfação vem um grande enlaço, como se aquilo tivesse de acontecer e é sempre bom.
Neusa Marilda Mucci
NEYD MONTINGELLI
Brasil
POEMA
Brasil
POEMA
Terra dos pinheirais
De terras férteis para
as lavouras,
de alimento farto para o gado,
de maviosas aves canoras,
ao Brasil este belo legado.
Nas águas abundantes,
em cachoeiras monumentais,
trazem de longe os viajantes
para verem as obras colossais!
Como símbolo do estado,
Araucárias cobrem a terra dos pinheirais.
Espalham o pinhão pelo gramado
e é consumido desde os ancestrais
Do Brasil é o celeiro.
Muitos grãos são plantados
para a mesa do brasileiro
por agricultores capacitados
Venha, venha, bom turista
nossas terras conhecer.
Em verso e rima os poetas,
mostram o Paraná, onde é bom viver.
de alimento farto para o gado,
de maviosas aves canoras,
ao Brasil este belo legado.
Nas águas abundantes,
em cachoeiras monumentais,
trazem de longe os viajantes
para verem as obras colossais!
Como símbolo do estado,
Araucárias cobrem a terra dos pinheirais.
Espalham o pinhão pelo gramado
e é consumido desde os ancestrais
Do Brasil é o celeiro.
Muitos grãos são plantados
para a mesa do brasileiro
por agricultores capacitados
Venha, venha, bom turista
nossas terras conhecer.
Em verso e rima os poetas,
mostram o Paraná, onde é bom viver.
¨¨¨¨¨¨
CONTO INFANTIL - A PEDRA VERDE
CONTO INFANTIL - A PEDRA VERDE
A pequena Cici estava sentada embaixo da grande árvore, tristonha. Nem levantou a cabeça quando a irmã e as primas chamaram por ela.
- O que aconteceu com ela?
- Sei lá. Essa menina é estranha. Disse que tem medo de brincar aqui fora. Já falei para minha mãe que eu não ia brincar com ela aqui na casa da vó.
- Coitadinha! Vai na frente com as meninas que eu vou fazer umas coisas.
Luíza, um pouco mais velha que as outras, era muito carinhosa com as primas.
Morava com a avó naquela enorme casa
velha, com um grande quintal cheio de árvores e conhecia todos os cantos,
esconderijos e folhagens do lugar. As primas vinham de longe visitar a avó
apenas no Natal e neste verão Cici havia completado 6 anos, portanto já podia
brincar com todos lá fora, no bosque.
A prima mais velha, queria que a pequena estivesse junto e foi conversar com ela.
- Oi lindinha. Por que está sentada aí? Venha brincar com a gente.
- Eu tenho medo desse lugar. As árvores são muito grandes e fazem um barulho.
A prima sentou ao lado dela olhando para a copa das frondosas árvores, que para ela eram lindas e conhecidas.
- É mesmo. Que cor é o talismã que você ganhou?
- O que é isso?
- Você não ganhou um talismã da vovó quando chegou aqui? Aquele para proteger do medo de ficar aqui fora?
- Não. Ninguém me deu nada.
- Então eu vou lhe dar o meu, depois eu peço outro para a vovó.
Luíza tirou uma pequena pedra verde brilhante do bolso e deu para a prima.
- Só que não pode mostrar nem contar para ninguém, senão não funciona. Só a vovó que pode saber. Pronto. Agora você pode ir brincar com a gente que não vai mais ter medo.
A pequena Cici segurou a pedra com força e olhou as enormes árvores balançando. Seus olhinhos verdes começaram a brilhar e ela pegou a mão da prima, agora sem hesitar.
- Tudo bem, não estou mais com medo. Já posso ir.
À noite, Luíza foi dar boa noite para a vovó e confidenciou:
- Preciso de outra pedra verde. Dei a minha de novo. Outra criança com medo.
Dessa vez foi a Cici...
Neyd Montingelli
NÍDIA VARGAS POTSCH
Rio de Janeiro - Brasil
O TEMPO URGE!
O Tempo, este carrasco impiedoso
nos acrescenta certa maturidade
mas está a nos roubar na saudade
o agasalho que nos oferece vaidoso.
Só nos damos conta de que passou
quando sentimos o peso dos anos
o andar um tanto vacilante que chegou
ao nos lembrarmos de nossos avôs.
Mas a mente, ó Divino presente
não nos deixa na morte pensar.
Deseja viver, oculta o tempo passar.
Da dor inclemente é até sobrevivente...
E por que apenas na reta final
conseguimos acertar os ponteiros?
Se ainda temos muito que viver
que aprender, amar e tentar ser.
De qualquer modo, apurados
os haveres, prejuízos e as perdas
o restante foi lucro quase sempre
que o Tempo nos deixou arrebanhar.
Nídia Vargas Potsch
NOELI TARACHUKA
BRASIL
SORRIR OU CHORAR
Sorrir lava a alma,
chorar lava a alma,
sorrir nos faz bem,
chorar também nos faz bem!
As pessoas sempre sorriem em público
e muitas vezes se escondem para chorar.
Nunca se escondem para sorrir!
A não ser quando sorriem da desgraça alheia.
Chorar faz parte da tristeza e da alegria!
Sorrir não faz parte da tristeza!
Choramos quando estamos tristes!
Mas também choramos quando estamos felizes!
Todos dizem que sorrir faz bem, mas
poucos dizem que chorar também faz bem!
Chorar nos liberta da angústia para que fiquemos
mais leves para sorrir novamente.
¨¨¨¨¨¨
BRASIL
SORRIR OU CHORAR
Sorrir lava a alma,
chorar lava a alma,
sorrir nos faz bem,
chorar também nos faz bem!
As pessoas sempre sorriem em público
e muitas vezes se escondem para chorar.
Nunca se escondem para sorrir!
A não ser quando sorriem da desgraça alheia.
Chorar faz parte da tristeza e da alegria!
Sorrir não faz parte da tristeza!
Choramos quando estamos tristes!
Mas também choramos quando estamos felizes!
Todos dizem que sorrir faz bem, mas
poucos dizem que chorar também faz bem!
Chorar nos liberta da angústia para que fiquemos
mais leves para sorrir novamente.
¨¨¨¨¨¨
OLHANDO
Às vezes me pego olhando
estática para algum lugar
bem à minha frente. E!
Percebo que não estava vendo nada,
absolutamente nada!
Não estava pensando nem
ouvindo nada!
Apenas um vazio
mental, visual e auditivo
como se, de alguma maneira
não estivesse ali!
Percebo então que,
naquele momento!
“Não existi!”
Noeli Tarachuka
ODENIR FERRO
Brasil
Nós, os Grandes Reais Personagens Viventes: SOMOS DE QUEM...!
Brasil
Nós, os Grandes Reais Personagens Viventes: SOMOS DE QUEM...!
Nota do Autor: Este Artigo é uma Obra de Ficção. Qualquer semelhança com pessoas, fatos, acontecimentos, é mera coincidência!
Hoje pela manhã, enquanto tomava café, olhando, como de costume pela janela, comecei a organizar os meus bagunçados “às vezes bagunçados, noutras, esclarecidos, organizados,” pensamentos. Eu vivo, como de costume, revirando as minhas arcas, os meus baús de memórias...! Estava chovendo. E forte. E o café, estava preto e quente. E pensativo, comecei a rabiscar estes rascunhos... Os quais, agora transcrevo-os...
As Galáxias são compostas de luzes e trevas. Além de muitos outros inumeráveis componentes. Os quais são na sua grande maioria, desconhecidos de nós: simples humanos mortais... Os planetas também, inclusive o nosso querido e arquibilionário planeta Terra. Assim como os seus meios naturais, assim como todo o seu funcionamento, os seus ciclos, assim como todos os seus habitantes: inclusive nós, é claro. Aliás, nós mesmos, quando olhamos para dentro de nós, nos desconhecemos. Todos nós temos o nosso lado escuro, inerente ao nosso estado pleno e claro, de ser.
Nós, seres humanos, vivemos entre a clareza e a escuridão. Vivemos o nosso bem e o nosso mal. Temos inerentes à nossa natureza humana – manifesto ou oculto – o nosso lado escuro, o nosso lado obscuro... O nosso eu perverso ou mal, ou o nosso eu incompreendido. Muitas vezes, até de nós mesmos, somos ou nos tornamos incompreendidos, incompreensíveis... Afinal: Nós, os Grandes Reais Personagens Viventes: SOMOS DE QUEM...! Usamos e abusamos das nossas farsas, das nossas pantomimas, para usarmos das máscaras, muitas vezes, até, contra nós mesmos!
Às vezes, constantemente, esporadicamente, algumas vezes, raramente ou sempre: expomos estes nossos lados maus ou escuros, ou até obscenos – conscientes ou inconscientes – declarando-nos perversos, sinistros, malévolos, para conosco mesmos; para alguém, para a família, para a rua, para o bairro, uma cidade inteira, um país, vários países, para o mundo todo!
“Adolf Hitler, foi um dos grandiosos personagens, que personificou o mal. Ele viveu e declarou-se potencialmente maldoso, pecaminoso, para com o mundo inteiro! Afinal: no sentido geral, a Humanidade é boa ou ruim... sábia, ou egocêntrica...”
O nosso inconsciente registra tudo, em movimentos coletivos ou individualmente; e, é sábio e altamente sensível para captar – seja para o bem ou para o mal, sejam o que é do bem ou o que é do mal, – alguns, muitos, poucos ou inumeráveis acontecimentos: os quais, ininterruptamente, estão acontecendo a nossa volta (por dentro ou por fora de nós) ou, até mesmo os acontecimentos que estão sendo registrados dentro do coletivo ou do inconsciente coletivo. A nossa mente processa muitas informações... Cada um de nós, trazemos em nosso espírito a semente divinal do bem, do amor e da paz – mas temos, também, a consistência do lado perverso, do lado escuro, do lado desconhecido, do lado maldoso, até. A nossa consciência, é a mestra e a força maior dos nossos impulsos, das nossas ações, das nossas razões e emoções. Ela é que é a determinante, a dominante ou a predominante das nossas características comportamentais; ela é a qual nos ampara, nos protegendo e nos aprimorando, aperfeiçoando, dentro da nossa boa índole, ou, vice-e-versa para quem cultiva a sua má-índole. Todos estes impulsos, estas ações, baseiam-se nas nossas razões e emoções. As quais, são manifestadas perante, ou, pelas causas mais inúmeras possíveis. Como por exemplo: as crenças, a religião, a fé, o Criador, o Amor, o bem, a Humanidade, o Planeta... Estando estas razões ou emoções, sendo manifestas tanto no lado positivo das causas, assim como também, no reverso, no lado negativo, no lado escuro, no inverso, até mesmo no avesso de todo este equilíbrio harmonioso em beleza, bondade e perfeição!
O antagonismo que se exerce sobre a Luz e seus adjetivos, são as Trevas e os seus subjetivos enganosos... Muitos deles, compreensíveis ou, sensivelmente captados pela mente criativa. Os quais, muitas vezes, ou algumas vezes, ou raras vezes, os transformados em realidade – através de alucinações, induzindo-nos ou não, de um ou vários outros artifícios mais, – onde a mente avança e se aprofunda pelos incógnitos existenciais...
Atravessando os sinais vermelhos da vida, fazendo com que rumemos desgovernados e socialmente desamparados de equilíbrio e de apoio... Gerando uma série de acontecimentos desastrosos, tanto para nós mesmos, ou, em torno de nós... Fazendo com que avancemos pela vida, de forma às avessas, antissocial, insensível a tudo e a todos... Irracional e, em total desarmonia e desequilíbrio com tudo e todos.
Dentro destes parâmetros, não se trata apenas de questionarmos o lado bom ou mal de cada habitante do Universo: Todos somos e estamos envoltos, (por dentro e por fora), com uma película espiritual invisível – única e ímpar, muito embora seja Universal, – a qual nos protege de tudo e de todos. Somos semelhantes. Mas, individuais e únicos...
Quando olhamos para dentro de nós mesmos, através dos espelhos, ou mesmo, quando olhamos: corpo a corpo, alma a alma, olhos nos olhos, pele na pele, mãos nas mãos, mesmo assim, os nossos pensamentos, os nossos sentimentos, se diferem ou se divergem, ou divagam em sentidos abstrativos. Mesmo estando-nos aparentando vivenciarmos uma agradável harmonia... Não. Por mais que nós nos esforcemos, nós não nos conhecemos! Nem mesmo a nós próprios. Somos um escuro e metafísico e espiritual mistério. Até mesmo, para o âmago mais profundo e mais íntimo do nosso coração.
A Vida é a plenitude de um perfeito e encantador mistério! Tem cientistas que afirmam que a Natureza não é perfeita.
Mas eu creio que Deus é. Assim como todo o seu séquito de Anjos e Santos. Eu creio que existe os lados plurais do Universo. Os lados cósmicos, os lados mágicos, os lados oníricos... O Céu, o Inferno, o Purgatório, existem. As fábulas existem, o lado oculto de tudo, também. Os pólos existem: o positivo e o negativo. Tudo e todos, se interagem: iguais aos antigos filmes fotográficos: expondo os registros dos lados positivos e o negativo de todos estes lados.
Assim como também, tudo e todos os movimentos que acontecem na natureza. Por dentro e por fora de nós, em todo o planeta Terra, em todos os demais planetas, na Via Láctea, em todas as demais galáxias, enfim, não somente nós, mas o Todo do Tudo é composto por lados claros e escuros.
Pois é! Lembram-se daquelas inumeráveis fofoqueiras... Muitas...! Lindas, até, dentro das suas inocências, das suas feiuras características... Aquelas... As que ficavam dependuradas nas vassouras, nas esquinas das vidas... mal-amadas-amadas durante a noite... Com os seus tradicionais e sujos aventais, com as calcinhas mal lavadas, com o sutiã apertando-lhes os ombros, com o tradicional mal hálitos... Jogando palavras malditas, malditas, insanas, profanas... Umas nas caras das outras... Nos domingos, bem de manhazinha, enquanto esperavam “vítimas chegando, ou saindo das casas... logo cedinho, bem de manhã...”
“Eu, quanto vítima das más línguas, estou incluso, nestes obscuros escuros lados dos seres... Bem... eu me lembro delas... (Adorei... Algumas destas experiências humanas, me fizeram crescer...!)”
Amei olhar, de relance, os olhinhos delas... indignados... graves, inquisitivos... debruçados nas vassouras e em mim – que passava casualmente – pela manhã, vindo a pé, é claro, das noitadas... E, naquela época, eu ainda era educado com as formalidades socioculturais habituais... E, cumprimentei-as. Feliz, por qual motivo, o qual agora não meu lembro, feliz estava. A minha felicidade, naquele momento, pelo o que me conheço, devia ser por qualquer razão... nasci infeliz, mesmo, e, então, resolvi fazer desta naturalidade comportamental adversa, a criação artística das vivências do lado positivo e feliz e bom...
De algo, tenho certeza. Tanto naquela hora, como agora, eu tinha e tenho e terei uma certeza: fiz e faço das minhas infelicidades, um laço, um abraço, um amor, um encanto, um acato, um tudo, de tudo, por Amor...!
Mas, sem delongas, sem prolongamentos... Naquele dia, eu tive a felicidade de vir para casa dormir, e, deparar-me com aquelas “Brilhantes Fofoqueiras, Deus a tenha-as, Abraçando-as para Si, Eternamente...!
”
Eu fui muitíssimo feliz, ali, naquele momento. Assim como em muitos e muitos outros, da minha existência. Eu aprendi, ao longo da vida, a amparar-me e tirar proveito das adversidades sociais, a mim, naturalmente impostas... Naquele dia, lembro-me: elas me olharam com olhos de horror, repulsa, (eu estava “alcoolicamente turbinado”, mas não fiz sexo, não matei, não roubei, graças a Deus, estava vivendo as minhas dores, a minha solidão, estava feliz, pois estive conversando, enquanto caminhava pelas ruas e calçadas da vida, com a espiritualidade inimaginável do bem, enquanto que, entretanto, com o meu olho de gato, olhava, sentindo, espreitando, vivenciando, até, os lados obscuros do mau... Consciente de que ele existe... E o que me banhava de felicidade, é: que tanto o lado do bem, o lado da clareza, assim como o lado o mal, nos obscuros da vida, da falta de evidência, dos profanos, enfim... Existem! Todos os lados Escuros, dentro das Escuridões Obscuras dos Seres, eles, existem: agem e reagem! São Maldosos... desejam persistirem-se, até, sobre eles mesmos... São Cobras, são Serpentes, pois são danosos, São do Mau!)
Eu fui muitíssimo feliz, ali, naquele momento. Assim como em muitos e muitos outros, da minha existência. Eu aprendi, ao longo da vida, a amparar-me e tirar proveito das adversidades sociais, a mim, naturalmente impostas... Naquele dia, lembro-me: elas me olharam com olhos de horror, repulsa, (eu estava “alcoolicamente turbinado”, mas não fiz sexo, não matei, não roubei, graças a Deus, estava vivendo as minhas dores, a minha solidão, estava feliz, pois estive conversando, enquanto caminhava pelas ruas e calçadas da vida, com a espiritualidade inimaginável do bem, enquanto que, entretanto, com o meu olho de gato, olhava, sentindo, espreitando, vivenciando, até, os lados obscuros do mau... Consciente de que ele existe... E o que me banhava de felicidade, é: que tanto o lado do bem, o lado da clareza, assim como o lado o mal, nos obscuros da vida, da falta de evidência, dos profanos, enfim... Existem! Todos os lados Escuros, dentro das Escuridões Obscuras dos Seres, eles, existem: agem e reagem! São Maldosos... desejam persistirem-se, até, sobre eles mesmos... São Cobras, são Serpentes, pois são danosos, São do Mau!)
...Às vezes, muitas vezes, inumeráveis vezes, em momentos insanos, (aonde a inveja, o ódio, a cobiça, a falta de capacidade, a irracionalidade, a falsa moralidade, a mascarada sensação de bom senso, as injustiças cobrando O AMOR DA JUSTICA, e a JUSTIÇA, querendo entender o que eles desejam, em NOME DE DEUS, entender a SI PÓPRIA, DECLARANDO-SE JUSTA EM TUDO E PARA COM TODOS, EM NOME DO AMOR: GERANDO UMA FARSA SOCIOCULTURAL, SIMPLES ASSIM: (...!) E, Nenhum, de cada um de nós, foi, quando concebido, informado de Nada: Mas, o Ideal Coletivo, como plano de fundo, talvez seja: CADA UM POR SI...!
E, somos únicos, ímpares! Plantados dentro desta EXISTÊNCIA! Lembrando-se do Amor... Lembrando-se de Deus, da Espiritualidade... Lembrando-se do último abraço, das últimas carícias de mãos... Lembrando-se do orgulho próprio, das memórias, das inumeráveis canções que passam, e se passaram pelos ambientes individuais ou, socioculturais, das Nossas Vidas, quando um dia, estivermos fechando os nossos olhos para este mundo...!
Lembrando-se ainda mais: de todos os assassinos e assassinas, juntos ou posando como sendo, grandes homens e mulheres de bem, que passaram, ainda passam e passarão, por todas as Épocas em todas as Eras Históricas da Humanidade:
Todos Eles: os quais, todos iguais, se devoram a si mesmos e aos outros, com as calúnias, as usuras, as infâmias, com os vícios profanos e os profanados, contra tudo e contra todos... Tudo, em nome do Poder: Contra, inclusive, até mesmo, Deus Nosso Senhor Criador...!
Muito embora, apesar de tudo: todos nós, dentro das existências – pessoal, ou, humanitária – somos, e, somamo-nos todos, desejosos de sermos: Unos ao Criador, ao nosso eu, formando num único tópico em nós: A Humanidade consagrando-se aos Olhos do Criador!
Odenir Ferro Escritor
Poeta, Embaixador
Universal da Paz
OLYMPIO DA CRUZ SIMÕES
COUTINHO
Belo Horizonte (MG) -
Brasil
Eram alegres meus olhos
e tristes eram os teus,
por serem tristes teus
olhos
ficaram tristes os meus.
Quem cultiva uma amizade
dentro do seu coração
pode morrer de saudade,
mas nunca de solidão.
Para quem vive sem teto
e com carência de amor
um simples lençol de
afeto
vale mais que um
cobertor.
Ao homem Deus deu a
Terra
e vejam o que o homem
faz:
cria as hienas da guerra
e mata as pombas da paz.
Nas noites claras de
lua,
no desenho da calçada,
vejo a silhueta sua
à minha sombra abraçada.
O trem da vida ao destino
chega no horário
marcado:
- Por que não desce o
menino,
que embarcou tão
animado?
A superfície do mar
belo cenário formata
quando o clarão do luar
lhe veste um manto de
prata.
PAULO R. DE OLIVEIRA
CARUSO
Niterói (RJ) - Brasil
O HOSPÍCIO
Eu sei de um lugar
onde se aprisiona
a cabeça, não o corpo
para sempre. Para sempre...
Não falo da angústia
trazida pela asfixia
dum saco plástico na cabeça
por parte de frio homicida!
O lugar começa com "h".
O mesmo "h" de homicida...
O mesmo "h" de homem...
O "h" de HOSPÍCIO!
Sim, HOSPÍCIO!
Que o diga o bom Policarpo!
O Quaresma! Brasileiro!
Pois só sendo louco...
Muito louco...
Louco por demais...
para valorizar um país
que pouco ou nada
a todos nós valoriza.
A cada um de nós...
O louco pode sair do hospício,
mas o hospício não sai dele...
Paulo Roberto de Oliveira Caruso
Niterói (RJ) - Brasil
O HOSPÍCIO
Eu sei de um lugar
onde se aprisiona
a cabeça, não o corpo
para sempre. Para sempre...
Não falo da angústia
trazida pela asfixia
dum saco plástico na cabeça
por parte de frio homicida!
O lugar começa com "h".
O mesmo "h" de homicida...
O mesmo "h" de homem...
O "h" de HOSPÍCIO!
Sim, HOSPÍCIO!
Que o diga o bom Policarpo!
O Quaresma! Brasileiro!
Pois só sendo louco...
Muito louco...
Louco por demais...
para valorizar um país
que pouco ou nada
a todos nós valoriza.
A cada um de nós...
O louco pode sair do hospício,
mas o hospício não sai dele...
Paulo Roberto de Oliveira Caruso
(Presidente da Academia Brasileira de Trova)
RAYMUNDO DE SALLES BRASIL
NÃO TEM NADA MAIS LÓGICO QUE DEUS
O homem tem buscado na
ciência
Como o mundo de fato foi nascido.
Estagnado na própria inteligência,
Tem feito até um esforço desmedido.
Há de buscar ainda. A prepotência
Não lhe permite seja convencido
Que tal feito e tamanha providência,
De Deus, de Deus somente tenha sido.
Foi tudo feito no lugar, certinho...
Das estrelas no céu ao passarinho,
E não foi por acaso, amigos meus.
Oh cientistas! Perdoem meu conceito:
– Pra criação de um mundo tão perfeito,
Não tem nada mais lógico que Deus.
Como o mundo de fato foi nascido.
Estagnado na própria inteligência,
Tem feito até um esforço desmedido.
Há de buscar ainda. A prepotência
Não lhe permite seja convencido
Que tal feito e tamanha providência,
De Deus, de Deus somente tenha sido.
Foi tudo feito no lugar, certinho...
Das estrelas no céu ao passarinho,
E não foi por acaso, amigos meus.
Oh cientistas! Perdoem meu conceito:
– Pra criação de um mundo tão perfeito,
Não tem nada mais lógico que Deus.
Raymundo de Salles
Brasil
REGINALDO COSTA DE
ALBUQUERQUE
Brasil
O VESTIDO
Invadindo num mudo
assombro a noite em meio,
vem a mim, um vestido
azul de fina renda...
Paira na placidez da
penumbra e desvenda
a carcaça de um sonho em
que ainda hoje creio.
Nem tudo finda. Outrora,
em velha arca guardei-o...
Recordação de história
incompleta, essa prenda
é a ponta de um amor que
o tempo não emenda...
És tu, janela
abrindo?... Ou mero devaneio?
Brilha a estrela cadente
e alveja a furto o quarto...
No decote atrevido, o
seio aflora farto.
E, em segundos, teu
corpo ondeia revivido...
Enxugo o pranto ardente
e a visão embaralha...
A luz, breve e fugaz,
nas sombras se amortalha
e abraço, inutilmente,
as curvas do vestido...
Reginaldo Costa de
Albuquerque
RENATA BARCELLOS
Brasil
MATERNIDADE
Maternidade não tem
idade
Avó – tia – sobrinha – prima, podem acumular esta função
Ter filhos frutos de gestação ou do coração
Emoção sem comparação
Rio de adrenalina
Nadar – correr – pular como se não houvesse amanhã
Indicar as falhas sem temer o fracasso
Driblar as dificuldades do dia a dia
Amar incondicionalmente
Avó – tia – sobrinha – prima, podem acumular esta função
Ter filhos frutos de gestação ou do coração
Emoção sem comparação
Rio de adrenalina
Nadar – correr – pular como se não houvesse amanhã
Indicar as falhas sem temer o fracasso
Driblar as dificuldades do dia a dia
Amar incondicionalmente
Desdobrar-se em muitas
atividades
Encantar-se com cada conquista.
Encantar-se com cada conquista.
Renata Barcellos
RENATA NALIM BASILIO
TISSI
Miracema (RJ) - Brasil
A-M-O-R
Amar é aquecer o coração que luta contra a solidão.
Mover é caminhar na tentativa de alcançar.
Orar é conversar com Deus em busca de paz no coração.
Realizar é o resultado de amar, mover e orar para aqueles que sabem esperar.
Renata Nalim Basilio Tissi
Miracema (RJ) - Brasil
A-M-O-R
Amar é aquecer o coração que luta contra a solidão.
Mover é caminhar na tentativa de alcançar.
Orar é conversar com Deus em busca de paz no coração.
Realizar é o resultado de amar, mover e orar para aqueles que sabem esperar.
Renata Nalim Basilio Tissi
RITA DE CÁSSIA CÔGO
Guaçuí (ES) - Brasil
SOU DA TERRA
Guaçuí (ES) - Brasil
SOU DA TERRA
Hoje acordei cedo,
Para preparar a terra.
Hoje acordei cedo,
Para plantar e semear.
Hoje acordei cedo,
Para aguar a terra.
Hoje acordei cedo,
Com o barulho da tempestade;
Meu coração disparou e logo imaginei:
Para preparar a terra.
Hoje acordei cedo,
Para plantar e semear.
Hoje acordei cedo,
Para aguar a terra.
Hoje acordei cedo,
Com o barulho da tempestade;
Meu coração disparou e logo imaginei:
- Será que as plantas
resistiram à tempestade?
Hoje acordei cedo,
Que frio! Que neblina! Que escuridão!
Hoje acordei cedo,
Que frio! Que neblina! Que escuridão!
Mas logo fui ver minha
plantação.
Hoje acordei cedo,
Que surpresa! As sementes já brotaram.
Hoje acordei cedo,
Para colher os frutos da minha plantação.
Hoje acordei cedo,
Vou à feira vender os meus frutos e produtos.
Hoje acordei cedo,
Fui à feira, vendi somente alguns produtos.
Hoje acordei cedo,
Colhi, vendi e todos os meus produtos.
Hoje acordei cedo,
No silêncio do amanhecer e esperando o sol raiar,
Estou aqui a pensar...
Entrego a minha vida, esperança em cada manhã e vivo para lutar.
Meus frutos são espelhos da alma que sabe amar e semear.
Sou um lavrador e uma lavradora...
Sou produtor uma produtora...
Sou da TERRA.
Hoje acordei cedo,
Que surpresa! As sementes já brotaram.
Hoje acordei cedo,
Para colher os frutos da minha plantação.
Hoje acordei cedo,
Vou à feira vender os meus frutos e produtos.
Hoje acordei cedo,
Fui à feira, vendi somente alguns produtos.
Hoje acordei cedo,
Colhi, vendi e todos os meus produtos.
Hoje acordei cedo,
No silêncio do amanhecer e esperando o sol raiar,
Estou aqui a pensar...
Entrego a minha vida, esperança em cada manhã e vivo para lutar.
Meus frutos são espelhos da alma que sabe amar e semear.
Sou um lavrador e uma lavradora...
Sou produtor uma produtora...
Sou da TERRA.
Rita de Cássia Côgo
RITA ROCHA
Santo Antônio de Pádua (RJ) - Brasil
Santo Antônio de Pádua (RJ) - Brasil
ISSO É AMOR...
Lá onde meu sonho dança
Ao som da nossa melodia,
Meu coração inda alcança
À felicidade de um dia.
Nos vales repletos de flores
Vai surgindo a extasia,
Repleta das mais belas cores
E no bailar, pura alegria.
Nos espaços, seus odores,
Nossas fotos em harmonia.
Recebendo lindas flores
Nossos beijos em ousadia.
Seus preferidos cantores,
Nossa música irradia
Felicidade até nas dores.
Ainda vivo amor, meu dia...
Lá onde meu sonho dança
Ao som da nossa melodia,
Meu coração inda alcança
À felicidade de um dia.
Nos vales repletos de flores
Vai surgindo a extasia,
Repleta das mais belas cores
E no bailar, pura alegria.
Nos espaços, seus odores,
Nossas fotos em harmonia.
Recebendo lindas flores
Nossos beijos em ousadia.
Seus preferidos cantores,
Nossa música irradia
Felicidade até nas dores.
Ainda vivo amor, meu dia...
Rita Rocha
RONALDO M. VIEIRA
Brasil
Brasil
INCONSCIENTE
(Do livro: Idade
informal)
Hilda bebia até cair!
Zé a carregava até sua casa.
Hilda dormia até o álcool sumir!
Zé vigiava seu sono.
Hilda acordava - cabeça a zunir!
Zé aliviava sua enxaqueca.
Zé bobeava – Hilda sumia!
Lá estava! Hilda, de novo bebia.
Zé vigiava o sono insano!
Hilda dormia calma e eternamente...
Hilda morreu, mas, bêbada que estava...
Só o Zé é que sabia! Hilda nem percebeu.
Ronaldo M. Vieira
ROZELENE FURTADO DE LIMA
Teresópolis (RJ) – Brasil
FAZ SENTIDO...
Que não procures ser uma estátua estática
Aceites com sabedoria as mudanças corporais
Entendas que juventude é questão matemática
Que o tempo vezes idade é igual a restos mortais
Que a tua vida se gaste e não acabe a doçura
Que todas as alterações surjam e sejam lentas
Que a idade não seja uma eterna tortura
Que cada dia conquiste mais uma ferramenta
Lembres que cada um faz o mapa do caminho
Que é preciso coragem para enfrentar desafios
E fazer brotar uma nova visão da recompensa
Rozelene Furtado de Lima
Teresópolis (RJ) – Brasil
FAZ SENTIDO...
Que não procures ser uma estátua estática
Aceites com sabedoria as mudanças corporais
Entendas que juventude é questão matemática
Que o tempo vezes idade é igual a restos mortais
Que a tua vida se gaste e não acabe a doçura
Que todas as alterações surjam e sejam lentas
Que a idade não seja uma eterna tortura
Que cada dia conquiste mais uma ferramenta
Lembres que cada um faz o mapa do caminho
Que é preciso coragem para enfrentar desafios
E fazer brotar uma nova visão da recompensa
Rozelene Furtado de Lima
SARITA BARROS
Bagê (RS) - Brasil
BEIJO CONSCIÊNCIA
Eu, Professor
no beijo do aluno
me descubro povo.
Beijo colorido
de matizes raciais
no qual constato as diferentes
classes sociais.
Oferta de carinho
e pedidos de socorro.
Nele encontro
os vários brasís deste Brasil.
Neste ósculo inocente
que o Brasil menino
deposita em minha face
sinto o beijo candente
do Brasil perdido
a gravar-me n’alma
toda saga de país escravo.
Este contato mágico
ilumina caminhos
transmuta consciência
e me faz ver
através dos entraves
além dos despudores
e me faz sentir
toda dor dos oprimidos
toda revolta dos impotentes
toda vergonha dos famintos.
Nele constato que
miséria
ignorância
e doença do povo é
prostituição da Nação.
Bagê (RS) - Brasil
BEIJO CONSCIÊNCIA
Eu, Professor
no beijo do aluno
me descubro povo.
Beijo colorido
de matizes raciais
no qual constato as diferentes
classes sociais.
Oferta de carinho
e pedidos de socorro.
Nele encontro
os vários brasís deste Brasil.
Neste ósculo inocente
que o Brasil menino
deposita em minha face
sinto o beijo candente
do Brasil perdido
a gravar-me n’alma
toda saga de país escravo.
Este contato mágico
ilumina caminhos
transmuta consciência
e me faz ver
através dos entraves
além dos despudores
e me faz sentir
toda dor dos oprimidos
toda revolta dos impotentes
toda vergonha dos famintos.
Nele constato que
miséria
ignorância
e doença do povo é
prostituição da Nação.
Sarita Barros
SIDNEY FERREIRA DE
CASTRO
Brasil
Brasil
Encontro Com Uma Nova
Visão
Felicidade...
A dificuldade com a visão
me levou a procurar o BRAILLE
ninguém me dava atenção
ninguém sabia
ninguém sentia o que eu sentia.
Tudo bem
tempo passado
eu estava tão perto
do lugar sonhado
eu trabalhava perto
da Dorina Nowill...
A Biblioteca do meu Povo amado
aqui, logo aqui
Taguatinga Centro, DF, Brasil.
Eu andava tão sem graça
aqui mesmo, no meio da praça.
Agora eu sou outra pessoa,
sou feliz, sou feliz
com o pessoal da Biblioteca.
Minha vida mudou totalmente
tudo é um amor, puro amor
grande amor...
Alegria no ensinamento
alegria na aprendizagem
estou no meu melhor momento
agora é outra viagem...
Sério
eu digo sério
com o coração que Deus me deu...
Quando eu estou na Dorina Nowill
eu me sinto mais solto, mais livre...
A mágoa foi-se embora
virou Nowill
graças a Deus
eu sou o homem mais feliz do Brasil!
Felicidade...
A dificuldade com a visão
me levou a procurar o BRAILLE
ninguém me dava atenção
ninguém sabia
ninguém sentia o que eu sentia.
Tudo bem
tempo passado
eu estava tão perto
do lugar sonhado
eu trabalhava perto
da Dorina Nowill...
A Biblioteca do meu Povo amado
aqui, logo aqui
Taguatinga Centro, DF, Brasil.
Eu andava tão sem graça
aqui mesmo, no meio da praça.
Agora eu sou outra pessoa,
sou feliz, sou feliz
com o pessoal da Biblioteca.
Minha vida mudou totalmente
tudo é um amor, puro amor
grande amor...
Alegria no ensinamento
alegria na aprendizagem
estou no meu melhor momento
agora é outra viagem...
Sério
eu digo sério
com o coração que Deus me deu...
Quando eu estou na Dorina Nowill
eu me sinto mais solto, mais livre...
A mágoa foi-se embora
virou Nowill
graças a Deus
eu sou o homem mais feliz do Brasil!
Sidney Ferreira de
Castro
SÍLVIA MELLO
Brasil
DIVAGAÇÕES
O céu que contemplo em minha face
Não vem acompanhado de estrelas
Antes, é densamente encoberto de camadas
Que em mim provocam azuis
O Nublado da minha aurora
DIVAGAÇÕES
O céu que contemplo em minha face
Não vem acompanhado de estrelas
Antes, é densamente encoberto de camadas
Que em mim provocam azuis
O Nublado da minha aurora
Não arrebenta em minhas vagas
Doravante Minh ‘alma
Ruía na tua nebulosa
Agora o firmamento
Num lampejo
Procura pela luz da alva
Que foi se esconder
Noutra era!
Sílvia Mello
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Brasil
Brasil
NOTURNO
(Soneto n.235)
Eu atarei asas aos sonhos adormecidos
e buscarei uma canção na tarde vazia:
cordas vibradas em bastante harmonia
deixando-me levar por sons conhecidos.
Assim, em mim, os momentos perdidos
se encaixarão em bem perfeita sintonia,
e eclodirão como uma mágica sinfonia
sobre meus sentidos quase anoitecidos.
Repetidos, os acordes farão o seu jogo
(em instantes do mais flamejante fogo)
- brilhantes como os anéis de Saturno.
A noite descerá sobre o nosso mundo
e um silêncio significativo e profundo
encerrará o meu maravilhoso noturno.
(Soneto n.235)
Eu atarei asas aos sonhos adormecidos
e buscarei uma canção na tarde vazia:
cordas vibradas em bastante harmonia
deixando-me levar por sons conhecidos.
Assim, em mim, os momentos perdidos
se encaixarão em bem perfeita sintonia,
e eclodirão como uma mágica sinfonia
sobre meus sentidos quase anoitecidos.
Repetidos, os acordes farão o seu jogo
(em instantes do mais flamejante fogo)
- brilhantes como os anéis de Saturno.
A noite descerá sobre o nosso mundo
e um silêncio significativo e profundo
encerrará o meu maravilhoso noturno.
Silvia Regina Costa Lima
SILVINO POTÊNCIO
Emigrante Transmontano em Natal - Brasil
HOMENAGEM AO “MACUA” DE
MOÇAMBIQUE!...
Ao ler a biografia do Maior Poeta de Língua
Portuguesa, Luis Vaz de Camões, ficou-nos na memória o episódio da passagem
dele por Moçambique. Estava ele então de retorno a Portugal, depois de cumprir
o desterro a que tinha sido condenado pelo Rei e expulso do Portugal Ibérico
que ele tanto amou, e chegou até Moçambique. Dizem os historiadores que, por
falta de recursos para pagar a passagem de volta, ele foi encontrado a vaguear
nas Praias em Moçambique já muito debilitado, e foram alguns Amigos que o
socorreram, e lhe proporcionaram a volta ao Lar aonde viria a falecer uns
poucos anos depois, justamente após haver conseguido uma ajuda do próprio Rei
para publicar a sua “Obra Prima” Os Lusíadas.
Uns anos atrás eu comecei a ter correspondência
com Amigos oriundos de Moçambique entre eles Romão Félix, Fernando Gil, Salimo
Nomade, Glória Vilbro, Carla Moreira Ribeiro e muitos outros... Alguns já se
foram!
Ao escrever estas minhas quadras aqui embaixo,
eu me imaginei na situação do Poeta e utilizo o nome “macua” até por sugestão
alegórica desses meus Amigos Leitores.
Fiz a transcrição para a minha página literária
no capítulo de homenagens “uma homenagem ao Macua” e hoje compartilho aqui
nesta Antologia com aqueles que gostam de Poesia Lusófona.
Abraço fraternal a todos!
HOMENAGEM
AO “MACUA” DE MOÇAMBIQUE...
Vinha ele a caminhar
descalço,
Pela beira da praia da
Beira...
E no seu eterno errante
passo em falso,
Ele andou por toda a
noite inteira...
E não sei por que obras
do intestino,
O coitado se parou atrás
da moita...
Conselheiro!... Estais
no régio colo de menino
Olhai que sois
(espreitado por gente afoita)!
E ò “despeis” que ali
arriastes o calhau,
Na entrada da noite
escura como breu,
Por entre muros e os
ganidos dos au-au...
- A liberdade do 25 de
Abriu...lo aconteceu!
Foi um Golpe de Mão a pé,
mas tão benfeito,
Que no Alvor os Acordos
tiveram o seu desfecho!...
Assinaram todos com a
mão de encontro ao peito
Mas de Luzaka ninguém
mais lhe encontrou nexo!
E para completar este tão ardoroso amor,
A Portugal e ao ultramar
em pé de guerra...
Retornados todos fomos
ao Recto Ângulo cuja flor,
À beira da praia da
Beira que já não é a nossa terra!
Fugidos enjeitados,
sempre em sobressalto!...
A fluir em bandos de
“Ciganos” já sem eira,
Nem beira da praia, nem
veredas lá do Alto,
Das serranias Lusitanas
lhe seguimos sua esteira!
Não é difícil ao homem
apagar pegadas...
Deste Mar Adamastor do
Indico além sem fim!
Muito duro é, porém
andar sobre as tuas estradas,
Como já dizia o velho
sábio em eterno Mandarin!
Silvino Potêncio
SONIA NOGUEIRA
Fortaleza (CE) - Brasil
A FOME DE SEU JOSÉ
A FOME DE SEU JOSÉ
No Sertão nordestino é assim: ou há escassez de
chuva ou chove em abundância, com fartura de legumes, frutas, hortaliças...
Mas, a base da alimentação é feijão, farinha de mandioca, batata doce e
melancia.
Aliás, alimento de alto valor nutritivo. Um prato bem reforçado de feijão, com manteiga da terra, farinha d’água ou do Pará, aquela caroçuda e amarelada, amassar com a mão fazendo bolinho, um pedaço de carne assada na brasa e de sobremesa rapadura ou melancia, é a satisfação do sertanejo.
Só que, seu José não gostava de feijão e dizia: morro de fome, mas este troço ruim não entra na minha boca.
A seca chegou, a chuva não veio e a miséria assolou a população. A terra secou, animais morreram de fome e sede, via-se apenas uma tela pintada com a mesma cor cinza da vegetação rala e ressequida. Muitas pessoas se deslocaram para a cidade grande e formaram as favelas.
Os que ficaram resistindo e esperando o milagre da chuva passaram momentos de desespero. Seu José não pretendia sair do seu sertão. Começou a vagar pelas terras, lastimando a dureza do solo rachado, o sol escaldante e a lágrima rolando na face desfigurada.
Estava faminto, cansado, com sede. Encontrou uma residência.
-Alô, tem alguém?
-Pois não, senhor.
- Estou com muita fome, senhora, por favor, me arranje qualquer alimento.
Farinha
com rapadura é de grande valia.
- Só tenho feijão, senhor, cozinhado na água sem sal, pois até este acabou. E ainda estou economizando para o feijão não acabar logo.
- Feijão? Traga-me um pouquinho...
Seu José saboreou o odiado feijão com tanto gosto que no final agradeceu.
- Deus lhe pague senhora, nunca na minha vida comi um alimento tão gostoso como este, a fome é que traz à boca o sabor. Pode me trazer mais um pouco?
Sonia Nogueira
SUELI DO ESPÍRITO SANTO
Brasil
NOSSO TEMPO É BREVE
Nosso tempo aqui é muito breve
então, deixemos para trás
as angústias e pressões
e tantas outras decepções.
Assim a vida se torna mais leve
para podermos encontrar a paz.
Sueli do Espírito Santo
Brasil
NOSSO TEMPO É BREVE
Nosso tempo aqui é muito breve
então, deixemos para trás
as angústias e pressões
e tantas outras decepções.
Assim a vida se torna mais leve
para podermos encontrar a paz.
Sueli do Espírito Santo
SUELY SABINO REIS
Brasil
NOITE SILENCIOSA - (By Sys)
Faz tempo que se foi
Foi sem deixar endereço
Endereço não tenho dela
Dela só a saudade ficou,
Ficou aqui o barulho
Barulho que a mandou embora
Embora eu a chame com lágrimas
Lagrimas silenciosas,
Silenciosas noites partiram
Partiram na madrugada
Madrugada chegou fria
Fria fez barulho,
Barulho no meu coração
Coração gritava
Gritava de saudades
Saudades hoje não cala,
Cala minhas palavras
Palavras viram versos
Versos ecoam livres
Livre na noite que se foi.
Suely sabino Reis
Brasil
NOITE SILENCIOSA - (By Sys)
Faz tempo que se foi
Foi sem deixar endereço
Endereço não tenho dela
Dela só a saudade ficou,
Ficou aqui o barulho
Barulho que a mandou embora
Embora eu a chame com lágrimas
Lagrimas silenciosas,
Silenciosas noites partiram
Partiram na madrugada
Madrugada chegou fria
Fria fez barulho,
Barulho no meu coração
Coração gritava
Gritava de saudades
Saudades hoje não cala,
Cala minhas palavras
Palavras viram versos
Versos ecoam livres
Livre na noite que se foi.
Suely sabino Reis
TÂNIA TONELLI
Quem precisa da minha solidariedade?
Quem precisa da minha solidariedade?
Com tantos
problemas sociais os meios de comunicações divulgam mensagens exigindo das
pessoas amor, carinho e solidariedade. Eu também sou de carne e osso, preciso
de amor, carinho e solidariedade. Eu também tenho os meus sonhos. Muitos fecham
os olhos quando me vêem e ignoram o meu sofrimento.
Construiremos um mundo melhor respeitando os nossos semelhantes e a
diversidade. O sol brilha para todos. A chuva molha o chão fazendo renascer a
vida. A natureza nos ensina como podemos conviver harmoniosamente no mundo. Mas
como o homem é ambicioso está destruindo e poluindo o meio ambiente.
Muito pesquisam porque desejam descobrir a vida em outros planetas. Existe vida apenas no planeta Terra. Precisamos preservá-la para as futuras gerações com amor, respeito e solidariedade. Com o sorriso diremos não a violência.
Repartiremos a nossa comida com quem passa
fome. E as nossas roupas com quem esta com frio.
As nossas boas ações não precisam ser divulgadas nos meios de comunicações.
Porque
quando somos solidários com as outras pessoas sentimos uma felicidade que o
dinheiro não consegue comprar. A natureza clama pelo nosso socorro. O homem com
todas as suas invenções não conseguiu construir algo tão belo como as flores.
Reciclando o lixo e mantendo a cidade limpa estaremos ajudando a diminuir a poluição. As epidemias apavoram a população que exige vacinas. A maneira mais segura é a prevenção das doenças com pequenos atos preventivos.
Seremos felizes na vida amando e respeitando a nós mesmo, aos nossos semelhantes e a natureza. O cantar dos pássaros e o sorriso das crianças nos mostra como vale a pena estarmos vivos. A vida foi o melhor presente que Deus nos deu.
Tânia Tonelli
TEREZA CRISTINA
GONÇALVES MENDES CASTRO
Brasil
QUÍMICA
Brasil
QUÍMICA
Aos colegas que como eu lecionam essa Disciplina. E, aos meus mestres: Leiko, Margarida, Lígia (Ensino Médio), Carmello, Renato Nunes Rangel, Yvone Esperidião...
Matéria – Tudo que tem massa e volume (ocupa lugar no espaço).
Um dos conceitos físico-químicos que devemos entender.
No ensinamento de uma das Ciências mais belas da vida, que estuda a matéria e suas transformações, devemos lembrar que muitos vêem a Química como algo ruim, mas não é bem assim. A Química em minha vida é algo fundamental, estudar a Atomística, os elementos químicos encontrados na Natureza, e colocados numa Tabela com uma incrível organização de Mendeleev, é demais.
Além, da
Química que atualmente está no auge, a Química Ambiental.
Mas, muitos levam seu estudo aos baixos conceitos, criando substâncias que alteram nossas emoções, e causam dor, e dissabores.
Lembro ainda a Química é vida, como estudamos em Química Orgânica, onde se acreditava no início que a uréia era apenas produzida pelo organismo vivo, até que a sintetizaram (produziram) em laboratório. Ainda falamos Química Orgânica, mas hoje a definimos como a Química do Carbono, e este elemento, que forma cadeias, está nos alimentos, nos cosméticos, na vestimenta, nos polímeros....É a química da vida.
Vi ao longo dos anos que ministro aulas que muitos tem receio dessa Ciência maravilhosa, que envolve cálculos e também imaginação, pois se destrincharmos o Átomo, que para os Gregos 450 anos antes de Cristo, descobriram que a Matéria era formada por “pequenos pedaços” não divisíveis, e que hoje encontramos mais de 100 partículas dentro do mesmo, chegaremos à Energia. Essa Energia estudada por grandes homens da História das Ciências, como Einstein, Newton, os cientistas que descobriram a tal partícula de Deus, que deu origem a nossa existência, a existência do Universo. Enfim, não consigo compreender o receio, medo de cálculos, medo da interpretação científica, medo de si próprio. E, eu tão apaixonada, que descubro a Química em meus escritos, em meu respirar (Trocas gasosas de nossos alvéolos), descubro que a Ciência Química está ligada a Física, a Biologia, a História, Matemática, enfim, hoje não enxergo divisões na mesma, e até no momento em que preparo meu café, filtrando (fragmentando o pó de café da água), ou preparando minha pipoca (que amo comer no final da tarde), vejo dois conteúdos aqui descritos, fragmentação de misturas, e uma reação química, mas é claro, que devido à falta de conceitos passados muitos acreditam que mistura seja aquilo que comemos com arroz e feijão, mas na Química, mistura é a união de duas o mais substâncias que não reagem, ou seja, não alteram sua composição inicial. Já numa reação química, as substâncias iniciais são alteradas.
Bem, aqui é um pouco do meu conhecimento que adquiri ao longo do tempo, e deixo aqui um pouco de meu projeto sobre Química Ambiental que está relacionado à questão de uma saudável alimentação, onde uma de minhas alunas do Eja dá um depoimento, sobre Reaproveitamento Alimentar, onde desenvolvo um trabalho sobre a questão de não desperdício e é claro substâncias dos alimentos que nos auxiliam a ter uma boa saúde. Há outros vídeos que foram produzidos para essa questão da Química, um projeto que tem como forma de ensinar química num aspecto diferente.
Espero que agora não se assustem tanto com a Disciplina de Química.
Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro
ASSISTA O DEPOIMENTO DA ALUNA GILDA
Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro
THAIS ARRIGHI
São Paulo-Brasil
LIBERDADE
Liberdade para amar
Para voar
Em prados verdes
Correndo entre flores...
Ouvir o barulho das águas das cachoeiras
Correndo... Caindo...
Bailando com suas águas claras
Entre as pedras do caminho!
Liberdade para ser feliz...
Descobrindo os mistérios da vida!
E para cuidar desse tesouro
Seremos flores
Plantados na terra do carinho
Seja qual for o caminho!
Sem prisões... Sem grilhões
Assim a vida encontrará
Um meio de viver
Expandindo coragem e
Esperança na
Liberdade do viver...
Amar e Sonhar!
Thais Arrighi
São Paulo-Brasil
LIBERDADE
Liberdade para amar
Para voar
Em prados verdes
Correndo entre flores...
Ouvir o barulho das águas das cachoeiras
Correndo... Caindo...
Bailando com suas águas claras
Entre as pedras do caminho!
Liberdade para ser feliz...
Descobrindo os mistérios da vida!
E para cuidar desse tesouro
Seremos flores
Plantados na terra do carinho
Seja qual for o caminho!
Sem prisões... Sem grilhões
Assim a vida encontrará
Um meio de viver
Expandindo coragem e
Esperança na
Liberdade do viver...
Amar e Sonhar!
Thais Arrighi
VALTER BITENCOURT JÚNIOR
Salvador (BA) - Brasil
QUEM NÃO QUER PAZ?
Salvador (BA) - Brasil
QUEM NÃO QUER PAZ?
Todos querem a paz, mas poucos dão a iniciativa
para que a paz seja estabelecida, começando pelo eu, a ação que tem de vir de
si para com os demais, a consciência do certo e do errado, a solidariedade
humana, de um para com o outro.
Cada indivíduo por sua vez muitas das vezes espera para que o outro faça, são poucos que se sensibiliza em fazer, pois a crítica vem da hipocrisia também, a crítica destrutiva, que sequer leva propostas para melhorias, onde todos possam por sua vez beneficiar-se.
Somos todos governados pelos nossos semelhantes, criaram um sistema que controla a sociedade, sistema esse sustentado pela própria sociedade, que por sua vez torna-se uma maioria, subordinada ao governo, o trabalho a cima de tudo a obediência ao patrão, seja como for, pobres oprimindo pobres na busca de um salário, a opressão militar, a opressão social causada pelo sistema e pelo governo.
Não se tem o direito de falar (muitas das vezes), tem de calar-se diante a cada situação, diante a guerra, diante a "exploração humana" pelo próprio ser "humano".
"Do que vale a fé se não convertida em ação?" Não vale, nada! Cada um tem um objetivo, tem uma meta, tem a finalidade, e tem ao mesmo tempo um único foco. A sociedade não está mais acreditando nesse sistema, não está mais acreditando no governo, na verdade nunca acreditou, a democracia é nada mais nada menos que o voto de uma maioria, capaz de prejudicar toda a sociedade também. Tudo isso virou uma estatística.
Valter Bitencourt Júnior
VANDA FERREIRA
BROCHE ARTESANAL
Quando Tranço meu
cabelo,
aproximo pontuações,
reticências dos
desejos alongados,
possibilidades que
escorregam
na extensão do inquieto
pensamento.
Na trança do cabelo,
estreito e processo os
medos todos,
concentro o eixo,
ato, apertadamente, o
tempo teimoso e fugidio,
para preenchimento dos
vazios-entremeios,
construídos à bela arte
clássica.
Trança edifica
verticalização,
posicionada corrente
organiza esconderijos
para coisas não achadas,
não sabidas,
não encontradas nas
esquinas
da trilha de brechas
famintas de experiências,
poemas onde aprisiono
desandes beijos de arapuás,
furto saborosas nuvens
da horta e dos pomares
que brotam dos campos da
rebeldia
enraizada em minha
cabeça medusa.
Finalizo a trança,
aperto nossa intima
história,
enviesados olhos
grudados no universo do momento.
Desabrocham canutilhos,
brancos fios de
sabedoria
formatam inverso ápice
do feixe unificado,
indomável tocha,
artesanal broche,
comenda da paz, repousa em meu peito.
Vanda Ferreira
VERA LUCIA JACINTHO
Londrina (PR) - Brasil
INCORPORANDO OS MITOS
Sou a que rega em águas
cristalinas.
Dispo-me nas águas
frescas e serenas,
A encontrar pedras,
ainda que pequenas,
Em diamante despido de
fantasias.
Assustada com as águas
agitadas do rio,
Sem conhecer o que havia
lá no fundo,
Embrenhei-me na
floresta, e um arrepio
Tomou conta do meu Ser
mais profundo!
Quando uma sábia voz
ecoou dizendo:
Porque tanta pressa se
já tens o diamante?
Fugindo de Alfeu, eu
disse chorando:
O deus Jano é meu
lamento constante!
Vou à procura de Zeus e
rogo meu presente!
Sou a deusa Arethusa, e
quero me transformar!
Ser Ártemis, viver pelas
matas e livremente
Como pássaro nos bosques
poder voar, voar!
Vera Lucia Jacintho
VILMA MATOS PEIXOTO
Fortaleza (CE) - Brasil
NÉCTAR DA FLOR - (Zangão)
Fortaleza (CE) - Brasil
NÉCTAR DA FLOR - (Zangão)
Podes encontrar em uma
flor
De pétalas amareladas
Envelhecidas fora de tempo
Desgastadas
Uma poderosa porção de néctar
Capaz de detar o Zangão
Que zumbido!
Vem em busca de pão.
Correndo riscos de morrer
Jamais de matar
O Zangão busca nas profundezas
O sustento da vida
Não gostando de botão
Por não conterem néctar
Ainda dispensa aquelas flores
Que são exploradas por insectos
Que vivem a vagar
O Zangão cansado de voar
Já passou por belos campos
E jardins floridos
Acostumados a apreciar
Botões que se abrem
E outros que aguardam
Apenas, a hora
Do desabrochar
E claro que todas as flores
Contém espinhos
Mas também perfumes
Muito agradáveis
Quanto aos espinhos
Espetam, causam queixumes
A quem maltratar uma rosa
Sem apreciar seu perfume
Existem os que colhem
Pelo simples prazer
Ou colocando-as em vasos frios
Para depois vê-las morrer
Portanto, deixá-las no jardim
Para que cumpram a missão:
Alimentar o ZANGÃO !
Vilma Matos Peixoto
De pétalas amareladas
Envelhecidas fora de tempo
Desgastadas
Uma poderosa porção de néctar
Capaz de detar o Zangão
Que zumbido!
Vem em busca de pão.
Correndo riscos de morrer
Jamais de matar
O Zangão busca nas profundezas
O sustento da vida
Não gostando de botão
Por não conterem néctar
Ainda dispensa aquelas flores
Que são exploradas por insectos
Que vivem a vagar
O Zangão cansado de voar
Já passou por belos campos
E jardins floridos
Acostumados a apreciar
Botões que se abrem
E outros que aguardam
Apenas, a hora
Do desabrochar
E claro que todas as flores
Contém espinhos
Mas também perfumes
Muito agradáveis
Quanto aos espinhos
Espetam, causam queixumes
A quem maltratar uma rosa
Sem apreciar seu perfume
Existem os que colhem
Pelo simples prazer
Ou colocando-as em vasos frios
Para depois vê-las morrer
Portanto, deixá-las no jardim
Para que cumpram a missão:
Alimentar o ZANGÃO !
Vilma Matos Peixoto
WASHINGTON LUIS LANFREDI
DIAS DOS SANTOS
Brasil
VIDA SEM VOCÊ
Minha vida sem você
É tudo difícil
Principalmente aqui
Onde tudo lembra você
Você é especial
Não existe nada igual
Quero ficar com você
Ate no espaço sideral
Então não me esqueça
Quero sempre sua presença
Pois você com seu jeito
Nunca sairá da minha cabeça.
Washington Luis Lanfredi Dias dos Santos
Brasil
VIDA SEM VOCÊ
Minha vida sem você
É tudo difícil
Principalmente aqui
Onde tudo lembra você
Você é especial
Não existe nada igual
Quero ficar com você
Ate no espaço sideral
Então não me esqueça
Quero sempre sua presença
Pois você com seu jeito
Nunca sairá da minha cabeça.
Washington Luis Lanfredi Dias dos Santos
WENDERSON CARDOSO
Brasil
A TV MATOU A JANELA
Brasil
A TV MATOU A JANELA
No
ranger das fechaduras... Do girar da taramela...
Sinto o oxigênio fluir e a luz do sol acariciar ardentemente a minha pele.
Do som silencioso emanado da rua de movimento parado e lento...
Vejo o mundo lentamente girando...
Vejo na pequena praça arborizada com poucos bancos de pedra...
Dois enamorados com mãos entrelaçadas...
Acredito que juras falsas e verdadeiras de amor estão ali proferidas...
Que saudades do meu tempo de mocidade!
Vejo, com uma caneca de café coado à beira do fogão-a-lenha nas mãos...
Dona Zizica e as amigas beatas ir em direção ao Padre Antônio...
Pedir mais e sempre às suas bênçãos com muita fé...
Que Deus as perdoe por tantos mexericos!
Vejo,
agora com a caneca de café vazia...
Os peraltas de calças curtas soltar pipas feitas com bambus surrupiados da
cerca do Senhor Aurito, dono da única secos e molhados da Vila das Dores.
Que saudades do meu tempo de mocidade!
Vejo ainda com os olhos cerrados tudo e muito mais daquele tempo bucólico...
Vejo, ainda com os olhos cerrados tudo e muito mais daquela época de
mocidade...
Que saudades do meu tempo de mocidade!
Que saudades da Vila das Dores!
Hoje, em meio às lamúrias e limitações corporais...
Sinto ainda a brisa de minha janela que a tudo permitia eu ver e nada enxergar.
Que saudades do meu tempo de mocidade!
Que saudades da Vila das Dores!
Nada escuto e vejo a não ser o que a “Grande Caixa radioativa” quer me mostrar...
Ruídos, crimes, violências, filmes e novelas sem importância...
Nem sequer posso conversar com estranhos que ao meu lado se encontram
que às
vezes chamo de família...
Que saudades da Vila das Dores!
Quero chamar os peraltas das pipas coloridas e as beatas do Padre Antônio...
Quero sentir minha pele sendo queimada refrescantemente pelo sol de Vila das
Dores...
Quero, novamente, ouvir o ranger das fechaduras e girar novamente a taramela...
Que saudades do meu tempo de mocidade!
Wenderson Cardoso
Doutor e Mestre em
Ciências da Educação
YNA BETA
Rio de Janeiro - Brasil
OUTRO OLHAR
Rio de Janeiro - Brasil
OUTRO OLHAR
Depois de uma repousante noite, despertei com um dia radiante e luminoso, pronta para reforçar a despensa de casa.
Leve e bem disposta, fui dirigindo pela Lagoa, apreciando as frondosas árvores,
uns poucos corredores, alunos de autoescola para motos em suas aulas diárias.
A cada semáforo que fechava, mamães e babás, atravessavam com seus carrinhos, voltando com os bebês, dos passeios matinais.
A cada semáforo que fechava, mamães e babás, atravessavam com seus carrinhos, voltando com os bebês, dos passeios matinais.
Meu olhar corria à volta.
As águas da lagoa, de um azul resplandecente, contrastrava com os prédios à sua
volta, como um grande e precioso anel sob um céu azul celeste.
Do alto de uma das montanhas, de um verde exuberante e farta vegetação,
lá estavam ele, o Cristo Redentor, de braços abertos como que abençoando o Rio
e seu povo maravilhoso.
O trânsito fica lento, e a vontade de não prosseguir me segura com essa bela
visão que de outras vezes, me fez seguir outra rota, por estar embevecida pela
paisagem, como num sonho... A mente viajando...
Sou apaixonada pela rota da Lagoa e das praias, fico divagando... Sonhando...
Sempre que transito por elas.
As garças, de longas pernas e penas brancas, na procura de sua alimentação, enfeitam
as pedras à beira d´água embelezando mais e mais o cenário dos remadores
dos Clubes que por lá treinam.
Vou seguindo... Alguns prédios antigos.
Um deles, com jardins bem cuidados, palmeirinhas, chuveirinhos que descem em cascatas pelo muro de pedras, lembram-me o tempo do Ginásio, quando eu subia aquelas mesmas escadas, para ir fazer algum trabalho escolar com alguma colega.
Um deles, com jardins bem cuidados, palmeirinhas, chuveirinhos que descem em cascatas pelo muro de pedras, lembram-me o tempo do Ginásio, quando eu subia aquelas mesmas escadas, para ir fazer algum trabalho escolar com alguma colega.
Tudo continua igual, mais bem cuidado, mais bonito...
O trânsito para, dando-me oportunidades de sonhar mais, relembrar... Sigo...
A Casa de Saúde, onde meus netos nasceram, um longo e vistoso mural se destaca exibindo pinturas sacras e paisagens como um vasto salão de exposição, a céu aberto, de enormes quadros.
O trânsito para, dando-me oportunidades de sonhar mais, relembrar... Sigo...
A Casa de Saúde, onde meus netos nasceram, um longo e vistoso mural se destaca exibindo pinturas sacras e paisagens como um vasto salão de exposição, a céu aberto, de enormes quadros.
Não resisto, e as buzinas me acordam desse torpor delicioso.
Estou chegando... Mas, um quiosque de plantas e flores tenta desviar minha atenção para as longas e floridas mudas de orquídeas lilás.
Estou chegando... Mas, um quiosque de plantas e flores tenta desviar minha atenção para as longas e floridas mudas de orquídeas lilás.
Não dá para parar, o trânsito flui e eu chego, para guiar outro carrinho, dessa
vez, de compras, com um olhar mais atento.
Yna Beta
ZzCOUTO
Brasil
ALGO ESTÚPIDO!
Não importam os queixumes,
muito menos os ressentimentos,
felizmente as cenas de ciúmes,
são males, reações de momentos.
Se um reclama, o outro repele,
coisinhas estúpidas, que o amor entende,
sentimos desejo de que um revele,
que o nosso amor obtende.
Um ao outro queremos amar,
para sempre vivermos unidos,
coisas boas vamos compartilhar,
nossos momentos bem vividos.
Uma centelha do nosso amor,
forma um clarão tão bonito,
em noite de lua cheia, esplendor,
focos de luz irradiando o infinito.
Na vida nos encontramos,
de mãos dadas criamos raízes,
como almas nos amamos,
hoje unidos, somos felizes.
ZzCouto
Brasil
ALGO ESTÚPIDO!
Não importam os queixumes,
muito menos os ressentimentos,
felizmente as cenas de ciúmes,
são males, reações de momentos.
Se um reclama, o outro repele,
coisinhas estúpidas, que o amor entende,
sentimos desejo de que um revele,
que o nosso amor obtende.
Um ao outro queremos amar,
para sempre vivermos unidos,
coisas boas vamos compartilhar,
nossos momentos bem vividos.
Uma centelha do nosso amor,
forma um clarão tão bonito,
em noite de lua cheia, esplendor,
focos de luz irradiando o infinito.
Na vida nos encontramos,
de mãos dadas criamos raízes,
como almas nos amamos,
hoje unidos, somos felizes.
ZzCouto
¡Fantástica! ¡Parabéns!
ResponderExcluirAgradeço ao Portal CEN – “Cá Estamos Nós” e o Centro Cultural Maria Beatriz pela oportunidade em estar participando com dois de meus trabalhos! Muito obrigada.
ResponderExcluirAinda não consegui ler os trabalhos de todos, mas pretendo! E os que li até o momento, adorei!
Sinto-me honrada em participar desse evento no Portal CEN, junto às poesias e textos de escritores que muito admiro. Parabéns agradecidos, amigos Carlos e Maria Beatriz. O Blogspot está lindo!!!!!!!
ResponderExcluirDesculpem, não soube me identificar...sou Eliana Ellinger
ResponderExcluirOla Amigos Maria Beatriz e Carlos Ribeiro!
ResponderExcluirComo sempre eu me sinto privilegiado e extremamente honrado em participar destas excelentes publicações patrocinadas pelo CEN.
Mais uma vez faço votos para que tenham muito sucesso nas suas Obras em abono da Lusofonia como um todo global e em especial as obras deste Portal Luso Brasileiro.
Um Abraço fraterno a todos os participantes e até breve... fiquem com Deus!
Silvino Potêncio - Emigrante Transmontano em Natal/Brasil
Parabéns por esta obra de arte. Agradeço ao Portal CEN e o Centro Cultural Maria Beatriz por estar participando deste trabalho fantástico.
ResponderExcluirBoa noite, mais uma vez sinto-me honrada e muito feliz por participar dessa Antologia do Portal CEN Luso - Brasileiro.
ResponderExcluirParabéns aos participantes por belíssimas publicações.
Parabéns aos Organizador e Idealizador Maria Beatriz e Carlos Leite.
Parabéns a todos pelo belo conjunto da obra literária.
Beijão em todos.
Um trabalho magnífico! Parabéns! Pra toda equipe e os participantes...
ResponderExcluirObrigado pela honra, gentileza e consideração....
Jacó Filho
Que trabalho arrojado, Ana. Tive gosto de ler. Os trabalhos maduros, são toques de realce e encantamento. Parabéns a você, a todos os componentes e grata pelo envio.
ResponderExcluirMeu abraço,
Clara Lêda
Maravilhoso trabalho, parabéns aos organizadores e a todos os participantes. Uma honra ter participado, obrigada pelo convite.
ResponderExcluirAbraço
ZzCouto