ANTOLOGIA
VIRTUAL DE NATAL CEN 2014
XIV
EDIÇÃO – ESPECIAL DE NATAL
Feliz
Natal e Próspero Ano Novo!
São
os sinceros votos do Portal CEN – “Cá Estamos Nós” aos nossos autores,
colaboradores e leitores. Carlos Leite Ribeiro Presidente do Portal CEN e seus
Assessores.
Antologia Virtual CEN organizada por
Maria
Beatriz Silva (Flor de Esperança)
Assessora
do Intercâmbio Cultural CEN
Brasil/Portugal
Apoio: Centro Cultural Maria Beatriz - Laje do Muriaé (RJ) - Brasil
Termina
mais uma etapa, cumprindo com mais um ano do nosso compromisso com os ilustres
autores e colaboradores do CEN, realidade, respeito, dedicação e amizade.
Concluímos na XIV edição da Antologia Virtual realizada pelo Portal CEN – “Cá
Estamos Nós” e a XII Edição da Antologia Virtual, organizada pela poetisa Maria
Beatriz, sendo essa edição com apoio do Centro Cultural Maria Beatriz em Laje
do Muriaé (RJ) Brasil.
Com
grande orgulho apresentamos aos inúmeros leitores desse majestoso Portal a
grandiosa Coletânea Virtual CEN de Natal composta por cento e quatro renomados
autores. Uma produção literária de grandes talentos.
Nessa
Edição Muito nos honra a participação especial dos trovadores de Bragança
Paulista (SP) Brasil que completam com brilhantismo essa edição bordada em
magníficas trovas para o intercâmbio Cultural Brasil Portugal, esperamos que
através deles muitos outros trovadores, possam ousar atravessar o oceano
espalhando suas trovas. Sejam Bem vindos!
Convidamos
a você leitor apreciar o nosso trabalho. Conheça um pouco mais de cada autor
que compõe a Coletânea Virtual, acessando no final de cada texto o link da sua
página de Autor no CEN.
Parabéns
poetas, Escritores e Trovadores, que através de suas palavras em prosas, versos
e trovas difundem pelo mundo o perfume do amor! Feliz Natal! Próspero Ano Novo!Feliz
caminhar!
Agradecimento:
Agradecemos
todos que colaboraram para mais esse projeto de “divulgação internacional e
direta”.
Sigo a luz
do amor! Você vem comigo?
FELIZ
CAMINHAR!
No fracasso adquira experiência
Nos obstáculos não abandone a fé
Não deixe que o sucesso te faça egoísta
Faça da humildade e o perdão
Sua constante oração
Libere o amor em seu coração
Para que todos os dias da sua vida
Seja sempre NATAL.
NATAL
é Jesus Presente no nosso coração.
Maria Beatriz Silva (Flor de Esperança)
Luz
e Amor no seu caminhar!
CARLOS LEITE RIBEIRO
Presidente do Portal CEN
– “Cá Estamos Nós”
Marinha Grande –
Portugal
A PRENDA DE NATAL
Não posso deixar de sorrir quando penso neste episódio, real, da minha vida.
Era ainda uma criança, o Natal aproximava-se e com ele a euforia desta quadra. Nessa época, os papás avisavam as crianças que deviam ser boazinhas, para que o Pai Natal de trouxe-se uma prendinha na Noite da Consoada.
Estávamos no final da 2ª Grande Guerra, e os meus pais, à semelhança de outros, também me começaram a avisar que eu devia de ser “mais bonzinho” do que até aí tinha sido, porque senão o Pai Natal me castigaria. Claro que eu prometia a pés juntos que ia me tornar um menino mais bonzinho, que não voltava a salpicar o meu irmão com água, alegadamente para ele crescer mais rápido, para poder brincar comigo.
A minha avó paterna ria a ouvir estas recomendações, e entredentes murmurava: “estão a atiçar o diabinho…”
Nessa altura já sabia que não era o Pai Natal que descia pelas chaminés para pôr as prendas nos sapatinhos dos meninos. Para não contrariar os papás, fingia que acreditava.
Depois da Ceia de Natal, em que não faltou o bom e verdadeiro bacalhau (não o “escamudo” que hoje para aí vendem), fomos deitar com a convicção que o Pai Natal ia descer essa noite pela chaminé abaixo para nos deixar umas prendinhas nos nossos sapatos que, quase religiosamente, os fomos colocar na chaminé.
Fingia que estava a dormir quando os papás se levantaram e se dirigiram para a cozinha para distribuírem as prendas. A curiosidade de saber o que me tinha calhado, era enorme. Depois dos meus pais voltarem para a cama, deixem passar algum tempo até eles adormecerem. Levantei-me então e, cautelosamente, dirigi-me à chaminé da cozinha, onde já estavam depositadas a prendas.
A luz era de duas velas que ficavam toda a noite a arder. Era fraca, mas dava para eu ver o que queria. Dos meus padrinhos, tinha o “Dicionário Complementar” de Augusto Moreno, e a “Tomada de Lisboa aos Mouros” de Leite Vasconcelos (livros que guardo ainda hoje e religiosamente; dos papás “Um Conto de Natal” de Charles Dickens (também guardado), e vários lápis, borrachas de apagar, aparos, tinteiros e uma bolsa nova para a escola.
Imaginem,
nem um docinho!
Para o meu “irmãozinho”, como os padrinhos eram proprietários de uma conhecida confeitaria, ofereceram alguns pacotes de bolachas, dropes (no Brasil balas), chocolates em tabletes, etc.
Fiquei furioso por nem sequer ter um docinho. “Isto não se faz ao Carlitos! – Pensei eu.
Durante alguns momentos, fiquei sei saber o que poderia fazer para remediar aquela “anomalia”. Mas a inspiração veio rápida. Dividi as bolachas, os dropes e os chocolates, e transferi metade para o meu sapatinho. E transferi para o sapatinho de meu irmão, os lápis, as borrachas, os aparos e até uma régua e um esquadro de madeira.
Com o “serviço” concluído, regressei à cama onde adormeci profundamente.
Logo pela manhã, minha mãe trazendo meu irmão ao colo, acordou-me para irmos ver se o Pai Natal nos tinha trazido alguma prenda…
Quando chegamos junto da chaminé, bem… Minha mãe exclamou um enorme “hanhan”. Entretanto, meu Pai também tinha chegado à cozinha e ao ver aquele “trabalho” ficou de boca aberta – e o caso não era para menos!
- Quem se atreveu a fazer estas mudanças? – Perguntou ele virando-se para mim.
Com a cara de “mais inocente” que na altura pude armar, balbuciei: - “Não sei o que se estão a referir, mas, se houve alguma “mudança”, devia ter sido o Pai Natal, que foi o único que desceu pela chaminé abaixo …”.
Embora bastante zangados, “escangalham-se” a ri, juntamente com minha avó, que entretanto tinha entrado na cozinha.
Eu estava bastante “encavado” (com medo).
- Carlitos, vai já para a cama – gritou-me minha mãe, que continuou – este ano, não tens nenhuma prenda!
E só recebi as minhas prendas uma semana depois – e também bolachas, dropes e chocolates.
No ano seguinte, depois da Ceia, meu Pai levantou-se da mesa para nos dizer: “Este ano, o Pai Natal, entregou-me pessoalmente, as vossas prendas. Isto para evitar as “confusões” do ano passado…
E a partir desse ano, nunca mais houve sapatinhos na chaminé nem Pai Natal a descer pela chaminé abaixo…
Original de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal
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A Todos Um Bom Natal
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
No Natal pela manhã
Ouvem-se os sinos tocar
E há uma grande alegria, no ar
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Nesta manhã de Natal
Há em todos os países
Muitos milhões de meninos, felizes
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Vão aos saltos pela casa
Descalças ou com chinelos
Procurar suas prendas, tão belas
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Depois há danças de roda
As crianças dão as mãos
No Natal todos se sentem irmãos
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Se isto fosse verdade
Para todos os Meninos
Era bom ouvir os sinos tocar.
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
(Letra de Lúcia Carvalho)
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
No Natal pela manhã
Ouvem-se os sinos tocar
E há uma grande alegria, no ar
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Nesta manhã de Natal
Há em todos os países
Muitos milhões de meninos, felizes
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Vão aos saltos pela casa
Descalças ou com chinelos
Procurar suas prendas, tão belas
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Depois há danças de roda
As crianças dão as mãos
No Natal todos se sentem irmãos
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Se isto fosse verdade
Para todos os Meninos
Era bom ouvir os sinos tocar.
Refrão
A todos um Bom Natal
A todos um Bom Natal
Que seja um Bom Natal, para todos vós
Que seja um Bom Natal, para todos vós
(Letra de Lúcia Carvalho)
AGAMENON ALMEIDA
NATAL
NATAL
Se o menino Jesus de novo voltasse
Debaixo da ponte ele nasceria
Sem reis, sem ouro, incenso ou mirra
Porque ninguém hoje o reconheceria
Se uma estrela cadente cortasse o céu
E até mesmo parasse num canto qualquer
Bem pouca gente por certo a veria
Porque as teorias estão matando a fé
E nas ruas desertas em suposta paz
Gente sem pão, perdidos, desnudos
Filhos sem mães, pais desvalidos
Procuram sentido para tanto absurdo
E aquele menino na sua manjedoura
Envolto em tristeza por certo choraria
Vendo tanta gente querendo comprar
Esperança e a paz nas mercadorias
Entre tantos presentes e muitos abraços
Se bebe e se come quase em delírio
Enquanto o menino, o dono da festa
Só enfeita o presépio num canto esquecido
É preciso que o amor de novo floresça
Que não se esqueça do poder da oração
Só a fraterna mensagem de esperança e paz
Se transforma em Natal dentro do coração.
AGUINALDO SABINO ALVES
Anápolis - Brasil
Anápolis - Brasil
A NOITE MAIS ENCANTADA.
...Salve a noite mais
encantada!
Salve a noite de natal,
feito um
mar de
esperança, onde é
Possível navegar;
Tudo aquilo que é puro.
Tudo aquilo que é
ingênuo.
Tudo aquilo que é
sincero,
a Lira que encanta um
doce
natal de mistério.
Salve a noite encantada!
Salve a noite de
natal...
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LUZES DE NATAL.
Quando ascender as luzes
Dessas árvores festivas
de
Natal, então que ela não
Nos Seja:
Volúveis e passageiras.
Que nos sejam belas e
Verdadeiras...
Quando tocar os sinos
Na noite que vai parir
Um céu aberto de
Sentimentos divinos.
Quero lá estar, Pronto
A ouvir com o coração
Puro feito o de um
Menino.
Leve.
Brando.
Simples.
Belo...
Aguinaldo Sabino Alves
ANDRÉ ANLUB®
Outro
dia flagrei-me lembrando de certa véspera de Natal, lá pelos idos de 1992,
quando encontrei nas areias finas da praia de Grumari, um grande amigo de
infância; foi realmente uma enorme coincidência, já que estou falando de uma
praia que se encontra numa reserva ambiental, que conta com a presença de
poucos “points” e que é brindada com ondas em quase toda sua extensão (2,5 km).
O
encontro:
Estava
na praia num dia ensolarado, dando minha corrida pela areia e esquecendo-me da
advertência do médico a respeito do meu joelho bichado... Advertência esta que
eu não deveria correr nem pela areia mais dura, perto do mar, muito menos pela
areia fofa...
De
repente vi aquela prancha fincada na areia, ao lado de uma cadeira vazia e um
guarda sol com estampa de cerveja. Reconheci a prancha e já voltei meus olhos
ao mar. Lá estava o “brother”, surfando de jacaré, bem ao estilo de nossa
meninice...
Sentei-me
na cadeira, meu joelho “sorriu”, olhei novamente para o mar e assobiei...
trocamos acenos e me ofereci à poesia.
Ele,
morador do Bairro Peixoto em Copacabana, era meu vizinho de bairro, andávamos
na mesma turma e dividíamos as mesmas praias e namoradas... Ele, que sempre
após a ceia na casa dele passava na minha para comer mais um pouco e beber mais
um vinho, já avisou que naquele ano não seria diferente, deixando-me
extremamente feliz.
Nesse
dia/nessa cena congelada na hora, e agora se congela na memória, começou meu
mergulho no mundo poético, uma de minhas razões de viver.
Um
poema nasceu, amadureceu e se concretizou anos depois; o poema melhor lapidado
e com respingos dos Natais que passamos juntos, dos sorrisos que dividimos e
das opiniões e namoradas que trocamos...
Um
poema de saudade, de falta e da sensação que deveria ter ficado mais datas ao
seu lado... grande amigo.
O poema:
Acordei com uma lágrima;
No sonho bem claro o
rosto,
De pronto sorriso me
olhava;
Amigo de praias e farras
Que o vento levou sem
aviso;
Deixando a doce
lembrança,
Momentos que não
amarelam,
E regam o verde singelo
Desse jardim da saudade.
ADÉLIA EINSFELDT
Porto Alegre (RS)
HISTÓRIA DE NATAL
Órfãs de pai, aos cinco anos de idade eu e minha
irmã, três anos mais velha, fomos colocadas em um orfanato por minha mãe, por
precisar trabalhar e não ter onde nos deixar. Naquela época não havia creches.
Quando eu estava com oito anos, um casal que cuidava
de todas as meninas no orfanato, resolveu confeccionar caixinhas de madeira de
lei para costura, incrustadas com paisagens. Elas seriam rifadas ou vendidas
para moradores próximos e o dinheiro revertido para a compra de brinquedos e
roupas para o Natal daquele ano.
Eu, minha irmã e mais duas meninas fomos escolhidas
para ajudar na confecção das caixinhas.
Lixávamos com lixa bem fina e com muito
cuidado para que ficassem bem lisinhas. Enquanto eu ia lixando, pensava: como
seria bom se eu pudesse ganhar uma daquelas caixinhas, como eram lindas!
Mas isto não aconteceria, já que
seriam para rifar ou vender.
Na noite de Natal, foi armado um grande pinheiro natural,
de galhos bem verdinhos e pendurados alguns enfeites feitos por nós mesmas.
Quando chamaram meu o meu nome e entregaram o
presente de Natal, eu não conseguia conter a alegria, porque estava ganhando
uma daquelas caixinhas que eu tanto desejara e ajudara a fazer. Meu
contentamento foi imenso, não conseguia acreditar, entretanto, estava ali em
minhas mãos: sentia o aroma da madeira nova, a textura da paisagem no desenho
gravada.
Guardo até hoje minha caixinha; em todas as mudanças
que fiz, até mesmo mudando de cidade e país; alguma coisa poderia ficar para
trás, mas minha caixinha, não!
Durante muitos anos usei como caixa de costura,
linhas, agulhas, alfinetes, botões, tudo que precisava para um conserto, uma
bainha ou remendo em roupas da família. Hoje ela ocupa um lugar especial na
cômoda do meu quarto onde guardo pequenas lembranças; e já se passaram mais de
70 anos.
ANGELA TOGEIRO
Belo Horizonte (MG) – Brasil
CIDADE NATAL©
Luzes e mais luzes
colorem a cidade,
clareiam corações,
esperançam sonhos.
Natal!
A vinda se faz em
silêncio.
No presépio, a
manjedoura
mostra Deus Menino,
braços abertos,
humildes,
depositário das almas
humanas.
Na chegada abraçará
nossos anseios,
e cheios desta certeza
começaremos novo
caminhar.
As luzes da cidade se
apagarão
por que dentro de cada
um de nós
a Centelha Divina
reavivou.
A cidade terá agora o
nosso brilho,
o brilho do Senhor,
Do que veio vestido de
Paz.
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A ÁRVORE DE NATAL©
Passamos o mês de novembro preparando
os enfeites de Natal. Fizemos o presépio. A gruta era de pó de minério colado
num saco de linhagem, com grude feito de farinha, enfeitada com musgo que
catamos nas pedras e árvores que rodeavam nossa casa. As figuras faltantes do
presépio eram feitas de argila, secas ao sol e vestidas com roupas feitas pela mamãe,
de retalhos lisos e coloridos. Eram lindas.
A árvore, uma bela galhada de alguma
árvore, era enfeitada com algodão branco, para imitar uma coisa chamada neve,
que nunca compreendêramos bem, mas nosso avô contava que eram bolinhas de nuvens
geladas que caíam do céu lá da Espanha, na terra do pai dele. Nunca entendemos,
talvez porque nessa época não conhecíamos nem geladeira. Nem poderíamos, pois
na pequenina cidade onde morávamos nem fornecimento de energia elétrica regular
tinha. De vez em quando havia luz. Era uma maravilha.
Mamãe guardava as bolas numa caixa
enorme, embrulhadas uma a uma em tecido, e colocada em cima do guarda-roupa do
seu quarto, longe do nosso alcance. A descida da caixa era a glória. Ficávamos
maravilhados ante a expectativa de ver e tocar aquelas maravilhas proibidas ano
inteiro. As bolas eram de vidro, fininhas, que quebraram a qualquer esbarrão.
Coloridas. Tinham formas diversas desde as redondas até aquelas em forma de
sinos, pingentes, velas, e algumas tinham um presépio no meio. Lindas! Depois
da árvore arrumada, mamãe colocava-a num canto da sala, e cada um colocava uma
bola. Ela colocava as outras. − Estas bolas vieram lá do Rio de Janeiro! –
contava mamãe. E a gente se sentava para admirar, sem tocar. Corríamos dela ao
presépio, que podíamos tocar. E sonhávamos dia a dia com o Dia do Natal através
das histórias que ela nos contava.
Todos nós, à época cinco irmãos,
vivíamos a ventura do Natal, dando-lhe vida, como se Jesus não nos fosse o
Salvador, mas mais um irmão que chegaria.
Alguns
dias antes do Natal, num domingo, saímos para passar o dia fora, fomos a um
piquenique numa cachoeira. Quando voltamos foi uma tristeza só. Joli, o nosso
cachorro, ficara dentro de casa e, sem ter o que fazer, resolveu destruir nossa
árvore. Não sobrou uma bola sequer. Choramos muito. Pusemos – em vão – Joli de
castigo. Mamãe colocou a árvore de pé, e nós começamos a reviver as bolas onde
estavam. A que eu coloquei foi um sino amarelo e eu o via ali perfeito e... a
soar. E assim íamos contando das bolas. Fomos deitar tristes, quase confortados
com nossas invenções, pois largamos a árvore e fomos nos divertir recontando do
presépio.
No outro dia, quando levantamos,
tivemos uma surpresa - mamãe enfeitara a árvore com bombons e biscoitos
embrulhados em tule.
Passamos a semana vigiando
gulosamente a Árvore até o Dia de Natal quando mamãe distribuiu os “enfeites”
ansiados por nós. Eles se tornaram mais desejados que os presentes que pedimos
ao Papai Noel.
Ano seguinte, papai viajou até a
capital para “entregar” as cartas ao Papai Noel e voltou com bolas novinhas
para nossa árvore.
Desta árvore e das subsequentes nem
me lembro, somente daquela Árvore verde e branca com pingentes deliciosos.
Em tempo: Todos os cachorros que
tivemos se chamaram Joli...
Angela
Togeiro
ANGELICA VILLELA SANTOS
COROA DE TROVAS
É Natal! Já toca o sino,
surgem luzes multicores,
saudemos o Deus-Menino
com hinos, preces e
flores.
É Natal! Com devoção
devemos comemorar.
Vamos abraçar o irmão
e as ofensas perdoar.
É Natal! Tempo de paz,
de amor e felicidade,
que cada voto nos traz
quer no campo ou na
cidade.
É Natal! Quanta beleza
há na Terra em
toda parte!
Enfeita-se a Natureza,
superando qualquer Arte!
É Natal! José,
Maria
e junto a eles Jesus.
Natal é o mais lindo dia
que à salvação nos
conduz.
É Natal! Ao bom Messias
peçamos em oração
pra tê-Lo todos os dias
junto ao nosso coração!
Boas Festas desejamos
a todos, com muito amor
e nos confraternizamos
em Jesus, o Salvador!
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SONHO DE NATAL
Quando o Natal chegar,
coroas vou tecer,
mil luzes acender e
versos escrever;
vou muito agradecer e
Cristo homenagear,
coroas vou tecer, quando
o Natal chegar.
Quando o Natal chegar,
quero trazer a mim
muita gente faminta e à
fome pôr um fim;
crianças sem um teto,
quero agasalhar,
quero trazer a mim,
quando o Natal chegar.
Quando o Natal chegar,
mil casas vou fazer
para abrigar os pobres
que vou recolher;
sentir em cada rosto a
alegria voltar,
mil casas vou fazer,
quando o Natal chegar.
Quando o Natal chegar,
eu quero repartir
a terra aos camponeses
para produzir
o que eles tem direito
de ter, de amealhar,
eu quero repartir,
quando o Natal chegar.
Quando o Natal chegar,
ao índio vou trazer
o respeito, a justiça,
direito a viver,
saúde e muita paz,
segurança em seu lar,
ao índio vou trazer,
quando o Natal chegar.
Quando o Natal chegar,
vou acender a Luz
da Fé esmaecida e
iluminar Jesus
para que o mundo creia e
faça a paz reinar,
vou acender a Luz,
quando o Natal chegar.
Angelica
Villela Santos- Cadeira 40 da Academia Taubateana de Letras e Cadeira 40 da
Academia Valeparaibana de Letras e Artes, de Taubaté-SP. Membro
da União Brasileira de Trovadores- Seção de Taubaté-SP.
ANTONIO MANOEL ABREU
SARDENBERG
São Fidélis(RJ) – Brasil
NATAL I
Meu coração está triste
Mas minh’ alma está contente;
Isto são coisas que a vida
Apronta na vida da gente.
Tudo de bom Deus me deu,
Tesouro que guardo no peito.
Como reclamar da vida?
Não tenho este direito!
Mas minh’ alma está contente;
Isto são coisas que a vida
Apronta na vida da gente.
Tudo de bom Deus me deu,
Tesouro que guardo no peito.
Como reclamar da vida?
Não tenho este direito!
Se Meu Natal hoje é triste,
Se lhe falta brilho e cor,
É porque em minha alma,
Brotam lembranças de amor.
E, por isso, Bom Jesus,
Eu lhe faço este pedido:
Não me entenda exigente
Nem muito menos ousado;
Me dê no Natal de Presente
Os meus Natais do Passado!
Eu lhe faço este pedido:
Não me entenda exigente
Nem muito menos ousado;
Me dê no Natal de Presente
Os meus Natais do Passado!
Todos os direitos
reservados ao autor
ANTONIO MIGUEL CESTARI
Bragança Paulista - Brasil
Numa velha manjedoura
na cidade de Belém,
para vida imorredoura
nasce Jesus, nosso bem.
Homens de toda nação
atentos ao festival
que busca transformação
para a Terra no Natal.
Foi naquela estrebaria
misto de alegria e dor
que uma criança nascia
para ser o Redentor.
AMILTON MACIEL MONTEIRO
São José dos Campos (SP)
– Brasil.
ADVENTO
Rapidamente a vida se
transforma...
E é certo que ficamos
mais felizes...
Meu proceder melhora a
sua norma...
E a Natureza enfeita os
seus matizes...
As aves cantam mais... E
há mais reforma
em todos os jardins nos
quais tu pises...
A caridade nunca se
conforma
ver pobres... E os
socorrem nas marquises!
- O que se passa? Quer
saber alguém
que nunca ouviu falar em
vida além
e é cego ainda sobre o
Bom Jesus...
Então, lhe digo cheio de
confiança
que o mundo se prepara!
É que a Criança
Divina vai chegar,
trazendo Luz!
FELIZ NATAL, prezadas
irmãs e irmãos em Cristo!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES
UMA LINDA FESTA DE NATAL
No
calvário, martírio e sofrimento, na vida dores e lamento. Na canga jugo e
opressão. Na árdua luta do dia a dia equivocadas alegrias. Convivemos com
indolências e autoridades iníquas. Como iremos partilhar mesas fartas, enquanto
existir no mundo crianças famintas. Como vamos partilhar o peru se crianças
morrem de fome e ficam as espreitas dos urubus. O tribunal dos antigos condenam
os novos e os novos tribunais condenam os mais antigos. A ociosidade do
brasileiro se transforma em fome e miséria e esses vieses, em violência. Como
comemorar um natal com esperança e um ano melhor, se os políticos desonestos,
através da justiça injusta, conseguem manobrar o errado e transformá-lo em
correto.
Que
pegureiro consegue criar suas ovelhas em paz e seja um pastor de ovelhas
lucilentes. Ovelhas amestradas que só tragam felicidades a gente. A improdutividade,
a preguiça mental, e as corrupções são chagas dolorosas que impulsionam atos e
fatos deletérios ao ser humano. Não sejamos estéreis e sim produtivos. Devemos
antever prever ou prognosticar atos feéricos que engrandeçam nossos corações.
Se o menino Jesus veio ao orbe terrestre na mais pura pobreza, porque as
religiões primam em arrecadar bilhões em vil metal.
Isso é absurdo ou natural? Devemos praticar o
bem e exterminar o mal de nossas vidas.
Na
festa de natal o mundo se colore, mas a vida dos mais fracos, oprimidos e
estropiados se opaca. É uma desgraça que ninguém consegue resolver. É o homem
explorando o mundo, fazendo tudo ao contrário de como Jesus nos ensinou. A
charrua do mal caminha e destrói as esperanças das crianças brasilianas. O que
fazer? Não sabemos, mas os homens de boa vontade saberão.
Devemos
neste natal conhecer o íntimo do nosso personalismo. Reiteradas vezes usamos a
proposição hercúlea de ver a alegria estampada no rosto das crianças
abandonadas.
Pensamos
em Papai Noel, mas ele já não é papai virou padrasto, visto que algumas
crianças ganham presentes e a maioria fica só na esperança. Vamos nos espelhar,
nos retratar e tomar como modelo qual herói brasileiro? Já que estamos carentes
de líderes vamos reavaliar, reapreciar e reanalisar os atos insanos de nossas
vidas. O desculpismo exagerado nos adoece e nos faz sofrer.
Natal
não é data de tristeza e sim de alegrias. Já que o natal de Jesus te emociona,
elevando-te o psiquismo aos ideais reformistas de si mesmo, no transpores, com
o coração cheio de renovadas esperanças, o pórtico feérico do Ano Novo,
aproveita o ensejo para reflexionar se cumpriste, no quando e no tanto que te
foi possível, o programa redentor que elaboraste para esta etapa vivencial.
Como
se desenvolve sua etapa vivencial? Tens praticado o bem sem olhar a quem?
Esperamos que sim. Como dizia o irmão Reynaldo o bem eleva o homem, o mal
deteriora o espírito. Vamos meditar neste natal e amealhar todas as energias
positivas e doá-las as pessoas carentes. Jesus, querido irmão, que o homem
passe a respeitar seu semelhante, que ame mais a vida e mantenha o amor no
coração. Enquanto a criança na sua intensa energia, propícia à felicidade, nós
rejeitamos e agimos pelo instinto e pelo mal. Querido Jesus protege-nos,
coloca-nos no palmilhar do bem e que possamos ver o semelhante como irmão.
Devemos fazer uma criança sorrir nessa magna data. Faça sempre como nos ensinou
o Salvador: "Deixai vir a mim as criancinhas, pois elas herdarão o Reino
dos Céus". Infelizmente nossas crianças estão expostas as pragas da rua e
se não tomarmos providências urgentes, elas serão nossos algozes no futuro.
"Conserva
a simplicidade, observa onde te põe, a ambição domina os homens em todas as
direções". O dia em que comemoramos o natal as comemorações representam
para o mundo cristão, muita fé e esperanças. O espírito natalino transborda nos
corações humanos, formarão lindas e grandiosas psicosferas de esperanças,
parecendo imensas nuvens a resplandecerem nos Céus de amor, fraternidade e
caridade. Feliz coração que almeja alegria e felicidade e, que elas sejam
imantadas pelos descrentes, materialistas, agnósticos, para que seu ego,
superego e id possam absorver a crença no Mestre Jesus, que nesta data magna
comemoramos o seu nascimento.
As
Ruas, Avenidas, Lojas, Praças e Logradouros se engalanam num brilho
esplendoroso, esperando o dia em que o menino abençoado aportou o orbe
terrestre. Não existem magias, no entanto, muitas alegrias e contentamentos
encherão os corações de todos, crianças, homens, mulheres; idosos (as) e serão
levados ao engalanamento divinal, iniludível, visto que o amor engrandecerá
este lindo e exitoso dia. Menino Jesus nós estamos carentes de paz e harmonia,
de amor e compreensão, no íntimo de cada um os gametas do sentimento de pureza
nos tornam mais indefectível. A comemoração é indispensável, pois o nosso
Salvador é o nosso porto seguro, a nossa esperança de dias mais felizes e de
menos sofrimentos.
Nele
depositamos todas as nossas esperanças, a aquarela de todas as emoções num só
bondoso ato de companheirismo, fazendo com que os fluidos divinais sejam
liberados através das bênçãos da confraternização espiritualizada.
Confraternizar
é se unir como irmãos, conviver ou tratar como irmãos, ter os sentimentos,
crenças e ideias abençoadas pelo Pai Maior, em contraponto, nós almejamos que a
vinda do senhor possa nos libertar das amarras da inveja, do orgulho, do
egoísmo e nos inserirmos no teatro da vida, com mais altivez, amando o próximo
como Ele mesmo nos ensinou: ”Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo
como a te mesmo”.
Toda
felicidade esperada está ao nosso alcance, todo amor ínclito está no íntimo de
nossos corações, a festa natalina retrata com todas as letras a importância da
superação das adversidades. Precisamos de força interior para seguir adiante na
escalada da vida de multifárias permutas, que não haja malogro, nem malversação
dos nossos sentimentos, tudo para nós é meritório sem oblívio, que não haja
paradoxos e que o pélago esteja afastado de todos sem exceção. A materialidade
bem usada pode ser benfazeja, mas o mau uso nos conduzirá ao materialismo
exacerbado, que dominará a mente dos homens insensatos. Que tenhamos um natal
feliz, de paz, de prosperidade, de amor, onde o vetor principal seja o próximo,
nossos queridos irmãos. Que Deus seja louvado!
BENEVIDES GARCIA
PEQUENO ENSAIO PARA UM
POEMA DE NATAL
...preciso urgentemente
escrever um poema de
Natal...
Que tenha berço,
Que tenha brilho,
Que tenha estrela...
Não posso esquecer da
alegria que há na festa
Reunião-de-amigos-parentes-família,
Num encontro com todos
Encontro comigo...
Um poema-menino que
mostra
que o Natal não é só
para fazer de conta
que a humanidade é
feliz...
Um poema de presentes
Mas que, simplesmente,
esteja presente
no coração das pessoas
aquela Luz que veio
naquela silenciosa noite
de amor...
Um poema que fala
da beleza de céu
no chão de uma
estrebaria...
Enfim, um poema de paz!
Benevides
Garcia Barbosa Júnior, natural da poética Sant’Anna dos Olhos D’Água, atual
Ipuã, Estado de São Paulo, professor, poeta e escritor. Membro do Liceo Poético
de Benidorm, Alicante - Espanha, do CEV – Clube dos Escritores de Vinhedo e da
AMLAC – Academia Metropolitana de Letras, Artes e Ciências. Reside em Maringá (PR).
CIDA MOREIRA
Bragança Paulista - Brasil
A
manjedoura... o pastor...
O presépio é poesia.
Deus escreveu com amor
e renova neste dia.
Tão bela e meiga Maria
com seu mistério
profundo:
leva consigo a alegria,
o salvador deste mundo!
Eis que o Natal se
aproxima,
renove seus sentimentos;
dê aquela volta por
cima,
distribua cumprimentos!
Pobre ou rico, não
importa,
ninguém esquece jamais,
os instantes de magia,
o encanto dos Natais!
Olho o céu, escuto o
sino,
imagino muito bem:
Maria afaga o menino
naquela gruta em
Belém...
Tomara que a
estrela-guia,
que tanta esperança
encerra,
sempre a partir deste
dia
brilhe para a nossa
Terra.
Feliz Natal! que se diz
sem refletir no sentido,
pois nesse dia feliz,
o Cristo havia nascido!
CLÁUDIO PRÍNCIPE DOS POETAS
Tempo de reflexão, e
comunhão,
nosso coração , parece
se adocicar .
Um menino, que nasce,
sob o signo da salvação,
quantas e tantas, lições
a nos ensinar.
Na simplicidade, fez se
a sua, grandiosidade,
Dando, sem nada nos
cobrar.
O menino, cresceu, ele
era Deus, sobre a humanidade,
sem sua gloria,
ostentar,
No tempo da reflexão, um
pensamento,
de por ele, como poderia
melhorar.
Pacificar ao próximo
todo sentimento,
tendo no coração , o
desejo de ajudar, de doar.
Doação do que ele nos
ensinou Amor,
ajudar, como ele nos
ajudou , a caminhar,
Orar pelo menino,
agradecendo o tanto que nos amou,
Amando , o próximo ,
como queremos, que venham nos amar,
Pedir, de toda nossa
alma, um NATAL DE LUZ,
ele possa nos conduzir,
em nossa missão .
Abrir o coração, dizendo
bem vindo menino JESUS,
confessando, eis que
será só vossa, a nossa adoração.
Festejar, com os nossos,
e com o próximo, seja quem for,
o dia da natividade, do
perfeito amor,
Abraçar o semelhante,
dando lhe um sorriso,
fazendo de cada um, um
irmão , um novo grande amigo .
É Natal, se o mundo não
ainda, nosso coração mudou,
um pequeno passo, para
mudar a terra.
De certo, gesto assim, o
menino REI, aprovou,
e nos céus, conosco ,
fez a sua festa .
É Natal, façamos então,
uma festa diferente,
orando por nós também,
por que o Natal , passa,
mas, não as lições, que
o MENINO , ENSINOU A GENTE,
Paz aos homens, de boa
vontade,
e amor, por sobre toda
nossa humanidade...
FELIZ NATAL, IRMÃO,
IRMÃ, AMIGOS
MEU, NOSSO, MENINO JESUS
CRISTO.
CERENA J' LUC
VIDA
Menina
Maria sua luz iluminou o céu a pureza que atraiu a Deus.
Chamada
Maria menina!
Não
questionou a notícia,
de
gerar, dar a vida a um filho.
Da
jovem, singela e inocente, da virgem nasceu Jesus, não apenas um filho. Sim,
Jesus! O ventre da Virgem Maria acalentou o Rei, Majestoso Senhor, a Brilhante
Estrela da manhã, o Salvador. O mundo conheceu Deus através do Filho Unigênito!
O mundo viveu, experimentou as Manifestações do Poder do Todo Poderoso. Natal é
aperfeiçoar a fé, é acreditar nas Promessas do Pai, é confessar os pecados, é
aceitar as Misericórdias que descem do Trono Celestial em forma de perdão que
traz a Paz!
O
Senhor deixou para a humanidade a escolha da Vida Eterna na prática do amor e
do perdão, Amor e perdão: O verdadeiro sentido do Natal. O maior Dom da vida é
o amor!
Deus
Pai, Filho e o Espírito Santo, a Triunificação do Poder Supremo e Eterno.
Cerena
J' Luc
Celeste
Regina José Lucindo – Magé (RJ). Natural do Estado do Rio de Janeiro – nome
artístico “Cerena J' Luc” – Bacharel e Licenciada em Educação Física e Pós –
Graduada em Administração, Escritora, Poetisa., autora do Livro de Poesia Trabalhando Emoções, Educação &
Sexualidade, entre outras atividades, entre os quais da coordenação do Projeto
Social: Roda de Bate-Papo em Educação e Sexualidade, Expressão Corporal, Artes
Cênicas e Dança Contemporânea, entre outros segmentos.
DALTON LUIZ GANDIN
São José dos Pinhais -
Paraná - Brasil
MARIA
Uma mulher deu o seu
sim.
E a poesia se fez carne.
DIONI FERNANDES VIRTUOSO
MAGIA DO NATAL!
Dezembro chegou!
Os sinos tocam mais
forte,
alertando a todos que o
mês é especial!
Mais uma vez, os
corações sensíveis
se deixam invadir pela
magia do natal.
Festas, troca de
presentes, brindes,
orações, alegria nos
corações...
É momento, também, para
analisar o caminho
percorrido
no ano que está
findando.
O que foi maravilhoso
deverá ser repetido.
Para os projetos que não
deram certo,
novas tentativas com
diferentes estratégias,
despindo-se de qualquer
sentimento negativo
que afasta a
felicidade.
Novos sonhos para serem
concretizados no ano novo,
nunca esquecendo de
reacender a chama da esperança
no coração daquele que
tem fome de carinho
e sede de alguém
que o escute
e compreenda suas
necessidades.
Assim, poderemos dizer
Feliz Natal Meu Irmão!
Carinho da Di Virtuoso,
com desejos de Boas
Festas.
DONZÍLIA MARTINS
25 de novembro 2014
NATAL DE ONTEM… NATAL DE
AGORA
Dobram os sinos por ela
cada vez que é Natal,
nascimento, entardecer,
céu pardo
e manhãs cinzentas de
Dezembro.
Do lado de cá a saudade,
a nostalgia do vento…
Do Além a Trindade dos
ausentes todo o tempo.
Chora o azevinho pérolas
vermelhas com picos de dor
a macerar as mãos
erguidas em orações de amor.
No presépio, que já não
é de barro, mas de biscuit,
falta sempre alguém: o
avô, os meninos, o pai, do burro a voz,
a lareira, os fritos, a
noite nevada, o olhar dos avós,
a candeia na chaminé, o
escano, o tronco a arder na noite abençoada
em que toda a família
reunida festejava a consoada.
Agora há luz a jorros
embutida em cada canto, sem teias,
há prendas, árvores de
fantasias a catrapiscar segredos nas “meias”,
silêncios, lugares
vazios sem cantos de “Noite Feliz”.
O menino dorme ali,
espantado, como tudo mudou,
desejoso de abraços, de
beijos, de ternuras, porque afinal
foi por isso que nasceu
se fez homem e Houve natal.
Depois, abertas as
prendas, só o recuperador aquece sorrisos para dentro!
E seguem-se os
“adeuses”.
Cada um parte para o seu
lar, porque ali, foi só noite de circunstâncias.
Há outros caminhos para
lá de nós, outras distâncias.
Assim, o meu Natal
bendito e sagrado que floriu outrora
deixa-me só, na saudade
e lágrimas de cada hora.
E, eis-me soçobrando,
carregada de tempo,
sufocando sentimentos
neste natal de agora.
DOM MOYSÉS BARBOSA
JESUS É O ANIVERSARIANTE
Que o Natal seja neste
ano
Um momento de paz e
alegria
Que sejamos verdade e
não engano
Jesus é o
aniversariante!
Que possamos falar de
amor e paz
Com poemas e também
belas canções
Reunir as mães, filhos,
netos, pais
Jesus é o
aniversariante!
Que engrandeçamos o nome
do Senhor
Com vida digna que não o
desagrade
Entregando a Ele nosso
melhor louvor
Jesus é o
aniversariante!
Feliz Natal, vamos todos
cantar
Com nossos corações
agradecidos
Na cruz morreu para nos
salvar
Jesus é o
aniversariante!
DULCE RODRIGUES
RUDOLFO, A RENA DO NARIZ
VERMELHO E LUZIDIO
A
estória da rena Rudolfo - a rena do nariz encarnado, capaz de ver através do
nevoeiro - apareceu por alturas do Natal de 1939, saída da imaginação de Robert
May, um empregado dos estabelecimentos Montgomery Ward de Chicago. Foi
ilustrada por Denver Gillen.
Vinha
publicada num livrinho distribuído pelo Pai Natal dos ditos estabelecimentos e
tornou-se logo num sucesso total. Só nesse Natal foram distribuídos mais de 2,4
milhões de exemplares. O nome da rena era em princípio Rollo, mas o patrão de
May não gostou; acabou por chamar-se Rudolfo, segundo parece por influência do
nome da filha do autor.
Dez
anos depois, Robert May pediu ao cunhado Johny Marks, que era compositor, para
fazer uma versão musical da estória. O êxito foi de novo espectacular e essa
canção ocupa o segundo lugar das canções de Natal, imediatamente a seguir a
"Noite Feliz".
Agora,
vamos à estória. Como certamente se recordam, o trenó do Pai Natal é puxado por
oito renas, cujos nomes são Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa,
Cupido, Trovão e Relâmpago. Mas existe também uma nona rena... o jovem Rudolfo.
Muita
genta pensa que Rudolfo era uma rena do Pai Natal. Mas não. Rudolfo nem era
mesmo o filhote de uma rena do Pai Natal, nem vivia no estábulo das renas, mas
sim numa aldeia de renas algures por ali. E o Pai Natal só tomou conhecimento
de Rudolfo e do seu nariz por mero acaso. Um dia em que o Pai Natal distribuía
prendas na casa onde Rudolfo vivia, viu o brilho que vinha do seu nariz
encarnado! Rudolfo tinha mesmo um nariz luzidio, que brilhava, brilhava… Mas
todas as outras renas se riam de Rudolfo, chamavam-lhe nomes e não o deixavam
tomar parte nas suas brincadeiras. O pobre Rudolfo andava muito infeliz.
Mas,
com o seu nariz vermelho e luzidio, Rudolfo tinha a faculdade de poder ver
através do nevoeiro. Ora, numa noite de Natal em que havia muito nevoeiro,
receoso de que por causa disso pudesse haver algum acidente ou atraso na
distribuição das prendas, o Pai Natal foi ter com Rudolfo e disse-lhe: Rudolfo,
com o teu nariz vermelho e luzidio, tu és perfeito para nos conduzir, esta
noite, a preceito!
Rudolfo
acedeu logo a conduzir o trenó do Pai Natal e, como era uma rena com grande
sentido de responsabilidade, antes de se ir embora escreveu um bilhete aos
pais. Depois, lá foi a comandar o trenó do Pai Natal!
A
luz que vinha do seu nariz era tal, que iluminou todo o percurso nessa noite de
nevoeiro. E assim o Pai Natal pôde desempenhar na maravilha a sua tarefa. O
nosso jovem Rudolfo não cabia em si de contente e de orgulho, pois conduzir o
trenó do Pai Natal não era para todas as renas.
Por
causa do seu heroísmo, a partir desse dia as outras renas passaram a tratá-lo
melhor. E diziam com amor: Rudolfo, com o teu nariz vermelho e luzidio vais
ficar na história!
EDA CARNEIRO DA ROCHA
”Poeta Amor"
”Poeta Amor"
NATAL É JESUS!
Natal é Jesus!
Jesus é Natal!
Pão da Vida
Água Cristalina.
Caminhou sobre mares
Matou a fome, multiplicou peixes
vinho e pão!
Curou o cego,
Fez o Paralítico andar!
Deu sua vida,
em prol da nossa.
Doou amor!
Foi Poeta,
Pastor!
Guardava seu rebanho,
com carinho imortal e duradouro.
Jesus de Nazaré
Vossa é a Glória, Rei dos Reis,
aclamado,
perseguido,
amado ,
jamais vencido!
Morrestes na cruz, para nos salvar.
Agradeço, de minha parte,
o que recebi, Meu Jesus!
Tanto Amor,
Cura , Confiança , na vida,
querida e amada outra vez!
Vem o Natal!
Estrelas brilham no Céu.
Cantamos salmos a Vós.
" O Senhor é Meu Pastor,
Nada nos Faltará"!
Nada me abalará,
pois estou convosco.
Nada pode me acontecer,
estou sob vosso manto sagrado
Sou vossa ovelhinha, enquanto aqui viver!
A Vós, Jesus, Feliz Natal!
Jesus é Natal!
Pão da Vida
Água Cristalina.
Caminhou sobre mares
Matou a fome, multiplicou peixes
vinho e pão!
Curou o cego,
Fez o Paralítico andar!
Deu sua vida,
em prol da nossa.
Doou amor!
Foi Poeta,
Pastor!
Guardava seu rebanho,
com carinho imortal e duradouro.
Jesus de Nazaré
Vossa é a Glória, Rei dos Reis,
aclamado,
perseguido,
amado ,
jamais vencido!
Morrestes na cruz, para nos salvar.
Agradeço, de minha parte,
o que recebi, Meu Jesus!
Tanto Amor,
Cura , Confiança , na vida,
querida e amada outra vez!
Vem o Natal!
Estrelas brilham no Céu.
Cantamos salmos a Vós.
" O Senhor é Meu Pastor,
Nada nos Faltará"!
Nada me abalará,
pois estou convosco.
Nada pode me acontecer,
estou sob vosso manto sagrado
Sou vossa ovelhinha, enquanto aqui viver!
A Vós, Jesus, Feliz Natal!
EDUARDO DE ALMEIDA
FARIAS
NATAL (14)
O céu de profundo azul
pintado
É um poema de beleza
tanta!...
E a paz e o silêncio
envolvente
Só é quebrado
Pelo gri, gri, de um
grilo encantado,
Na noite Santa.
Doce Jesus bambino
Neste Natal quero-te
festejar
Sem pensar
Nas pedras do teu
caminho
Por onde haverás de
trilhar.
Quero com os pastorinhos
Te adorar
Lá na igrejinha
iluminada só de luar
Junto ao presépio enfeitadinho,
Dos meus tempos de
menino.
E se por ventura
Uma lágrima furtiva
Nos meus olhos vires
rolar,
Não, não é tristeza nem
amargura,
É somente uma saudade
amiga.
FÁBIO SIQUEIRA DO AMARAL
Bragança Paulista - Brasil
Quer você dar um
presente
no Natal do bom Jesus?
Qualquer criança
acalente,
tire-a da sombra da
cruz!
Muita luz em gran
cortejo,
melodia angelical,
a vocês todos desejo
Paz e Bem neste Natal!
Boas festas, fim de
ano...
Mude agora sua vida,
pense que no mundo
insano
coisa alguma está
perdida!
José, Maria e Jesus,
o presépio está feito
no coração que é só luz
nasce o Deus – Amor
Perfeito...
FÁTIMA DE ROYES MELLO
(FOFINHA)
NATAL
Mais um natal chega
sente-se no ar a alegria
que ronda cada lar
Sente-se cheiro de comilanças
naqueles lares abençoados
tem suas mesas fartas
Mas e aqueles mais desafortunados
que alegria sentem, quando
um filho escreve uma carta a Noel
e ele sabe que não será atendida?
Que alegria terão os que se
encontram enfermos nas camas
de hospitais mal atendidos?
Os que nem um lar tem
para abrigarem-se...
Querias que as luzes furta-cores
iluminassem essas pessoas
desafortunada na vida
sem sonhos para serem sonhados.
Para as mães que mal tem o que dar
aos seus filhos na noite de natal...
Queria um natal diferente de tantos
por mim já vividos
Um natal de sonhos
onde cada um tivesse o que todos têm
Essa de dizer que paz e amor e tudo
já cai no refrão de todos...
Queria crianças felizes
com seus brinquedos
mesas fartas, saúde
que todos fossem iguais
como Deus sempre falou
Com atendimentos iguais
nos hospitais independente
de condição social, credo ou religião...
Queria sim paz entre os homens
que guerra fosse coisa do passado
que armas somente de brinquedos
para as crianças brincarem de policia e ladrão,
e que ladrão só fosse às crianças
em roubar doces e bolachas na casa dos pais
Será que é sonhar demais
desejar um natal assim??
Feliz natal meus amigos
eu sonho... Sonhe comigo
quem sabe um dia ainda vejamos isso.
sente-se no ar a alegria
que ronda cada lar
Sente-se cheiro de comilanças
naqueles lares abençoados
tem suas mesas fartas
Mas e aqueles mais desafortunados
que alegria sentem, quando
um filho escreve uma carta a Noel
e ele sabe que não será atendida?
Que alegria terão os que se
encontram enfermos nas camas
de hospitais mal atendidos?
Os que nem um lar tem
para abrigarem-se...
Querias que as luzes furta-cores
iluminassem essas pessoas
desafortunada na vida
sem sonhos para serem sonhados.
Para as mães que mal tem o que dar
aos seus filhos na noite de natal...
Queria um natal diferente de tantos
por mim já vividos
Um natal de sonhos
onde cada um tivesse o que todos têm
Essa de dizer que paz e amor e tudo
já cai no refrão de todos...
Queria crianças felizes
com seus brinquedos
mesas fartas, saúde
que todos fossem iguais
como Deus sempre falou
Com atendimentos iguais
nos hospitais independente
de condição social, credo ou religião...
Queria sim paz entre os homens
que guerra fosse coisa do passado
que armas somente de brinquedos
para as crianças brincarem de policia e ladrão,
e que ladrão só fosse às crianças
em roubar doces e bolachas na casa dos pais
Será que é sonhar demais
desejar um natal assim??
Feliz natal meus amigos
eu sonho... Sonhe comigo
quem sabe um dia ainda vejamos isso.
FLÁVIO RODRIGUES
(Céu)
Bragança Paulista - Brasil
Na tal pobre estrebaria,
Na tal divina criança,
Na tal luz da
estrela-guia,
Natal de nossa
esperança!
Quero aprender a viver
com fé, amor, devoção,
para Jesus renascer
dentro do meu coração!
Por mais que os séculos
passem,
multiplicam-se as
Marias...
e os Cristos ainda
nascem,
em velhas estrebarias...
Com jingle bell, jingle
bell!,
muita festa, muita luz,
todos esperam Noel...
...alguém espera
Jesus...
GLÓRIA MARREIROS
NOITE DE NATAL
É noite de Natal.
Vela-me o frio
A crepitar de dor e de
tristeza.
E o rosto da minha alma
é incerteza
A bruxulear na luz que
há no pavio.
A mesa, desnudada, não
tem brio,
Falta-lhe o doce aroma a
natureza.
O linho está puído e sem
beleza,
Porque o luar é débil e
sombrio.
A um canto, o presépio
tem figuras
Cada ano mais tristes,
mais escuras,
Por tudo o que se diz e
não se faz…
É noite de Natal, mas
não há luz.
Os homens esqueceram que
Jesus
Nasceu para trazer amor
e paz!
GERCI OLIVEIRA GODOY
Porto Alegre - Brasil
NATAL DE AMOR
Lili
tem quaro anos, cinco irmãos e mãe grávida. É véspera de natal. Todos de pé as
seis da manhã. É preciso chegar cedo para ganhar brinquedos. Ganham comida,
roupa, brinquedo? Não! E as mãos são carimbadas A mãe quer voltar pra casa. O
choro é digno de dó. Tiram a tinta das mãozinhas com água do arroio e areia e
seguem. Chegam a outro local. Lili tem febre, a irmã maiorzinha carrega-a no
colo. Papai-noel olha as mãos das crianças manchadas de azul, a tristeza, a
barriga da mãe. Vence o amor. Ganham brinquedos. A mãe chora de alegria e
gratidão. Em casa fazem a partilha e nasce mais um anjo.
GISLAINE CANALES
FELIZ NATAL
As vozes dizem: Hosana!
É Natal. Só paz e amor!
O universo se engalana
num parto de luz e cor!
Papai Noel, com carinho,
eu te peço, por favor:
põe em cada sapatinho
uma gotinha de amor!
Neste Natal eu queria
que o mundo fosse melhor,
que presenteasse alegria
e desse abrigo ao menor!
As vozes dizem: Hosana!
É Natal. Só paz e amor!
O universo se engalana
num parto de luz e cor!
Papai Noel, com carinho,
eu te peço, por favor:
põe em cada sapatinho
uma gotinha de amor!
Neste Natal eu queria
que o mundo fosse melhor,
que presenteasse alegria
e desse abrigo ao menor!
HELENA SCANFERLA
Bragança Paulista - Brasil
Oh, Maria Imaculada,
sem pecado original
por todos nós almejada
no doce e santo Natal.
Num Natal que festejamos
com amor no coração,
tudo é belo quando O
olhamos
sob doce inspiração.
HENRIETTE EFFENBERGER
Bragança Paulista - Brasil
Noite de luz e
esplendor,
noite de cor e magia.
Natal
do Menino – Amor.
É o que diz a
estrela-guia.
Pelo Pai abençoada,
bendita sejas, Maria!
Que nesta data sagrada
reine o amor e a
alegria.
Cada hora, cada dia
do ano que se inicia
seja de brilho e magia
como a luz da
estrela-guia.
O anjo, a estrela, o
menino,
a prece, o sinal, a
luz...
A cada toque de sino,
louvado sejas, Jesus!
Pois foi tanta correria,
tantas compras a fazer,
que o povo mal percebia
do Cristo, seu renascer.
HILDA PERSIANI
NATAL DE 2005
O Natal está chegando,
Enfeitando a cidade de
luz,
Estamos todos esperando
O nascimento de Jesus!
A criançada inocente
Espera um presente.
Papai Noel, seja
bonzinho,
Não se esqueça do
pobrezinho.
Também faço o meu pedido
E quero vê-lo atendido:
Atente ao que estou lhe
pedindo,
Papai Noel, quero de
presente
Ver todo adulto contente
E toda criança
sorrindo!...
IGNEZ FREITAS
Bragança Paulista - Brasil
Nasce o menino Jesus
trazendo paz e alegria;
vamos todos adorar
Jesus, filho de Maria.
ISABEL C S VARGAS
Pelotas (RS) - Brasil
ADVENTO
Aproximamo-nos do
advento.
È tempo de preparar os
corações.
Assim como outros
preparam as casas.
Para receber Jesus e o
espírito natalino.
Natal é amor,
solidariedade, reflexão.
Muitos acreditam que é
consumo.
Gastam mais do que podem
em presentes.
E não oferecem o mais
importante.
Natal é doação
espontânea.
É receber o outro em seu
coração.
Oferecer o perdão e
juntos
Confraternizarem em
busca da redenção.
Que possamos todos
trilhar bons caminhos,
Pensar nos mais
necessitados,
Procurar ser melhor para
si e a sociedade,
Buscar viver em paz, e
nos princípios de justiça.
Na noite de Natal olhe
para o alto,
Para as coisas do céu,
Lá encontraremos
inspiração
Para sermos verdadeiros
cristãos.
¨¨¨ ¨¨ ¨¨¨ ¨¨
MENSAGEM DE NATAL
Nesta época de Natal desejo fazer uma pequena reflexão para estipular as metas
a serem corrigidas para o próximo ano que se avizinha. Geralmente estas metas
se referem a coisas materiais, aquisições, atividades, planos de passeio,
estudos, profissionais e não a sentimentos e disposição interna.
Já fiz isto durante muitos anos. Uns foram decepcionantes com relação às
metas que não consegui (emagrecer, fazer um curso novo, poupar).
Depois
de perdas por demais dolorosas deixei de me programar, pois pensei que nada
adianta frente aos acontecimentos trágicos e inesperados.
Entretanto
é sempre bom revisar os comportamentos para nos policiarmos e corrigir
possíveis erros.
Assim,
desejo para mim e para todas as outras pessoas uma série de sentimentos e
comportamentos que desejo que estejam incluídos neste pacote de Natal.
Para lembrar isto poderíamos colocar em formas de bolinhas na árvore se Natal
para que fique bem visível e que estes sentimentos estejam presentes em nossas
relações não só no Natal, mas na maior parte do ano.
Que tenhamos muita paciência, respeito, sabedoria, desapego, verdade e pureza
como das crianças. Parece muito, mas há mais coisas para sermos pessoas
melhores. Alegria no dia a dia, humildade, disciplina, determinação e
autoconfiança para não capitular frente às dificuldades. A serenidade no trato
com as pessoas, gentileza com os mais afoitos, sem esquecer que o sucesso
depende da cooperação, da flexibilidade, generosidade, coragem e leveza para
saber sair de situações de apuro.
Intransigência nada constrói. É
necessário força sem perder a doçura.
Se conseguirmos nos lembrar destes atributos que
tornam uma pessoa especial para conviver, teremos avançado dentro dos princípios
de boa e fraterna convivência para que tenhamos uma sociedade menos violenta e
mais justa.
Um Feliz Natal a todos!
IVONE BOECHAT
NATAL É MUDANÇA
No dia do Natal
tudo amanhece
exatamente igual,
o céu espera
que você acorde
muito diferente;
isto você alcança,
sendo o maior símbolo
de mudança:
sendo luz,
com o propósito
de viver daqui pra
frente
de maneira tal
que ao
olharem pra você
as pessoas se lembrem de
Jesus.
¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨¨¨
NATAL
Quando ressoam os
primeiros acordes
da festa do Natal,
uma saudade imensa
acorda os corações da
humanidade,
parece que o livro da
vida foi aberto
lá na introdução da
história
que ficou bem longe,
vultos e personagens
desfilam
nas memórias,
ressurgem latentes,
vivos,
num caminho de luz;
preste atenção,
muitos de nossos pais
já se foram, mas
deixaram,
a data simbólica do
aniversário,
e a doce missão de
abraçar
Jesus.
¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨¨¨
NATAL DE OPORTUNIDADE
O Natal
é a mais bela
oportunidade
de reunir a família
em volta da compreensão,
fazer um novo pacto
de rever a jornada,
numa doce vigília
de oração;
gratidão e felicidade
palavras fortes
nesse mutirão,
a mais bela: a humildade,
a mais necessária: o
perdão.
(Amanhecer-4ª. edição)
JACÓ FILHO
EGRÉGORA DO BEM
Replicamos na terra, do céu, as estrelas;
Trocamos presentes, e nos solidarizamos...
Fazemos caridade e pelos justos, oramos...
Esquecemos de leis, pra desobedecê-las...
Amamos o próximo se por nós escolhidos...
Só cumpre o desígnio quem sempre o faz...
Apesar destas falhas o Natal sempre trás,
À luz as memórias de um Jesus renascido...
A egrégora do bem na época se expande,
Por bons pensamentos e feitos generosos...
Além das orações dos crentes fervorosos...
Aumentamos nas luzes tudo que encante,
Em casa e nas ruas, que ficam majestosas...
Até lembramos Cristo de forma venturosa...
Desejo aos amigos, leitores e a quem por aqui
passar, um magnífico Natal e um feliz "2015"...
Replicamos na terra, do céu, as estrelas;
Trocamos presentes, e nos solidarizamos...
Fazemos caridade e pelos justos, oramos...
Esquecemos de leis, pra desobedecê-las...
Amamos o próximo se por nós escolhidos...
Só cumpre o desígnio quem sempre o faz...
Apesar destas falhas o Natal sempre trás,
À luz as memórias de um Jesus renascido...
A egrégora do bem na época se expande,
Por bons pensamentos e feitos generosos...
Além das orações dos crentes fervorosos...
Aumentamos nas luzes tudo que encante,
Em casa e nas ruas, que ficam majestosas...
Até lembramos Cristo de forma venturosa...
Desejo aos amigos, leitores e a quem por aqui
passar, um magnífico Natal e um feliz "2015"...
Jacó
Filho
JOÃO ROBERTO CÔNSOLI
Oi, 2014!
Queria
te dizer umas palavrinhas na véspera da tua partida. Todos estão preocupados
com o novo ano, com o menino que vai nascer, e te deixaram sozinho com tuas
malas e trouxas. Ninguém te ofereceu um lanche, nem sequer um cafezinho,
ninguém se ofereceu para arrumar-te as roupas, para acompanhar-te na despedida.
Sei do teu cansaço, tiveste uma dura caminhada, cheia de provações e
contratempos... Tuas pernas doem, a vista cansada te incomoda, o som já não
chega tão bem aos teus ouvidos, dói-te o corpo e dói-te a alma. Quem sabe um
passeio ao ar livre possa alegrar-te um pouco! Vamos, ainda nos resta um pouco
de tempo... O dia está ensolarado, o céu azul, passarinhos cantam, abelhas
trabalham tocando flores, borboletas passeiam cores sobre os campos
verdejantes, tudo isso graças ao milagre das tuas bênçãos. Vamos amigo, dá-me
tua mão, andemos um pouco! Eu tenho muito a te agradecer, aliás,
todos nós temos, mas muitos, a maioria mesmo, se esquece de fazê-lo,
preocupados que estão com o nascimento da criança. Eu quero agradecer-te os
dias e as noites, a chuva e o sol, a calmaria e o vento que balançou os ramos
das árvores, permitindo que todas as folhas pudessem beneficiar-se da luz dos
teus dias. Quero agradecer-te pelas manhãs frias e brilhantes do inverno que
passou, pelas tardes quentes de setembro, pelo frescor das madrugadas, pelo
orvalho dos amanheceres, pela lua e pelas estrelas. Quero manifestar minha
gratidão por teres sido tu mesmo, com tuas qualidades e teus defeitos, e
cumprimentar-te pela sinceridade da tua passagem. Muito obrigado meu amigo, o
tempo foge, e sei que precisas ir... Adeus, 2014!
J.R.Cônsoli
JANETE SALES DANY
São Paulo - Brasil
São Paulo - Brasil
FELIZ NATAL! CHEGARÁ À
HORA DA PERGUNTA FINAL!
O mês de dezembro tão esperado havia chegado.
E o filhinho disse para a mamãe:
—Vou pedir presentes ao Papai Noel
—Ele mora com o Papai do Céu.
—Eles são amigos; quem sabe eu consigo!
A mãe ficou surpresa, pois o filho nunca agira assim!
E então muito curiosa ela perguntou:
—O que você vai pedir? Algo para você ou para mim?
E o filhinho respondeu:
—Percebi que eu tenho o que preciso e você também.
—Então vou pedir para outro alguém!
E um silêncio profundo se fez entre os dois.
E a conversa ficou para depois.
Todos os dias o menino comprava um papel de presente.
Porém, eram muitos!
E o menino parecia tão contente...
A mãe estava cada vez mais confusa com aquela situação.
Imaginava que todos aqueles papéis seriam uma coleção!
Quando estava perto do Natal o menino passou a ficar mais sozinho!
Dizia que estava preparando o Natal mais lindo.
E para não estragar a tal surpresa não deixava ninguém ver o que fazia.
E o filhinho ficava dentro do próprio quarto; noite e dia...
Na noite de Natal o menino fez um pedido:
—Mãe, chame aquele moleque que pede esmolas na praça.
Ela ficou sem graça!
Não conseguiu entender; mas atendeu ao pedido.
Afinal... Era Natal!
A mãe chegou com o menino pedinte e o filho abriu a porta do quarto.
Sobre a cama havia muitos presentes e embrulhados com os tais papéis!
Uma surpresa de fato!
O filho falou ao pedinte:
—Eu tenho muitas coisas e por isto eu reparto!
Então a mãe perguntou ao filhinho:
—Você disse que ia pedir ao Papai Noel!
O menino Respondeu:
—Sim, e muitas vezes eu pedi também para o Papai do Céu.
—Mesmo rezando e pedindo; o meu pedido não foi alcançado!
—Pois eu vi este menino comendo lixo na véspera do ano passado.
E continuou dizendo:
—Vou dar e não me arrependo.
—Tudo o que há nos presentes eu tenho em dobro!
—Percebi que o Papai do Céu fica triste nesta época do ano.
—Repartir é tão fácil quando se tem muito...
—Porém, este mundo é desumano.
—Uns fazem festa e outros ficam chorando!
Então os três se abraçaram e os sinos tocaram
Era noite de Natal, afinal...
Aquela atitude celestial mudou um cenário de tristeza
Naquela noite de Natal o menino pobre teve comida na mesa!
Debaixo deste céu há muitos que choram
E nesta terra de ilusão há muitos que imploram
Não deixe o Espírito Natalino se esvair da sua mente
Todos os dias você pode fazer algo para deixar alguém contente
O tempo vai passando e ninguém pode conter
Os bens materiais um dia a terra vai corroer
Chegará a hora da pergunta final:
No que você foi melhor?
No ter ou no ser?
Eu te desejo um FELIZ NATAL!
¨¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨¨
O mês de dezembro tão esperado havia chegado.
E o filhinho disse para a mamãe:
—Vou pedir presentes ao Papai Noel
—Ele mora com o Papai do Céu.
—Eles são amigos; quem sabe eu consigo!
A mãe ficou surpresa, pois o filho nunca agira assim!
E então muito curiosa ela perguntou:
—O que você vai pedir? Algo para você ou para mim?
E o filhinho respondeu:
—Percebi que eu tenho o que preciso e você também.
—Então vou pedir para outro alguém!
E um silêncio profundo se fez entre os dois.
E a conversa ficou para depois.
Todos os dias o menino comprava um papel de presente.
Porém, eram muitos!
E o menino parecia tão contente...
A mãe estava cada vez mais confusa com aquela situação.
Imaginava que todos aqueles papéis seriam uma coleção!
Quando estava perto do Natal o menino passou a ficar mais sozinho!
Dizia que estava preparando o Natal mais lindo.
E para não estragar a tal surpresa não deixava ninguém ver o que fazia.
E o filhinho ficava dentro do próprio quarto; noite e dia...
Na noite de Natal o menino fez um pedido:
—Mãe, chame aquele moleque que pede esmolas na praça.
Ela ficou sem graça!
Não conseguiu entender; mas atendeu ao pedido.
Afinal... Era Natal!
A mãe chegou com o menino pedinte e o filho abriu a porta do quarto.
Sobre a cama havia muitos presentes e embrulhados com os tais papéis!
Uma surpresa de fato!
O filho falou ao pedinte:
—Eu tenho muitas coisas e por isto eu reparto!
Então a mãe perguntou ao filhinho:
—Você disse que ia pedir ao Papai Noel!
O menino Respondeu:
—Sim, e muitas vezes eu pedi também para o Papai do Céu.
—Mesmo rezando e pedindo; o meu pedido não foi alcançado!
—Pois eu vi este menino comendo lixo na véspera do ano passado.
E continuou dizendo:
—Vou dar e não me arrependo.
—Tudo o que há nos presentes eu tenho em dobro!
—Percebi que o Papai do Céu fica triste nesta época do ano.
—Repartir é tão fácil quando se tem muito...
—Porém, este mundo é desumano.
—Uns fazem festa e outros ficam chorando!
Então os três se abraçaram e os sinos tocaram
Era noite de Natal, afinal...
Aquela atitude celestial mudou um cenário de tristeza
Naquela noite de Natal o menino pobre teve comida na mesa!
Debaixo deste céu há muitos que choram
E nesta terra de ilusão há muitos que imploram
Não deixe o Espírito Natalino se esvair da sua mente
Todos os dias você pode fazer algo para deixar alguém contente
O tempo vai passando e ninguém pode conter
Os bens materiais um dia a terra vai corroer
Chegará a hora da pergunta final:
No que você foi melhor?
No ter ou no ser?
Eu te desejo um FELIZ NATAL!
¨¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨¨
UM ACRÓSTICO PARA JESUS CRISTO
J - Jesus Cristo é a nossa proteção celestial!
E - Ele tem por nós um amor incondicional
S - Sangue que escorreu para vencer o mal
U - Uma coroa de espinhos; dor sem igual...
S - Salvador pessoal; segurança espiritual!
C - Confie e caminhe com Ele até o final
R - Rei do amor e da paz; Luz universal!
I - Instrumento de Deus que dizima o mal
S - Sentido para a vida, Ele nos cerca, afinal!
T - Tão infinito é o culto a Jesus e tão real...
O - O planeta inteiro herdou este amor divinal!
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_j/Janete_Sales.htm
JOAREZ DE OLIVEIRA PRETO
Bragança Paulista - Brasil
O Natal é das crianças
e dos adultos também,
pois Deus nos deu
esperanças
quando nasceu em Belém.
Natal é tempo de festa,
Natal, as almas conduz,
então, nada mais nos
resta,
senão, louvar a Jesus.
JORGE LINHAÇA
SONETILHO DE NATAL
Hoje é noite de Natal
Nasce Cristo outra vez
Anjos cantam em coral
O Verbo carne se fez
Toca o sino do amor
E os homens pedem paz
Pois Jesus, o Salvador
Boas novas já nos traz
Muitas benção de alegria
Venho aqui vos desejar
Jesus, José e Maria
Vêm os magos visitar
Milagre na estrebaria
Estrela Guia a brilhar.
Nasce Cristo outra vez
Anjos cantam em coral
O Verbo carne se fez
Toca o sino do amor
E os homens pedem paz
Pois Jesus, o Salvador
Boas novas já nos traz
Muitas benção de alegria
Venho aqui vos desejar
Jesus, José e Maria
Vêm os magos visitar
Milagre na estrebaria
Estrela Guia a brilhar.
¨¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨
¨¨¨¨¨¨
O RATINHO DO NATAL
Junto à árvore de natal o ratinho dorme calmamente.
Meio escondido entre as caixas coloridas de presentes.
Com a certeza do dever completamente cumprido.
Não é um rato comum este nosso pequeno amiguinho;
Junto à árvore de natal o ratinho dorme calmamente.
Meio escondido entre as caixas coloridas de presentes.
Com a certeza do dever completamente cumprido.
Não é um rato comum este nosso pequeno amiguinho;
é o ratinho do Papai
Noel.
Como? Você nunca ouviu falar? Nossa!Que coisa...
Como? Você nunca ouviu falar? Nossa!Que coisa...
Então vou explicar:
Lá na oficina de Papai Noel, existe muito trabalho a ser feito...
Enquanto os elfos fabricam os brinquedos pedidos pelas crianças,
os amigos animais também fazem a sua parte para que o Natal não atrase. Os pássaros carregam os laços de fita e os cordões coloridos para deixar os presentes ainda mais bonitos; as renas carregam os presentes já prontos para o depósito, ajudadas pelos cachorrinhos. Os ratinhos são encarregados de fazer os embrulhos, amarrando os laços e cordões coloridos.
É bonito de ver a agilidade com que os ratinhos fazem o seu trabalho, subindo e descendo pelos presentes.
O nosso amiguinho, depois de tanto trabalho na véspera de natal, acabou adormecendo entre os presentes e foi colocado no saco do Noel sem que ninguém percebesse.
Papai Noel , no meio da correria de entregar os presentes e sempre espiando de lado , para não ser visto pelas crianças, também não percebeu que em meio aos presentes deixados sob a árvore de natal havia deixado também o ratinho natalino.
Você pode estar perguntando: e como você sabe que esse é um dos ratinhos do Papai Noel e não um ratinho qualquer?
Ora, amiguinho, isso é muito fácil, basta olhar a cabeça de nosso amigo e ver que ele usa um gorrinho como todos os animais que trabalham na oficina do Noel.
Já está amanhecendo e o ratinho ainda dorme, sem nem saber o que aconteceu; logo as crianças vão descer as escadas correndo para desembrulhar os seus presentes e vão dar de cara com nosso amiguinho ali adormecido... Que grande susto ele vai levar!
Mas que barulho de sininhos é este que estou ouvindo ao longe?
Huumm... O ratinho está acordando bem devagarzinho... está se espreguiçando...olhando em volta...nossa ...que cara engraçada ele fez...
O som dos sinos está cada vez mais perto...o ratinho está subindo e descendo nas caixas de presentes, olhando para todos os lados, sem entender onde ele veio parar...
Agora o som dos sinos está bem próximo...o ratinho ainda parece perdido...está subindo pela árvore de natal...está alcançando a estrela...agora está lá encima olhando pela janela ...
Uma pequena névoa colorida começa a entrar por baixo da porta,
ela brilha como se fosse pó de estrelas... o ratinho agora dá um pequeno sorriso...aquela névoa mágica o envolve e o leva pela chaminé acima.
O som dos sinos volta a ser ouvido e vai se afastando aos poucos , mas agora ouve-se também uma conhecida risada...
OH... OH... OH... OH
Noel acaba de vir buscar seu amiguinho e partiram felizes para a sua casa lá no Pólo Norte.
Feliz Natal!
JOSÉ ERNESTO FERRARESSO
Serra Negra (SP) –
Brasil
NATAL E CONFRATERNIZAÇÃO
O Natal inicia...
euforia em todos os lugares, ou melhor,
em quase todos, porque a PAZ
não reina em todos os países.
Que bom se pudéssemos esquecer das desigualdades,
guerras , inimizades, dessa luta sem nexo.
Hoje, quantos esquecem do mais importante:
do Aniversariante e da Confraternização.
É difícil de admitir que é a partir do
amor e da justiça que obtemos essa União
porque ela não cai do céu,
adquirimos através da compreensão,
da virtude, bonança, prosperidade, enfim,
nos momentos de respeito e reflexões.
Infelizmente, passamos por momentos difíceis,
e sempre acreditamos, acontecem desgraças e confiamos
mudanças e confiança na confraternização
entre os povos e entre as Nações.
Que todos analisem, meditem
e tenham em seu interior
a Bondade como prioridade
em seus corações.
Assim como o Mestre nos deixou um só Mandamento:
"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI".
O Natal inicia...
euforia em todos os lugares, ou melhor,
em quase todos, porque a PAZ
não reina em todos os países.
Que bom se pudéssemos esquecer das desigualdades,
guerras , inimizades, dessa luta sem nexo.
Hoje, quantos esquecem do mais importante:
do Aniversariante e da Confraternização.
É difícil de admitir que é a partir do
amor e da justiça que obtemos essa União
porque ela não cai do céu,
adquirimos através da compreensão,
da virtude, bonança, prosperidade, enfim,
nos momentos de respeito e reflexões.
Infelizmente, passamos por momentos difíceis,
e sempre acreditamos, acontecem desgraças e confiamos
mudanças e confiança na confraternização
entre os povos e entre as Nações.
Que todos analisem, meditem
e tenham em seu interior
a Bondade como prioridade
em seus corações.
Assim como o Mestre nos deixou um só Mandamento:
"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI".
JOSÉ HILTON ROSA
NATAL
Olhando lá no fundo
daquela nuvem
Tem afago bem próximo de
mim
Fazendo votos no natal
Querendo um beijo seu
Com seu cheiro de jasmim
Natal é viver um novo
ser
Amar, palavra vitalícia
de um dom
Dom de amar, emana diferente em cada ser
Saber amar, o natural da felicidade
Amar é estar feliz
Saber amar é saber doar-se
É transcender a humildade de cada ser
Dom de amar, emana diferente em cada ser
Saber amar, o natural da felicidade
Amar é estar feliz
Saber amar é saber doar-se
É transcender a humildade de cada ser
Um choro esquecido
Uma lágrima perdida
Um grito sem eco
Uma voz para ninguém
Uma noite só
Um filho sem pai
Uma carta sem resposta
Um homem vulgar
Um filho só
Uma reza fora da igreja
Marido e mulher sem amor
Sem lugar para ficar
Pai que brilha, emociona
e chora
Pai que ensina e faz
carinho
Filho de Deus, pai de
todos os filhos
Exemplo, o espelho para
o filho
Pai é aquele que sabe
dizer sim,
sendo o mesmo para dizer
não.
Um bom filho, será um
bom pai!
É natal, abracemos nosso
irmão!
JOSÉ SOLHA
Bragança Paulista - Brasil
Foi o arcanjo Gabriel
quem anunciou certo dia,
à prima de Izabel,
a santa virgem Maria...
Na manjedoura escolhida
de Belém, pouco
afastada,
nascia mais uma vida
por Gabriel anunciada...
JOÃO BOSCO SOARES DOS SANTOS
MINHA FÉ - DO LIVRO
TOCATAS
Ainda canto alegria e
felicidade
de belos tempos vividos
muito longe.
Ainda sou criança sem maldade
de um passado feliz e bem distante.
Ainda sou amplo mundo de verdade
buscando a vida, ansioso e ofegante.
Ainda adoro o amor-fraternidade.
Ainda quero meu mundo deslumbrante.
Ainda sou a bondade enternecida.
E acredito na força do perdão.
Ainda pugno por vivência bem vivida.
Ainda sou mui sensível à emoção.
Ainda creio na clemência bem sentida.
Ainda estou razão e coração.
Ainda sou criança sem maldade
de um passado feliz e bem distante.
Ainda sou amplo mundo de verdade
buscando a vida, ansioso e ofegante.
Ainda adoro o amor-fraternidade.
Ainda quero meu mundo deslumbrante.
Ainda sou a bondade enternecida.
E acredito na força do perdão.
Ainda pugno por vivência bem vivida.
Ainda sou mui sensível à emoção.
Ainda creio na clemência bem sentida.
Ainda estou razão e coração.
¨¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨
¨¨¨¨¨¨
TOCATA NATALINA
(do livro tocatas -
(do livro tocatas -
também publicado na revista artpoesia)
Natal é o amor com alegria.
É o afeto com magia.
É a paz em reflexão.
É DEUS abraçando o mundo
Com SEU sentimento profundo
Repleto de compaixão.
Natal é a beleza da fé
Colocando-nos de pé
Gargalhando sensação.
É a nossa vontade firme,
Robusta e inflexível,
Repleta de afeição.
Natal é, da vida, a parada;
Aniversário da morada
Que chamamos coração.
É o belo instante da vida,
A primavera preferida,
Encanto da comoção.
Natal é o altar do sentimento
Em formidável momento;
Berço feliz da emoção.
Natal é ternura agradecida
Que cura toda ferida;
É um milagre em ação.
Natal é o doce cantar da vida.
A melodia mais querida
Que eterniza a gratidão.
É o bom perfume do universo,
Aninhando-se no verso;
Poesia do coração.
Natal é a energia da vida.
À volta, o ficar, a partida
Da alma em ressurreição.
Natal, somos nós enternecidos,
Abraçados; comovidos,
Celebrando a união.
JOÃO PEREIRA CORREIA
FURTADO
Praia
Praia
18 de Novembro de 2014
NATAL
N asceu o Menino esperado
A nsiosamente anos e anos
T odos esperavam fogos de artifícios
A final foi na manjedoura
L igado a pobreza estrema!
N ão tinha berço nem cama
A penas o afagar das ovelhas
T eve um pai na terra e no Céu
A s estrelas pareciam brilhar mais
L embrando aos homens a Verdade
N ão teve roupa e de presente
A mira, o incenso e um pouco de ouro
T ão pouco quanto simbólico
A humanidade que tanto O esperava
L idava com os seus outros problemas!
N ovas e novidades O menino
A os homens de boa vontade
T rouxe em abundância sem medida
A penas uns pastores as receberam
L iricamente tocaram flautas para anunciarem...
N inguém reparou naquele Menino
A pobreza que O envolvia
T alvez estava a cobrir a Nobreza da
A ltíssima missão que o destinava e a
L inhagem Divina do Filho de Deus!
N asceu o Menino esperado
A nsiosamente anos e anos
T odos esperavam fogos de artifícios
A final foi na manjedoura
L igado a pobreza estrema!
N ão tinha berço nem cama
A penas o afagar das ovelhas
T eve um pai na terra e no Céu
A s estrelas pareciam brilhar mais
L embrando aos homens a Verdade
N ão teve roupa e de presente
A mira, o incenso e um pouco de ouro
T ão pouco quanto simbólico
A humanidade que tanto O esperava
L idava com os seus outros problemas!
N ovas e novidades O menino
A os homens de boa vontade
T rouxe em abundância sem medida
A penas uns pastores as receberam
L iricamente tocaram flautas para anunciarem...
N inguém reparou naquele Menino
A pobreza que O envolvia
T alvez estava a cobrir a Nobreza da
A ltíssima missão que o destinava e a
L inhagem Divina do Filho de Deus!
JUSMARIA DA CUNHA
CARVALHO
Mendonça (SP) - Brasil
MENSAGEM DE NATAL
Que neste Natal
Resplandeça a Luz
Do Cristo Jesus
Em cada coração
Cheio de comoção
Pelo amor fraternal
Que os poetas
participantes
Deste Portal
Que proporciona a união
Entre Brasil e Portugal
Possam levar avante
No âmago desta amizade
Toda solidariedade
Para cada nação
Da nossa querida terra
Em melodia que se descerra
Para vivermos como
irmãos
Com muita paz e amor
Envoltos no esplendor
De uma angélica canção
¨¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨
¨¨¨¨¨¨
Canção: HAJA PAZ E UNIÃO
Autora: Jusmaria da
Cunha Carvalho
Haja paz na terra
Muito amo e união
Num canto que se
descerra
Espalhando luz pelo chão
Para que cessem as
guerras
A fome e destruição
Que os Embaixadores da
Paz
Entrelaçando as mãos
Proclamem de maneira
eficaz
Como numa corrente de
oração:
- Haja paz na terra
Muito amor e união
Haja paz na terra
Muito amor e união...
LAILTON ARAÚJO
DEZEMBRO, NATAL, ÉTICA E
CONSUMO
Hoje
é um dia comum no Brasil, e por capricho da natureza, é verão! Um novo momento
parece surgir na vida de cada pessoa. Aqui e em algumas nações do planeta
Terra, começaram as campanhas publicitárias natalinas, cujo objetivo, é a venda
de produtos disfarçados nas barbas de um Papai Noel, com ou sem trenó. O
que é o Natal? “É a solenidade cristã que celebra o nascimento de
Jesus Cristo. A data para sua celebração é o dia 25 de Dezembro, pela Igreja
Católica Romana e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa” (Fonte:
Wikipedia).
Repensando
os caminhos ou descaminhos - a palavra Natal - rima com ocidental;
que também rima com comercial; e por consequência, deturpa o verdadeiro sentido
natalino: fraternidade. Na sequencia dos fatos, aparece outra palavra da mesma
grandeza de Natal: Ética: "é o estudo dos juízos de apreciação
referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem
e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto e
Ético é relativo à ética" (Fonte: dicionário - Aurélio
Buarque de Holanda Ferreira).
Vive-se
em um mundo de competições. O sucesso individual de cada indivíduo é alheio às
realizações e triunfos coletivos. Quem não sentiu o ego sair da própria cabeça
e engolir outras cabeças? A sensação é de onipotência. A vaidade - embora
oculta - envolve qualquer mortal. É algo natural no ser humano, seja ele:
materialista ou espiritualista; culto ou inculto. Algumas análises natalinas...
1.
Nos próximos dias, a mídia mostrará vários “Papais Noés” promovendo a
venda de diversos produtos, das grandes e pequenas agências publicitárias. São
presentes para a noite natalina. Alguns destes, são “Made in
Paraguai ou Made in Qualquer País”. Outros possuem o selo de
qualidade Made in Brazil. As mercadorias importadas, exportadas ou
deportadas, passarão pelo controle alfandegário nos portos e aeroportos
brasileiros?
2.
Em 25 de dezembro, algumas famílias estarão reunidas e rodeadas à mesa farta de
iguarias. O repertório será eclético, comJingle Bells (J. Pierpoint) nas
versões russas, alemãs, portuguesas, francesas, italianas, inglesas, e até
japonesas. Nas periferias das grandes cidades, a mixagem de Jingle
Bells - versão musical Hip Hop e sem DJ - poderá ter a
participação de balas perdidas, num sonoro tiroteio, ecoando e acoplado como
contraponto musical. As harmonias ou desarmonias da nova versão da música serão
os diferenciais nos recitais de Natal do Brasil. As harpas,
percussões, coro e metais da bela canção natalina são apenas detalhes de
produção.
3. Jesus
Cristo (o messias) estará presente como autor e convidado do evento
chamado Natal. A distribuição de pão para os menos favorecidos - efetuada
por seguidores e simpatizantes cristãos - saciará momentaneamente, o fantasma
da fome na maioria dos continentes. Na capital
federal, Brasília (meia-noite), o programa Fome Zero será
concorrente da milenar noite de Natal. O
ex-presidente Lula poderia concorrer ao cargo de Papai
Noel honorário!
4.
Os governantes, competentes e incompetentes - das várias nações - anunciam nas
mídias suas realizações. Eles estimulam o consumo e consequente crescimento
econômico. É saudável! O sucesso da grande ou pequena festa em comemoração
ao Natal, é o reflexo dos índices positivos dos últimos meses em qualquer
país. E a falta de divulgação dos valores gastos com armas e guerras? Com
certeza, estes citados valores aplicados na destruição humana ou suposta
manutenção da segurança dos países, serão superiores aos disponibilizados na
compra de pães para a conhecida ceia de Natal. As máscaras podem cobrir os
olhos críticos de quem informa, mas não, de quem observa!
5.
O que o Papai Noel vai carregar em seu trenó no Afeganistão? Serão
bombas, tanques de guerra, aviões de combate, mais soldados estrangeiros ou a
paz? Sabe-se que crianças morrem todos os dias, naquele e outros lugares, onde
existem conflitos políticos, ou reina a corrupção e miséria. O direito à vida
passa a ser apenas um índice do Fundo das Nações Unidas para a Infância(em
inglês United Nations Children's Fund - UNICEF), quando as nações
civilizadas fecham os olhos aos problemas. O grande messias, Jesus Cristo,
deve ser filho de um Deus multinacional e multirracial. Talvez seja o
primogênito do Deus adorado nos EUA, Europa, Ásia, Américas do Sul,
Central e do Norte, África, ou ainda qualquer lugar do Universo, se a vida
existir lá fora. A história moderna - segundo a teologia - sabe que Jesus
Cristo nasceu sem pátria!
6.
Ao longo do ano, a sociedade procurou incentivar, quase sempre, os vencedores
das pirâmides humanas, buscando os mais qualificados do mercado, e em todas as
áreas. Os poderes públicos e privados selecionaram as pessoas mais capacitadas,
vias concursos ou forma - quem indique. Regra quase geral: os classificados
serão sempre os mais fortes ou bem articulados politicamente, ou aqueles que
possuem boa aparência, educação e cultura, ou por último, aqueles que não
possuem escrúpulos. Onde está a ética? E os mais fracos? A conduta de
presentear - incentivada pela mídia e aceita pelo público - não será uma forma
de indenização entre indivíduos, motivada por alguma afronta aos princípios
éticos?
Buscar
o sucesso sem limites, ou aceitar sem questionamentos, que os mais fortes
massacrem os derrotados nas competições diárias, é a confirmação da existência
da falta de ética! É igual ao espírito natalino, moderno e comercial, sem as
ideias humanitárias de um Jesus Cristo autêntico, humano e que foi
fonte do humanismo.
LOURDES LIMEIRA
AUTO NATALINO
O Menino Jesus nasceu
Por isso, alegremo-nos
Poesia natalina pura
Nasceu O Menino Luz,
abracemo-nos!
Tantos comes e bebes é
pra Ele
Champanhes e
folguetórios... Saldemo-nos!
Jesus Cristo é Amor!
Merece toda homenagem
nesse dia
Menino Deus que se fez
carne
Agradecemos-Lhe por
tanta bonança e alegria
Os festejos, no natal, é
a consagração
Nossa fé que contagia em
todas as moradias.
Essa é a mensagem de
Natal
A Boa Nova propagada de
boca em boca
Há dois mil anos
Benfazeja às almas ocas
Que Seu Amor entoe nos
nossos corações
Feliz Natal pra todos!
Vibremos nessa época!
Bacana demais ver Jesus Cristo
Movendo as pessoas para o bem
Ótimo seria que o Natal continuasse no dia-a-dia
A Paz, o amor e alegria também
Utopia em meio às vicissitudes da vida
Quiçá, na Santa Missa, a gente se abrace sem desdém!
Bacana demais ver Jesus Cristo
Movendo as pessoas para o bem
Ótimo seria que o Natal continuasse no dia-a-dia
A Paz, o amor e alegria também
Utopia em meio às vicissitudes da vida
Quiçá, na Santa Missa, a gente se abrace sem desdém!
LEDA
MONTANARI
(Céu)
Bragança Paulista - Brasil
O pobre menino pobre
vive o Natal com
tristeza.
Não espera que lhe sobre
uma migalha da mesa.
LYRSS CABRAL BUOSO
Bragança Paulista -
Brasil
Você já pensou, amigo,
Natal não é só presente;
por certo, o melhor
artigo
é o bom coração da
gente.
Natal, a noite de luz
para toda a
humanidade...
O Deus do amor nos induz
a sentir sua verdade.
LÓLA PRATA
Bragança Paulista - Brasil
É emocionante o sino
bimbalhando de alegria
a festejar o Menino
filho de Deus e Maria!
Foi ao descer para a
gruta
onde o Menino nasceu
que mudei minha conduta
e o Natal me aconteceu.
Somente doce e salgados
que no Natal se
organiza,
não trazem aos batizados
a festa que a fé
precisa.
No presépio pobrezinho,
grande riqueza existia,
pois junto com seu
filhinho
estão José e Maria.
Ao nascer Jesus-Menino,
a mãe sentiu a alegria
pelo seu santo destino
de ter com Deus,
parceria!
Uma virgem concebeu
há dois mil e onze anos,
um mistério que envolveu
todos os seres humanos.
A todo ano em dezembro,
nesta festa sem igual,
o nascimento eu
relembro,
do menino divinal.
LUIZ EDUARDO CAMINHA
Ratones – Florianópolis
- Brasil
ESTE ANO SÓ QUERO PAZ
Senhor,
Este ano eu não vou
fazer um poema.
Nem, tampouco, um texto
em prosa.
Não farei rimas, nem
versos,
Tampouco rabiscarei
palavras doces.
Este ano serei duro.
Incisivo. Sofrido.
Neste Natal 2014, farei
apenas um pedido.
O mundo, Senhor, está em
crise,
Conflitos eclodem em
todos os cantos,
Irmãos, em guerra,
dizimam-se,
A violência domina o
campo, recrudesce nas cidades.
O terror espalha
centelhas de ódio,
Evocando Teu Santo Nome.
Não parece haver mais,
um tempo para a paz.
Governos e
pseudo-líderes mundiais,
Mergulham na soberba
egocêntrica.
Nadam nas plácidas
águas,
Onde se afogou Narciso,
Enquanto o Planeta,
Geme as dores da
poluição e agressão.
Cobiça desmesurada dos
teres.
O poder pelo poder,
Eles não mais governam
Em favor dos governados.
Só lhes interessa a
ganância,
O acúmulo de tesouros
Grande parte usurpados
Da privação dos
desvalidos.
Princípios éticos e
morais
Jogados no val da lama
onde chafurdam.
A corrupção campeia
Nosso Brasil... e o
mundo, sucumbem.
O TER, o consumo, a
ambição,
Sobrepujam o mais
miserável SER
Impondo-lhe fome,
indigência e doenças.
O Tempo presente
compõe-se,
De um lado,
De homens do Maligno.
De outro – a grande
maioria,
De um exército em
frangalhos do bem,
Indefesos, abismados,
confusos,
Incapazes de reagir.
Eu sei! Eu sei! Tu só
voltarás,
No último segundo dos
Tempos.
Mas Tu és o Senhor dos
Tempos.
Mil anos para Ti são
como um dia.
O nosso tempo não pode
esperar.
Intervenha, agora,
Senhor,
Enquanto resta-nos
tempo.
Neste Natal 2014, (RE)nasça,
Senhor,
No coração dos homens e
infunda-lhes a Tua PAZ,
Mostre-lhes que a
CARIDADE, a COMPAIXÃO,
São frutos de uma árvore
chamada VIDA
Cujas ramas são o Teu
AMOR,
Cuja seiva é Tua
PALAVRA.
AMOR que, por mais
paradoxo, deu SUA VIDA!
Este ano eu não fiz
poema ou prosa,
Este Natal 2014 eu farei
apenas um pedido:
Dai-nos, Senhor, a Tua
PAZ.
Converta – ou extermine
– os homens maus
Permita-nos VIVER, em
PAZ,
A fraternidade
universal,
Onde inexistam
exclusões... e EXCLUÍDOS!
Luiz Eduardo Caminha e
Família,
Dezembro de 2014.
Ratones, Florianópolis,
Na profunda esperança da
PAZ!
LUIZ POETA
Luiz Gilberto de Barros
Rio de Janeiro – Marechal Hermes – Brasil
MENINO… JESUS
Da janela, a menininha
olha a estrada…
Está frio, mas a casa é aquecida;
Que presente alegraria sua vida
No Natal? Seu coração não lhe diz nada.
Está frio, mas a casa é aquecida;
Que presente alegraria sua vida
No Natal? Seu coração não lhe diz nada.
No presépio, sob luzes
cintilantes,
Um Jesus de gesso e tinta está sorrindo
Para ela… Deus do céu… como ele é lindo!
Ela sente o seu amor… por uns instantes.
Um Jesus de gesso e tinta está sorrindo
Para ela… Deus do céu… como ele é lindo!
Ela sente o seu amor… por uns instantes.
A vidraça, entretanto
não impede
Que ela veja, do outro lado, um menininho
Que caminha pela rua tão… sozinho…
- Cuida, Deus, desse menino – ela pede.
Que ela veja, do outro lado, um menininho
Que caminha pela rua tão… sozinho…
- Cuida, Deus, desse menino – ela pede.
O garoto não a vê e,
mansamente,
Vai seguindo seu trajeto solitário
Qual seria, afinal, o itinerário
Que ele busca, caminhando… tristemente?
Vai seguindo seu trajeto solitário
Qual seria, afinal, o itinerário
Que ele busca, caminhando… tristemente?
Ela, então, por ser
criança e, comovida,
Volta os olhos para a manjedoura e diz:
- Cuida dele, meu Jesus e faz feliz
O momento infeliz da sua vida.
Volta os olhos para a manjedoura e diz:
- Cuida dele, meu Jesus e faz feliz
O momento infeliz da sua vida.
Quando os olhos absortos
da menina
Se distraem neste gesto natalino,
Ela nota que não vê mais o menino
Que sumiu em uma curva da esquina.
Se distraem neste gesto natalino,
Ela nota que não vê mais o menino
Que sumiu em uma curva da esquina.
Ao volver o seu olhar
angelical
Para a imagem delicada sob a luz,
Ela vê que o menininho era o Jesus
Que ela via, iluminando o seu Natal.
Para a imagem delicada sob a luz,
Ela vê que o menininho era o Jesus
Que ela via, iluminando o seu Natal.
MARCUS RIOS
NATAL DE DESPERDÍCIO
O
Natal esta se aproximando e com isto chega-se o dia de festas, muitas comidas,
bebidas, cantorias e presentes.
Uns
sentem alegria por estar participando deste Natal com muito amor e alegria,
festejando no dia 25 a chegada dos presentes, os mimos e a alegria.
Os
olhinhos das crianças que ganham presentes brilham de emoção por se sentir
feliz ao receber o tão esperado pacote que ele irás não abrir, mas simplesmente
rasgar de emoção para poder olhar o que tem dentro deste pacote, sé é realmente
o que ele tanto queria ganhar.
Enquanto
isto nas ruas vimos crianças de olhos tristes, roupas rasgadas, andando sem
destino e sem rumo, sentindo na pele o que é Natal, apenas uma palavra que para
elas sem dúvida não representa nada, ou se representa esta presa dentro de tua
garganta com uma louca vontade de gritar e chorar por ter pelo menos uma mão
amiga para que possa lhe dar um presente.
Assim
e o destino neste mundo aonde os pobres nada tem e outro muito tem e ainda por
cima se diz honesto e começa a roubar e desviar dinheiro que iria sem duvida
fazer com que um simples Natal de uma criança fosse feliz, como por exemplo,
água dentro de casa, luz ou apenas uma casa apertadinha para poder esconder da
chuva e poder dignamente deitar numa cama e dormir tranquilo.
Enquanto
uns fazem uma ceia tão linda de Natal, aonde não falta nada, tem-se de tudo,
chocolate, bebidas, carnes de todo o tipo e muitas outras variedades, eles vão
cantando a música então é Natal, que só aparece no dia de Natal, e enchendo a
barriga, não pensando que lá fora tem alguém morrendo de fome, precisando se
alimentar que tem uma mãe que por estar tão fraca não tem leite materno para o
teu filho alimentar.
Depois
de muito se fartarem em vez de doar para alguém a mísera sobre que sobrou da
festança de Natal, simplesmente jogam no lixo sempre dizendo que não iria dar
para mais ninguém, pois do suor eles comeram ceia de Natal e por que iria
repartir o que restou da sobra com outras pessoas.
Pense
nisto, no Natal onde as crianças passam fome e não tem o que comer e nem onde
morar, pois desta forma vocês estão Crucificando Cristo novamente para que Ele
possa de novo ser prego na Cruz.
Esta
é a minha visão do Natal, aonde muitos têm e outros nem comida têm.
MARDILÊ FRIEDRICH FABRE
EM PAPEL FULGURANTE
Mãos experientes e
seguras
Pegam o pacote
brilhante,
Envolvido em papel de
sonhos,
E desatam o laço de
saudade.
Olhos faiscantes, fixos
no presépio
Desvendam as luzes da
vida,
Percorrida no caminho do
tempo.
A sala cintila com o
fulgor
Da felicidade
contagiante
Que emana de todos os
corações.
Afloram sentimentos
regados
Com obstinada esperança:
Perdão, alegria, amor,
Amizade, união,
solidariedade...
De repente, o calado
senhor
Interrompe o que faz,
Olha ao redor,
levanta-se
E dirige-se para a porta
refulgente.
No chão, a caixa aberta,
sem papel...
Sai vagarosamente sorrindo,
Toma o corredor ornado
de estrelas
E desaparece no caminho
argênteo.
¨¨¨¨ ¨¨¨
¨¨¨¨
UMA NOITE FASCINANTE
Houve época em que o
Natal
Acontecia numa só noite.
Olhar tímido e
maravilhado
Oscilava entre
movimentos secretos
E feições experientes
perscrutáveis,
As bolas coloridas
pendentes da árvore
E o presépio, Jesus de
braços abertos,
Montados à tarde, porta
trancada,
Sala proibida,
impenetrável,
Mistério para a
curiosidade infantil.
Houve época em que Papai
Noel
Trazia um só presente.
Para ganhá-lo, era
preciso mostrar
Que sabia rezar o Pai
Nosso.
Ouvidos atentos,
desconfiados,
Procuravam desvendar
naquela voz
A do primo (sempre o
mesmo?)
Que embarcara no trem à
vista de todos.
Houve época em que, de
mãos dadas,
Sob o céu coberto de
estrelas,
Iluminados pelo clarão
da lua,
Caminhava-se até a
igreja,
Impregnados pelo
espírito de fé,
Que provinha de cada
coração,
Para assistir à missa do
Galo
Que começava à
meia-noite, pontualmente.
Era uma noite de quebra
de rotina,
Por isso de um fascínio
inesquecível.
MADALENA
MÜLLER
MEUS
DESEJOS DIÁRIOS... E VEM O NATAL!
Em meus aniversários sempre peço somente PAZ,
vem logo após o Natal, Natal onde desejo PAZ e
HARMONIA...
... A todos e não atrevo-me a fazer outros pedidos,
frente as graças do que peço a todos e agradeço a
cada dia.
De tempo em tempo, fico calada e bem quietinha,
donde elevo meus pensamentos ao alto, junto ao horizonte...
... Onde viajo em meus sonhos e sinto a vida,
suave e tão límpida quanto as águas que surgem na fonte.
E, nestas vem os desejos ao dia e em cada Natal,
sempre, sempre aflorando o dia a dia, de um ano inteiro...
... Vem ano, vai ano e vens, saltitando o som
para ha graça de um sorriso de tantos, meu grande
aduaneiro.
Sou sem limites e não perco-me. E vou...
... Vou-me além das divisas para que o respeito seja pleno,
dentre todas as paredes da humanidade...
... Onde um pequeno possa brincar e um jovem,
além de poder estudar, tenha a chance de aprender a
trabalhar.
E, é só aprendendo o quanto é valioso um granulo de areia em
nossa terra,
sabe o quanto é imensurável uma estrela, até as que vejo no
céu...
... Fico a pensar no quanto vou ter de esmolar, por cada
gota
que vejo escorrer, dentre tantos lares para que muitos não
fiquem ao léu.
Assim, como as águas da fonte surgem em gotas límpidas,
nossos pequenos carecem de um espaço asseado...
... E como nós retornar a andar livres nas calçadas,
e nossos jovens poderem dizer o quanto é glorioso cada passo
dado.
Vejo valores sendo desviados e vejo muitos outros valores,
muito, muito maiores serem desvirtuados...
... Como a magnitude do quanto fomos privilegiados neste
globo,
neste ano, vou pedir que os córregos sejam dragados.
Há muito temos entulhos por todos os lados,
donde, a maioria advém pela ação nada humana...
... Seja pelas atitudes de tantos desorientados
que ignoram o quanto vale a Lei mais soberana.
“Ame o seu próximo como a si mesmo.” e,
no respaldo do que parece poucas palavras....
... Sabe-se o quanto temos de zelar conosco, com nosso
próximo
e nas divinas terras que nos foram privilegiadas.
A natureza não pede, implora e dá-nos os avisos em seus
movimentos,
clama por muitos e muitos que virão saibam o quanto é um
valor...
... E ha estes tem de ser repassados o zelo, sendo
resguardados de família a família,
e num pequeno gesto advindo do pensamento a cada ato, saibam
o teor...
... Do quão é glorioso a raiz, advinda de um pequeno grão
adormecido,
por uma ínfima gota de orvalho, em sua plenitude de luz e
calor.
E, as águas carecem espaço...
... E, lá vou eu sempre ver-te como uma fonte,
refletindo graças de gota em gota...
... E as gotas percorrem a face a cada ano, em cada detalhe
que coloco em nossa arvore
onde renasce a esperança, por mundo melhor.
onde renasce a esperança, por mundo melhor.
Agradeço por sua existência... Fez-nos ver a cada
tempo uma divina essência.
MARIO REZENDE
UM SONHO DE NATAL
Era noite de Natal e dois motivos
estavam deixando o menino Daniel muito ansioso. Ele ficou aquela noite com os
seus avôs, porque os pais dele estavam no hospital (vão ganhar uma menininha,
uma irmãzinha para ele). A sua avó disse que vai ser o presente de Natal da
família, por isso o nome dela será Natalina. Daniel estava tentando
ficar acordado para esperar o Papai Noel.
O seu avô acendeu a lareira e ele
ficou preocupado porque o Papai Noel não poderia descer por ela. Então, ele
jogou água no fogo enquanto seu avô cochilava. Mas, como estava muito frio, seu
avô logo percebeu que a chama tinha se apagado e voltou a por fogo na madeira.
Realmente era muito mais agradável a
sala aquecida, mas iria atrapalhar o Papai Noel e ele acabaria ficando sem o
seu presente – Daniel pensou. Quando ia jogar água novamente no fogo...
- O que é isso, menino? Por que está
apagando o fogo? – O avô perguntou.
- O Papai Noel não vai poder entrar
se o fogo ficar aceso. Fica muito quente.
- Ah! O Papai Noel?! Ele sempre dá um
jeito.
- E se ele ficar irritado porque não
conseguiu entrar pela chaminé e der o meu presente pra outra criança?
- Tem muita criança que mora em apartamento e
casa sem chaminé e nem por isso deixam de receber a visita do Papai Noel e
ganhar presente no Natal.
- É mesmo, vovô! Não tinha pensado
nisso. Mas ele deve preferir entrar pela chaminé nas casas, porque não é
fechada e ele desce por uma corda enquanto as renas ficam voando no céu, sobre
a casa. Como ele faz pra deixar os presentes pras crianças que moram em
apartamentos e casas sem chaminé?
- Daniel, você nunca ouviu falar em
magia do Natal? Ele deve ser mágico.
Tem muita coisa que não tem explicação mesmo.
Eu também acho que ele não entrega presentes nas casas enquanto as pessoas
estão acordadas. É melhor você dormir, senão vai atrasar todo o trabalho dele.
- É mesmo não é vovô? Eu
vou dormir.
- Vai sim, Daniel. Amanhã, quando
você acordar, com certeza o seu presente estará perto da árvore de Natal e a
sua irmãzinha vai ter chegado.
- A cegonha vai trazer a minha irmã
aqui em casa?
- Que cegonha? Ah! A cegonha... Não,
ela levou a sua irmãzinha e entregou a sua mãe lá no hospital.
- Agora as coisas estão mais
complicadas, não é vovô? A minha avó falou que antigamente as pessoas moravam
todas em casa. Então era mais fácil pro Papai Noel e pra cegonha. Agora ela tem
que levar o bebê no hospital com hora marcada e tudo.
- Você tem cada ideia Daniel! Vai
dormir que amanhã estará tudo resolvido. Você vai ver.
Daniel já estava mais dormindo que
acordado e começou a sonhar. Ouviu sininhos do lado de fora da casa e logo
depois Papai Noel apareceu na porta do quarto dele.
- Ho, ho, ho, boa noite Daniel! Feliz
Natal! Seja um menino bonzinho!
No seu sonho, Daniel ficou quietinho
para o Papai Noel não perceber que estava acordado e sorriu feliz porque ele
deveria se mágico mesmo, como disse o seu avô. Ele sabe o nome dele, então deve
saber o de todas as crianças do mundo. Papai Noel sabia que ele estava acordado
no seu sonho e foi falar com ele.
- Sabia que o seu avô usa sapatos verdes como os duendes?
- Ele usa sapatos verdes porque só
fala a verdade.
- Mas o que tem a ver a cor dos
sapatos com isso?
- Eu não sei. Nem sei por que os
sapatos entraram no meu sonho.
- Se quem usa sapatos verdes só fala
a verdade ele não deveria ter mentido pra você. Será que ele não usa sapatos
vermelhos de vez em quando?
- Ele mentiu pra mim?!
- Ele não disse pra você que Papai
Noel iria lhe dar um presente?
- Disse, Papai Noel. E você não está
aqui?
- O que foi que você escolheu mesmo?
- Eu falei pro meu avô no dia que ele
recebeu o pagamento da aposentadoria. A gente foi ao shopping, comemos no Mac
Donalds e depois a gente foi olhar as vitrines. Ele disse que era pra eu
escolher um presente de Natal. Aí eu disse pra ele: “ Mas eu não preciso
escolher, o Papai Noel já deve saber que eu quero aquele brinquedo ali.“Acho
melhor você pensar em outro presente pro Papai Noel ter outra opção, porque
aquele é muito caro” - ele falou enquanto me levava pra vitrine de
uma livraria. Eu nunca vi o meu avô lendo um livro, só jornal. Será que ele
estava pensando em comprar um livro pra mim? Já não bastam os que a gente tem que
ler na escola?
Eu tinha que tirar ele de lá. Então
eu disse que estava com vontade de fazer xixi e ele me levou ao banheiro. Como
eu sou pequeno, não consigo fazer xixi onde os homens maiores fazem, então
tenho que usar uma cabine, aí foi mais fácil fingir que fiz, porque não estava
com vontade nenhuma. Felizmente parece que ele desistiu do livro, porque não
voltou pra livraria. Mas eu acho que foi por causa de uma loja de roupas
infantis que ele mudou de ideia. “Não, roupa não!” – Eu pensei. Quem ganha
livro e roupa é gente grande.
A sorte é que meu avô já foi criança
do sexo masculino e ele deve ter entendido a minha situação, apesar de que na
época não deveria existir tantas opções como agora.
Passamos pela vitrine da loja de
roupas e eu estava tentando puxar o meu avô pro outro lado. Ainda bem que não
entramos naquela loja também. Então, ele me levou pra onde o Papal Noel deve
comprar os presentes das crianças, porque tinha muito brinquedo. Aí eu mostrei
pra ele outro brinquedo que eu também gostaria de ganhar no Natal.
Quando Daniel acordou, bem cedinho,
foi correndo para a sala ver se tinha alguma surpresa. O seu avô estava sentado
no sofá lendo o jornal. Também estava lá, ao pé da árvore, o seu presente. Desembrulhou
rapidamente e descobriu que era o mesmo brinquedo que ele tinha visto no
shopping.
- E ainda tem gente que não acredita
em Papai Noel, não é vovô? “Eu acredito e agora sei que existe um Papai Noel
pra cada criança. Por isso é que todas ganham presentes no Natal. O meu Papai
Noel é o meu vovô” – pensou.
MARINA VALENTE
Bragança Paulista –
Brasil
Os anjos cantaram: -
Glória!
A estrela-guia brilhou.
Um menino, uma história
que a Virgem Mãe
embalou.
Cantemos com alegria
hinos de paz e de amor;
nasceu da Virgem Maria,
Jesus, nosso Salvador!
Vamos cantar irmanados
a mensagem de Natal,
proclamá-la entusiasmados,
em corrente universal.
O Natal traduz beleza,
união, fraternidade.
Jesus é a nossa certeza:
Caminho, Vida e Verdade.
Vamos cantar o Natal
com trovas do coração;
a rima é fundamental
para expressar a emoção.
Natal é festa de amor,
Natal é a noite querida.
Cada trova é um louvor
a Jesus, autor da vida.
Natal é noite feliz,
inspira amor e poesia,
a UBT, trovando, diz:
- Seja Natal todo dia!
MARISA CAJADO
CARTA DE PAPAI NOEL A
JESUS
Jesus meu grande amigo,
Eu não sei explicar, por
quê?
No dia do seu
aniversário
Vinte cinco de dezembro,
em nosso calendário
Por todos os recantos do
planeta
É minha figura que
aparece e não a sua
Nas casas, nas lojas na
rua,
Minha foto está
estampada.
Há muitos representantes
da minha humilde imagem
Tão diferente de sua
luminosa roupagem.
Mas... se eu
puder e for merecedor
Quero ser o
representante oficial do seu amor
A todos os pais aflitos
que não podem dar presentes
E aqueles que choram
amargurados,
Sem teto, sem chão,
largados
Às agruras do tempo e sem
destino.
Quero
sim, cantar junto a eles o seu hino
De harmonia e de paz
Em cada lugar onde a
arma
Substituiu o brinquedo
As crianças aflitas
e com medo
Que presenciam o terror
da guerra
Deixando sua marca de
horror
Em toda Terra.
É sabido também
que lhe compraz
Que eu visite os lares
em euforia
Regados pelo luxo e
em falsa alegria
Porque sei que eles
também, são do seu rebanho
E quer dar a cada um, o
ganho
Da vida verdadeira,
Onde não há ilusões e a
ação primeira
É a da fraternidade, a
da irmandade vivenciada
Em cada segundo que
permeia a estrada.
Então, antes de sair
para os lares
Quero pedir que adentre
o meu coração
Para que eu entregue sua
energia a cada irmão
Seja de qualquer raça,
crença ou cor.
Que eu consiga
dar-lhes o presente
Da Sua excelsa presença
constante
Em cada átomo de vida de
nossa Criação.
E junto consigo seguir
no mesmo passo
Tendo por teto sua luz
Por abrigo, seu regaço,
Meu grande amigo Jesus
MARCELINO RODRIGUEZ
NATAL
Eu sempre fui no natal
Aquele menino que olha
pela janela
As árvores coloridas
Os risos
Os risos
As promessas.
As promessas, ah, as
promessas,
Vez ou outra ganhei um
brinquedo,
Bem verdade.
Mas sempre faltou chegar
de vez
A felicidade para sempre
Da paz prometida no
natal.
No natal, costumo ter
saudades de um natal
Que um dia, quem sabe,
chega.
Marcelino Rodriguez é
poeta, escritor e radialista.
MARISA SCHMIDT
DIFÍCIL VIVER O NATAL
É fácil falar de
estrelas
e até chegar a vê-las
nas luzes em gás neon.
porém é tudo
ilusão
se os dois pés no chão
pisam no cinza que é o
tom
É cinza a pobreza na rua
e também a dor que
insinua
a triste cor do
abandono.
É cinza o pranto da fome
de cada ser que ali
dorme
só como um cão sem dono
Sei que Natal é alegria
na festa que anuncia
o nascimento de Jesus
Pois que haja
fraternidade
para que a felicidade
ponha em cada olhar uma
luz...
MÁRCIA FÁTIMA SPAZIANTE
LEME DA SILVA
“PRECE DE NATAL”
Natal! Festa de amor e
paz...
Que tanta alegria nos
traz,
Preenchendo nosso
coração.
Nesta noite tão linda,
De esplendor e beleza
infinda,
Vou elevar minha
oração...
Glorioso Menino-Jesus,
Bom Pastor que a todos
conduz,
Ao grande Encontro
Celestial;
Ouça minha prece de
Natal!
Traga aos homens um
pouco de compreensão,
Para que possa haver
mais união,
Em todo nosso Universo!
Quem sabe assim
acontecerá a finalização,
Desta violência que nos
entristece,
Onde muita gente padece,
Destruindo uma Nação!
Há muito ser humano
Senhor,
Neste mundo disperso,
Que não sabe o que é
amor.
E vive na ignorância,
Aumentando cada vez mais
a distância,
No caminho de Vós o
Salvador!
Por isso eu vos imploro
Deus-Menino,
Ao ouvir na Matriz o
sino,
Abra os olhos desses
filhos seus,
Iluminando-lhes a mente.
Assim toda essa gente,
Poderão juntos
encontrar,
O amor de Cristo e se
aproximar,
Chegar mais perto do
Bondoso Deus!
Mas há ainda criaturas,
Inocentes de alma pura,
Que poderão no porvir
Ajudar-nos a subir,
A escalada da
eternidade!
São as crianças que um
dia,
Irão semear a harmonia,
Colhendo a felicidade.
Proteja-as sempre
Menino-Jesus!
Pois elas são nossa
esperança,
De uma grande bonança,
Dando a nós muita luz!
Eis aqui o meu pedido,
Oh! Jesus Cristo
querido!
Atenda-me dando-nos
saúde também.
Sempre irei vos amar,
Em minha alma e coração
aumentar,
Minha fé em Vós, hoje e
sempre. Amém!
Márcia Fátima Spaziante Leme da Silva
MAURO DEMARCHI
Jornalista Comendador
Contemplo
um menino na manjedoura. Tão pequenino, tão frágil, tão indefeso!
Ao
lado dele o melhor dos pais, José. Homem religioso, trabalhador, humilde.
Era pobre, mas era nobre também. Se os tempos
fossem outros ele seria provavelmente o Rei de Israel. Vivia marginalizado,
posto de lado pois sua honestidade não permitia pactuar com aqueles que
governavam aquelas terras. Ao lado deste menino também estava sua Mãe, a melhor
das mães, não preciso dizer, pois todos sabem.
Todas
as maravilhas ela guardava em seu coração e as meditava. Ressoava ainda a voz
do Anjo Gabriel anunciando que seria a Mãe de Deus. Mistério que ela procurava
entender olhando para aquela criança. Deus estava cumprindo as promessas feitas
para os profetas, patriarcas e reis. Mas cumpria de um jeito que ninguém
esperava e isso ela já temia. A incompreensão daquele povo que foi escolhido
para receber o Messias. O menino que dormia, acordou ao bafo do boi que ao lado
jazia deitado e olhando para sua Mãe, percebeu uma pontinha de tristeza em seu
olhar, na previsão dos sofrimentos futuros. O menino sorriu para a mãe. Não era
hora de tristeza. A hora era de alegria, A tristeza viria, mas estava reservada
para o futuro. Agora, os Anjos cantavam e até as pedras brilhavam com maior
brilho e luz, pois o menino da manjedoura era o Rei do Céu e da Terra.
Eu
contemplava absorto, quando percebo que o menino olha para mim e sorri. Naquele
sorriso revi os milhares de sorrisos que vi em minha vida. Quantas vezes o
sorriso de um olhar feliz é melhor que muitas palavras.
Nessa
hora lembrei-me de você, leitora, e de você amigo leitor. E ali, de joelhos na
praça vazia, enquanto o dia não amanhecia, agradeci ao menino Jesus por tê-los
como amigos. Sei que as vezes alguns ficam zangados comigo, não suportam minha
lógica, detestam minha franqueza. A culpa é minha e eu tenho muito que
aprender... mas aquele sorriso, naquela hora, me fez ver que cada um de nós tem
seu lugar no Coração de Jesus. Até eu mereci este sorriso. Você leitora,
leitor, merece também. Então, vá até la, até o presépio, ajoelhe-se e receba
também aquele sorriso do Menino Jesus. Reze por mim, como eu rezei por você.
Reze por todos nós, pelos melhores e pelos piores, pelos bons e pelos maus.
Tenho certeza que suas orações terão melhor valia que as minhas e as bênçãos de
Deus se derramarão sobre todos nós.
Jornalista
Comendador Mauro Demarchi
Membro-Fundador
da Academia de Letras do Brasil - Capital das Nascentes
Twitter: @maurodemarchi @monarquiaja
MICHELLE ZANIN
Araraquara (SP)
POESIA NATAL
Eu sinto um clima
diferente no ar,
algo está prestes a acontecer.
Sinto que nessa noite todos darão as mãos
e deixarão o clima de Natal nos unir.
algo está prestes a acontecer.
Sinto que nessa noite todos darão as mãos
e deixarão o clima de Natal nos unir.
Quebraremos os tabus impostos
e, pelo menos hoje,
conseguiremos abraçar o próximo
sem fazer um pré-julgamento.
À meia-noite o Salvador renascerá
e, com Ele,
renascerão as esperanças
que moram em nossos corações.
Por alguns instantes alcançaremos o paraíso
e sentiremos paz.
Tudo o que nos aflige será esquecido
a luz se tornará mais forte,
e lutar não mais será difícil.
Nessa noite especial,
iremos todos juntarmos nossas almas
para conseguirmos abraçar o Salvador.
É Natal, época em que tudo tende a melhorar.
É natal, a festa luz que consegue nos conectar a Deus.
MÍRIAN WARTTUSCH
O SONHO DE MARIA
Eu tive um sonho, José,
que não pude decifrar…
Celebravam o Natal, sem
nosso filho chamar.
Uma grande e linda
festa, as pessoas preparavam,
Mas do nosso menininho,
elas nem mesmo lembravam.
Decoraram e iluminaram,
a casa, com grande pompa!
Gastaram muito dinheiro,
fazendo uma enorme compra!
Engraçado, mas não vi,
presentes pro nosso filho,
Entre todos os pacotes,
enfeitados com fitilho…
Muitas bolas coloridas,
na árvore penduradas,
- Coitadinho do
pinheiro, teve a raiz arrancada -
Um anjo, bem lá no alto
- esse sim, gostei de ver,
Lembrei da anunciação,
antes de Jesus nascer!
Ao trocarem os presentes
- melhor mesmo que eu não visse
Nem falaram em Jesus,
como se não existisse!
Celebrar aniversário de
alguém que não está presente…
Você entende, José?
Estou muito descontente.
Acho mesmo que meu
filho, ficaria tão confuso…
Se aparecesse na festa,
o achariam “um intruso”!
Não ser desejado, é
triste, depois do grande calvário…
Dando a vida pelo irmão,
num triste e cruel cenário!
Ainda bem que foi sonho…
pois muito triste seria,
Ele voltar para a Terra,
sentir que ninguém queria!
Mais um Natal, este,
agora, em que eu iria dar à luz,
Sem saber se o povo
entende, a grandeza de Jesus!
MYRTHES NEUSALI SPINA DE
MORAES
Bragança Paulista -
Brasil
Em Belém nasceu Jesus,
em modesta estrebaria.
Saudemos o rei da Luz
com amor e alegria.
Anjos cantam em ciranda.
Resplandece o céu de
luz.
Maria e José se encantam
com o pequenino Jesus.
Em manjedoura modesta
a Virgem Mãe deu à Luz.
Vestiu-se o mundo de
festa
para receber Jesus.
São José, feliz, ao lado
da terna Virgem Maria
contemplava, extasiado,
Jesus que leve dormia.
Natal de Jesus Menino,
Noite santa de alegria!
Os anjos cantam um hino
saudando a Virgem Maria.
Natal é noite de festa.
Nasceu Menino Jesus!
Os anjos fazem seresta
MARIA ANTÓNIA DE
CARVALHO MENDES RIBEIRO
Porto – Portugal
Dez/2014
NATAL
Natal é um tempo terno e doce.
Natal é um tempo de magia!
É tempo irreal que nos envolve
E desperta em nós a fantasia.
É a lembrança dos Natais passados,
Onde em tudo se via graça,via luz.
Natais da minha infância que saudades!
Quando até mim, pé ante pé, vinha Jesus!
E a mesa com aquelas rabanadas,
As quais eu só gostava ao outro dia.
E a mesa com tanta gente à sua volta?
Com tantos risos, conversas e alegria!
Que é feito SENHOR, desses Natais?
Esfumaram-se velozes com o tempo.
Deixaram-me saudades alguns deles.
Recordá-los, é pr`a mim um alimento!
Maria Antónia de Carvalho Mendes Ribeiro
Natal é um tempo terno e doce.
Natal é um tempo de magia!
É tempo irreal que nos envolve
E desperta em nós a fantasia.
É a lembrança dos Natais passados,
Onde em tudo se via graça,via luz.
Natais da minha infância que saudades!
Quando até mim, pé ante pé, vinha Jesus!
E a mesa com aquelas rabanadas,
As quais eu só gostava ao outro dia.
E a mesa com tanta gente à sua volta?
Com tantos risos, conversas e alegria!
Que é feito SENHOR, desses Natais?
Esfumaram-se velozes com o tempo.
Deixaram-me saudades alguns deles.
Recordá-los, é pr`a mim um alimento!
Maria Antónia de Carvalho Mendes Ribeiro
Porto – Portugal
Dez/2014
Bragança Paulista -
Brasil
Num crepúsculo divino
surgem novas esperanças.
Abençoa, Deus-Menino,
nossas queridas
crianças!
Corre manso e sorrateiro
o rio que nasce na serra
como o amor de nosso
Deus
que nasce e abrasa a
Terra.
Neste Natal, seja o rei
que ofertou o puro
incenso.
Que a justiça seja lei
e que o amor seja
imenso.
Traga luz, traga
alegria,
oh, Jesus de Nazaré!
Encha a Terra de
harmonia,
transborde a mente de
fé.
Estrela Dalva anuncia
do nascimento, o local.
Eis nos braços de Maria,
Jesus menino. É
Natal!
MARIA DA CONCEIÇÃO
RODRIGUES MOREIRA
Belo Horizonte (MG) -
Brasil
É NATAL
Grande movimento nas
lojas
Grande vontade de
consumo
Grande sempre será o
banquete
E o Peru? Quem se
preocupa...
Desde sempre o Peru
morre na véspera
E ninguém quer saber,
pois é natal, e não é funeral!
As crianças estão
eufóricas
As lojas enfeitadas com
muita luz
É Natal, e natal é
especial.
É natal quem nasceu foi
Jesus
Jesus não comeu peru
Jesus não tinha lojas
É Natal e todos querem
ser feliz neste dia
Querem esbanjar alegria
Sem pesar sem preocupar
Todos querem comemorar.
Na manjedoura o simples
se fez menino
Se fez homem e se foi
por nos
Sem pedir nada deu sua
vida
Fez como os perus do
Natal.
Não faz mal, Jesus não
cobra direito autoral
Não fez em sua casa
arvores de Natal.
Não censurou o carnaval
Só deixou seu legado de
amor.
Neste natal quero
agradecer ao senhor
Todas as dádivas de amor
Em cada chaga sofrida
As graças recebidas, que
Jesus nos deixou.
MARIA DE FÁTIMA BATISTA
QUADROS
São José dos Salgados
(MG) – Brasil
25 DE DEZEMBRO
A janela se abre para a
rua
Cá
Não há neve
Lá fora
O ar que se respira
É de abraços.
Candura à volta
Embalada
Vejo-me
Como se ainda fosse uma
criança.
Salto da manhã orvalhada
De dia
A luz do sol
A uma Noite Feliz.
É Natal!
Acolhemos a graça
E a Paz.
Maria
de Fátima Batista Quadros, Autora de mais de vinte livros, nas áreas de Poesia,
Heráldica, Genealogia e do Teatro, é fundamentalmente escritora de Literatura
Infantil, reconhecida e premiada no Brasil, Portugal e França.
MARIA ESTER DE
FIGUEIREDO ALVES
Barra do Piraí (RJ) -
Brasil
Bem lá no alto a Estrela-Guia...
Na manjedoura, Jesus,
trazendo ao mundo
alegria,
bondade, esperança e
luz.
MARIA INEZ
Mifori
NATAL
Natal!...
É saber ouvir,
o grito sem som
da pobreza.
Ousar silenciar
o cinismo
da avareza,
da mentira...,
sem aniquilar
o mentiroso.
Natal!...
É dividir alegrias,
espalhar a paz,
sem nostalgias.
Saber viver
no amor
que nos traz
o menino Jesus;
sanando a dor
sob a sua luz .
Natal!...
É viver,
com respeito:
por si próprio,
pelo outro,
pelo lugar
no qual se vive
sem deixar
de semear
boas ações!
MARIA JOÃO BRITO DE
SOUSA
Oeiras – Portugal
30/11/2014
NATAL
Sendo embora comovente,
Chega a ser paradoxal
Que o NATAL de tanta
gente
Seja duro e tão
dif`rente
Do que entendo por Natal
Pois, se a arte
o faz presente
No barro tradicional
E persiste eternamente
Sob o signo, tão
somente,
De um menino e de um
casal,
Eis que o vejo,
transparente,
Vir mostrar-se-me,
afinal,
No que o barro não
desmente
Quando, em forma, lhe
consente
A condição de animal...
MARIA JOSÉ ZOVICO
PAPAI NOEL
Ah! Papai Noel, se tu
soubesses,
Como outrora rezei
tristemente,
E colocava toda a
esperança nas preces,
Para ganhar de ti um
presente!
Ah! Papai Noel, se eras
lenda,
Pouco importava, e nada
importa!
O que queria é que, na
tua agenda,
Anotasses o número da
minha porta!...
Foi então que alguém me
contou,
Já não me recordo quem
era...
Que seu sapato na janela
colocou,
Por isso de ti, um
presente ganhara...
Se assim me disseram,
melhor o fiz.
Coloquei na janela,
único sapato que tinha,
E adormeci num sonho tão
feliz,
À espera do presente...
que não vinha!
Ao abrir, de manhãzinha,
a janela,
Qual surpresa de uma
pobre criança!
Não havia presente, nem
sapato nela...
Quebrou-se em mim a mais
terna esperança!
Ah! Papai Noel, que te
fiz eu?
Anos atrás, pobre
criança inocente?
Que nada de tuas mãos
mereceu,
E levastes o sapato no
lugar do presente...
Ah! Papai Noel, se és
lenda, pouco importa...
Hoje sei que é por Deus
que vem a graça.
Peço-te que a paz chegue
a cada porta,
E que JESUS, nos
corações, renasça!
MARIA MAMEDE
Maia – Portugal
POEMA DE NATAL
Menino Deus dos tempos
idos
que preces recomendas
no presente?
Será que fechaste teus
ouvidos
aos gritos de dor
de toda a gente?
Bem sei que mesmo
sendo Deus
parece,
enfim, aos nossos olhos
ser impossível ouvires
todos os gritos
e choros, destes filhos
teus
pela grande quantidade
de escolhos
que têm de enfrentar
a cada dia…
porém, com toda esta
agonia
é a ti que chamam
Senhor dos Aflitos
e só a ti é que podem
recorrer
a mais ninguém…
bem sei
que também clamam pela
Mãe
a tua, que nos deste aos
pés
da cruz
mas meu menino Deus
escuta bem
porque lhes não
respondes
ó Jesus?
O merecimento é pouco
bem o sei
mas se afinal és menino
Deus e Rei
neste mundo de contradições
e se é a ti,
que todos estão
entregues
não tires a
pouca esperança
que lhes
resta
nem lhes negues
a magia da fé
que é de milhões
não os limites à dor
que dá a cruz;
invade-lhes o peito e a
alma
esfaimados que estão
de infinito
escuta suas preces, ouve
seu grito
e nasce outra vez
ó Deus Jesus!
MARIA SIRIANI DEL NERO
(Céu)
Bragança Paulista -
Brasil
Maria embala o Menino
ao som de triste canção;
sabia de seu destino
marcado por traição.
Anjos chamaram pastores
para adorar Deus-Menino;
levaram mantas e flores
ao coração pequenino.
NEM ERA NOITE DE NATAL
As
três crianças, duas meninas e um menino, pediram um presente de Natal quando
nem era Natal. O garoto pediu um carrinho de madeira; uma das meninas, a mais
nova, pediu uma fita cor de rosa para enfeitar o seu cabelo louro com um laço
de cada lado e a outra, um vidro de esmalte cor de rosa - existente
até hoje, o natural da Colorama.
Com
o passar dos dias, mais ansiosos ficavam.
A
mãe daquelas três crianças já iniciara os preparativos para a comemoração,
curtindo doces dos mais variados: de figo, de laranja, de cidra, de mamão
maduro, a muraba apreciada pelos libaneses e outros tantos. Os amargos
eram diariamente fervidos para que o amargor saísse e os demais eram
curtidos ao sol, envolvidos com açúcar cristalizado, em tabuleiros
enormes, até sua secagem.
O
forno do fogão a lenha era constantemente abastecido com achas de lenha,
para que se mantivesse sempre quente.
Os
suspiros eram assados e, nas compoteiras, colocados os doces
em calda - côco com gema, leite, baba de moça, ambrosia, etc.
Matava-se
o porco caturra que vinha sendo engordado há alguns meses e sua
carne era parte assada e armazenada em latões com torresmo e banha e parte
moída para a famosa linguiça pura de porco, temperada com as especiarias
apreciadas pelo povo daquela região, não faltando a salsinha, cebolinha e um
toque de pimenta malagueta, curtida na fumaça que saía do fogão a lenha.
Era
grande a movimentação durante todo o mês de dezembro e aquelas crianças não
pensavam em outra coisa que não fosse os presentes que haviam pedido
e que eram do conhecimento dos pais e dos amiguinhos.
Finalmente
chegara o dia 24. Até o apetite, sempre voraz, desaparecia, tal a
ansiedade delas.
Naquela
localidade não havia ceia na véspera, mas, no dia 25, o almoço tinha
tudo o que havia do bom e do melhor, nada faltando.
Na
véspera do Natal, as três crianças eufóricas, assim que anoitecia, colocavam os
seus velhos e surrados chinelos atrás da porta, porque não tinham sapatos.
Iam
dormir, mas, cadê o sono? Não vinha, porque a euforia não permitia.
Assim
que amanhecia o dia 25, todas as crianças saíam à rua para brincar e o
barulho dos carrinhos chamava a atenção.
Aquelas
três crianças acordavam da noite mal dormida e corriam até a porta para
procurar os presentes sobre os seus chinelos, para que pudessem exibi-los para
os amiguinhos. Mas os chinelos estavam vazios, no mesmo lugar, sem
coisa alguma sobre eles.
Tristes,
sentavam-se à soleira da porta da sala e ficavam olhando os seus amiguinhos
brincarem.
Nunca
houve presentes de Natal para aquelas três crianças: o menino fabricava os
seus carrinhos com caixas de sapatos ou madeira que ganhava; a menina mais
velha, jamais conseguiu o seu vidro de esmalte cor de rosa e a outra menina
morreu. Para ser sepultada, finalmente, teve enfeitados os seus cabelos
louros com os dois laçarotes de fita cor de rosa, um de cada lado.
Como
essas crianças, ainda existem muitas outras... Mas quem se importa?
Ninguém!
“Nato" Azevedo
Essa canção de Natal, remonta ao século 15 e é, possivelmente, a primeira canção natalina dedicada a um pinheiro - uma árvore. No século 16 era comum, pelo Natal montar num dos cômodos da casa uma árvore e enfeitá-la pendurando na mesma maçãs, nozes e doces. A árvore (Tanennbaum) era admirada por Martin Luther o pai da reforma, que via nela a sua extraordinária capacidade de permanecer inalterada, na cor e no viço, sob as intempéries do frio inverno europeu ou de seu verão escaldante. Somente em 1730 surgiram as primeiras velas enfeitando o Tanennbaum e somente no século 19 com o crescimento do transporte ferroviário o pinheiro de Natal, tornou-se conhecido em toda a Alemanha. Ao contrário da comunidade evangélica (com a força de Luther), a igreja católica manifestava-se contra a árvore, afirmando que via no presépio o símbolo que mais se identificava com o Natal. Na atualidade não existe uma só igreja católica em toda a Alemanha onde, pelo Natal, não se encontre pelo menos, um Tanennbaum. Aqui no vale, nos bons tempos de minha infância a canção era tocada, cantada e murmurada por todos os lugares. Naquela época o Natal tinha cheiro de maçã argentina, americana ou canadense, de uvas frescas colhidas na parreira do quintal e de doces natalinos – pfeffer u. Weinachten kuchen -. A poluição ainda não tinha destruído as cigarras e nem tampouco os vagalumes. Aos sons e às luzes destes, se juntava o som de muitas e muitas gaitinhas de boca da Hering que eram o presente de todos os Natais. Em cada rua, em cada beco de cada bairro ouvia-se e se via crianças com suas gaitas Hering, chocolates (Saturno ou Sander) e maçãs, festejando o nascimento do Cristo menino. À noite, antes da ceia tradicional, todos cantavam Noite Feliz e depois, Oh Tannenbaum! Nossas rádios apresentavam programas especiais e nos anúncios de Boas Festas e Feliz Ano Novo, a música de fundo, muitas e muitas vezes, era O Tanennbaum. Hoje, já não se ouvem gaitinhas Hering e nem tampouco existem chocolates Saturno ou Sander. Mais de meio século depois, as maçãs são nacionais (bem mais gostosas), as uvas continuam as mesmas niágaras de todos os lugares, poucas cigarras cantam e os vaga-lumes diminuíram as suas luzes e sua quantidade. O Tannenbaum ficou! Está espalhado por todo o nosso mundo. Maravilhoso com suas camadas de ramos. O hino também. Está traduzido para o inglês e existe até versão em latim. É preciso, tocá-la, cantá-la, ouví-la, murmurá-la e sentir sua melodia e a mensagem de sua presença em todas as estações do ano. Assim, nosso Natal, passados mais de 150 anos, será parecido ao de nossos antepassados e conservaremos um pouco – que é muito – das suas tradições e costumes, guardadas no baú de suas memórias, na grande epopéia da travessia do Atlântico. FELIZ NATAL! FELIZ ANO NOVO!
Rubens Bachmann – Jornalista RG. 01650-MTb. DRT/SC – Pomerode (SC)
A minha sobrinha Amanda
Uma menina de nove anos
Perguntou por que no Natal
As pessoas costumam trocar presentes
Respondi que neste dia relembramos
O nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus Pai!
Curiosa ela perguntou quem é Jesus Cristo e Deus Pai
Comentei que Deus Pai foi o
Criador da Terra, Sol, Lua e Estrelas
Deu vida aos animais, plantas e homens
Mas o homem afastou-se Dele porque pecou!
Deus Pai com sua imensa misericórdia
Enviou seu Filho Jesus Cristo
Nascido da Virgem Maria
Em um estábulo na cidade de Belém
E foi colocado na manjedoura
Apreciado por pastores e pelos Três Reis Magos!
Jesus Cristo amou tanto os homens
Pois transmitiu os seus ensinamentos aos excluídos da sociedade
Afirmando a igualdade entre os homens
Passados mais de dois mil anos
Todas as gerações conhecem as palavras admiráveis do nosso Amado Mestre!
No Natal nos relembramos de Jesus Cristo
No formato de um bebê
Precisando de cuidado, amor e carinho
Devemos nos recordar de suas dóceis palavras:
“Tudo o que vocês fizerem ao menor dos meus irmãos
Será a mim que estarão fazendo”!
Visconde de Don “Mi – Burro” da Ilustre Casa Equus Asinus.
Feliz Natal! Saúde, Paz e Luz!!!
NADILCE BEATRIZ ZANATTA
PONSONI
ESTRELA GUIA
Há no infinito uma
estrela guia
Que na infância eu
trazia no colo
Vivia na noite e também
no dia
A saudade dela, hoje não
ignoro
Diziam, é o Deus Menino
Um presente que nasce na
alma
Que vem em paz e
peregrino
Desvendando o Universo
com calma
Meu presépio é um porta
jóias
Onde minh’alma vela e
esconde
As mais ternas e doces
histórias
Que só o tempo parado
responde
Crer na fé que nasce com
data
É morrer na cruz como um
fato
Viver numa ânsia
insensata
Perder o paraíso de
imediato
Felicidade não se chama
Natal
Nem uma árvore ilumina a
tristeza
Mas pode trazer, afinal
A fé do amor e da
certeza
A história para este
Menino não passa
Oro, então, a eterna
estrela guia
Pela humanidade que
acerta ou fracassa
Revivendo a grandeza de
ganhar este Dia.
"NATO" AZEVEDO
Pará - Brasil
NOITE FELIZ TROPICAL
I
Eis que, então, uma estrela riscou os céus...
não num deserto, mas em fria floresta,
rasgando da negra noite os densos véus
sob o alarido de sêres mil em festa.
I I
E três cristãos sentindo chamado santo
partiram prestes por vales, montes, lagos,
rumo à gruta d'Aquele esperado há tanto,
tal qual fizeram antes os três Reis Magos!
I I I
O pescador lhe trouxe um peixinho de ouro
e o lavrador frutas e "uns grão di arrôis"
que, para ambos, era o maior tesouro.
I V
Mas ao vaqueiro, vindo pouco depois,
coube cobrir o Menino-Deus de couro
ao som do côro de mugidos de bois.
I
Eis que, então, uma estrela riscou os céus...
não num deserto, mas em fria floresta,
rasgando da negra noite os densos véus
sob o alarido de sêres mil em festa.
I I
E três cristãos sentindo chamado santo
partiram prestes por vales, montes, lagos,
rumo à gruta d'Aquele esperado há tanto,
tal qual fizeram antes os três Reis Magos!
I I I
O pescador lhe trouxe um peixinho de ouro
e o lavrador frutas e "uns grão di arrôis"
que, para ambos, era o maior tesouro.
I V
Mas ao vaqueiro, vindo pouco depois,
coube cobrir o Menino-Deus de couro
ao som do côro de mugidos de bois.
“Nato" Azevedo
NEUSA MARILDA
Valinhos(SP) - Brasil
CLIMA DE FESTA NO AR...
O
Natal se anuncia e ficamos divagando no desejo de que este seja uma data
diferente. Acho que todos os Natais se tornaram muito iguais e nivelados
à parte material, como se a fé cristã fosse apenas e tão somente as correrias
que lhe atribuem. A busca pelos itens natalinos é enorme e esse não é o
verdadeiro espírito da festa. O Natal tem que ser, antes de tudo, festejado com
fé em nosso âmago. Afinal é a expressão maior de alegria junto ao menino Jesus
que ao mundo veio, humildemente, trazer-nos seus ensinamentos e o amor.
Que
se coloque nos lábios sorrisos de alegria e que no seio de todas as famílias
estejam presentes a paz, a caridade, o amor e a compreensão. Que a magia da luz
natalina contagie o mundo e o faça melhor.
Repicam os sinos na
terra
no céu estrelas tem mais
luz
alegria e abraços
fraternos se dão
é Natal
em simples manjedoura
nasceu o menino Jesus
Neusa Marilda
Valinhos (SP) - Brasil
NORBERTO DE MORAES ALVES
Bragança Paulista -
Brasil
A luz brilhante em Belém
trouxe paz à humanidade,
mensagens de amor e bem
aos que têm boa vontade!
Pense na alma imortal,
no sacrifício da cruz.
Poetas, cantai Natal
de sonho, alegria e luz!
Quando Jesus veio ao
mundo
a estrela brilhou em
Belém
e um sentimento profundo
brilhou sobre
nós...Amém!
Na época do Natal
voltamos a ser criança,
sonhos puros de cristal;
na alma, fé e esperança.
Que este Natal de magia
não seja só de
presentes;
que traga santa alegria
aos corações mais
carentes.
OLYMPIO COUTINHO
Belo Horizonte (MG) -
Brasil
Querido Papai Noel,
eu lhe peço sem revolta:
- No Natal, traga do Céu
minha mãezinha de volta.
- No Natal, traga do Céu
minha mãezinha de volta.
Papai Noel, pobremente,
cometeu um desacato:
em vez de deixar presente
carregou o meu sapato.
em vez de deixar presente
carregou o meu sapato.
Papai Noel... a cegonha,
lendas que mamãe contou.
Deixei de crer, por vergonha,
e a minha infância acabou.
Que em todos lares do mundo,
num milagre fraternal,
o burguês e o vagabundo
cantem juntos no Natal.
Deixei de crer, por vergonha,
e a minha infância acabou.
Que em todos lares do mundo,
num milagre fraternal,
o burguês e o vagabundo
cantem juntos no Natal.
OLIVEIRA CARUSO
22-11-14
AO MEU DOCE PAPAI NOEL
Meu doce Papai Noel
só podia ser Jesus.
Suas palavras são mel;
Seus ensinos me são luz.
Meus brinquedos são
saúde,
paz, amor, felicidade!
Deixam bem longe o ataúde;
fazem bela mi'a verdade!
A alegria que me ocorre
o Papai do Céu me dá;
nos dezembros me
socorre.
Pai melhor que Ele não
há!
Todos os meus meses do
ano
se transformam em
dezembro!
Deus me cobre com seu
pano
desde antes do que me
lembro!
Cada meu passo na vida
é presente de Natal,
cada respiro e comida
são relíquias sem igual!
Eu preciso ter carinho
por meu corpo e minha
mente,
pois Deus mos deu com
carinho
para eu ser sempre
contente.
Que Jesus sempre abençoe
como um Papai Noel nobre
toda a gente e que nos
doe
bênçãos Suas! Que o amor
sobre!
PAULO SILVEIRA DE ÁVILA
FLOCOS DE NEVE
O Natal tece no tear
do coração,
cortinas de brumas,
para enfeitar
com flocos de neve
a janela do dia
Na noite fria
as árvores despidas
são sombras
sem vidas
causticadas pela neve
Enquanto o pensamento
trama de quimeras
entrelaça sóis à espera
de um Natal coroado
de encantos e magia,
O Natal tece no tear
do coração,
cortinas de brumas,
para enfeitar
com flocos de neve
a janela do dia
Na noite fria
as árvores despidas
são sombras
sem vidas
causticadas pela neve
Enquanto o pensamento
trama de quimeras
entrelaça sóis à espera
de um Natal coroado
de encantos e magia,
presos em cada olhar.
FELIZ NATAL!
Paulo Silveira de Ávila
POLICARPIO COSTA
(POETA SONHADOR)
CÁ ESTOU COM MINHAS
DÚVIDAS
As vezes tenho dúvida se
vinte e cinco de dezembro
É mais uma data
comercial ou para a nossa reflexão.
Se deveria ser um dia
para mostrarmos humildade;
Mas o que parece é que
apenas mostramos ostentação...!
Tenho dúvidas se a
humanidade está seguindo o caminho certo
Ou se seguem apressados
em direção ao grande abismo.
Parece que os valores
passaram a terem insignificância;
E só pensam em ganância
dentro de seus egoísmos...!
“Senhor” será que o mundo que criastes não
está perdido
Será que o homem não
está destruindo a sua própria morada?
Será que a humanidade
não está devastando o mundo;
Durante a sua passagem,
por falta de amor e paz na sua jornada...!
Pai eterno criador do
universo, perdoa teus filhos
Manda uma nova estrela
deixar o caminho iluminado.
Que assim possa indicar
qual o verdadeiro caminho;
Porque o ser humano
parece estar tão desorientado...!
Mesmo cheio de dúvidas a
cada fim de ano que chega
Humildemente com meus
versos estou aqui de novo.
Vim agora desejar à você
meu irmão, minha irmã;
Que tenhas um Feliz
Natal e um sonhado Ano Novo...!
¨¨¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨¨
FIM DE ANO
Atirei o pala pra trás
E tapiei o chapéu na
testa.
Tá chegando o fim de ano
É tempo de boas
festas...!
Quero repontar aos
amigos
E amigas que eu quero
bem.
Um Natal cheio de paz;
E um feliz Ano que
vem...!
Que não falte dinheiro
na guaiaca
E nem brinquedo para o
pequeno.
Mas bah tchê tudo o que
eu quero;
É que o Natal seja bem
bueno...!
Que no rancho de vocês
todos
Haja uma estrela de luz.
Em reverência vou tirar
o chapéu;
E saudar o piazito
Jesus...!
De gaúcho desta
querência
Trago a marca
registrada.
Bueno então Boas Festas;
Pra todos vocês indiada...!
Policarpio Costa (Poeta
Sonhador)
RACHEL STARLING
ELZA E MEU MELHOR NATAL
Fazendo minhas caminhadas pelas ruas
de meu bairro com o coração cada dia mais cheio de amarguras, suada e
precisando fazer compras, vou a passos lentos em direção ao supermercado,
pensando num Natal que se aproxima, e, na minha vontade de não ver nem um
pisca-pisca, que me faça lembrar que já amei muito esta festa quando tinha meus
filhos pequenos, bem juntos a mim, quando então, comemorávamos com alegria, paz,
harmonia e fé no coração o nascimento do Deus menino.
Tínhamos presépios lindos feitos
pelos filhos, todos, muito inteligentes e criativos como eu os criara e
pensava... Como seriam um dia, e se continuariam aquela tradição.
Iluminações por todos os lados, a
ansiedade da espera pelo Papai Noel, e a alegria de abrir os presentes, após, agradecer
ao menino Jesus àquela oportunidade que ele nos dava todos os anos.
De repente numa dolorosa separação,
todos os sonhos e encantamentos ruíram e nossos castelos de fantasias e sonhos
foram para o espaço, talvez levados para o Polo Norte, porque lá, naquela terra
encantada, até os dias de hoje, ainda sonhava que tudo não passaria de um
susto, de um pesadelo, causado por uma crônica mal iniciada, já que escrevia
crônicas com tudo que ouvia os outros contarem, em forma de cartas, uma vez que
sendo muito nova e romântica, lançava-os em meus cadernos universitários para
depois dar-lhes a forma que queria, e um dia escrever um livro como meu pai
sempre pedia e queria que eu o fizesse depois que ele partisse, pois, a ele,
Deus não lhe dera tempo.
Triste e cabisbaixa, por não ter os
filhos mais comigo, porque sendo adultos, independentes, sempre preferiram
passar com a família dos maridos e amigos. Com um deles morando na Austrália,
pensava que o amor terminara e que nada mais de bom poderia acontecer, nem
neste dia, nem no dia de Natal.
Eis, que ao atravessar a rua, em
frente a uma escola para excepcionais com Síndrome de Down, várias crianças iam
saindo em fila indiana. De repente... Vejo uma garotinha risonha, separando-se
das demais, sair da fila, e, correndo para mim, me dá um abraço nunca dantes
recebido nem mesmo pelos filhos que escolheram morarem com o pai muito rico,
grita entusiasticamente:
-“Eu te amo! Eu te amo”!
E com bastante força me deu um abraço
bem apertado. Eu também a abracei e quis que aquele abraço sincero, despojado
de falsidades, desinteressado, sem nenhuma obrigação, como os que raramente
recebemos, durasse para sempre, pois, nele senti o amor livre, puro, sincero,
desinteressado de alguém que quer dar, e, que sente amor por qualquer um, na
sua inocência, mesmo com sua deficiência. Creio que só crianças com a
sensibilidade pura e aguçada como estas, possuem tal virtude. Seria este estado
uma deficiência ou um dom de Deus que traz ao mundo anjos com este rostinho?
Vi que seus instrutores incomodados a
chamaram pelo nome, razão pela qual soube então como se chamava:
- “Chega Elza! Venha Elza”!
Mal sabiam eles, como eu queria que
aquele abraço tivesse durado para sempre em minha vida, pois, em poucos
segundos a bela menina, me ensinou: o que é amar e ser feliz seja lá,
quais forem às circunstâncias. Mesmo sendo atrozmente perseguida por quem se
acha dono da verdade, do orgulho da falta de sensibilidade da violência e
desconfiança que corroem nosso mundo atual.
Tal atitude fez deste
dia 20/12/2012, o dia de meu Natal, que passaria completamente
sozinha em minha casa, pois, como já disse moro só, completamente só.
Segui meu caminho deixando as
lágrimas correrem dos olhos até o coração, que naquele breve instante, tocado
pelas asas de um anjinho, foi lavado, e lubrificado, coração este que por mais
que tente, ainda, encontra dificuldade em perdoar tantas perseguições
sofridas mundo à fora, pois, sempre quis o bem de todos, a ordem e a Justiça
bem feita, porque perfeita jamais será.
E... Por um rápido segundo, agradei a
Deus ter encontrado parte da presença DELE aparente e transparente a
meus olhos, e, considerei este dia como meu dia de Natal, aquele dia que
comemoramos a paz, a harmonia, o amor familiar, com abraços sinceros e não só
presentes.
Talvez neste dia ELE tenha
me dito através de Elza que mesmo, eu, não querendo ver a menor
estrelinha brilhar ELE o Menino Deus a colocou brilhando mais que
todas entre meus braços, para que por poucos minutos eu me sentisse a pessoa
mais importante do mundo, menos solitária, mais cheia de paz, porque daqueles
que são, sadios e que nasceram do meu ventre, com uma rara exceção, ouvi as
palavras que me foram ditas com tanta alegria:
- “Eu te amo! Eu te amo”, e,
raramente, me abraçaram tão ternamente.
Obrigada Elza, porque de agora em diante,
durante todos os natais que eu, ainda vier a viver, me lembrarei de seu gesto e
olhando para o céu, sempre saberei que lá existe uma estrela de Natal, que
brilha mais que as outras a qual darei o seu nome: ELZA
Que neste natal e em todos os outros
que tiver tenha atos como este e que Deus a abençoe e a seus pais que te amam
muito, exatamente por ser como é: esta garotinha linda e alegre.
RAFFAELY MARIA RODRIGUES
MATOS
Castanhal(PA) - Brasil
UM SONHO DE NATAL
Cássio, um jovem de dezesseis anos que possui um grande
sonho: Se tornar um grande músico.
Na cabana onde mora – que está caindo aos pedaços – ele
junta todas as latinhas que conseguiu dentro de um grande saco e sai para
vendê-las, afinal ele precisa pagar seu curso de violão.
Arthur é seu professor. Eles se conheceram há algum
tempinho, quando Cássio fuçava o lixo de sua casa. O professor ficou comovido e
decidiu conhecer a história do menino, que vivia sozinho desde que seus pais
morreram e desde ele ter fugido do lar de adoção.
Arthur descobriu o sonho do menino e lhe revelou que era
professor de violão.
Cássio ficou encantado quando viu Arthur tocar, era como se
mil anjos lhe falassem. Desde então Arthur se ofereceu para ensiná-lo, sem cobrar
nada, porém, o menino era orgulhoso e disse que iria pagar e assim Arthur
aceitou uma pequena quantia.
Cássio se esforçava para conseguir o seu sustento.
- Posso ajudá-lo com a comida. – disse o professor em uma
tarde de aula.
- Eu posso me sustentar professor, não há com o que se
preocupar. – respondeu o menino.
E assim mais uma tarde se passou, e Arthur cada vez mais se
orgulhava do talento do menino.
Um ano já havia se passado e Cássio já sabia conduzir um
violão lindamente.
- Preciso comprar um violão, vou redobrar a minha visita ao
lixão. – comentou Cássio um pouco triste, mas esperançoso.
O professor o olhou com ternura nos olhos.
Cássio havia se tornado a imagem de um filho que o professor
nunca teve.
Era véspera de natal, e a cidade piscava alegre com suas
várias cores. As ruas estavam coloridas e decoradas, atraindo todos os olhares
encantados de adultos e crianças.
Cássio jantaria junto com Arthur. Ele logo chegou na casa de
seu professor e tocou a campainha, logo o professor abriu.
- Temos um trabalho a fazer, precisamos levar música e
alegria a crianças doentes e tristes. – o professor comunicou sorridente – Mas
antes tenho algo para você.
Arthur deixou Cássio na sala e seguiu para seu quarto,
voltando alguns segundos depois com uma grande caixa.
- Feliz natal Cássio!
O menino se espantou e logo lágrimas escapavam de seus
olhos, ele sorriu e desenrolou o grande presente e um grande e lindo violão
apareceu em sua frente.
- É o melhor presente do mundo. – Cássio disse entre
lágrimas, abraçando o professor.
O sino badalou e era meia noite, era natal.
Eles chegaram ao hospital e um monte de criancinhas carecas
brincava com um papai Noel.
Eles ajeitaram o som e começaram. Era a primeira vez que
Cássio tocava no seu violão, ele deixou que as emoções o atingissem e tocou e
cantou, e foi a mais linda melodia que todos ali já haviam ouvido.
As crianças dançavam sorridente ao redor do menino e de seu
professor.
A felicidade que lhe consumia era gigantesca, ele estava
dando alegria às crianças doentes, que precisavam de alegria.
- Você me salvou com sua música, me sinto criança novamente.
– disse uma garotinha.
Lágrimas escaparam de seus olhos e um imenso sorriso de seus
lábios e então seu coração parou.
Cássio morreu.
Arthur descobriu que o coração de seu filho estava falhando
há algum tempo e que mesmo assim ele não havia contado.
Cássio morreu com um sorriso no rosto e o violão em seus
braços, e essa foi a sua melhor madrugada de natal.
Cássio
havia sido feliz e havia feito crianças felizes.
Raffaely
Maria Rodrigues Matos.
RAYMUNDO DE SALLES
BRASIL
Pitanga – Brasil
23/11/2014
SOBRE O NATAL
Festas, brinquedos,
fogos de artifício,
Para se festejar o homem
santo,
Que passou por aqui sem
dolo ou vicio,
E morreu numa cruz por
amar tanto.
Tempo de meditar sobre o
suplício,
Do caminhar ao Gólgota
sem pranto,
Mesmo ao peso de tanto
sacrifício,
Que nos perdoasse, ao
pai, pediu, no entanto.
É tempo de prestar mais
atenção,
De refletir sobre a
ressurreição,
Nas palravas que o
Mestre nos deixou,
Os fogos de artifício
são folguedos,
Não têm muita
importância, são brinquedos,
Diante do preço que
Jesus pagou.
RITA ROCHA
Santo Antônio de Pádua (RJ)
- Brasil
FELIZ NATAL!
Natal festa Divina
tanta luz nos ilumina,
brilham estrelas nas
ruínas
da minha rua sem
esquina.
Depois de tantas
alegrias
de natais com minha sina
vivo agora das saudades
dos natais como menina.
Meu destino, minha vida
que sou dela uma
heroína,
estou sempre me
relembrando
dos meus tempos de
menina.
Natal vai... Natal
vem...
em imagens colorindo
festejando o nascimento
de Jesus sempre Menino!
ROSALIE GALLO Y SANCHES
20 de novembro de 2014
CLARINDA
Deixava transparecer mais que
carinho. Uma doçura se espalhava no ar inexplicavelmente quando suas palavras
cantavam ao falar com as pessoas. Era interessante vê-la sozinha, também:
falava como se estivesse acompanhada e cantava em diálogo. Um cantar parecido e
enigmático com o de Sorôco, aquela criatura ímpar de nosso Guimarães, quando
contou suas Primeiras estórias.
Clarinda se fazia amiga de todos.
Mais que amiga de pessoas, ela era amiga de ideais, de sonhos, de causas. E
causos também. Parecia até o Pieroni, aquele italiano que sofreu muito com seu
pé de dedo gangrenado que lhe roubou a vida em família. Entendendo-se como
família o mundo inteiro porque Pieroni era assim: irmão de todo o mundo.
E Clarinda era tanto assim que, sem
que ninguém descobrisse de onde teria vindo aquela mocinha franzina e loira,
bonita de se ver e de se ouvir, ela já era alguém do grupo. Particularmente das
crianças, a quem se juntava depois de entregar aos adultos as sacolas de
alimentos e roupas. Juntava-se a elas e como milagre que só mãe sabe fazer,
segurava cada um pelo ouvido até que dissesse “fim” a todo o palavreado. Só ao
palavreado, porque a história nunca terminava.
Ela é que parava antes que a fantasia
parasse sua vez. E deixava que cada um continuasse a invenção.
Clarinda aparecia, não chegava;
Clarinda desaparecia, não ia embora. Sempre estava com a mesma roupa, cheirosa
de limpeza. Era feliz, não estava. E sem fazer questão, mostrava sua alegria
que era igual gripe, pegando e passando de um para outro, um vírus de alegria,
coisa sem igual, principalmente para quem mora na rua.
Sem perguntar onde estavam, Clarinda
achou as crianças que os adultos preferem esconder de vergonha, diversamente
daqueles que exploram os seus e outros filhos para não terem que trabalhar nem
se humilhar. Todas as tardes, como quem acabou de fazer o que precisava,
Clarinda aparecia no beco, vestidinho azul claro, cabelos de cachinhos de ouro
tirados de livros de história.
Só não tinha chapéu bicudo com filó
pendurado na ponta nem varinha com ponta de estrela mágica. Mas que parecia uma
fada!
Tanto aparecia quanto desaparecia
depois de encantar as crianças. E os pais de uns e as mães de outros lhe eram
agradecidos porque parecia um tempo de descanso, de menos dissabor, de pouca
realidade. De respiro.
Naquela noite, quando Clarinda
apareceu, não trazia palavras para cantar; trazia um convite de passeio. “Vamos
ao jardim”. Os adultos tremeram de medo; as crianças tremeram de emoção. “Tem
uma coisa linda para mostrar”. E os adultos sentiram bater na boca seus
corações porque conheciam o lá de fora; as crianças palpitavam sem
conhecimento.
A árvore mais próxima do centro do
jardim estava toda iluminada. Muita gente passava por ali e estranhava a visão.
Nunca tinham reparado em presentes. Mas que tinha, tinha e muito. Clarinda
puxava a fila, todos de mãos dadas feitos crianças normais ou de escola. E mais
estranhava o povo que os pais. Clarinda cantava uma canção nunca ouvida e as
crianças cantavam igual sem nem saber. Depois de cada pouco, Clarinda entregava
um presente e a criança corria para a família mostrando a felicidade que sentia
e tinha.
O último presente foi para Cândida, a
mocinha grávida, em nome de seu bebê que ia nascer na rua com nome de santo:
Urbano. Parecia que não queria nascer, o menino. Mas seu dia não tinha chegado.
Ainda faltavam cinco dias para seu dia. Clarinda afagou a barriga que pesava
muito e beijou-a devagarinho, quase conversando e só com Urbano. Cantou-lhe as
boas vindas e se despediu de todos, desaparecendo como fazia todos os dias.
Na tarde seguinte as crianças
esperaram Clarinda para brincar, já cantando aquela canção da noite dos
presentes e ela não apareceu. Nunca mais. Foi por isso que desde então as
crianças passaram a acreditar em fadas, em Papai Noel, em magia, em felicidade
e em futuro, mais que tudo. Por isso aprende-se a cantar o que não se entende e
por isso se aprende a esperar.
Porque na rua, mesmo sem parecer, é
Natal todo dia que amanhece sem se morrer...
Rosalie
Gallo y Sanches, Nascida em Pindorama/SP – Brasil, em 19.12.1945 graduou-se em
Letras, Pedagogia e Direito. Especializou-se e tornou-se Mestre em Linguística.
Doutorou-se em Teoria da Literatura.Tem muitas publicações esparsas em
Antologias e, individualmente, é autora de três livros: A memória invisível/La
memoria invisibile (fotos de Domenico Missarelli e textos seus); Eu vi
onde termina o mar; Luísas. Outras obras estão no prelo ou
aguardando resultados de concursos.
RUBENS BACHMANN
Jornalista RG.
01650-MTb. DRT/SC
Pomerode (SC)
O TANENNBAUM
Essa canção de Natal, remonta ao século 15 e é, possivelmente, a primeira canção natalina dedicada a um pinheiro - uma árvore. No século 16 era comum, pelo Natal montar num dos cômodos da casa uma árvore e enfeitá-la pendurando na mesma maçãs, nozes e doces. A árvore (Tanennbaum) era admirada por Martin Luther o pai da reforma, que via nela a sua extraordinária capacidade de permanecer inalterada, na cor e no viço, sob as intempéries do frio inverno europeu ou de seu verão escaldante. Somente em 1730 surgiram as primeiras velas enfeitando o Tanennbaum e somente no século 19 com o crescimento do transporte ferroviário o pinheiro de Natal, tornou-se conhecido em toda a Alemanha. Ao contrário da comunidade evangélica (com a força de Luther), a igreja católica manifestava-se contra a árvore, afirmando que via no presépio o símbolo que mais se identificava com o Natal. Na atualidade não existe uma só igreja católica em toda a Alemanha onde, pelo Natal, não se encontre pelo menos, um Tanennbaum. Aqui no vale, nos bons tempos de minha infância a canção era tocada, cantada e murmurada por todos os lugares. Naquela época o Natal tinha cheiro de maçã argentina, americana ou canadense, de uvas frescas colhidas na parreira do quintal e de doces natalinos – pfeffer u. Weinachten kuchen -. A poluição ainda não tinha destruído as cigarras e nem tampouco os vagalumes. Aos sons e às luzes destes, se juntava o som de muitas e muitas gaitinhas de boca da Hering que eram o presente de todos os Natais. Em cada rua, em cada beco de cada bairro ouvia-se e se via crianças com suas gaitas Hering, chocolates (Saturno ou Sander) e maçãs, festejando o nascimento do Cristo menino. À noite, antes da ceia tradicional, todos cantavam Noite Feliz e depois, Oh Tannenbaum! Nossas rádios apresentavam programas especiais e nos anúncios de Boas Festas e Feliz Ano Novo, a música de fundo, muitas e muitas vezes, era O Tanennbaum. Hoje, já não se ouvem gaitinhas Hering e nem tampouco existem chocolates Saturno ou Sander. Mais de meio século depois, as maçãs são nacionais (bem mais gostosas), as uvas continuam as mesmas niágaras de todos os lugares, poucas cigarras cantam e os vaga-lumes diminuíram as suas luzes e sua quantidade. O Tannenbaum ficou! Está espalhado por todo o nosso mundo. Maravilhoso com suas camadas de ramos. O hino também. Está traduzido para o inglês e existe até versão em latim. É preciso, tocá-la, cantá-la, ouví-la, murmurá-la e sentir sua melodia e a mensagem de sua presença em todas as estações do ano. Assim, nosso Natal, passados mais de 150 anos, será parecido ao de nossos antepassados e conservaremos um pouco – que é muito – das suas tradições e costumes, guardadas no baú de suas memórias, na grande epopéia da travessia do Atlântico. FELIZ NATAL! FELIZ ANO NOVO!
Rubens Bachmann – Jornalista RG. 01650-MTb. DRT/SC – Pomerode (SC)
Pavarotti
- Oh Tannenbaum
RENÉ ZMEKHOL
(Céu)
Bragança Paulista - Brasil
Neste Natal ofereço
a amigos e conhecidos
e àqueles que eu nem
conheço,
meus votos mais
comovidos.
Na manjedoura singela,
iluminando Jesus,
apenas há uma vela
do nosso amor feito luz.
Se o Natal é o natalício
de Jesus, nosso Senhor,
faça mais um sacrifício
e só se lembre do amor!
SILMAR BOHRER
O DIA DE NATAL
Pelas sendas do nosso
viver duvidoso
ainda que todas noites
sejam escuras
na presença das
taciturnas amarguras
que acoimam o tormento
mais doloroso,
Ainda que os homens
todos delirantes
contendam alguma coisa
nesta infinda
ousadia que povoa as
ideias e brinda
o ganho dos ouropéis
mais infamantes,
Ainda que nos caminhos
da humanidade
existam fados diversos e
a dualidade
esteja a mudar sempre o
bem pelo mal,
Ainda assim haverá a
supina filosofia
que une os homens numa
igual harmonia
inspirada pelo angélico
dia de natal.
Silmar Bohrer
SONIA NOGUEIRA
NATAL 2014
Diante da lapinha olho
as luzes
Vejo a família prostrada
e feliz,
Uma criança pura via as
cruzes
Reli no pensamento vida
que reluz.
Refleti por toda
humanidade
Evolução, mudanças,
aniversários
Luta contra as vozes,
impunidades,
Ali vejo o menino seus
calvários.
Sobrevivente ao tempo,
tempestades,
Imaculado sobrevive à
única história
Pescar homens e varrer
maldades
Subir ao infinito unindo
a glória.
Sorri, vi-me pequena e
indefesa,
O sino anunciou o
Ângelo, a vida,
Cristãos anunciando,
natal é festa
Pedindo a paz pro mundo,
a guarida.
O ano findo renasce as
esperanças
Recomeçar, pedir perdão,
amor,
Parar o temporal rogar
bonanças,
Mas vejo o coração em
desamor.
Oh, Deus menino, teu
nome é poder,
Assim está escrito,
assim será eterno,
Dá-nos proteção, na
criança o saber,
Plante no coração o bem
fraterno.
Neste Silogeu de amigos
da cultura,
Do presidente Tizim aos
convidados,
E a todos os confrades
em aparte,
Meu abraço solidário em
estandarte.
¨¨¨¨¨¨ ¨¨¨¨¨¨
¨¨¨¨¨¨
NATAL
2014
Mais uma noite se aproxima, e olhares atentos se unem para
admirar o Jesus Menino na manjedoura, tão indefeso quanto à vida.
Nasceu de uma jovem mulher, que enfrentou a maldade humana,
a incompreensão dos hereges, a força e rejeição dos poderosos, a escravidão dos
humildes.
De passagem ao planeta Terra, o Menino veio com a missão de
ensinar: a fraternidade, a justiça, o perdão, o amor. Assim nasceu o cristianismo,
após enfrentar a cruz aos 33 anos. Então Jesus delegou aos apóstolos e seus
seguidores, a missão de divulgar e expandir a história da crença em um Deus
único.
Em cada Natal, os cristãos revivem a história. A esperança
nasce, e um fio de luz acende no coração, com o desejo de mudanças, embora a
rudeza da maldade, a dor dos infortunados permaneça no coração de alguns
infiéis.
Uma jovem ao lado da lapinha contempla a imagem de Maria, a
mãe de Jesus, com olhar de contentamento e proteção ao recém-nascido. O quadro
lembra a saudade da mãe que se foi, e a lágrima desprende, cai sobre o rosário,
e banha a dor oculta, que nunca apaga.
A história se repete a cada ano. Ainda que os festejos
induzam a grandes comemorações, com presentes e banquetes, as famílias se
reúnem para o abraço, com a garantia de perpetuar a história do cristianismo.
Feliz
Natal aos amantes da literatura.
TÂNIA TONELLI
NATAL
A minha sobrinha Amanda
Uma menina de nove anos
Perguntou por que no Natal
As pessoas costumam trocar presentes
Respondi que neste dia relembramos
O nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus Pai!
Curiosa ela perguntou quem é Jesus Cristo e Deus Pai
Comentei que Deus Pai foi o
Criador da Terra, Sol, Lua e Estrelas
Deu vida aos animais, plantas e homens
Mas o homem afastou-se Dele porque pecou!
Deus Pai com sua imensa misericórdia
Enviou seu Filho Jesus Cristo
Nascido da Virgem Maria
Em um estábulo na cidade de Belém
E foi colocado na manjedoura
Apreciado por pastores e pelos Três Reis Magos!
Jesus Cristo amou tanto os homens
Pois transmitiu os seus ensinamentos aos excluídos da sociedade
Afirmando a igualdade entre os homens
Passados mais de dois mil anos
Todas as gerações conhecem as palavras admiráveis do nosso Amado Mestre!
No Natal nos relembramos de Jesus Cristo
No formato de um bebê
Precisando de cuidado, amor e carinho
Devemos nos recordar de suas dóceis palavras:
“Tudo o que vocês fizerem ao menor dos meus irmãos
Será a mim que estarão fazendo”!
Tânia Tonelli, autora dos livros: Educação
Escolar Brasileira - Contos e Heroísmo Filantrópico têm 30 contos publicados em
antologias. No seu site publicou 3 livros, contos e artigos.
www.taniatonelli.com.br
www.taniatonelli.com.br
THEREZINHA RAMOS DE
ÁVILA
Bragança Paulista -
Brasil
Vinde a Mim as
criancinhas,
já nos dizia Jesus.
Neste Natal, pequeninas,
que estejam cheias de
luz.
Neste Natal, meu Jesus,
perdoa nossos pecados.
Ensina-nos com tua luz,
perdoar... ser
perdoado...
Contemplando o lindo
céu,
vejo uma estrela a
brilhar,
rompe das nuvens, o véu.
É Jesus quem vai chegar.
Que os sonhos da
humanidade
de uma união sem igual,
de paz e prosperidade,
completem-se no Natal!
TÉKA CASTRO
MAGIA DO NATAL
Onde
anda a magia?
O
sorriso da criança?
A
esperança?
Nas
compras de natal, ou no aconchego de um lar?
Um
gesto de presentear, ou um abraço um sorriso,
Um
amigo sincero.
Jesus
nasceu pobre, na manjedoura,
Andou
descalço, abraçou pobres, doentes, e seu presente maior:
Foi
nos dá a Vida.
Então,
para que recorrermos as lojas se o maior presente de natal,
Está
em casa, no aconchego de um pai, uma mãe, filhos unidos.
Amigos
sinceros, sorrisos puros e verdadeiros.
A
magia do Natal está em dar um prato de comida a um morador de rua.
A
magia do natal está no abraço de perdão entre as pessoas, e não na troca de
presentes caros.
Um
raro gesto de perdão é uma magia inesquecível.
O
Natal algo que é fundamental a reflexão no mundo todo,
Em
qualquer religião, é uma reflexão d’alma, um encanto verdadeiro.
Natal
uma mensagem, que não deve ser compartilhada por ganância,
Mas
pela prática da paciência e assim, produzir a cada dia a magia do Natal.
Feliz
natal de 2014 e que 2015 seja repletos de paz e amor.
VISCONDE DE DON “MI –
BURRO”
A TODOS UM SANTO E FELIZ
NATAL
Visconde
de Don “Mi – Burro”; correspondente internacional do Portal CEN – “Cá Estamos
Nós”: correspondente efetivo de “Brincar sem Abusar”; locutor/apresentador da
“Rádio Criativa”; Amigo de todos os Amigos; Um doce para as senhoras e um
amargo pata os homens; deseja a todos e em especial às amiguinhas, um Santo e
Feliz Natal e um Ano Novo cheio de saúde, felicidade e muito, mas muito amor.
Visconde de Don “Mi – Burro” da Ilustre Casa Equus Asinus.
Canção
de Natal - Pinheirinhos
VARENKA DE FÁTIMA ARAÚJO
Sr. FABRICANTE DE PAPAI
NOEL
Que a bem dos seus
direitos
preciso urgente de
dizer: Sr. Fabricante
precisamos de um Papai
Noel
com muito empenho,
enorme saco cheio
de sapatos, chinelos,
roupas, cobertores,
de chocolates, fitas de
várias cores
que façam laços de
fraternidade
Não importa os salgados,
vinhos, perus
em mesas fartas em
tremendas festas
muitos no meio da
multidão, estão só
raivosos, rasgando a
história verdadeira
Silêncio Sr. Fabricante!
Pode continuar fabricando
de improviso, vai o meu
recado:
O Papai Noel era um
velhinho muito bom
sem ambição que
distribuiu brinquedos para às crianças.
É preciso que todos
saibam, como eu amava Papai Noel,
tenho uma certa urgência
de dizer: Feliz Natal
VANDA SALLES
POR QUE AS MARINALVAS SOMOS?
...
As aves piam suas dores no silêncio brutal que estrangula a mata e sua flora.
Tambores roncam...
Nesse
país, há uma nódoa desumana atordoando a canção, todavia
as
aves fazem uma linda sinfonia, porque as Marinalvas somos, mas também
acreditamos como os poetas que só sabem cantar o que as palavras estalam no
ventre-mãe-terra, tanto se diz de foice que as foices se alinham com o ronco
dos tambores...
Feliz Natal! Saúde, Paz e Luz!!!
VLADIMIR INOKOV
Bragança Paulista -
Brasil
No Natal da cristandade,
é Jesus comemorado;
festa da Natividade,
o Divino é relembrado.
Árvores, cores,
enfeites,
com Papai-Noel do norte,
muito frio e seus
deleites,
crianças com boa sorte.
NATAL: a Missa do Galo,
Menino Jesus nasceu;
segue ágape e regalo,
cristianismo floresceu.
As crianças-esperanças,
anseiam pelos presentes,
festa, bem-aventuranças
no universo de
inocentes.
WADAD NAIEF
KATTAR
Bragança Paulista -
Brasil
Gosto muito do Natal,
porque me quebra a
rotina:
mudo a frequência mental
e tudo então, se ilumina.
No Natal eu só desejo
muita paz e alegria.
Depois disso, só almejo
sua boa companhia.
No Natal não vou pedir,
eu não quero incomodar,
mas Jesus, vou insistir
pra você me abençoar.
É Natal! Reze
comigo
e que o coração-criança
receba como herança
a paz que tanto bendigo.
Natal! A estrela anuncia
e se cumpre a profecia;
e Deus em homem se faz,
para nos trazer a paz!
Senhor, chegou o Natal!
Apaga nossos pecados,
livrai-nos de todo o
mal.
Queremos ser perdoados!
Um Feliz Natal a quem
no coração tem bondade,
a quem só espalha o bem,
desconhecendo a maldade.
Você que sempre
enfrentou
suas agruras, sorrindo,
verá que agora chegou
dos seus Natais, o mais
lindo!
Tão modesto nascimento
trouxe ao mundo muita
luz.
Tudo era encantamento
na manjedoura, Jesus.
WILSON DE JESUS COSTA
NATAL! NATAL! VEM
VINDO...
Os pingos da chuva
batendo na janela
A escuridão da noite assustando
incautos
Que procuram sempre uma
alegria qualquer.
Certas horas que não
sabemos o porquê ou o quê?
Na criança que chora, no
velho que pede esmola
Mas afinal o que é que
falta para se ser feliz?
Falta tudo e não falta
nada, nem esperança falta
Bem, talvez uma saudade
pequena, uma lembrança;
Houve um tempo para
viver sem tempo de morrer
E a vida passando sem se
passar pela vida
E o que falta então?
Quem sabe dizer?
Existem dias que não são
contados
Existem dias que nem são
notados
Mas existem os dias que
realmente existem
E está chegando um
desses dias
Dia de Natal que vem
vindo, vem vindo
Vem vindo com sua
magia...
Alegrando a criança um
velho de barbas brancas
Trazendo esperança para
mim, para você
Na forma do Deus menino
Abençoando você...
ZZCOUTO
Rio de Janeiro – Brasil
dez/14
NATAL DA MEDITAÇÃO!
(Reflexivo)
A vida é a poesia dos
que sabem amar,
dos que sabem meditar.
Quando sentimos a
brandura
e a singeleza de uma
criança que desfaz
os planos mais
hediondos dos malvados
e desarma os
adultos escondidos em seus
refúgios, por causa de
sua hipocrisia,
ela nos faz lembrar:
"Deus é a
ternura".
E, naquela criança ou
adulto que padece
ele está
ali, sofrendo também.
A criança oferece uma
flor em troca de
uma arma, que só
provoca dor... e a vida parece
frágil como a flor,
porém, o homem inventa
e fabrica novas armas, e
Deus cria a flor; a flor, que tudo
embeleza, silenciosamente
mostra-nos
a beleza e a grandeza do
amor de Deus.
Se calarmos diante do
irmão carente e nada
fizermos para a vida
dele melhorar,
provavelmente não
aprenderemos a amar a vida,
o que nos leva a
meditar...
O que adianta chorar?
Não esqueçamos que Deus
nos faz lembrar,
que Seu Amado Filho
Jesus nos ensinou a repartir.
Não deixemos que alguém
sonhe sozinho,
porque ninguém poderá
conter a força
que brota da união.
E meu sonho é que um
dia, os muros e
os palácios caiam para
que a vida então triunfe,
com a união de todos e
Jesus no coração...
"Eu vim para que
todos tenham vida"!
(Palavras de Jesus)
E essa profecia, um dia
se realizará!
Tenhamos Fé neste Natal
e sempre!
Feliz Natal!
A todos os organizadores deste belo Portal, o meu agradecimento. Obrigada por este lindo presente! Sempre fico emocionada, honrada, felicíssima ao ver que estou entre tantos nobres poetas... neste espaço maravilhoso que é o Portal CEN - "Cá Estamos Nós" Agradeço este presente de fim de ano, meu sorriso largo, meu abraço caloroso. Meu desejo de Felicidades a todos os organizadores do Portal. O trabalho ficou sublime! Mil aplausos. Parabéns à todos os poetas, cada um deve estar sentindo esta alegria que eu estou sentindo agora! Feliz 2015! Mil beijos no coração
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